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𝐂𝐡𝐚𝐫𝐥𝐢𝐞 𝐇𝐮𝐧𝐧𝐚𝐦- III

Imagine baseado no filme: Operação Fronteira

Gênero: Cute (clichê)

Charlie Hunnam as William Miller
You as Alejandra González

Ben Affleck as Tom Davis*
Oscar Isaac as Santiago Garcia*
Pedro Pascal as Francisco*
Garrett Hedlund as Ben Miller*

reggae para dois

(2/5)

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Sugestão de música: Tu Sin Mi - Dread Mar I

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『𝗡𝗮𝗿𝗿𝗮𝗱𝗼𝗿𝗮』

A noite cai friamente na tríplice fronteira da América do Sul, o céu brilha com várias estrelas e o balançar das árvores são como uma música para os ouvidos dos residentes do local. Os rapazes Will, Santiago, Tom, Ben e Francisco estavam reunidos para por o plano de furto contra um chefe de contrabando de tráfico enquanto, paralelamente, aproveitam o reencontro rápido mas agora caloroso dos velhos amigos das forças armadas, curtindo uma música latina qualquer com ritmo e cervejas postas na mesa de plástico do bar. Alguns outros moradores também estavam presentes no local, dando risadas e comemorando com seus amigos da mesma forma que os rapazes.

Santiago, o único guatemalteco do grupo, tenta focar no plano, já que havia recrutado todos os outros quatro para realizar esse roubo histórico e rico, principalmente por não ter apoio legal e, em outras palavras, fora da lei. Ou seja, é de extrema necessidade ter uma estratégia para nada dar errado. É claro, ninguém quer por a vida em risco e quer sair com uma boa grana no bolso, mas William, agora aposentado do seu trabalho como militar e palestrante de incentivo, queria apenas aproveitar esse tempo que não vira seus três grandes amigos de operações, já que Ben é seu irmão mais novo. E, por um outro lado, ele havia perdido completamente sua atenção por uma jovem moça que estava sentada no bar com algumas amigas. Como ela é linda! Os olhos de Will nunca erram e aquela moça conseguiu ter total atenção.

— Will? Estou falando com você!– Santiago passa a mão na frente da vista de William, que finalmente acorda e volta para a mesa dos amigos.

— Ele ainda está tentando falar sobre o plano?– Will bufa e ironiza, apontando para García e olhando para os demais, que dão uma risada.

— Eu disse que podíamos deixar para mais tarde ou amanhã cedinho.– Ben, seu caçula, dá de ombros e bebe toda a sua cerveja, como se bebesse para dois homens desesperados.

— Só estou querendo repassar porque é extremamente importante, seus idiotas!– Santiago revira os olhos e recosta na sua cadeira, com um olhar preocupado.

— Relaxa, Sant, nosso amigo aqui deve ter um plano mirabolante!– Francisco põe a mão em cima de Tom, que parece prender a atenção em William.

— Tenho algumas ideias, sim. – Tom afirma e volta a olhar para William, que tinha os olhos na mesma moça. — Will, por que não chama ela para dançar?– Davis já percebe e fala, assustando William e evitando olhar para a jovem moça.

— Do que você está falando?– O mesmo se faz de desentendido e, pela primeira vez na vida de um militar, suas bochechas coram. Todos têm direito de ter reações sentimentais, William!

— Ah, eu já estou vendo você olhar para aquela moça desde que chegamos. Você devia chamá-la para dançar, as músicas estão muito boas!– Tom dá de ombros e os outros despertam com o que o mais velho falara, procurando a tal pretendente.

— Quem é?– Ben é o primeiro a perguntar e seus olhos procuram, como um cão farejador.

— Não é ninguém, ele só está brincando!– William revira os olhos e tenta esconder seu nervosismo, mesmo que seja escancarado que sua vontade é realmente conhecer a moça. Sua atenção fica na cerveja, mas os olhos tremem para voltar aquela beleza latina com índio, extremamente chamativa e diferente das demais.

