|Capítulo 24|
P.O.V Narradora
Embry não conseguiu voltar para a casa de Sam. Em vez disso, ele permaneceu na praia, sentado sozinho na areia fria, enquanto o som das ondas quebrava ao longe. Ele abaixou a cabeça, as mãos tremendo enquanto tentava lidar com a dor que o consumia. Os pensamentos giravam em torno de Abby, e a ideia de perdê-la era insuportável. As lágrimas começaram a escorrer silenciosamente por seu rosto.
Enquanto isso, Jacob caminhava pela praia, ainda processando tudo o que tinha acontecido. Bella havia voltado para casa, mas ele precisava de tempo para refletir, sozinho. Quando avistou Embry, sentado de cabeça baixa, ele soube que algo estava errado. Jacob se aproximou devagar, tentando não assustar o amigo.
— Embry? — chamou Jacob, a voz baixa, mas cheia de preocupação.—Você está chorando?— perguntou,
Embry rapidamente limpou as lágrimas com as costas da mão, erguendo o olhar para Jacob
— Não… eu não estou chorando! — ele respondeu apressado, a voz traindo sua tentativa de parecer forte.
— Embry, é só eu aqui.—Jacob suspirou, sentando-se ao lado dele na areia—Não precisa fingir, cara. O que está acontecendo?— perguntou,Embry tentou desviar o olhar, mas a presença de Jacob, tão calma e solidária, o fez desabar.
— É a Abby, Jake… eu acho que vou perdê-la. — a voz de Embry quebrou, revelando a profundidade da dor que ele estava sentindo. — Ela quer voltar para Nova York, e… e eu não sei o que fazer.
— Cara, você não pode simplesmente deixar ela ir.—Jacob franziu a testa, compreendendo a gravidade da situação.—Se ela significa tanto para você… você precisa lutar por ela.
— Eu tentei… — Embry murmurou, as mãos fechando em punhos. — Mas como eu posso competir com a vida dela lá? Com tudo o que ela conhece e ama? E tem o imprinting… como eu explico isso?
— Olha..—Jacob colocou uma mão no ombro de Embry, apertando-o levemente.— Eu não vou dizer que vai ser fácil, mas você precisa ser honesto com ela. Fale sobre o imprinting, fale sobre o que você sente. Se ela souber o quanto ela significa para você, talvez ela pense duas vezes antes de partir.
— E se ela ainda assim quiser ir, Jake?— Embry soltou um suspiro trêmulo, a angústia evidente em seus olhos.—E se eu perder ela?— questionou, ja Jacob olhou para o horizonte, escolhendo cuidadosamente as palavras.
— Se você for honesto com ela e ainda assim ela decidir ir, pelo menos você vai saber que fez tudo o que podia.— respondeu Jacob—Mas se você ficar em silêncio, vai se arrepender para o resto da vida.
— Você acha que eu consigo, Jake?— questionou Embry encarando Jacob
— Você não tem outra escolha, Embry. — Jacob respondeu, sua voz firme, mas compreensiva. — Se ela é importante para você, então vale a pena tentar.
Embry assentiu lentamente, as palavras de Jacob penetrando a névoa de sua mente confusa. Ele sabia que tinha que ser corajoso, que precisava lutar pelo que realmente importava.
— Valeu, Jake. — Embry finalmente disse, sentindo um pouco do peso ser aliviado pela conversa. — Eu vou falar com ela.
— Vai lá, cara. E não desiste.—Jacob deu um leve sorriso, batendo no ombro de Embry antes de se levantar.
(...)
Abby estava sentada no chão do quarto, as costas apoiadas na cama, enquanto o rosto inchado e vermelho denunciava o quanto havia chorado. O quarto estava uma bagunça, com malas jogadas pelo chão, roupas espalhadas, e a sensação de caos refletindo o que ela sentia por dentro. Ela passou a mão pelo cabelo, tentando acalmar a mente, mas a indecisão e a dor eram esmagadoras.
O som da porta da frente se abrindo e fechando ecoou pela casa, indicando que Charlie havia chegado. Abby se levantou rapidamente, limpando as lágrimas com a palma das mãos e forçando um sorriso. Mesmo com o coração partido, ela não queria que o pai a visse daquele jeito. Ela precisava ser forte, pelo menos por fora.
