
𝐂𝐡𝐫𝐢𝐬 𝐇𝐞𝐦𝐬𝐰𝐨𝐫𝐭𝐡 - 𝐈𝐕
Imagine baseado no filme: —
Gênero: Cute/dramatic
You as Andrea Hemsworth
Chris Hemsworth as himself
Cenário: Broken Head, Baía de Byron–Austrália.
[Deveria haver um GIF ou vídeo aqui. Atualize a aplicação agora para ver.]
Sugestão de música: Girls Go Wild – LP
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❝Boa madrasta.❞
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『𝗔𝗻𝗱𝗿𝗲𝗮 𝗛𝗲𝗺𝘀𝘄𝗼𝗿𝘁𝗵』
Casamento não é algo fácil. Você sempre tem de estar disposta a fazer qualquer coisa diferente para que não caia em monotonia e o amor esfrie, até porque depois disso não há volta e não há nada que possa fazer para reverter essa situação. Casamento é uma coisa que você tem que entender que haverá dias de lutas, dias tristes, dias felizes e dias cansativos, mas é preciso saber lidar.
Mais difícil que casamento, é quando você se casa com um homem que já vem de um que não deu certo e já teve sua vida feita por longos anos, com filhos, esposa, conquistas e uma história. Esse é meu caso.
Depois que me casei com um dos astros mais amados do mundo, Chris Hemsworth, minha vida não foi a mesma, em ambos o sentidos -bom e ruim-. Nós tivemos a coragem de nos assumir mundialmente e priorizar nossa felicidade, já que seu antigo casamento não estava mais lhe fazendo feliz. Tudo aconteceu de uma maneira leve e com entendimentos de todos os lados. Simplesmente aconteceu de nos conhecermos e nos apaixonarmos. Tivemos a esperança de uma vida melhor e um bom motivo de colocar um sorriso em nossos rostos novamente. Muita gente não entende ou prefere não entender, e acabo sendo alvo de terríveis críticas na Internet, e esse foi um dos motivos para fazer da minha vida um inferno, apesar de amar muito meu marido. E ainda que seja ruim, o pior é quando essa mesma negação sobre mim aconteça dentro da minha própria casa: meus enteados.
Depois que Chris se separou de Elsa e veio morar comigo, eu me esforcei para ser uma boa madrasta e uma amiga também. Eu tenho um enorme carinho pelos filhos de Chris, apesar deles não gostarem tanto de mim. Todo fim de semana, quando os recebo aqui, eu ouço comentários sobre eu ter destruído a vida deles ou que eu sou chata, mas ainda tenho a esperança de conquista-los, mesmo que pareça não apetecer no momento.
As crianças vieram passar o fim de semana conosco, já que é o Dia das Crianças e Chris pediu para que passassem aqui. Mais uma vez havia feito de tudo para que eles pudessem me ver como uma amiga e madrasta. Cozinhei a noite inteira coisas que eles gostam, principalmente doces que são favoritos dos gêmeos e da mais velha, além de ter comprado presentes para cada e de ter planejado várias coisas para interagir com eles. Vai ser mais uma tentativa minha e quero ter esperança.
— Chegamos, babe.– Escuto o eco do berro de Chris vindo da sala e o barulho da porta sendo fechada.
Suspiro fundo e enxugo minhas mãos com o pano de prato, saindo da cozinha e indo em direção a sala. Já ouço as vozes infantis misturadas com a de Christopher e pude sentir meu peito disparar de nervosismo. E de pensar que três crianças me deixam mais nervosas do que o Chris quando o conheci.
Ao chegar no cômodo já tenho a visão dos três brincando entre si e Chris rodeado de bolsas e brinquedos. Dou mais um suspiro e abro um sorriso nervoso.
— Hey! Vocês chegaram.– Me aproximo da roda de onde estavam e recebo apenas olhares vazios.— Eu preparei uns cookies.– Antes que eu concluísse a frase, já recebo um corte.
— Não como cookies.– Sasha, o gêmeo, responde friamente enquanto pega um patinete da mão do seu pai.
— Ah, tudo bem, querido, eu fiz outras coisas.– Lhe dou uma alternativa, ainda engolindo essa frieza e tentando mostrar que sou gentil. Vai ser um longo fim de semana!
Os três apenas me ignoram e dão as costas para nós, saindo e indo para a cozinha.
— Hey.– Hemmy sorri sem mostrar os dentes e abraça minha cintura.
