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𝐂𝐡𝐫𝐢𝐬 𝐇𝐞𝐦𝐬𝐰𝐨𝐫𝐭𝐡 - II

Imagine baseado no filme: Maus Momentos no Hotel Royale.

Gênero: ?

Chris Hemsworth as Billy Lee
You as Sara Collin

Outfits:

Billy Lee

Sara Collins

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①⑨⑥④

『𝗦𝗮𝗿𝗮 𝗖𝗼𝗹𝗹𝗶𝗻𝘀』

   Amarrada e amordaçada me encontro, sentada em uma cadeira de cassino com os braços amarrados em corda nos braços da cadeira, sem contar a arma apontada atrás da minha cabeça. El Royale em chamas e Billy Lee, o hippie que eu mais amo, sendo influenciado por uma maldita seita.

   Eu não queria está assim, muito menos sendo amarrada por ele e, provavelmente, levar um tiro na cabeça à mandato dele. Eu o amo, aprendi a gostar dele com todos os seus defeitos, aceitando, obrigatoriamente, seu pensamento de ateu e que "o mundo é dos hippies", como ele disse.

Billy come um pedaço de torta enquanto solta seu melhor deboche para os outros hospedeiros do hotel, que o mesmo se encontra em chamas. A mulher negra, dona Darlene, chora de desespero, já o padre, Daniel, tenta convencer Billy de nos soltar... o rapaz, Miles, só chora pedindo perdão à Deus e querendo conservar sua vida.

Emily, minha amiga da seita, já se encontra morta. Nós fugimos antes que fosse tarde de nós sermos influenciadas por esses hippies malucos, que pensam que são os donos da razão e que podem fazer o que bem entendem. Pobres de coração, malucos demais! Eu só quero salvá-lo e tirar todo esse pensamento maldito que Billy tem:

— Tudo bem, quem quer ser o próximo à ir pro mesmo caminho que minha doce Emily?– Billy põe o prato em cima da mesa e pega seu revólver prateado

   Ele fica girando o revólver em seus dedos e aponta para cada um de nós, inclusive pra mim. Minha garganta está com uma bola de palavras pra falar e eu me sinto engasgada, como se eu precisasse falar o que eu sinto pra ele.

   Billy se aproxima de Miles, o faz-tudo do El Royale, o garoto começa a se tremer e chorar mais ainda, seus olhos fecham e Billy ri de sua cara:

— Está com medo? Saiba que os hippies chegaram pra dominar!– Billy berra abrindo os braços e em seguida pondo o cano da arma na sua cabeça

— Por favor.... não me... não me mate...– Miles fala em meio à soluços e engasgos- Padre... tem que me perdoar... eu pequei... – Ele se desespera novamente para o padre

— Acorda garoto, ele não é padre de verdade, e sim um velho safado que sai assaltando as vilas!– Billy nega com a cabeça e puxa o cão do revólver

   Eu me desespero, tento me soltar de alguma maneira mas não serve de nada, Darlene tenta implorar ao Billy mas ele nem dá ouvidos, eu a olho desesperada e ela apenas fecha os olhos, abaixando a cabeça em seguida:

— Bon voyage, docinho! – Billy leva seu dedo para o gatilho e sinto uma força imensa subir em meu corpo, me fazendo gritar:

— NÃO.. BILLY!– Eu grito no meio daquele pano que tampa minha boca, o som sai abafado mas é o suficiente pra chamar a sua atenção.

Billy para o dedo exatamente no gatilho e olha pra mim, Miles acaba desmaiando na cadeira e Darlene tenta chamá-lo. Ele caminha até mim com a arma na mão e para de frente, me encarando com estranheza:

— Não estou entendendo, Sara. Quer que eu não o mate? Achei que fôssemos parceiros!– Billy põe o revólver na minha frente e dá um sorriso

— Billy...– Eu tento falar mas é quase impossível

— Tire o pano dela, eu quero ouvir isso!– Ele dá o seu melhor sorriso debochado e cruza os braços, me encarando

A menina que aponta o cano da escopeta na minha cabeça, abaixa a arma e tira o pano da minha boca com agressividade. Eu a olho feio e ela só ri:

— Pode falar, meu amor. – Billy passa a mão em seus cabelos bagunçados

— Billy, você tem que parar. Você está ficando maluco com essa seita, eles estão dominando seu cérebro! Você matou a Emily por uma coisa ridícula, você sabe que nós não precisamos seguir a realidade capitalista mas não precisamos nos matar. – Eu tento controlar meu choro, mas acabo deixando. — Não nos mate, eu te amo Billy! Você me ensinou a escolher meus caminhos e esteve comigo sempre, me defendendo e estando ao meu lado. Você não é assim, Billy Lee, você não é assim! Tem que me ouvir, eu sou a única pessoa que te apoiou!– Eu me desespero e falo praticamente berrando.