Saindo do quarto, Abby caminhou pelo corredor e desceu as escadas, sentindo o peso de cada passo, como se estivesse se preparando para enfrentar uma batalha interna. Ao entrar na cozinha, ela viu Charlie de costas, mexendo na geladeira, provavelmente procurando algo para o jantar.
— Pai? — chamou Abby, sua voz soando mais firme do que esperava.
Charlie se virou, fechando a geladeira e olhando para a filha com um sorriso acolhedor, mas que rapidamente se transformou em preocupação ao notar o rosto dela.
— Oi, Abby. —perguntou Charlie preocupado—Você está bem?
— Eu…— ela hesitou por um momento, mas sabia que não poderia adiar aquela conversa.— Eu tomei uma decisão, pai.
— Que decisão, querida?—Charlie franziu a testa, colocando o copo que segurava sobre a bancada e se aproximando,Abby engoliu em seco, sentindo o nervosismo crescer, mas sabia que precisava ser honesta.
— Eu decidi que vou voltar para Nova York.— respondeu ela.
O silêncio que se seguiu foi palpável. Charlie ficou parado, o olhar fixo em Abby, tentando processar o que acabara de ouvir.
— Nova York? Mas… — ele parou, tentando encontrar as palavras certas. — Você tem certeza disso?
— Tenho. — Abby respondeu, embora sua voz quase tenha falhado. Ela se esforçou para manter o sorriso, mas era evidente que estava lutando contra as emoções. — Eu só… acho que é o melhor para mim agora.
Charlie suspirou profundamente, aproximando-se para colocar uma mão reconfortante no ombro da filha.
— Eu só quero que você seja feliz, Abby. Se acha que essa é a melhor escolha, vou apoiar. Só… — rle hesitou, o olhar cheio de preocupação. — Só não faça isso por impulso, ok? Pense bem no que realmente quer.
— Eu vou pensar, pai.—Abby assentiu, sentindo uma mistura de alívio e tristeza— Prometo.
Charlie a puxou para um abraço, apertando-a com força, como se quisesse protegê-la de tudo. Abby fechou os olhos, permitindo-se relaxar por um instante nos braços do pai, tentando se convencer de que estava fazendo a escolha certa, mesmo que seu coração ainda estivesse dividido.
(...)
Ainda naquela noite, a casa dos Swan estava envolta em um silêncio tenso. Charlie, em um momento de preocupação, acabou revelando a Bella a decisão de Abby. O choque que se seguiu foi rápido, transformando-se em uma fúria que Bella não conseguia conter.
Sem pensar duas vezes, Bella subiu as escadas rapidamente, sentindo o coração apertar com cada passo. Quando chegou à porta do quarto de Abby, ela a abriu de uma vez, sem se preocupar em bater. Seus olhos brilhavam de raiva e dor.
— O papai disse que é verdade. É? — a voz de Bella saiu carregada de incredulidade e mágoa.
Abby, que estava sentada na cama, olhou para a irmã com olhos cansados. Ela sabia que esse momento viria, mas ainda assim, não estava preparada.
— Sim... é verdade.— respondeu ela,
Bella piscou, como se tentasse processar o que acabara de ouvir.
— Então é isso? — ela balançou a cabeça, a raiva crescendo. — Você vai embora? Vai abandonar todo mundo... abandonar a mim?
Abby abriu a boca para responder, mas as palavras não vinham. Ela sabia o quanto Bella tinha sofrido, e a ideia de estar causando mais dor à irmã a consumia. Mas sua decisão já estava tomada, mesmo que isso a destruísse por dentro.
— Você está me abandonando, Abby!—Bella deu um passo à frente, as mãos tremendo de frustração— Exatamente como Edward fez! Como você pode fazer isso comigo?
O impacto das palavras de Bella atingiu Abby como um soco no estômago. Ela tentou falar, mas tudo o que conseguiu foi um sussurro fraco.
— Bella, eu...—mas Bella não estava disposta a ouvir. Ela sentia como se o mundo estivesse desmoronando ao seu redor novamente, e dessa vez, era sua própria irmã que estava fazendo isso.
— Eu pensei que você fosse diferente. — sua voz agora estava carregada de mágoa. — Mas parece que eu estava errada.
