
𝐁𝐞𝐧 𝐁𝐚𝐫𝐧𝐞𝐬 - 𝐏𝐭. 𝟎𝟐
Imagine baseado no filme: —
Gênero: cute/hot+18
You as Ella Abbot
Ben Barnes as Ben Barnes
[Deveria haver um GIF ou vídeo aqui. Atualize a aplicação agora para ver.]
Sugestão de música: Fire In My Head – Two Feet
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❝Oh God, I'm in love with him!❞
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『𝗘𝗹𝗹𝗮 𝗔𝗯𝗯𝗼𝘁』
Depois de uma semana do meu primeiro encontro com Benjamin, talvez o melhor encontro que já tive em toda a minha vida, finalmente vamos sair mais uma vez, dessa vez vamos para o cinema. Na primeira vez que saímos fomos para um restaurante no centro da cidade e conversamos até o mesmo fechar. Havíamos deixado as crianças com minha mãe e ficamos tranquilos por saber que estavam com uma pessoa de extrema confiança, então nos demos essa liberdade de estendermos a noitada. Foi tranquilo e muito divertido. Ele é um homem super carismático e muito engraçado, além de ser gentil. A maioria da noite eu estava rindo com ele e com suas piadas bobas, mas que transformavam a noite mais divertida. Ele é o tipo de pessoa que você se interessa em pouquíssimo tempo... e cá estou eu!
Tive a oportunidade de conhecê-lo bem mais sobre sua vida e seu jeito. Ele me contou a real história da fofoca de Dorothy através de piadas, mostrando que não está abalado com o que aconteceu e assim segue a vida: no bom humor. Ele deu boas risadas quando lhe contei que ela havia feito essa balela para nós, mães, que se reúnem no parque nas tardes dos dias e, claro, disse não se importar. O bom humor dele é admirável! Ele não parece ter tempo para tristeza e, muito menos, para infelicidade, pelo contrário, Ben é o oposto do negativo. Tudo nele parece brilhar mais e ser mais feliz. Sua positividade, confiança, humor e alegria são veneráveis!
Nós já havíamos deixado as crianças com uma babá na casa de Ben, já que minha mãe não pôde ficar com as mesmas por hoje, então chamamos a filha de uma das moradoras do bairro, que é estudante e precisa de uma grana extra para seus estudos.
Chegamos no cinema do centro, já que moramos em uma pequena cidade do Wisconsin chamada OshKosh, e, como é fim de semana, estava um pouco lotado. Não há muito o que fazer na cidade. Quem realmente quer se divertir, tem que ir para a capital, porque aqui nosso prato cheio de diversão é o único cinema do centro da cidade, os bares de música country e feirinhas para a criançada, e eu aprendi que isso já é o suficiente para me ser feliz, ainda mais agora que estou bem acompanhada.
— Se esse filme tiver cenas de sexo, eu vou chorar!– Ben comenta de maneira engraçada, envolvendo seu braço abaixo do meu e se inclinando para o lado para comentar. Nos tornamos muito amigos, além de, claro, me sentir atraída por ele.
— Bom, seremos dois chorões então!– Bato em sua mão e logo rio com o mesmo.
— Que tal uns docinhos?– Ele aponta para a bomboniere ao lado da fila.
— Não foi você mesmo que disse que doce faz mal?– Ergo uma sobrancelha e o olho com ironia, vendo ele sorrir.
— Ah, hoje pode! E eu disse para nossos filhos não terem uma overdose açucarada.– Barnes dá de ombros e me puxa para entrar na fila.
— Qual é o filme mesmo?– Pergunto ao nos aproximarmos da bilheteria.
O cinema aqui é antigo, desde 1942, na época em que as telinhas passavam propagandas do tio Sam para recrutar soldados para a guerra e mostrar as grandes qualidades de se tornar um bom patriota. Meu avô caiu nisso e se juntou depois de ouvir belas histórias que o governo, naquele tempo, passara para os jovens de mente aberta e sedentos para acabar de uma vez por todas o nazismo que estalava pelo mundo. Até os dias de hoje eles conservam muitas coisas, como antigos cartazes a soltas com a famosa frase "eu escolho você" e propagandas de filmes antigos sobre os embates do período. O porquê de eu estar dizendo isso? Acredite ou não, a história do avô de Benjamin é quase a mesma, só muda o ano.