— Não está, não! Conhecemos você, Ironhead!– Francisco ri alto e leva sua mão de maneira forte para o seu ombro, balançando-o e negando com a cabeça.

— Eu ainda não vi! Mostrem pra mim!– O Miller mais novo se morde de curiosidade e continua com o seu melhor sentido para achá-la.

— É aquela ali, sua besta!– Santiago fala um pouco impaciente e tenta manter sua pose durão, mas acaba soltando um sorriso pela besteira do amigo.

— Santo Deus!– Ben berra e Will arregala os olhos, querendo afundar em um poço de tanta vergonha, já que a moça olhara rapidamente. — Maninho, se você não chamar ela quem irá chamar será eu!– Ele fala mais convencido e dando um sorriso malicioso, encostando na cadeira e apoiando seu braço nas costas da cadeira de Tom, enquanto analisa a menina.

— Se eu fosse você, não deixava esse cachorro chegar perto da sua paquera!– Francisco ergue a sua cerveja, apontando para Will com a latinha e bebendo em seguida de maneira sutil.

— Gente...– William tenta mas os rapazes começam a lhe incentivar, até mesmo Santiago, que estava emburrado por não por a atividade em prática.— Ela... ela não quer ser incomodada! Vejam, está com as amigas e provavelmente não vai entender nada o que eu falar. – O rapaz procura argumentos para não dá o braço a torcer e para os amigos não lhe insistirem mais, até porque, ele sabe que se persistirem ele irá.

— Deus do céu, William! Nunca vi você tão mole como agora! Vá logo, seu marmanjo!– Ben insiste de maneira grosseira o irmão e lhe dá um empurrão.

— Vai lá, já está na hora de arranjar uma pessoa! Se ela disser não, tudo bem, mas não custa tentar!– Tom também insiste e Will suspira um pouco esbravejado e nervoso. Já são anos sem se relacionar com alguém.

— Vai, Will!– Francisco e Santiago puxam uma torcida e todos os outros riem.

   Will levanta da cadeira de plástico e anda um pouco devagar até a mesa da moça, numa distância curta mas o suficiente para ele ir dando vários suspiros para criar coragem. Há alguns anos, a esposa de Will lhe deixara por seus instintos de um militar aposentado, desde então ele não sabe mais o que é chegar em casa e ter alguém lhe esperando a não ser sua televisão e algumas garrafas de cerveja na geladeira. Por um momento William se sentiu no colegial, como se estivesse a caminho de chamar uma garota para o baile de formatura, até desaprendeu em como abordar de maneira certa e delicada, já que tem maior respeito pelas mulheres. Ele não queria incomodar a jovem e nem parecer chato, por isso seu nervosismo consumia.

   Quando chega bem próximo, Will olha para trás rapidamente e os quatro rapazes da mesa lhe encaram com maiores expectativas, esperando dá o passo principal e animados em saberem o que vai acontecer. O rapaz revira os olhos e puxa um bom ar, chegando próximo da moça.

— Oi...– Ele fala um pouco vago mas com um sorriso simpático, tirando a atenção da moça das amigas, que abre um sorriso lindo e extrovertido.

— Oi!– Ela corresponde e suas amigas se entreolham com sorrisos pequenos e cochichos. Um homem bonito abordando sua amiga não é todo dia!

— Você entende o que eu falo?– Will pergunta um pouco desconsertado e põe as mãos no bolso.

— Por incrível que pareça, sim!– A moça responde simpaticamente e lhe concebe total atenção.

— Eu... se eu não viesse falar com você aqueles animais iriam me matar. – Ele tenta descontrair com uma risada e a jovem olha para a mesa dos meninos, já que Will apontara, dando uma risada fraca e vendo eles disfarçarem o olhar.