Antes que Abby pudesse reagir, Bella se virou e saiu do quarto, batendo a porta com força. O som ecoou pela casa, um reflexo da dor que ambas sentiam. Abby permaneceu sentada na cama, as lágrimas finalmente escorrendo sem controle. Ela sabia que essa era uma decisão que mudaria tudo, mas não imaginava o quanto aquilo iria doer.
Com as mãos trêmulas, ela abraçou o próprio corpo, sentindo-se mais sozinha do que nunca. As lágrimas que corriam por seu rosto eram de arrependimento, tristeza, e uma dor que parecia não ter fim.
(...)
Naquela noite, o silêncio entre as irmãs Swan era tão pesado que parecia encher o quarto inteiro. Abby estava deitada em sua cama, os olhos fixos no teto, revivendo a conversa com Embry e principalmente na briga com Bella.A cada vez que fechava os olhos, as palavras dele ecoavam em sua mente, impedindo qualquer chance de descanso. Em outro quarto, Bella também estava acordada, inquieta, com as palavras que ela disse para irmã, por outro Edward invadiu sua mente.
Nenhuma delas conseguia dormir, cada uma presa em seus próprios pensamentos e sentimentos.
Quando o sol finalmente começou a surgir no horizonte, trazendo com ele o início de um novo dia, as duas ainda estavam acordadas, cansadas, mas sem a energia para lidar com a tensão crescente entre elas.
Na manhã, o clima na cozinha estava tão frio quanto a neblina lá fora. Abby e Bella se sentaram à mesa para o café da manhã, mas o silêncio entre elas era ensurdecedor. Nenhuma das duas tinha vontade de começar uma conversa, e cada uma se ocupava em empurrar a comida no prato, sem realmente comer.
Charlie observava as filhas com atenção. Ele não era o homem mais intuitivo quando se tratava de emoções, mas não era preciso ser um especialista para notar que algo estava muito errado. As trocas usuais de sorrisos e piadas entre Abby e Bella estavam ausentes, substituídas por um silêncio desconfortável.
— Tudo bem com vocês? — ele perguntou, tentando soar casual, mas a preocupação em sua voz era evidente.
— Tudo, pai. — Bella respondeu, sem levantar os olhos do prato. Logo depois, ela se levantou, pegou sua mochila, e saiu pela porta, sem olhar para trás.
Abby ficou um pouco mais, mas não disse uma palavra. Ela simplesmente se levantou, deixando a comida intacta, e saiu da cozinha sem olhar para Charlie.
Charlie suspirou, sentindo o peso do silêncio e a tensão entre as filhas. Ele sabia que algo estava acontecendo, mas não tinha ideia de como ajudar.
Mais tarde, Charlie encontrou um refúgio familiar nas águas do rio, onde ele, Billy e Harry estavam pescando. O som do rio correndo e o ocasional pulo de um peixe eram as únicas interrupções na tranquilidade do momento. Charlie, no entanto, não conseguia tirar da cabeça o clima pesado em casa.
— Ter filhas é difícil, vocês sabem? — Charlie desabafou, sem tirar os olhos da água. A linha de pesca balançava levemente, mas ele não parecia notar,
Billy e Harry trocaram um olhar, compreendendo.
— Difícil? — Billy perguntou, um leve sorriso de compreensão no rosto. — Ou só complicado?
— Complicado, difícil...—Charlie soltou um riso sem humor— Não sei nem o que dizer. Às vezes, sinto que estou apenas tentando acompanhar as coisas. E agora, parece que estou falhando miseravelmente.
— Não é fácil ser pai, especialmente de meninas. — Harry disse, lançando a linha na água. — Mas elas sabem que você está lá, Charlie. Mesmo que não digam nada.
— É... — Charlie concordou, mas o olhar distante mostrava que suas preocupações estavam longe de ser resolvidas. Ele queria poder fazer mais, entender melhor o que estava acontecendo com suas filhas, mas sentia que estava perdendo o controle, como um pescador cujo peixe estava escapando lentamente da linha.
(...)
Abby estava no quarto, a mochila jogada na cama com algumas roupas cuidadosamente dobradas ao lado. Ela havia decidido que apenas a mochila seria suficiente por enquanto; o resto poderia ser enviado depois por seu pai. Enquanto organizava os últimos itens, sua mente vagava, distraída pelos pensamentos sobre a partida iminente e tudo que deixaria para trás.