— Que tal esse?– Aponto para um cartaz ao nosso lado, o que parece ser romance.
— Okay, você quer acabar comigo!– Ele ri e abre a carteira, pagando os bilhetes da sessão.
— Relaxe, você está muito carente.– Brinco e logo voltamos ao salão principal.
— O que acha de pipoca, cachorro-quente, balas, chocolates, refrigerante e nachos?– Ben vai falando rapidamente, quase lhe faltando ar, o que me faz olhá-lo estarrecida e com os olhos arregalados, mas logo soltando uma gargalhada.
— Hey! Calminha! Respira!– Exclamo devagar e ele sorri, afirmando com a cabeça.— Você veio jantar ou veio assistir um filme?– Ergo uma sobrancelha.
— Por que não pode ser os dois?– Ele me imita, também erguendo uma sobrancelha e fazendo cara de mistério.
— Certo, você venceu essa. Vou deixar você decidir e eu vou esperar você bem aqui.– Me sento em um banco extenso de espera, próximo a bombonière.
— Eu já volto. Não sai daí!– Ele aponta para mim e sorri, piscando em seguida.
— Então é melhor ir logo.– Aponto de volta, sorrindo para o mesmo.
Benjamin dá as costas e caminha até a atendente da bombonière, pedindo algo que nem me importei em saber, apenas lhe observei melhor. Ele é lindo! Me encanta a forma como se veste e como age naturalmente com as pessoas. Hoje ele veste uma calça jeans clara, acompanhada de um par de botas amarelas estilo timberland e um suéter marrom claro. Seu cabelo está penteado para trás com uma ondinha espessa por uma camada leve de gel para cabelo e sua barba está modelada e levemente cheia no rosto. Oh God, I'm in love with him!
Tento dispersar minha atenção para outro canto, já que o encaro demais e, ainda mais, com um sorriso no rosto. Vejo a movimentação para tentar descontrair minha cabeça e os milhões de pensamentos envolvendo ele, o que me causa um frio na barriga. Em pouco tempo, ele conseguiu me trazer de volta o sentimento de gostar de alguém e o quanto é bom poder sentir isso. A última vez que algo do tipo aconteceu, eu me encontrei grávida pouco tempo depois e fui "abandonada".
— Hey, você pode me ajudar?– Escuto a voz de Benjamin a minha frente e, quando olho, vejo o mesmo lotado de coisas nas mãos, quase que derrubando.
— Por Deus, Ben!– Rapidamente levanto e pego algumas coisas.— Pra quê isso tudo?– Pergunto, rindo em seguida do seu exagero de coisas para comer.
— Eu disse que ia ser um banquete hoje.– Ele pisca e come um pouco de pipoca.— Vamos, o filme já vai começar.
— Você não é normal.– Brinco, escutando o mesmo rir e caminhar ao meu lado.
Com muita dificuldade, entregamos nossos tickets para um rapaz que cuida da entrada das salas. Ele direcionou nossas poltronas e logo entramos, vendo algumas pessoas distribuídas pelos lugares. A sala é gigante e parece até um teatro pela iluminação antiga e amarelada da mesma. Preservaram as cortinas avermelhadas que, antigamente, cobriam a tela antes do filme começar, já hoje, as mesmas estão apenas penduradas nas paredes ao lado, fazendo uma imensa sanfona de uma extremidade a outra.
Nos sentamos em um canto reservado e nos preparamos para a espera do filme.
— Eu comprei donuts.– Ben cochicha no meu ouvido e mostra uma caixa contendo seis donuts variados de chocolate, baunilha e morango.
— Me diz o que você não comprou?!– Reviro os olhos com um sorriso. Ele tem uma boa intenção. Mais um ponto para lhe admirar.
— É... hoje eu enchi o caixa da bombonière.– Barnes fala em tom convencido.
— O cinema agradece.– Dou dois tapinhas em seu ombro e ele me olha com um sorriso.
Nos encaramos por uns segundos sem trocar uma palavra sequer, apenas com mínimos sorrisos no rosto. Seus olhos escuros levemente puxados brilham com as luzes da escadaria e me encaram cada vez mais. Por um segundo, achei que, a cada segundo, nossos rostos se aproximam.