— Seus amigos parecem ser divertidos.– Ela olha para as meninas que percebem a mesa dos rapazes e ficam trocando olhares. Todas se deram bem!

— Ah, eles são loucos mas dá para o gasto. – Will dá de ombros e parece mais tranquilo com a moça, voltando a lhe encarar com um olhar mais suave e encantado. — Pode parecer estranho, mas você quer dançar?– Suas bochechas coram rapidamente e a moça dá uma risada, lhe deixando mais nervoso ainda, pondo a mão em sua nuca e abaixando o olhar.

— Se você não me chamasse, eu iria lhe chamar! Vamos!– Ela fala animada e estica a mão para William, aceitando o convite e ouvindo as amigas comemorarem com uivados, assim como os rapazes.

— Ah, que alívio! Achei que iria dizer não. – Will suspira aliviado e sorri para ela, pegando sua mão e a levando para o centro do barzinho de rua com a caixa de som tocando algum reggae.

— Vai lá, Ironhead!– Tom Davis berra enquanto ergue sua lata de cerveja e os rapazes dão risadas.

— Não ligue para eles!– Will tenta tirar a atenção dos meninos, que lhe constrangem a todo vapor.

   A moça apenas rir e parece nem se importar com eles, apenas se encantando com o sorriso encantador do loiro e tendo os olhos conectados na imensidão de azul das pupilas dele. Ele é lindo! Ela se encantara assim como ele, mas só percebeu no momento em que ele chegara conversar. Foi a melhor coisa que aconteceu na noite dela. Ela precisava, assim como ele, conhecer alguém e se desligar um pouco do mundo real, dá uma chance a um dos melhores prazeres da vida. Ela parecia ter achado esse alguém. E ele também.

— Qual o seu nome?– Will pergunta enquanto leva sua mão direita levemente para a cintura dela, enquanto a outra, segura sua mão delicadamente.

— Alejandra. E o seu?–Ela pergunta de volta e põe sua mão direita acima do ombro do rapaz.

— William. É um prazer!– Ele sorri e os dois se preparam para acompanhar o ritmo do reggae.

William e Alejandra entram em um ritmo único e parecia que já conheciam seus passos bem antes, mesmo conhecendo-se há poucos minutos atrás. Eles dois mantinham um ritmo meio termo: nem muito lento mas com certa movimentação não tão rápida. Os mesmos se aproveitam com um sorriso pequeno enquanto balançam suavemente por aquela área entre as duas mesas dos amigos, pouco se importando com os comentários dos rapazes e os olhares encantados das amigas. Eles viviam novamente como dois jovens na faculdade. Will lhe gira e ela sorri grande, deixando que seus cabelos ondulados e castanho elevasse no ar e a barra do seu vestido amarelo de girassol rodopiasse, como uma saia rodada.

   Ao retomar para seus braços, Alejandra abraça a cintura de Will e deita a cabeça em seu peito, sentindo as mãos do rapaz alisar suas costas e focando em uma dança mais próxima, onde seus corpos trocam calor e um certo carinho. Aquela dança é especial para ambos. Eles se reencontraram novamente. Alejandra não tinha um histórico tão bom em sua vida amorosa, mas Will parece ter vindo renovar isso. Eles dois precisavam um do outro. É fato dizer que suas almas também dançam no mesmo ritmo que seus corpos.

— Você dança tão bem. – Ale cochicha no ouvido de Will, que dá uma risada fraca e a gira novamente, girando em seguida.

— Você dança melhor. – Ele pisca e volta a abraçar a cintura da moça.

   A música começa a acabar e Will se sente tímido novamente em ter que encará-la para sorrir, mas com certeza é o que desperta felicidade nele nesta noite. Alejandra já se sente ao contrário, ela queria voltar o quanto antes a lhe encarar e ver seus olhos azuis cintilantes e chamativos, que lhe despertara felicidade nela. Um encontro inesperado mas que já causou palpitações diferentes e Will não queria deixá-la essa noite, ainda mais sabendo que no dia seguinte não a veria e, provavelmente, por um longo tempo. Ele não podia arriscar perder alguém que pode fazer a diferença na sua vida.

