
𝐇𝐞𝐧𝐫𝐲 𝐂𝐚𝐯𝐢𝐥𝐥
Imagine baseado no filme: —
Gênero: Dramático/Sad
Henry Cavill as Henry Cavill
You as Patricia Owen
Sessão de imagines (Especial de natal atrasado): 2/4 ✅
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https://youtu.be/UrIiLvg58SY
Sugestão de música: More Than Words - Extreme
『𝗣𝗮𝘁𝗿𝗶𝗰𝗶𝗮 𝗢𝘄𝗲𝗻』
É noite de Natal e eu e minha família vamos fazer uma grande ceia, mas não com a nossa família Owen, e sim com a nossa segunda família, nossos vizinhos, os Cavill. Nós decidimos isso porque percebemos que eles fizeram mais papel de família do que a nossa verdadeira, desde quando chegamos em Jersey, um país quase invisível. Nós fomos acolhidos como se fôssemos os próprios reis, mas não se passava de amor e compaixão. Os Cavill são demais!
Hoje vai ser mais do que especial pelo fato de que irei dizer o que sinto para o meu melhor amigo e vizinho, Henry Cavill. Desde que cheguei aqui, quando criança, Henry nunca desgrudou de mim, dos cinco filhos do casal, ele quem se tornou o mais próximo de mim. Nós temos pouca diferença de idade, apenas dois anos, mas sempre nos demos bem e nos tratamos como irmãos, mas eu acabei me encontrando perdidamente apaixonada por ele. Não foi algo que eu quis, mas acabou acontecendo e quase inevitável, principalmente agora que crescemos e ele se tornou um homem incrível, lindo e de caráter forte. As vezes penso que ele é demais para mim!
Eu estava na cozinha, ajudando minha mãe a pôr o pernil no forno e fazer os profiteroles, já que somos franceses, decidimos trazer na nossa ceia um pouco da nossa cultura, mesmo não residindo mais na Cidade do Amor. Eu sinto falta de casa, mas morar aqui me fez uma nova pessoa e olhar com outros olhos. Aqui sim é a minha casa.
— Ai droga, não acredito!– Escuto o reclamado da minha mãe e a olho, enquanto lambo o dedo que tinha chocolate.
— O que foi, mama? Tudo bem?– Me aproximo.
— O açúcar acabou e o seu pai ainda não chegou do mercado. Você pode ir na Marianne e pedir um pouco?– Ela sorri calmamente e se encosta na pia, pondo o pano no ombro.
— Claro, mãe!– Sorrio e ponho o saco de confeitar com a ganache em cima da mesa.
Ela apenas retribui o sorriso e eu saio da cozinha, calçando as botas e pondo o cachecol em volta do pescoço. Saio de casa e apenas atravesso a cerquinha, dando alguns passos na calçada estreita e abrindo a cerquinha da casa dos Cavill. Vejo o jornal jogado no chão e pego, me direcionando até a porta e batendo em seguida.
— EU ATENDO!– Escuto o grito de Henry e já sinto meu coração acelerar forte.
Logo em seguida, a porta é aberta e revela o mesmo, que ao me ver, já abre o sorriso grande. Sinto minhas mãos suarem ao vê-lo e o coração querer sair pela boca, aquela sensação de borboletas no estômago invade e fica presente, me deixando mais nervosa e com vontade de abraçá-lo e não soltar mais.
Henry veste uma blusa de mangas compridas e gola alta, a calça jeans e descalço, pelo fato de terem piso térmico. Seu cabelo com poucos cachos e uma leve onda na franja, caindo sob sua testa. A barba rala e mal feita, os lábios rosados e a pele bem mais branquinha, como se fosse a própria neve na minha frente, sem contar o sorriso incrível no rosto.
— Hey, mademoiselle!– Henry tenta falar em francês e seu sotaque forçado soa em meus ouvidos, me fazendo soltar um sorriso automático e sentir o arrepio.
— Hey! Nada mal, está aprendendo!– Sorrio e lhe abraço levemente, sentindo seus braços tão fortes envolverem minha cintura. —Sua mãe está em casa?– Entro e olho em volta, vendo a grande árvore de natal, as meias penduradas na lareira, fotos e todos os enfeites de natal da casa deles.
— Não, mas posso ajudar em alguma coisa?– Ele se aproxima de mim e põe as mãos dentro do bolso.
— Vim pegar um pouco de açúcar. Pode me dá?– Sorrio levemente e ponho as mãos cruzadas acima do cós da minha calça, timidamente.
— Claro, baby. Vamos!
Henry me conduz até a cozinha e logo fomos até lá, indo para perto dos armários e ele depositando em um copo grande de milímetros, de maneira exagerada. Eu agradeço e logo nos despedimos, pela pressa de voltar logo e terminar o jantar.
Ao sair da casa, vejo um carro estacionando no espaço entre minha casa e de Henry, mas não consigo ver a pessoa. Então dou de ombros e logo entro em casa, voltando ao trabalho e ajudando minha mãe.