Até que o filme inicia.
•••
— Fala sério, como ele vai embora e ainda liga dizendo que vai casar com uma mulher? Eu estou revoltado!– Ben fala sobre o filme enquanto dirige e sua voz é de indignação, mas com um leve tom de humor e com um sorriso encurtado no rosto.
— Não é? Espero que tenha um outro filme. Eu preciso saber o que vai acontecer com o casal!– Ponho a mão na testa e nego minha cabeça, ouvindo o mesmo concordar.
— Uhum. Sem dúvidas! Eles merecem um final.– Ben fala em um tom alto, como se declarasse justiça.
— Você é bobo demais!– Rio do seu jeito e ele dá de ombros.
Em pouquíssimo tempo de estrada, chegamos no nosso bairro e na sua casa. Ele estaciona o carro sobre a rampa de frente para o portão da garagem e desliga o mesmo. Descemos e fomos para a porta, abrindo-a em seguida. Demos de cara com a babá que contratamos, a garota lia um livro sentada na poltrona da sala e com a babá eletrônica ao seu lado. Ao nos perceber, a mesma sorri e fecha o tal livro, levantando em seguida e direcionando até nós.
— Hey, Wanda.– Sorrio e cruzo os braços, vendo Ben se aproximar também.
— Oi!– A garota acena para nós dois.— Bom, as crianças já estão dormindo. Elas já comeram, tomaram banho, brincaram e assistiram televisão. Estão bem cansadas! Acredito que nenhum acorde hoje.– Ela afirma certa, o que me faz ter um alívio no peito. Quando Jason acorda na madrugada, não tem mais ninguém que o faça dormir novamente.
— Que bom! Obrigado por se disponibilizar para nós, Wanda.– Ben estica a mão com um sorriso gentil no rosto.
— Claro, senhor Barnes. Quando precisarem, é só me ligar!– Wanda aperta a mão de Ben e, para aproveitar o cumprimento, aperta a minha também.
— Tudo bem. Você pode ir para casa, cuidaremos do resto!– Eu a pago e sorrio, vendo a mesma afirmar.— Obrigada, querida! Mande um abraço para sua mãe.
— Obrigada, senhora Abbott. Tenham uma boa noite!– Ela recolhe seus pertences e entrega à Ben a babá eletrônica.
Benjamin abre a porta para a jovem e a acompanha de longe subindo a rua, como uma forma de proteção também, apesar da rua não ser perigosa, Wanda é jovem, bonita e que, com certeza, chama a atenção dos marmanjos das redondezas. Não queremos que nada de mal aconteça com ela e com ninguém.
— Okay, ela já está bem pertinho de casa.– Ele avisa e vai fechando a porta, dando uma última checada. O encaro com um sorriso e cruzo os braços novamente, o admirando por ser tão perfeito.— O quê?– Ele me olha confuso, mas também com um sorriso no rosto, enquanto fecha por completo a porta.
— Nada.– Desvio o olhar.— Acho fofo essa sua preocupação com ela.– Dou de ombros e escuto o mesmo rir nasalmente, soando tímido.
— Ah, para, eu fico tímido quando você me elogia!– Ben se aproxima novamente e coloca a babá eletrônica em pé na mesinha de canto.— Vamos dar uma olhada nos nossos monstrengos?– Ele sugere.
— Claro.– Afirmo.
Subimos as escadas em passos silenciosos e fomos em direção ao quarto de Ben, onde ambos repartiam a cama de casal. A casa de Barnes é simples, mas bem arrumada e organizada. Ele ama coisas antiquadas que dão um toque sofisticado no ambiente, além de preservar as madeiras e papéis de parede antigos da época em que o bairro fora construído, e isso quer dizer há muito tempo atrás, coisa de oitenta anos. Sua casa tem bastante quadros da família e, principalmente, dele com Jill. Me encanta saber que, assim como eu e meu Jay, Jillian e Ben tem uma relação de melhores amigos. Ele a deixa fazer quase tudo. Vez ou outra Benjamin aparece com as unhas pintadas, restos de maquiagem mal tirada do rosto, cabelo com presilhas esquecidas e, até mesmo, acessórios como tiara, pequenas coroas e pompons. Ele é o pai que toda garotinha sonha! Ele é presente, é amigo, é divertido e, acima de tudo, ele é pai de verdade.