Ao finalizar a música, os dois param e logo escutam palmas e vaias positivas de ambas mesas. Ben, seu irmão, se alegra mais ao ver Will feliz e bem mais leve que antes, ele não teria coragem de estragar essa paz do mais velho para realizar seus desejos de bom garanhão. Santiago, que antes estava um pouco bravo, nem parecia lembrar de se quer falar de um plano para o dia seguinte, só se encontra feliz pelo amigo, juntamente com Tom, que lhe incentivara, e Francisco também. Já as amigas de Alejandra, bateram palmas e, na língua nativa delas, ficaram falando sobre o mais novo casal. Que exagero delas, pensou Ale, mas seu coração diz ao contrário.

   Will soltou lentamente a cintura de Alejandra, que logo põe seus braços cruzados atrás de suas costas, dando para ver nitidamente suas bochechas corarem severamente. Rapidamente suas mãos engolfam em seus bolsos da calça e ele dá um sorriso, abaixando a cabeça e virando-se para sair, mas Tom lhe impediu apenas com um cochichado:

— Leve-a para casa!– Os lábios de Davis se movem de maneira sutil mas dando para Miller entender.

   Will vira-se novamente e, antes de Alejandra voltar a mesa das suas amigas, lhe observara para saber se realmente aquelas seriam suas últimas palavras antes de deixá-la. Mas não.

— Se você quiser, posso deixar você em casa.– Will agiliza nas palavras e sua voz gagueja um pouco, se xingando mentalmente por isso. — Eu não conheço muito bem o caminho, mas pelo menos você não voltará só. Na volta, peço ajuda ao meu amigo!– Ele sugere e logo um sorriso animado da moça responde o óbvio.

— Claro! Eu já estava querendo ir, as meninas vão ficar. – Alejandra afirma com a cabeça rapidamente e suas mãos passeiam pelos seus cabelos morenos, tirando mais uma vez a atenção de William.

— Então, vamos lá. – Ele a acompanha e se despede brevemente dos amigos, recebendo olhares maliciosos de Ben e Francisco, mas ignora todos.

   Will e Alejandra logo caminham pela rua um pouco deserta e escura da cidadezinha latino-americana, as árvores e matas da floresta amazônica invadem o lado esquerdo da ladeira e dificulta mais ainda a entrada da luz da lua, mas não havia motivo de se sentir insegura com Will ali. Ele realmente queria que Alejandra se sentisse segura com ele presente.

— Então, há quanto tempo está aqui?– Alejandra questiona e quebra o silêncio, recebendo o olhar do rapaz rapidamente.

— Cheguei hoje pela manhã com os meus amigos. Sou dos Estados Unidos.– Ele sorri e se aproxima um pouco mais dela, ficando lado a lado ao ponto de se esbarrarem levemente enquanto caminham.

— Meu sonho é estudar no seu país.– Ale sorri e o encara, vendo o mesmo já lhe encarar com um sorriso encantador.

— Se um dia você for, já tem apoio.– Ele pisca e, finalmente, retira as mãos dos seus bolsos, parece mais relaxado.

— Você será o primeiro a saber. – Ela enrola o braço no de Will e sorri, vendo o rapaz sorri de volta e abaixar a cabeça.

   Alejandra não morava tão longe assim do bar em que estavam, era super comum ela ir com suas amigas para lá, já que não era luxuoso e nada de especial, apenas um trailer maltrapilho e enferrujado, com algumas mesas espalhadas e um bom lugar para ouvir histórias de pescadores da região ou de quem encontrou índios espalhados no meio da mata. É uma região pobre, com um saneamento básico precário e com poucas oportunidades, então Ale não estava por fora desse comum, por mais que lute para focar em seus estudos e ingressasse na faculdade dos sonhos. William havia sido conquistado por essa moça, simples e que tem seu sonho. Ele queria estar do lado dela no momento das conquistas.