Billy fica sério e parece pensar, suas mãos ficam se cruzando e logo ele olha para o revólver, depois olha para os outros que o olhavam também, se encontrando desesperados pelo fogo estar se alastrando. Lee pega o revólver novamente e aponta para minha frente, me fazendo fechar forte os olhos e me encolher na cadeira:

— Belas palavras, pena que eu não ligo. – Billy fala rápido e já aperta o gatilho.

Por um segundo parece que tudo ficou em silêncio, a Terra parou de rodar e que não existia mais oxigênio. O tiro pegou em mim? Por que não sinto? Acho que dói mais a decepção de perder quem você ama do que perder sua própria vida, não é?

Acabo escutando um barulho de queda no chão e só aí percebo: Billy não me matou! Meus olhos abrem devagar e eu o vejo apontando o revólver para trás de mim, assim que olho para o chão, vejo a moça que estava apontando a escopeta na minha cabeça, já sem vida. Olho para Billy e ele põe o revólver no cós da calça, vindo para o meu lado:

— Eu não conseguiria te matar...– Ele fala baixo e começa a desfazer os nós das cordas que me apertam

— Eu sabia, eu sempre tive esperança em você!– Eu me libero das cordas e levanto da cadeira

— Tem que sair daqui antes que o hotel pegue fogo por completo, todos vocês! Tem um carro um pouco depois da floresta...– Ele fala desamarrando as cordas dos outros, enquanto faço o mesmo

— Billy e você? Eu não vou sem você!– Eu falo pegando em seu braço, em meio à desespero

— Eu não posso ir Sara, eles vão atrás de mim... eu vou ficar e vou impedir caso forem atrás de vocês. – Ele entrega a chave do carro para o padre— Padre, tem que ir pra bem longe daqui antes que seja tarde. Precisam ir agora!– Ele fala rápido e o padre afirma com a cabeça

— Você ainda pode vir com a gente, saímos pelos fundos do hotel!– Darlene fala, também desesperada

— Não... eu já errei muito, eu não posso mais fazer isso...– Billy nega com a cabeça, seu olhar fica baixo

— Eu não vou sem você!– Eu falo firme, com os olhos encharcados novamente.— Vão! Se em 20 minutos não aparecermos, vocês podem ir embora pra cidade mais próxima!– Eu vou levando eles até os fundos do hotel

— Não pode ficar Sara, você não sabe a mente dele...– Darlene fala baixinho, sem que ele ouça

— Você tem que ir, não precisa pensar em mim... vá e siga sua carreira de cantora. Você pode!– Eu seguro em seus ombros e a abraço em seguida

— Eu vou te esperar!– Ela fala indo com o pessoal pelos fundos

— Tentem sair pela floresta, evitem os calçamentos e as ruas! Eles estão por toda parte. – Billy chega e fala rapidamente também

— Voltem logo!– Miles diz e vai com o padre.

   Eles passam pela câmara de observação dos quartos, que é o fato mais assustador desse hotel maligno. Eles saem correndo com o seu melhor passo baixo e começam a sumir em meio à escuridão.

   Eu volto para o lado de Billy e eu pego a escopeta que aquela moça estava segurando, eu recarrego e logo me preparo juntamente com ele:

— Antes de irmos...– Billy segura meu braço e eu viro para olhá-lo

— Billy, não temos tempo de conversar. O hotel está em chamas...– Ele me interrompe e põe o dedo indicador nos lábios, me pedindo silêncio

— Espere, eu tenho que falar isso Sara. – Ele chega mais próximo— Se algo der errado, tem que ir embora e não precisa esperar, eu só quero sua proteção... eu também te amo e não quero ter que perder você. – Ele alisa minha bochecha com o indicador— Tem que prometer isso, Sara. – Ele fala baixo.

— Não Billy...– Eu seguro em sua mão e deixando algumas lágrimas caírem

— Por favor, não temos tempo pra discutir isso.– Ele põe sua mão na minha nuca e eu aliso seu peitoral nu

— Isso não vai acontecer.

   Em um momento rápido, nós nos aproximamos e demos um beijo caloroso e cheio de energia. A saudade está sendo morta nesse exato momento mas o medo de perder só se fortifica. Ele alisa minhas costas e me dá mais um beijo demorado.

   Billy demonstra todo seu carinho através desse beijo e isso só me mostra que eu não posso deixá-lo pra trás, não agora!

— Vamos!– Ele puxa minha mão para saírmos dali

Tentamos passar por meio daquele fogo todo que sobe nas paredes de madeira, passando pela antiga divisória da Califórnia/Nevada, que agora só é consumida por fogo e pedaços de madeira. Nós saímos pela porta e já nos deparamos com os hippies da seita de Billy:

— Se esconde...– Billy fala em um cochicho, apontando para uma coluna externa do hotel

— Hoje não!– Eu pego a escopeta e levanto na altura do meu ombro, recarregando a mesma e fazendo os outros olharem pra mim, levantando as suas armas em seguida— Olá, hippies!– Na mesma hora, disparo o mais rápido possível em dois, que voam longe pela força do tiro.