Ben abre a porta devagar e vimos de longe apenas para não ter o perigo de fazer ruído. A cama inteira estava cercada com cercas de ferro revestidas em tela de proteção, além de ter alguns travesseiros ao redor. Wanda havia tirado tudo o que pudesse colocar em perigo as crianças, apesar de terem seis anos, ainda são crianças. Ela havia deixado apenas a luz fraca do abajur acesa e uma caixinha de som ao lado, que já havia parado de tocar. Os dois dormem como anjos.
— Eles parecem confortáveis.– Ben sussurra, olhando para nossas crianças.
— É.– Sorrio.— Mas tenho que ir embora. Preciso levar ele pra casa.– Me encosto na parede. Para falar a verdade, eu não quero ir!
— Ah, não! Ele está tão confortável. Vocês podem ficar! Tem um quarto de hóspedes aqui. Você pode dormir nele e eu durmo na sala.– Ele continua sussurrando enquanto fecha a porta e caminha até a ponta da escada.
— Tem certeza? Não queremos incomodar.– O acompanho e logo descemos as escadas.
— Claro que tenho!– Ben me olha com firmeza.— Vem, quero te mostrar uma coisa.
Terminamos de descer as escadas e fomos para o lado direito da casa, logo ao lado da escadaria. Havia uma porta sem maçaneta, apenas com um tranco na extremidade da mesma. Ele destrava e vejo mais uma escadaria para cima e alguns enfeites no corrimão.
— Uau, isso é uma passagem secreta?– Brinco e, antes de subir, pego a babá eletrônica.
— Digamos que é um refúgio.– Barnes pisca, esperando-me entrar.
Subo metade das escadas e o aguardo fechar a porta. Ele sobe juntamente comigo e me acompanha para terminar o restante dos degraus. Está um pouco escuro, já que não há iluminação natural, mas percebo ser o sótão da sua casa.
— Segura minha mão ou você vai sair bolando!– Escuto sua risada maléfica, o que me faz dá um leve tapa em seu ombro.
— Eu não sou desastrada como você.– Reviro os olhos e logo sinto sua mão entrelaçar a minha.
Sinto meu coração acelerar pelo toque gélido de suas mãos, mas tento controlar essa ansiedade que quase me queima por dentro. Começo a acompanhá-lo devagar e sinto que já havíamos saído da parte das escadas.
Em pouco tempo escuto um tilintar grotesco, como se fosse um interruptor sendo aceso. Logo a iluminação inicia no local, quase como um show de cores. Seu sótão é todo reformado, como uma sala de cinema e dança. Havia um sofá enorme e confortável, dando para ver que o mesmo se transforma em uma cama, alguns puffs, um bar com algumas máquinas, frigobar, um telão imenso grudado na parede rente ao sofá, um belo carpete felpudo e alguns instrumentos musicais estacionados a outra extremidade do sótão, além de vídeo game e pista de dança eletrônica. É quase como estar em um fliperama. A iluminação é toda personalizada com pisca-pisca de natal, fita de luzes coloridas e um globo de luz no local da lâmpada comum. O bar é iluminado pela parte interna, ficando de várias outras cores.
— Uau! Que incrível!– Sorrio ao me ambientar e observando cada canto. É realmente um refúgio muito divertido.
— Não é?– Ele afirma com a cabeça, sorrindo e entrando também no sótão.— Eu e Jill estamos aqui quase todos os fins de semana. Gostamos de fazer competição de dança e assistir filmes da Disney.– Ben dá de ombros e começa a abrir o sofá, transformando-o em cama.— Ela adora fazer sessão de cinema. Comprei semana passada aquela máquina de fazer pipoca!– Ele aponta para sua aquisição, completamente orgulhoso. Dá para ver que ele é satisfeito com a vida que leva.
— Acho que eu e o Jay vamos ficar vindo aqui nos fins de semana!– Brinco e sento no sofá -agora cama-, vendo o mesmo sentar também.
— Ah, a porta está sempre aberta para vocês.– Ele apoia o braço abaixo da cabeça e sorri.— Quer beber alguma coisa? Que tal um vinho?– Ele levanta novamente e caminha até o bar.