   Ao chegarem na comunidade em que Ale residia, logo as pessoas a reconheceram e ficaram observando mais ainda por estar acompanhada de um gringo e totalmente o oposto do biotipo da região. Amanhã iria dá no que falar, mas é tudo o que ela gostará de ouvir ao amanhecer.

— Eu moro aqui.– Ela aponta para uma casinha verde e pequena, com um portão de ferro quase desmanchado em ferrugem, o muro na altura da barriga de uma pessoa de estatura comum e algumas plantas distribuídas no local. É simples, mas aconchegante.

— Está entregue. – Ele sorri.

— Você quer entrar? Pode esperar seu amigo enquanto toma uma xícara de café ou chá, se preferir.– Alejandra sugere enquanto bagunça sua bolsa em busca da chave.

— Se não for atrapalhar, eu aceito.– Will corresponde e recosta no muro da casa.

— Espero que não se importe com a simplicidade.– Ela sorri e logo acha a chave dentro da sua bolsa, destrancando o portão e a porta principal.

— Sua casa é linda.– Ele a segue e volta a por as mãos dentro dos bolsos, ficando desconsertado por nunca ter dado um passo bem mais à frente durante esses anos.

   Ao entrarem, Will pede licença e limpa as suas botas em um tapete na entrada, adentrando em seguida e fechando a porta. A moça o deixa a vontade e o oferece para sentar no sofá enquanto vai para a cozinha preparar um chá para ele. Ambos estavam ansiosos para finalmente sentarem e se conhecerem melhor, mas só podia acontecer com uma xícara de chá acompanhada. Ela agiliza o processo o mais rápido possível, deixando tudo bagunçado e sujo, mas ansiosa para conhecer o rapaz americano. Ele já tentava relaxar e não parecer tão nervoso, mas é quase impossível. Will tenta relaxar a mente olhando os quadros da casa de Alejandra e observando cada canto, apreciando e acalmando-se... até ela aparecer! Ao levantar, a cabeça de Will se esbarra com uma lâmpada em formato de cúpula, fazendo com que o mesmo recue para baixo e leve sua mão para a cabeça rapidamente.

— Você está bem?– Alejandra ri ao desastre do rapaz, que ri envergonhado.

— Um tiro doeria menos! Ah!– Ele faz uma cara de dor fofa e alisa a cabeça.

— Vem, talvez a xícara de chá melhore.– Ela deposita os pratinhos com as xícaras acima e puxa seu antebraço para sentar.

— Obrigado. – Ele ri fraco e pega sua xícara de chá.

   Will e Alejandra começaram a conversar e se conheceram bem melhor. Will não queria ter que contar sobre o fato de ter se separado da sua esposa, mas com Alejandra se sentiu confortável e, por incrível que pareça, não foi julgado e muito menos visto com outros olhares, ela sabia que o verdadeiro William não era capaz de fazer mal a uma mosca, principalmente à ela. Alejandra também não escondeu histórias. Contou o seu último relacionamento que não foi um dos melhores e foi deixada a troco de nada, sem moradia e apoio, mas que se reergueu ainda melhor após terminar. Realmente havia sido um encontro surpreso de duas almas distantes mas que deu certo e que não pode haver mais separação. Ali é um exemplo de amor à primeira vista.

   Uma hora e meia depois, Santiago havia chegado na residência em busca de Will para levá-lo as suas instalações e finalmente refutar o plano para o dia seguinte de trabalho, pois iriam acordar antes do amanhecer para o saqueamento. Mas, é claro, eles não queriam se deixar agora, ainda mais sabendo que não tem uma previsão certa para se verem novamente.

— Will, vim buscar você!– Ale e William escutam o berro de Santiago do lado de fora, despertando-os.