•••
Anoiteceu e já são mais de oito da noite, eu já tinha tomado banho, me maquiado e já pronta para me vestir. Os Cavill iriam chegar daqui a pouco e eu estou bastante nervosa, porque não sei o que falaria para Henry o que sinto e se iria fraquejar, mas minha meta é sair daqui com uma pessoa ao meu lado, ainda mais sendo quem eu mais amo deles. Meu melhor amigo e o meu melhor amor.
Por sorte, a janela do meu quarto dá bem na janela de Henry, e eu queria mostrar pra ele o vestido que uso, já que ele quem me deu de presente esses dias e decidi estrear hoje. Visto bem rápido e corro até a janela, abro e vejo a dele fechada, juntamente com a cortina, então pego algumas pedrinhas no jarro de planta na minha janela e começo a jogar no vidro, para chamar sua atenção.
Não demora muito e logo é aberta, juntamente com a cortina, revelando o mesmo sem camisa e os cabelos molhados e penteados, como se já estivesse se aprontando. Ao me ver, o mesmo sorriso feliz e encantador aparece, aparentando está mais feliz ainda.
— Mademoiselle! Estou quase indo pra aí, calma!– Ele ri alto e levanta a mão, em forma de aceno, o que me faz rir na mesma altura.
— Eu sei, só quero mostrar o...– Antes de terminar, acabo me desconcentrado ao vê-lo desconcentrado e olhando para o lado, com um sorriso meigo no rosto.
Ergo uma sobrancelha e estranho, tentando olhar para o lado que ele olha, mas não vendo nada. Na mesma hora, Henry estica a mão e logo vejo uma outra menor que a sua, mais delicada e aparentando ser de uma menina, então as mesmas se encontram e logo ele puxa suavemente. Um corpo começa a aparecer e vejo uma moça de cabelos loiros, girando para perto dele, como se dançassem. Não consigo ver o rosto da moça mas percebo os dois sorrindo bobamente, um para o outro, e ela acaba indo de encontro com o peitoral de Henry.
Meu sorriso se desfaz na hora e os ombros murcham, como se uma tsunami de tristeza, decepção, raiva e qualquer sentimento similar implodisse em mim. Minha mente já chora antes de eu consegui assimilar, meu coração grita pelo aperto, quase sendo esmagado e pisoteado. Ver aquilo não é fácil, é dolorido, é forte, é triste. É demais pra mim. É a mesma coisa que perder ele ou pior, tivesse levado um tiro do meu melhor amigo, bem no peito.
Sinto minhas pernas tremerem e a feição se formar em um mar de tristeza, sem evitar o disfarce. Depois de poucos segundos, meu coração começa a ficar mais fraco e sem vida, já sentindo o impacto e a assimilação.
— Paty, essa é a Felicity, minha namorada. Ela está ansiosa para te conhecer!– Henry fala animado e sem perceber meu incômodo, ou, se percebeu, se cegou.
A garota apenas acena com um sorriso e leva sua mão para o peitoral de Henry, deitando a cabeça no mesmo. Eu continuo com a mesma expressão: triste, a boca um pouco caída e a imensa dor. É, é difícil ver o amor da sua vida abraçando uma pessoa que não seja você, e o pior de tudo, ele não ter percebido e nem ter se preocupado. Parece que Henry nem me conhece... logo ele, que qualquer expressão minha já contesta ou se preocupa, mas hoje, exclusivamente, ele decidiu cegar-se a isso. Ele nunca tentou me enxergar por um outro lado, e a ficha sobre isso acabou de cair, porque um remake de tudo o que eu passei com ele me acordou.
A garota, Felicity, se aproxima de Henry para beijá-lo, e ele parece entrar de acordo com ela. Em um momento rápido e totalmente involuntário, eu não consigo segurar e acabo soltando um berro.
— NÃO!– Eu os interrompo, que me olham assustados e confusos.
— Patricia?– Henry se inclina na janela e franze o cenho, já estranhando e percebendo meu choro.
— Eu te amo, Henry! É isso! Será que nunca percebeu que eu sentia isso por você? Ou você via e preferia fingir-se de cego? Eu queria estar feliz por você. Talvez até esteja, mas me sentir assim é pior, pois eu estou magoada! Você não entende... eu dediquei tudo pra você e você só embolou tudo e jogou no lixo, como se eu não fosse nada, por isso digo que já sabia de tudo, mas você se cegou. Hoje era o dia que iria saber de tudo o que sinto, e agora sabe, mas de maneira negativa e repulsante. – Minha voz sai trêmula e eu puxo um bom ar, para tentar me acalmar. Então me viro e pego um presente no criado mudo. — Toma a porcaria do seu presente.– Quando ia jogando o presente no gramado de sua casa, eu paro e penso. Por que?— Não. Quer saber? Você vai ficar sem! Eu não quero te ver tão cedo, Cavill! Você me magoou.
— Espera, Paty! Vamos conversar!– Escuto seu berro e eu apenas fecho a janela com força, quase quebrando o vidro.