— Seria ótimo.– O acompanho com o olhar e o observo pegar duas taças e um vinho dentro do frigobar. Ele volta até onde estávamos e abre a rolha com um abridor, servindo as taças em seguida.
— Aqui está, vizinha.– Ele me entrega a taça e volta a sentar ao meu lado.
— Obrigado vizinho.– Pisco e brindo levemente nossas taças, bebendo em seguida.— Que tal um outro filme?– Sugiro e ele afirma rapidamente.
— Eu ia sugerir isso!
•••
Começamos a assistir um filme que continha mais cenas de sexo do que a própria história, mas que, de feitio, conseguia me excitar. Minha cabeça já estava um pouco distante, até porque bebemos o vinho rápido e sem nada para acompanhar e moderar a bebedeira. Não posso mentir que gostaria de ter um pingo de coragem para tornar o filme em realidade entre nós dois.
Olho de relance e vejo Benjamin um pouco concentrado no filme. Seu olhar parece mais pesado e, de alguma forma, consegui ler que o mesmo parecia estar com os mesmos pensamentos que o meu em relação as cenas que passa no telão. Rolo meus olhos até a mesinha de centro e vejo que as crianças ainda dormem pesadamente, sem dar um sinal sequer de que estão se acordando, tanto é que estão com as bocas abertas e bem relaxadas na cama. Eu preciso agir.
— Posso fazer uma pergunta?– Viro o resto do vinho que sobrara na taça e a levo para a mesinha a frente, abaixando a babá eletrônica e deixando a tela para baixo.
— Claro.– Ele pausa o filme e faz o mesmo, apoiando a taça no chão.
Nos encaramos e ele inclina um pouco mais o corpo para o meu lado, deitando-se e deixando as pernas relaxadas, levemente abertas. Meus olhos não se contiveram e acabo olhando. A luz está vermelha, mas conseguia ver claramente tudo o que queria. Seu rosto. Seu corpo.
— O seu quarto está acima do sótão?– Mordo levemente o lábio e me inclino também.
— Não. O quarto acima é o de hóspedes. Do outro lado da casa.– Ele afirma. Sorrio levemente.— Por que?– Ben questiona e pude ver um sorriso levemente maldoso se formar em seu rosto. Ele sabe.
— Eu não tenho por que responder sua pergunta se você já sabe.– Dou de ombros e passeio meus dedos sobre seus ombros.
— Achei que não fosse falar.
Em questão de segundos tive o bel-prazer de sentir a ponta gélida do nariz de Barnes no meu. Sabe quando aqueles filmes de romance fazem questão de "parar o tempo" para o beijo parecer perfeito em todos os ângulos? Assim é esse momento. Me senti em câmera lenta ao perceber que estamos cada vez mais próximos. Seu sorriso mínimo no rosto demonstra interesse e que, mesmo que esse "suspense" para o beijo acontecer esteja presente, ele aparenta ansiar tanto quanto eu para realizar de uma vez por todas.
Aos poucos começo a sentir o toque dos seus lábios no meu, levemente adocicados pelo vinho espesso na sua boca. Empertiguei meu corpo para mais próximo do mesmo e pude sentir sua mão segurar minha cintura, trazendo-me cada vez mais para próximo do mesmo. Levo minha mão esquerda para sua nuca e impulsiono mais o beijo, deixando com que nossas línguas entrem em contato. Parece magia, mas é apenas um beijo... e que beijo! Ele tem a delicadeza de controlar o desespero, por mais que isso esteja aparente, mas a forma como Ben deixa fluir de maneira natural é incrível. Beijar ele está valendo mais do que a noite inteira de diversão.
Começo a inclinar mais em cima do seu corpo, deitando-me em seu peitoral e separando pouquíssimos segundos para puxarmos um ar. É impossível largar seus lábios. Pude ouvir suas botas indo de encontro ao tapete e suas mãos puxando meu casaco lentamente, como uma forma de pedir para retirá-lo. Assim faço e, ainda sem desgrudar do seu beijo, envolvo minhas pernas ao redor de sua cintura, aprumando melhor meu corpo e ficando em uma posição confortável para ambos. Não queremos acelerar. Queremos curtir o momento, do jeito que está e sem desespero. A noite hoje é nossa e disso eu tenho certeza.
— Tem certeza disso?– Ben cochicha entre os beijos. É impressionante como ele quer ter certeza de tudo, por mais que sua vontade seja gritante. Ele preza pelos dois lados.