— Oi.– Sorrio pequeno, já sentindo a desanimação me consumir.
— Eu sei.– Ele me abraça apertado e sinto seus lábios preenchendo a maçã da minha bochecha.— Eu prometo que não vai ser assim esses dias.
— Tudo bem, Chris.– Inflei o peito e prendi a respiração por um segundo, soltando-a em seguida como um belo cansaço. E o dia mal começou!
— Eu amo você.– Chris alisa meu cabelo e aperta minhas bochechas, me fazendo rir fraco.
— Hey!– Empurro levemente seu ombro e logo puxo sua nuca, encarando seus lindos olhos azuis.— Eu que amo você!– Selo seus lábios algumas vezes e pude sentir aquele quentinho de saber que tenho um marido incrível.
— Eu vou deixar essas coisas lá em cima antes que você me bote para fora.– Ele brinca e logo afirmo com a cabeça, sorrindo em seguida.
— Você aprende tão rápido!– Pisco.
Chris responde com uma risada irônica e logo se atraca com as malas, como se fosse um lenhador juntando o máximo de pedaços de madeira para conseguir segurar nos braços. Com muita dificuldade, ele sobe as escadas devagar e logo desaparece do meu campo de visão.
Ainda com um sorriso no rosto, ajeito parcialmente o sofá e caminho empolgada até um armário ao lado da lareira da sala. Eu havia guardado os presentes lá para que seja surpresa. Então, com a maior cautela e silêncio possível, pego um por um e coloco-os sobre o tapete felpudo. Chris também não sabia que havia feito essas compras, então vai ser uma surpresa para ele também!
Hora de abrir os presentes!
Caminho até a cozinha e, antes que eu pudesse entrar no cômodo, me assusto com um barulho estridente de estilhaços de vidro se espalhafatando no chão. Me deparo com uma cena que me fez ficar de coração partido: Tristan, Sasha e India Rose estavam acabando com toda a comida que havia feito. Pude ver o bolo todo amarrotado e espalhado pelo chão, misturado com os cactos do prato, os cookies pisoteados e a bancada completamente suja de ingredientes de cozinha. Claramente eles haviam feito aquilo de propósito para me atingir, pois quando me viram, pararam no mesmo segundo e me encararam com certo afronte.
Meu queixo despenca e senti meu corpo estremecer. A casa havia sido limpa e preparada para receber eles, além de ter passado o maior tempo me dedicando para fazer esse dia um pouco mais feliz. Eles queriam realmente me ver sofrer ao ponto de desistir do meu casamento... e por um momento essa ideia martelou na minha cabeça. Será que eu realmente mereço o amor de Chris Hemsworth? Eu realmente destruí a família deles?
— Hey, o que foi isso?– Chris aparece rapidamente ao meu lado e com uma voz levemente ofegante, como se tivesse descido as escadas depressa.
Não consigo segurar e uma onda de choro consome a mim, com lágrimas grossas e soluços baixos. Eles queriam me ver arrasada e magoada, e conseguiram. Me sento na poltrona da ante-sala e abaixo minha cabeça, levando as mãos para o rosto. Eu não achei que isso fosse acontecer e, muito menos, me fizesse ficar desse jeito, mas simplesmente não aguentei. Já é algo antigo. Não é a primeira vez que as crianças tentam me atingir e dessa vez foi a gota quer fez transbordar.
— OS TRÊS PARA O QUARTO. AGORA!– Chris grita completamente irritado e pude ouvir em sua voz o quão irado ficou.
Ouço apenas o barulho de pés batucando rapidamente na madeira corrida do piso, como se estivessem correndo. Meu choro ainda insiste em permanecer. Pude sentir a tremedeira das mãos e aquele peso os ombros. Eu estou completamente arrasada!
— Não, não, querida!– De uma voz completamente irritada, ouço o tom baixo e acalentador de Hemmy vindo me acolher. Pude sentir suas duas mãos envolvendo meus braços e logo um abraço.— Eu sinto muito, de verdade.– Ele alisa meu cabelo e tenta me acalmar.
— O que foi que eu fiz, Christopher?– Contesto, ainda com a voz trêmula e desafinada.— Eu destruí a sua vida? Eu nunca me envolvi com você casado e muito menos quis acabar com a sua família! Eu só queria ser feliz ao seu lado. Eu juro como me esforço para ser uma boa madrasta e amiga dos seus filhos! Eu só queria que eles me dessem atenção uma vez e me respeitassem.– Continuo berrando minha lamentação e certa irritabilidade, enquanto soluço e limpo meus olhos.— Isso não está dando certo! Nós vamos nos separar!