— Uau, não sabia que tinha esse lado!– Billy fala com seu sorriso lateral

— Agora não, temos muito o que conversar!– Eu puxo seu punho e desço os três degraus da recepção do hotel

   Nós vimos mais alguns hippies correndo para ver o que aconteceu, nos escondemos atrás de alguns carros estacionados e logo nos preparamos pra atirarmos contra. Ele me olha e eu apenas afirmo com a cabeça, mostrando que estou mais que preparada.

   Levantamos de uma vez e começamos a atirar contra as pessoas que atiram contra nós. Quando os disparos cessaram, corremos até o lado esquerdo da floresta, mas logo um outro carro com mais quatro hippies chegam.

   Nos abaixamos novamente atrás de duas colunas do hotel. Quando Billy levanta para atirar, sua arma não dispara tiro e ele arregala os olhos, abaixando logo em seguida de novo. Eu o olho sem entender e ele abre o tambor, onde ficam as balas do revólver, dando de cara com o local vazio:

— Estou sem munição, Sara!– Ele berra e tenta se proteger na coluna

— Fica abaixado, acho que tenho cinco cartuchos ainda!– Eu levanto e consigo atingir um

— Rápido, não temos tempo!– Ele berra

   Eu agilizo e logo consigo atingir os outros quatro que atiram contra nós. Quando vimos que tudo parou novamente, eu e ele corremos para o lado
esquerdo da floresta que havia ao redor do hotel.

   Nós começamos a entrar na mesma e tudo estava escuro e difícil de andar devido à tantas plantas e galhos. Nós fomos de mãos dadas e o máximo de silêncio... até ser quebrado com um disparo.

   A mão de Billy larga a minha como uma pluma, e então, assim que viro, vejo Billy caído no chão se contorcendo de dor. Meu coração dispara forte e eu tento procurar de onde o tiro veio, até achar o desgraçado e disparar o último tiro contra ele.

   Eu largo a escopeta rapidamente e me abaixo para ajudar Billy, que se contorce de dor e sangra pelo canto do seu abdômen. Rapidamente consigo puxar sua camisa de botões, que já estava aberta, e rasgo um pedaço do pano, pondo em cima do ferimento e pressionando com um pouco de força para estancar o mesmo:

— Vai, Sara... eu não vou aguentar...– Ele fala em meio à gemidos e com a voz distorcida de dor

— Eu já disse, eu não vou sair daqui sem você!– Eu continuo apertando o ferimento— Consegue se levantar? Não estamos longe da estrada!– Eu falo apreensiva e rápido

   Billy se lastima de dor mas vai se movendo aos poucos, até conseguir levantar. Nós andamos em passos rápidos pela floresta, eu fico segurando o pano para estancar a ferida e segurando em sua cintura para lhe dá suporte.

   Finalmente chegamos na estrada e olhamos ao redor, vendo os teimosos esperando por nós:

— Olha! São eles!– Miles berra e todos olham pra gente

  Logo, o padre, a cantora e o ex assistente correm para nos ajudar e nos levar até o carro. Ajeitamos Billy de uma forma que seu ferimento não machucasse tanto e que o deixaria confortável, logo entramos no carro e seguimos para o hospital mais próximo:

— Eu sinto muito...– Billy mata o silêncio— À todos vocês, eu sinto muito!– Sua voz soa com dificuldade

— Tudo bem... mesmo estando com ódio de você, eu ainda te amo, seu hippie maluco!– Eu sorrio lateral e logo ele dá o velho e bom sorriso desdenhoso, fechando os olhos em seguida.

   Depois da criação do Estado de bem-estar social e a tentativa de igualdade entre estado-empresariado-sindicatos, John F.Kennedy foi assassinado e, exatamente no mesmo ano em que sofremos esse problema no Hotel Royale, a contracultura tomou força e os hippies continuaram apoiando os direitos da minoria e banalizando o capitalismo. Billy, mesmo abandonando a seita, ainda continuou com os ideários contra o capitalismo... que se expandiu brevemente!


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   Oi oi gente! Mais um capítulo pra vocês 😍
Acho que perceberam que eu AMO escrever imagines de época, principalmente com um contexto histórico!
Acreditem ou não, além de ter assistido o filme, eu estudei (eu já sabia do conteúdo, mas...) sobre os Estados Unidos no século XX, então... olha o nível do imagine! 😂
É isso, espero que tenham gostado e até o próximo 🥰 podem deixar sugestões aí de famoso que eu farei!

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