— Sempre.– Cochicho de volta, sorrindo-lhe e levando minhas mãos para a barra de seu suéter.
Retiro-o lentamente e, a cada fração de segundo que eu retiro a peça, pude ver seu corpo muito bem cuidado e na forma, talvez melhor do que imaginei ser. Sua pele lisa e branca como a neve faz minhas mãos deslizarem, como uma massagem, até seu peitoral, sentindo cada pedacinho do mesmo e lhe tirando suspiros. Por um impulso, remexo levemente minha cintura e, por cima dos panos, pude sentir sua intimidade se encontrar com a minha, o que faz minha cabeça entrar em um choque de devaneios rubros e cheio de impurezas. Não dá para voltar atrás. Quero ir até o final e, depois de um bom tempo, me sentir viva novamente e com uma pessoa que eu tenho certeza que me faz bem.
Ben Barnes carrega suas mãos pesadas pelas minhas pernas, descobrindo também minhas curvas do corpo. Pude sentir a mesma apertar levemente minha bunda, o que me faz fechar os olhos levemente e morder os lábios. Eu estou em um desejo absurdo, o que, qualquer coisa, me engatilha e me faz sentir meu corpo inteiro arrepiar-se.
A cada segundo que suas mãos sobem, meu corpo reage de maneira diferente. Ben finalmente chega em meu busto e, por cima das peças, o mesmo aperta meus seios com suas mãos, me tirando um grunhido. Ao abrir meus olhos lentamente, tive a bela visão de seu rosto velado em expressões de prazer e a boca levemente encurvada, assim como suas sobrancelhas, deixando-o mais atrativo e convidativo para darmos o próximo passo.
Rapidamente retiramos juntos minha blusa e, sem esperar mais tempo, desabotoo meu sutiã lentamente, deixando-o escorregar pela minha derme até as mãos e caindo, assim, no chão. O frio do sótão me abraça fortemente, o que me arrepia por inteira e faz meu corpo estremecer. Reclino novamente o corpo em Ben e volto a beijá-lo, dessa vez de maneira mais lenta e transmitindo o apetite que tanto ascende dentro de mim. Meu colo gruda no peitoral de Benjamin, dando para sentir pele com pele nosso calor sendo trocado. Barnes leva suas mãos para minhas costas e passa a ponta dos dedos na mesma, me tirando mais tremores na pele e me fazendo torcer as costas. Ele sabe provocar bem!
Começo a abrir seu cinto da calça e vou desabotoando rapidamente, enquanto Barnes faz o mesmo com a minha calça. Sorrio levemente ao vê-lo concentrado em querer agilizar e o quão ansioso está para começarmos a melhor parte desse momento. Seus cabelos estão levemente bagunçados e os olhos mais caídos.
Finalmente conseguimos nos livrar das últimas peças pesadas, ficando apenas com as íntimas. Sua cueca marca fortemente seu membro inchado e totalmente ereto, quase rasgando o pano de tão presente. Ao tocar novamente minha intimidade coberta pela calcinha, sinto a mesma úmida e meu clitóris pulsando. Ben novamente toca em meus peitos, apertando-os e massageando-os em movimento circular, dessa vez me fazendo liberar gemidos baixos e exprimidos.
— Seu corpo é tão macio...– Benjamin comenta baixinho com a voz soando mais aveludada e grossa. Mais um gatilho. Sinto minha espinha tiritar apenas com o seu comentário. Minha mente já havia se afogado em excitação.
Novamente Ben desce suas mãos, fazendo a silhueta perfeita do meu corpo. Mordo levemente meus lábios ao sentir seus dedos puxando as alças da minha calcinha, descendo-os e massageando minha virilha. Senti seu membro pulsar também. Seus dedos tocam meu ponto principal e, ao senti-lo, acabo soltando um gemido mais alto, fechando rapidamente meus olhos e jogando minha cintura para frente. Começo a sentir o mesmo me masturbar rapidamente e, a cada movimento seu, aquela imaginação fértil cresce e esmurra minha cabeça, implorando para começar o que ainda estamos atrasando. Solto levemente meu líquido em seus dedos e, ao olhá-lo, vejo que o mesmo também estar gritando de tesão.