— Hey, não diga isso!– Chris exclama, na tentativa de me controlar.— Você não acabou com a família de ninguém, Andrea. Você foi a melhor pessoa que apareceu na minha vida e eu amo você! Nada e ninguém vai nos separar. Você me faz feliz e eu garanto que você vai estar ao meu lado sempre. Por favor, se acalme.– Hemsworth senta ao meu lado e envolve todo o meu corpo pequeno no seu em um abraço apertado e carregado em carinho. Ele é meu ponto de paz!
— Eu não sei mais o que fazer.– Respiro fundo e tento comedir minha voz, mas ainda é difícil.
— Eu vou ter uma conversa franca com eles. Fique aqui, a bagunça é minha!– Chris abre um sorriso apaziguador e beija minha testa, segurando minhas duas mãos.— Por que não vai relaxar um pouco na piscina? Eu vou já encontrar você.– Ele sugere enquanto se levanta vagarosamente, devolvendo o peso do meu corpo para o encosto da poltrona.
Apenas afirmo com a cabeça e logo dou uma boa puxada de ar, tentando me recompor e finalmente parar com a choradeira, até porque não tem mais volta. Chris logo sai da área e se encaminha para o pé da escada, subindo em seguida.
Permaneço por ali por mais um tempo e tento por minha cabeça no lugar. Toda aquela cena rodeia minha mente, como se fosse um alerta me pedindo para afastar-me deles. Parecia ser um aviso de que não ia ser a última vez e que só iria acabar quando eu me retirasse, mas eu não posso fazer isso comigo e muito menos com Chris. Nós nos amamos muito e minha família é ele, nada vai impedir isso. Nada!
•••
— Eu vou comprar umas pizzas ali na esquina, quer vir?– Hemmy levanta do sofá enquanto veste o seu boné na cabeça.
Chris deixou os três de castigo e trancados no quarto sem nenhum tipo de tecnologia, depois disso a paz reinou por aqui. O feriado está sendo um horror, mas eu enxergo que meu marido tenta melhorar e reverter a situação. Ele se sente culpado, talvez, pelos seus filhos agirem assim, mas eu reconheço que ele se esforça o dobro para que me aceitem como a nova esposa do seu pai. Ele é um homem de muita vontade e eu o admiro por isso e muito mais. Será que eu sou sortuda? Talvez até demais!
— E as crianças?– Questiono.
— Ah, elas estão lá trancadas, vai ser coisa rápida!– Ele dá de ombros.
— Não, Chris, não vou deixá-las sozinhas! Você vai e eu espero aqui.– Afirmo. Não posso deixar três crianças sozinhas dentro de uma casa imensa.
— Não irei demorar!– Chris me sela rapidamente e pega sua carteira sobre a mesinha de centro.
Acompanho com os olhos o mesmo saindo de casa. Recolho as taças de vinho vazias e a garrafa pela metade que estava sobre a mesa da sala. Caminho até a cozinha e as deixo perto da pia. Pego um jogo de mesa e organizo a mesa da sala de jantar principal. Vou convencer de Chris libera-los do castigo para jantarem conosco, até porque ainda sim hoje é o dia deles e eles precisam ter um pouco de atenção. Eu ainda quero entregar os presentes para meus enteados!
Depois de organizar tudo, caminho até as escadas e subo. Ao chegar no corredor, algo me fez parar bem no meio, próximo ao meu quarto e ao quarto em que os três estão. Uma sensação ruim tomou conta do meu peito ao ponto de me fazer ficar completamente incomodada e angustiada. Olho para a porta do quarto das crianças e uma vontade intensa me faz querer entrar para conferir se está tudo bem, mas com certeza seria linchada pelos três. Quando penso em dar um passo, uma barreira me segura... e um grito também.
— EU ESTOU ESCORREGANDO!
Bastou isso para me poder agir por instinto. Abro a porta rapidamente e me deparo com uma cena que não gostaria de ter visto: Tristan, o gêmeo de sete anos, está pendurado na janela com o corpo completamente para fora, se segurando apenas com as mãos no batente da madeira da janela. India e Sasha pareciam não saber o que fazer, apenas ficavam olhando e tentando procurar uma solução. Meus olhos arregalam e pude sentir meu coração disparar, quase me infartando ali mesmo, mas não podia. Não agora.