— Droga...– William cochicha para si mesmo e deposita a xícara já vazia sobre a mesa.— Eu preciso ir. – Will fala para moça um pouco chateado.

— Eu vou deixar você na porta. – Ela também põe a xícara de chá na mesa e os dois levantam juntos.

— Obrigado pela noite e pelo chá, estava muito bom.– Will se aproxima da porta e para antes de abri-la, ficando frente a frente com González.

— Eu que agradeço por ter melhorado minha noite.– Ela sorri envergonhada e segura a mão de Will.

— Espero retribuir algum dia.– William a puxa para um abraço e alisa seus cabelos levemente, sentindo o peito florescer e transbordar de paz.

— Espero que seja logo.– A moça fala mais baixo e alisa as costas do rapaz.

   Em um momento rápido, Alejandra González é surpreendida com um beijo roubado, deixando-a sem entender mas aproveitando o momento. Senti-lo foi como a sobremesa da noite para finalizar o dia. Seus lábios macios e ainda quentinhos pelo chá, além do gostinho de camomila, lhe deixara completamente apaixonada pelo rapaz e com vontade de beija-lo o máximo de vezes possíveis, mas o tempo é o inimigo do amor. Ele alisa sua bochecha com o dedão enquanto a outra mão segura levemente sua cintura, deixando o beijo bem mais leve e nada pressionado. Que sensação incrível é beijar o William Miller.

— Will!– Santiago berra novamente e os dois vão se separando lentamente.

— É melhor eu ir...– Ele fala meio vago e dá um sorriso sem mostrar seus dentes.

   Alejandra puxa sua nuca novamente e deixa um beijo bem demorado para ele jamais esquecer, como forma de despedida. A porta vai abrindo e William sai, se despedindo com um aceno e sorriso fraco, enquanto a jovem se recosta na porta e acena para William e Santiago com um sorriso bobo.

— Não queria atrapalhar, mas temos que nos aprontar para trabalhar.– Santi leva a mão para o ombro do amigo, que afirma com a cabeça e dá de ombros.— ¡Até mas, señorita!– Santiago acena para a jovem.

— Espero ver vocês mais vezes. Volte logo, Will. ¡Ate más!– Ela acena por fim e vai fechando a porta, dando para ver o último sorriso e olhar apreciativo de William.

   Os amigos logo saíram da comunidade e subiram a ladeira que, antes, havia sido percorrida por Will e Alejandra. Um silêncio havia tomado entre os dois amigos, claro, William estava um pouco triste por ter deixado a moça e queria ter a conhecido bem melhor. Trabalho é trabalho.

— Como foi? Ela é legal?– Santiago quebra o silêncio e põe a mão apoiada no ombro do amigo, que logo o olha rapidamente.

— Ah, foi ótimo, ela me lembrou seu jeito, Santi.– Will ri fraco e Santiago ergue uma sobrancelha sem entender.— Persistente no que quer.

— Seu marmanjo!– Santiago dá uma risada e o empurra de lado, ouvindo Will rir.

— Tirando isso, eu queria ter conhecido ela melhor. Nunca me senti tão bem perto de uma mulher.– Ele volta a ficar sério e abaixa a cabeça.

— Prometo que vai voltar e vai tê-la.– Santiago o tranquiliza.— Pense que isso pode ajudar ela a ganhar o futuro que sempre sonha, amigo.


《--¤ 𝐀𝐄𝐒𝐓𝐇𝐄𝐓𝐈𝐂 ¤--》

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Oie, como vão? Espero que tudo esteja em ordem p vcs. Gostaram do imagine? Esse foi mais clichezinho mas top de se ler, né? 😍 comentem o que acharam, não esqueçam de votar por favor! Vai ajudar bastante!!! Quis colocar mais gifs p ter mais dinâmica e espero q gostem ❤️ aliás, gostaram da capa nova? Hahha ❤️❤️

Beijo glr, o próximo imagine da sessão.

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