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𝟬𝟰.↝ 𝗚𝗮𝗿𝗼𝘁𝗮 𝗽𝗲𝗿𝗱𝗶𝗱𝗮

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Em algum lugar do Novo Mundo;

Embora não fosse sua culpa ── definitivamente era ── Miwa havia se tornado uma procurada, não exatamente ela, mas sim a 'Mila', como havia se apresentado aos marinheiros. Seu nome, junto a um cartaz ── ou pelo menos um rascunho de sua aparência ── circulava por aí, retratando-a como uma garota perdida ou sequestrada.
Após os três marinheiros retornarem ao local onde haviam deixado a jovem, a primeira reação deles foi de desespero. Sabiam que estariam em sérios problemas com Garp, que aparentemente havia se afeiçoado à garotinha.

Neste exato momento, um dia após a garota ter se perdido na base da Marinha, Miwa encontrava-se sentada na pose seiza, exibindo uma expressão cínica e um sorriso provocador diante de seu pai. Ele a encarava com o cenho franzido, esforçando-se para conter a vontade de dar-lhe uns bons cascudos por sua imprudência.

Barba Branca, mesmo sendo um pirata famoso e procurado, acreditava que Miwa nunca teria um cartaz de procurada, pelo menos até atingir uma certa idade, já que era apenas uma criança e ninguém sabia que ela era sua filha. Ele a escondia cuidadosamente, sempre contornando as situações em que ela causava confusões, assumindo a culpa para evitar que um erro como esse acontecesse. No entanto...

─── Eu já pedi desculpas! ── Ela exclamou, irritando ainda mais Edward.

─── Pedir desculpas não mudará a situação, Miwa! Se alguém nos ver juntos agora, a primeira coisa que pensarão é que eu a sequestrai. Posso não me importar com as inúmeras mentiras que a Marinha espalha sobre mim, mas não tolerarei ser chamado de sequestrador, especialmente quando se trata da minha própria filha!

─── O 'branquinho' está realmente irritado ── Murmurou o samurai, que observava a cena ao lado de todos no navio.

─── O pai sempre fica irritado quando se trata da Miwa ── Ironizou Yumi.

─── Desse jeito, ele ficará com cabelos brancos em breve.

Miwa suspirou profundamente, ponderando sobre o que diria agora. Sabia que, do jeito que ele estava, qualquer palavra errada poderia resultar em um corretivo. E, bem, depois de quase morrer nas mãos de um não-rei dos mares, ela definitivamente não queria passar pela mesma situação novamente.

─── E se você revelasse que é meu pai? Não ir até a Marinha e dizer: 'Ah, desculpem pela desinformação, ela não foi sequestrada; é minha filha.' Mas sim, começar a me permitir ser vista em público com vocês? Hein? Hein? ─── Ela suplicou, unindo as mãos em um gesto de súplica.

O Newgate mais velho apoiou o braço sobre seu assento, fixando o olhar na menina. Não seria a pior coisa que ela já havia dito, mas certamente resultaria em ela se tornar seu ponto fraco. Por mais que ele tivesse outros filhos, talvez ela fosse a principal, não apenas por ser a mais nova, mas também por ser a única filha biológica. Embora tratasse todos com igualdade, independentemente de laços sanguíneos, isso era tudo o que ele menos desejava. Ele já sabia que isso aconteceria em algum momento, especialmente desde que a colocou a bordo da tripulação.

─── Pai, por mais que ela geralmente diga asneiras, essa pode ser uma boa ideia. ── Marco se aproximou, abaixando-se e colocando as mãos nos ombros da garota. ── E outra, independente do que acontecer quando descobrirem que ela é sua filha, nunca deixaremos que alguém toque um dedo nela. Principalmente você.

─── Sim, principalmente ele.

─── Pois bem. Porém, ela não será vista como minha filha 'biológica'. Ela será apenas uma garota que estava por aí desabrigada, e eu a acolhi como minha filha ao perceber seu potencial. E não entenda mal, Miwa, estou apenas tentando te proteger. ── Edward observou Miwa se encher de entusiasmo a ponto de se levantar e começar a pular animada, parecendo não se importar com o fato de não ser reconhecida como sua filha biológica. A primeira coisa que passou pela cabeça dela foi: 'Vou ter um cartaz de procurada!'