Não consigo aguentar mais e decido tomar a atitude de acabar com as preliminares e partir para a ação. Retiro rapidamente minha calcinha e abaixo sua cueca, deixando meu membro espesso saltar e se mostrar o quão faminto está. Endireito-me e faço o encaixe de nossas intimidades, sentindo a extremidade da sua genital em contato com a minha entrada, cada vez mais mergulhando dentro de mim. Escuto suas arfadas e sua boca semiaberta, quase soltando um gemido também. Seus olhos se fecham e suas mãos apertam minhas pernas, esvaindo seu prazer. Ele também estava precisando disso.
Ao entrar por completo em mim, mantenho minha cintura parada e deixo com que meu corpo se acostume com a sua extensão. Enquanto isso, acontece uma troca mútua de carinhos e beijos repletos de tensão sexual. Nossos corpos estão extremamente ardilosos para começarmos. Nossas libidos gritam no nosso interno e isso parece tornar o momento muito mais interessante.
Começo a rebolar meu quadril para frente e para trás, iniciando o sexo que tanto clamamos. Benjamin me encara com seu melhor olhar penetrante e, com as duas mãos, o mesmo acompanha o movimento que faço. Senti-lo dentro de mim é simplesmente incrível. Parece que eu estava necessitando exclusivamente dele para suprir a fome que crescia dentro de mim, e agora eu o tenho aqui debaixo do meu nariz, literalmente. Seu melhor me preenche de uma maneira inexplicável. Por Deus, esse homem me deixa completamente fora de mim!
— Vamos, Ella...– Barnes instiga, segurando em minhas pernas e tomando impulso também.
Meu quadril acelera mais, acrescentando o som seco das nossas carnes se batendo. Ben morde o lábio inferior de maneira forte, passando sua mão direita no cabelo rapidamente e o jogando para trás. Sua cintura também toma impulso e, junto comigo, o mesmo começa a estocar fortemente, o que me dá a liberdade de gemer mais com sua leve brutalidade. Para controlar minha excitação, levo minhas mãos para meu busto e os aperto, sentindo-me e deixando com que minha tensão se esvaísse também. Sinto suas mãos encostarem nas minhas e mais apertos do mesmo, intensificando mais e tornando uma "dor" maravilhosa.
Cavalgo em seu colo e, a cada segundo que nossos corpos se chocam, mais nossos gemidos soam mais alto. O sofá começa a remexer levemente e, algumas coisas presentes em cima do mesmo, caem no chão. Nosso sexo já saía do lado fofo para um lado mais bruto e sem anunciação para começarmos.
Trocamos de posição e Ben me faz deitar de costas para o mesmo, ficando atrás de mim. Sinto seu dedo percorrer pela lateral do meu corpo e sua boca começa a distribuir chupões em meu pescoço e nuca, fazendo meu corpo estremecer por completo e sorrir por dentro e por fora. Ao olhá-lo de lado, vejo que também está contente e, com toda a delicadeza do mundo, sua mão, antes passeando em minha lateral, desce até o meio de minhas pernas, voltando a movimentar os dedos e masturbando-me.
Simultaneamente, enquanto faz a proeza de atiçar meu ponto H, sinto novamente seu membro me adentrar. Suas estocadas começam severas e bem fundas, sem tempo para começarmos em delicadeza. Benjamin aparenta ter ficado mais sedento que eu. Sua boca subiu mais um pouco e deixou mais um chupão grotesco em meu pescoço, indicando que ficaria sua marca registrada ali. Meus lábios vibram pelo prazer que o mesmo me dá e meus olhos teimam em fechar, ainda mais ouvindo seus gemidos abafados na ponta do meu ouvido. Isso está absurdamente incrível!
Pude sentir minha entrada começar a apertar seu membro grosso e latejante, mas, antes que eu pudesse liberar meu orgasmo, Barnes troca novamente de posição.
Sentamos um de frente para o outro e meio apoio em seus ombros, sentando no mesmo novamente, que está com as pernas dobradas, com os joelhos no sofá. Seus braços abraçam meu corpo e nossos corpos se untam, dando para sentir cada vez mais o prazer que ambos expressamos. O sexo ficou mais apertado, porém muito mais excitante.