Pego o casaco em cima da cama e limpo meu rosto rapidamente, calço o meu sapato e ponho um gorro na cabeça, pondo o presente embaixo do braço e saindo do meu quarto, batendo a porta em seguida. Vejo meus pais e meus dois irmãos menores na cozinha, rindo e pondo a mesa, então apenas ignoro e saio em passos rápidos e fortes, abrindo a porta.
— Filha, a onde vai, querida?– Escuto meu pai, Owen, berrar da cozinha.
Eu ignoro por completo e fecho a porta com força, saindo em passos rápidos. Quando passo pela casa dos Cavill, dou mais uma olhada para a mesma e percebo não ter mais ninguém no seu quarto, então apenas abaixo a cabeça e me apronto para voltar a andar, totalmente sem rumo.
Escuto a porta sendo aberta e logo vejo Henry saindo, do mesmo jeito que o encontrei lá em cima e já tremendo de frio. Ao me ver, ele corre e desce as escadas, congelando os pés e totalmente com frio, o mesmo vem na minha direção e eu arregalo os olhos, querendo voltar.
— Hey, espere aí!– Ele me segura e eu me solto de sua mão, já sentindo mais lágrimas caírem.
— Me deixe em paz enquanto estou tranquila, Henry! Por favor, eu não quero ver você, não tente nada. Você não sabe o quanto isso me doeu, não é justo porque você já sabia o que eu sentia... eu te conheço!– Aponto para o seu peito e ele apenas trava o maxilar, abaixando a cabeça e se abraçando, tentando se proteger do frio.
— Achei que pudesse te fazer esquecer desse jeito... eu sinto muito, Patricia. – Sua voz se torna baixa e envergonhada, sem nem olhar nos meus olhos.
— Você quer fazer as coisas da maneira que acha melhor, mas não funciona assim. Meus sentimentos ficam como? De qualquer jeito só para você se sair? Acorda, Henry... palavras são só palavras. Você falar isso não vai melhorar a situação. Achismos não devem acontecer, porque a vida não é um achismo, e sim a realidade feita...
Depois de ter dito, engulo seco e limpo as lágrimas, lhe dando as costas e saindo andando pela rua. Saio andando pra qualquer lugar, já que minha cidade é pequena e com poucas áreas de visita, então eu só ando e pouco me importando para qual lugar, pois sei que irei me reencontrar e voltar pra casa.
Acabo chegando em um parque bem iluminado de decorações de natal e com alguns bancos, mas pouco movimentação. Então sento e ponho o presente no mesmo, encostando as costas e olhando pra cima. Acabo descarregando tudo e deixando o choro vir, minhas costas pesam e eu volto a abaixar minha cabeça na altura dos joelhos, chorando e chorando, como se não houvesse mais amanhã.
O que quer que eu faça? Meu coração está partido! Não é fácil superar ou fingir que está tudo bem... é normal se sentir assim. Eu o amava muito.
— Está tudo bem?– Escuto uma voz atrás de mim e um toque suave nas minhas costas, de dedos.
Ao levantar meu rosto, dou de cara com um rapaz mais ou menos da altura de Henry, com o rosto preocupado e um pouco sério. O mesmo é loiro, de barba meio cheia e loira também. Ele veste uma roupa bem pesada de frio e um cachecol, mas dando a oportunidade de ver seu rosto bonito.
— Está.. eu só... enfim, eu vou ficar bem.– Sorrio fraco e limpo meu rosto, olhando para minhas mãos.
— Você está sozinha? Posso me sentar com você?– Ele sorri timidamente.
Eu olho para o lado e vejo o presente que daria para Henry, então olho para ele e hesito um pouco. Eu não sabia se dava espaço para um desconhecido ou se apenas me levantava e pedia licença para ir embora... mas também, que mau teria em conhecer um rapaz educado que, aparentemente, se preocupou comigo?
— Claro...–Falo de maneira fraca e retiro o presente.
Então o rapaz senta e aquece suas mãos por cima das luvas. Droga, eu esqueci as minhas!
— Tome.–Ele retira as mesmas e me entrega.
Fico um pouco surpresa e percebo ele insistindo, então aceito e calço as mesmas, sentindo o quentinho em minhas mãos.
— Qual o seu nome e por que está aqui?– Pergunto curiosa e estranhando o fato dele não está com sua família.
— Charlie. Charlie Hunnam.– Ele aperta minha mão. — Acabei de chegar do exército, mas não quis ir pra casa... iria ficar sozinho de qualquer jeito. E você? O que aconteceu?– Ele me olha curioso e tentando se delicado, mas eu apenas fico calada e olhando para a caixa preta com um laço nas minhas mãos.
— Feliz Natal.– Lhe entrego o presente.
《--¤ 𝐀𝐄𝐒𝐓𝐇𝐄𝐓𝐈𝐂 ¤--》
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Oi, oi! Trouxe mais um p vcs... e aí, gostaram?? Comentem e votem p me saber! Pode ser q n tenha ficado triste de arrancar os olhos p chorar, mas admitem, incomodou o coraçãozinho né? Se imaginem na situação! :/ ainda mais na noite de natal!
Bom, é isso... talvez amanhã eu traga o terceiro :) n esqueçam de comentar e votar, digam o q acharam. Até o próximo, beijoss!!!
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