Miwa estava sentada em um canto do navio com alguns de seus irmãos, observando quem conseguia lançar bolinhas mais longe. Barba Branca, sentado em seu assento de sempre, tinha uma expressão preocupada com a mira ruim da loira, que resultava em bolinhas voando pelo barco. Na verdade, ele estava sempre preocupado quando se tratava dela; nunca se sabe o que passa pela cabeça dela, e, na maioria das vezes, não é coisa boa.

O sorriso no rosto de Miwa podia ser inocente e, ao mesmo tempo, assustador quando ela pegava a bolinha. Ela ergueu as mãos, inclinou-se para frente e lançou a bolinha, que ricocheteou no chão, pingando desgovernada pelo navio. Seu pai levantou-se furioso, cortando a bolinha com a naginata e lançando um olhar para a menina, que se encolheu como um cachorrinho. Aquela carinha foi o suficiente para Barba Branca decidir não lhe dar uns corretivos.

Se passaram algumas horas desde o momento em que decidiram que ela seria vista em público ao lado deles, e estavam a caminho da primeira ilha, de preferência uma grande, onde marinheiros pudessem espalhar a notícia.

─── Miwa, acabou o descanso. Hora de treinar! ── Ela cerrou os olhos, soltando a bolinha que havia pegado na mão de seu irmão, e foi até onde estava Barba Branca, agora no centro do convés.

Ela pegou no ar a katana que Marco havia jogado para ela, retirando-a da bainha. Com as pernas levemente abertas para manter o equilíbrio, tomou impulso e avançou em direção ao seu pai. Saltou, colidindo sua espada contra a naginata de Edward, que ele segurou à frente do corpo, impedindo que ela o tocasse. Na primeira abertura, ele a chutou devagar para frente.

─── Eu não disse para começar. ── Ele fincou sua espada no chão e puxou as mangas da camisa para cima. ── Hoje não iremos lutar com armas; seu treino será de combate corpo a corpo. Vamos melhorar seus reflexos e ver como você se sai usando o haki da observação intencionalmente.

─── Intencionalmente?

─── Sim. Até agora, você tem usado sem perceber, o que te causou tonturas e visão embaçada ao fazer uso dele. ── Barba Branca se posicionou com os braços a frente de seu corpo ── Me ataque.

Miwa largou a katana no chão ao colocá-la na bainha e correu em direção ao seu pai, iniciando um combate corpo a corpo. Seus socos, embora fracos e raramente acertando o homem, poderiam causar hematomas. Acostumada a lutar com uma katana e a treinar com ela, Miwa se mostrava péssima sem sua arma. Parecia que lhe faltava força e determinação. No entanto, era rápida para desviar e tinha um ótimo chute.

─── Pensa rápido!

No instante em que Edward disse isso, ela teve um vislumbre de breves segundos do futuro, onde seu pai lhe atacaria com um punho, forçando-a a tentar desviar das mãos; mas ele também a atacaria com um chute. Assim que voltou a focar na luta, viu o momento em que seu pai levava o punho em direção ao seu rosto. Lembrando-se de que ele não a atacaria com isso, afastou-se rapidamente. No entanto, não conseguiu se defender a tempo e foi chutada com força contra o mastro.

─── Ah, morri. ── Disse Miwa, caindo lentamente do mastro e se apoiando nas mãos ao chegar de joelhos no chão.

─── Peguei pesado, desculpe, foi o calor do momento. — Ironizou Edward, claramente se vingando de alguns momentos atrás.

Tal pai, tal filha.

Assim que ajudou Miwa a se levantar, ele notou resquícios de sangue escorrendo pela bochecha e pelos braços dela. Rapidamente, colocou-a em suas costas e a levou até o ambulatório do navio, com o médico logo atrás. Miwa já estava acostumada com isso; afinal, conhecia bem o temperamento do pai ── puxou a ele ── e sabia que sairia machucada após irritá-lo por dois dias seguidos.

Assim que sentiu ser colocada na maca, Miwa ouviu um de seus irmãos gritar que havia uma ilha à vista. Imediatamente, todas as dores desapareceram, dando lugar a uma felicidade crescente em seu corpo só de imaginar que em breve seria conhecida e teria seu próprio cartaz.

Ao tentar se levantar, um zumbido tomou conta de seu ouvido e uma tontura a fez se arrepender de ter se movido. Seu irmão, que também era médico, a ajudou a se deitar novamente, colocando uma mão delicada em sua cabeça, onde ela também poderia estar machucada.