Enquanto nos beijamos, começamos a rebolar lentamente, tardando cada vez mais o nosso ápice chegar. Não dá para impedir, eu sei, mas aquilo está tão bom que não queremos abrir mão. Meu corpo inteiro sua, apesar de ter uma ventilação melhor, mas nossa dedicação foi muito maior e o esforço também. Sua ereção ainda pulsa dentro de mim e, mesmo sentindo que a qualquer momento podemos gozar juntos, vale a pena arriscar até o último segundo.
Quando percebemos que não dava mais para segurar, Barnes estoca rapidamente e forte, fazendo meus peitos pularem bruscamente e meus gemidos se intensificarem mais. Pude ver um dos seus braços segurando nas costas do sofá enquanto o outro ainda me abraça. Sua cabeça está contra meu meu pescoço e suas veias dos músculos saltam pelo esforço. Arranho seus ombros enquanto mordo o lóbulo de sua orelha, na tentativa falha de exprimir meus murmúrios.
Benjamin rapidamente sai de dentro de mim e libera todo seu esperma sobre nossos corpos grudados. Automaticamente, meu líquido também é liberado e vai de encontro em suas pernas. Meu corpo inteiro amolece e pude sentir o cansaço tomar conta de mim, o que me faz cair deitada no sofá, sendo acompanhada por Barnes também.
Nossas respirações são altas e bem ofegantes, além do cansaço do corpo, quase impossível de mexer um músculo. Como foi bom!
— Fala sério, isso foi incrível.– Ben comenta em meio a uma risada cansada, ficando de frente para mim.
Deitamos de frente um para o outro no sofá, mesmo que estejamos levemente apertados, estamos confortáveis e, principalmente, na companhia um do outro.
— Sim!– Envolvo meu braço em sua cintura.
— Somos péssimos pais.– Ele sorri, alisando meu cabelo e encarando meus lábios.
— Somos os melhores pais! É isso o que você quis dizer.– Pisco, selando seus lábios rápido.
— Será que a vizinhança vai fazer fofoca?– Ele me encara com um olhar brincalhão, além de ter um riso solto. Ben é apaixonante!
— Espero que sim.– Dou de ombros e deito minha cabeça no seu braço, sentindo um carinho leve em minha nuca.
E não é que nos tornamos o assunto de Dorothy e suas discípulas?
《--¤ 𝐀𝐄𝐒𝐓𝐇𝐄𝐓𝐈𝐂 ¤--》
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Olá, pessoal!! Vocês estão bem? Espero que sim!
Como pedido, trouxe a parte 2 do imagine do Ben Barnes, então recomendo que leiam o anterior para entenderem melhor a sequência ;). Curtiram? Esse hot foi bem dedicado, viu?? rsrs
Gente, eu ja havia avisado no capítulo de "O Sócio do Meu CEO" que irei me afastar um pouco do wattpad. Está sendo uma pressão muito forte aqui na minha casa e ando com problemas que não me permitem deixar minha criatividade aflorar na minha mente, então, para não atrapalhar no desenvolvimento dos livros, eu irei passar essa semana e a outra longe, sem postar. Logicamente vou tentar escrever um pouco para conseguir postar naquela mesma rotina que havia combinado, toda terça, quinta e sábado, quem sabe até fora dos dois também para compensar isso, mas por enquanto é isso. Não se preocupem, eu não vou parar de escrever e muito menos apagar o perfil, mas é só um tempinho para me recompor de volta e conseguir me dedicar melhor a vocês. Vem muita novidade aí, os livros serão incríveis e isso dará tempo pra quem não conhece meus outros livros de conhecer também. Vocês não vão se arrepender! Peço encarecidamente que me ajude a bater as seguintes metas: chegarmos a 5k de votos aqui (terá especial SIM!), chegarmos a 200 votos em Love a la français, chegarmos a 5K também no livro 1 de "O sócio do meu CEO" e atingir 100 votos no livro 2 de "O sócio do meu CEO 2". Será que vocês me ajudam? Além de me deixarem felizes, eu vou recompensar vocês também :)
Sendo assim, recomendem, votem e leiam para conseguirmos atingir essas metas! Bom, é isso, votem e comentem dizendo o que acharam e deixem sugestões de outras pessoas para os próximos imagines.
Nos vemos daqui umas semanas.
Com amor,
stanbyevans__
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