Em um ímpeto, minhas pernas disparam naquele cômodo relativamente pequeno, mas que parecia mais um estádio de futebol. Consigo alcançar a janela com urgência e quando vi os dedos de Tristan soltando a extremidade interna da madeira, consigo segurar seus dois braços e o puxo de uma vez, caindo no chão com o mesmo em meus braços. Nos abraçamos com uma força imensurável, como uma forma de proteção. Tristan treme como se estivesse sofrendo um frio de graus negativos, enquanto ouço o seu choro desesperador entre meu pescoço. Fecho meus olhos enquanto seguro sua cabeça, pressionando-o contra meu peito.
— Eu peguei você. Você está bem. Você está seguro!
Cochicho para ele, alisando suas costas e tentando acalmar. Aquele silêncio de pavor e de susto cobrem meus ouvidos, mas minha atenção toda foi em mostrar que ele está bem.
— Vocês estão bem?– Olho para os outros dois que me encaram apavoradas e com semblantes de inexpressão.
— Andrea, você está pálida!– India se aproxima devagar de mim, como se estivesse se aproximando de um animal selvagem, mantendo uma certa distância.
— Eu estou bem. O que importa é que vocês estão bem!– Seguro levemente sua mão, lhe transmitindo calma e apaziguamento.
Sasha se aproxima de mim enquanto Tristan ainda fica agarrado em meus braços, quase que me sufocando, mas o permito sentir que está tudo bem. Ele e India sentam ao meu lado e, em uma surpresa, sinto um abraço coletivo de agradecimento. Pude sentir meu queixo tremendo e aquela imensa vontade de me emocionar por saber que os fiz ficarem gratos por mim e pelo que fiz. Dava para sentir que toda essa situação foi como um empurrão para um novo começo.
— Obrigado, Andrea.– Tristan fala em tom abafado enquanto ainda soluça.
Ouço passos atrás de mim e logo ouço a voz assustada de Chris.
— O que houve?– Ele pergunta e eu olho para trás, vendo o mesmo segurando as caixas de pizza enquanto nos encara confuso.
— Apenas um susto. Está tudo bem!– Afirmo, lhe acalmando. Não posso contar a verdade agora, até porque eu já resolvi por aqui.
Tristan, India e Sasha se soltam de mim para irem abraçar o pai, que ainda continua sem entender o que havia acontecido. Era como um pedido de desculpas. Dava para ver a forma como eles me olham nesse minuto, diferente de umas horas atrás. Soltar um suspiro aliviado e de saber que está tudo bem foi a melhor coisa que podia fazer, independente se amanhã vão acordar me odiando novamente, mas dessa vez eu acredito que haverá uma chance.
Começo a levantar aos poucos, até porque o susto foi grande. Mas logo sou parada com a palma de uma mão pequena e lisa sendo estendida na minha frente. Quando levanto meu olhar, vejo India.
— Obrigada, querida.– Seguro sua mão e a sinto me ajudar a levantar.
Logo recebo um abraço da mesma, o que me faz ficar novamente sem entender e emocionada, mas devolvendo na mesma intensidade. Olho para Chris com os olhos marejados e o mesmo abre um sorriso vitorioso além de aliviado. Agora podemos iniciar uma vida feliz!
— I love you.– Chris movimenta os lábios, como uma mímica.
《--¤ 𝐀𝐄𝐒𝐓𝐇𝐄𝐓𝐈𝐂 ¤--》
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Hellooo, gente bonita! Demorei um pouco pra atualizar aqui mas veio hahaha. Agora com o livro de gráficos, tudo tá atrasado :') mas seguimos. Vou fazer o possível pra ficar mais ativa agora que os pedidos estão quase finalizando. Depois desse aqui vai ter um hot, então tá bem pertinho de uma nova atualização!
E aí, curtiram o imagine? Era pra ter saído no feriado, mas acabou não dando tempo! Se gostaram, comentem e votem! Vou adorar saber o que vocês acharam.
Hoje eu postei mais cedo pois mais tarde estarei completamente off, então nos vemos amanhã ou domingo! Convido todos para conhecerem meus outros livros e aproveitarem enquanto não estou por aqui. Vcs vão amar! Beijos, galerinha! <3
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