─── Não se mexa, Miwa. Você está toda acabada.

─── Então, parece que o pai pegou pesado de novo, Ino. ── Ela fechou os olhos com um sorriso irônico. ── Aos poucos o velho tá perdendo o controle.

─── Tá insinuando que eu estou ficando louco? ── Seu pai perguntou ofendido, fazendo Miwa se assustar, pois achava que ele já tinha saído.

─── N-não! Saiu sem querer. ── Um beicinho surgiu em seus lábios enquanto tentava contornar a situação.





Após ser examinada, Miwa teve o braço e a testa enfaixados e o joelho imobilizado, dificultando seu andar. Ela estava sentada na borda do navio, aguardando Marco, que a levaria para a terra firme. Seu pai e seus irmãos haviam saído há algum tempo, deixando apenas os dois para trás, já que Marco se atrasou para guardar algumas coisas em sua mochila para ajudar Miwa.

Seus pés balançavam para frente e para trás, tentando ajudar no movimento da perna esquerda enquanto ela mordia um dango. Era por volta de duas da tarde e o sol estava quente; na posição em que Miwa estava sentada, suas costas ficavam voltadas para ele, fazendo com que algumas partes de seu corpo expostas começassem a arder.

─── Vamos logo, Marco! Minhas costas estão ardendo! ── Ela exclamou, com a boca um pouco cheia. As bochechas arredondadas quase não aguentavam.

Ela ouviu a porta se abrir e, ao se virar para trás, sentiu seu corpo ser levantado. Ao perceber, já estava no alto, com Marco em sua forma de fênix, utilizando suas garras para sustentá-la.

─── Você está parecendo uma múmia. ── Ele comentou, claramente divertindo-se com a situação em que ela se encontrava.

─── Você para agora. ── Ela murmurou, enquanto saboreava a última bolinha de dango.

Os dois sobrevoaram as copas das árvores até chegarem à cidade, pois, se em terra firme o calor era intenso, no alto estava ainda mais insuportável.

Quando avistaram o porto da cidade, Miwa culpou Marco por estarem perdidos e por não saberem onde seu pai estaria. Contudo, um idoso prestes a partir em um pequeno barco com algumas varas de pescar informou que havia visto um homem loiro e extremamente alto acompanhado de outras pessoas passarem por ali, possivelmente em direção a um hotel.
E os dois, sem ao menos terem ouvido o nome do hotel, sentiram-se arrependidos novamente ao se depararem com uma infinidade de hotéis diante deles.

─── A culpa é sua. ── Os dois exclamaram em uníssono, apontando um para o outro.

─── Bem, como irmão mais velho, afirmo que devemos voltar para o navio. ── Marco declarou, pousando Miwa no chão e se desfazendo de sua forma de fênix.

─── E eu, como irmã mais nova, digo que devemos explorar a cidade e quem sabe não encontramos nosso pai? ── Ela sorriu confiante, colocando ambas as mãos na cintura.

─── Vamos lá. ── Ele, afastando o pensamento sobre o que seria mais sensato a fazer, segurou as mãos de Miwa, caminhando lado a lado com ela pela multidão.

Embora a presença de um pirata como Marco ── ignorando Miwa ── gerasse olhares curiosos e sussurros discretos em outros lugares, naquela ilha, a presença de piratas era algo corriqueiro. A ilha, com o passar do tempo, havia se acostumado com a presença de piratas, a ponto de muitos deles se tornarem visitantes frequentes, interagindo com a população local e se integrando à vida da ilha.
Contudo, enquanto se aventuravam pela multidão, Miwa não soltava a mão de seu irmão por um instante sequer, seus dedos entrelaçados aos dele como um escudo invisível contra o mundo.

Os dois pararam diante de uma barraca e compraram diversas iguarias para saciar a fome. Em seguida, se dirigiram a uma praça próxima, onde se sentaram para comer. Até aquele momento, tudo estava calmo e monótono, a ponto de os dois relaxarem por completo.

─── Ela não é a garota perdida que foi sequestrada? ── Miwa, com a boca cheia, trocou olhares com Marco ao ouvir duas idosas cochichando à frente, cercadas por várias sacolas que pareciam estar cheias de compras de feira. A loira sentiu um aperto no coração pelo irmão, pois logo percebeu que não eram apenas elas que estavam cochichando.
O clima ao redor começou a mudar.

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