De repente, um barulho estranho vindo do andar de baixo a tirou de seus devaneios. O som ecoou pela casa silenciosa, fazendo seu coração acelerar. Abby franziu a testa, tentando entender o que poderia ser.
—Pai?—ela chamou, sua voz soando incerta na quietude da casa. Não houve resposta.—Bella?— mas novamente, nada, saindo do quarto.
O silêncio que se seguiu foi opressor, e Abby sentiu um calafrio subir pela espinha. O medo começou a tomar conta, seus sentidos se aguçando, cada pequeno som amplificado. Ela desceu as escadas lentamente, cada degrau rangendo de maneira inquietante. Quando alcançou o andar de baixo, olhou ao redor, tentando encontrar alguma coisa fora do lugar, mas a casa parecia deserta.
De repente, Abby sentiu uma presença atrás dela. Antes que pudesse reagir, uma mão fria como gelo tocou suavemente seu cabelo, e em seguida, ela sentiu o toque gelado deslizar até sua bochecha. O pavor tomou conta dela, congelando-a no lugar. O coração dela batia freneticamente, e cada instinto gritava para que ela se movesse, mas o medo a paralisava.
Finalmente, em um ato de desespero, Abby reuniu coragem suficiente para reagir. Com um movimento brusco, ela deu uma cotovelada na barriga da pessoa atrás dela, na esperança de se libertar. A força do impacto a surpreendeu, mas antes que pudesse ver quem era, a figura misteriosa a agarrou e, num movimento rápido e ágil, a jogou violentamente no chão.
Abby caiu com um baque surdo, a respiração escapando de seus pulmões enquanto tentava processar o que havia acabado de acontecer. Quando olhou ao redor, já não havia sinal da pessoa, a sala estava vazia novamente.
Ela permaneceu imóvel, ofegante, os olhos arregalados e o coração martelando no peito. Foi então que ouviu o som que a deixou ainda mais assustada: um uivo distante, vindo da floresta. O som era forte, selvagem, e ecoava pelas árvores como um aviso.
(...)
Bella entrou na casa com passos firmes, com o rosto fechado, e seguiu direto para seu quarto sem sequer olhar para Abby. A ruiva, que estava sentada na sala, se levantou rapidamente ao ver a irmã, querendo chamá-la, talvez tentar resolver o que estava quebrado entre elas.
— Bella... — Abby começou, a voz insegura, quase trêmula.
Mas Bella passou por ela como se não estivesse ali, ignorando completamente o chamado da irmã. A indiferença de Bella foi um golpe pesado para Abby, que sentiu o coração se partir ainda mais. Sem saber o que mais fazer, ela voltou a se jogar no sofá, cruzando os braços em um gesto de autodefesa, tentando segurar as lágrimas que insistiam em vir.
Minutos depois, a porta da frente se abriu novamente, e Charlie entrou em casa. Ele imediatamente percebeu o clima pesado e o olhar abatido de Abby. Sem dizer uma palavra, ele caminhou até ela e se sentou ao seu lado no sofá, uma expressão preocupada no rosto.
— Você está bem, querida? — Charlie perguntou, a voz cheia de cuidado, tentando entender o que estava acontecendo com a filha,Abby, tentando esconder a dor que estava sentindo, forçou um sorriso fraco e assentiu.
— Sim, pai, estou bem.— respondeu ela.
Charlie franziu a testa, não totalmente convencido pela resposta, mas ele não quis pressioná-la. Antes que pudesse pensar em algo para dizer, Abby virou-se para ele, a voz mais firme, mas ainda cheia de uma tristeza que ela não conseguia esconder.
— Pai... Eu... Eu decidi. Amanhã, vou voltar para Nova York.
As palavras pairaram no ar, pesadas e difíceis de aceitar. Charlie ficou em silêncio, processando o que a filha acabara de dizer. No fundo, ele não queria que Abby fosse embora, a ideia de perdê-la o deixava angustiado, mas ele sabia que não podia impor sua vontade sobre a decisão dela.
— Se é isso que você quer, Abby... — Charlie finalmente disse, com um tom resignado, mas havia um nó na garganta, e ele não conseguiu esconder a tristeza em seus olhos.Abby percebeu o peso das palavras do pai, e por um momento, sentiu a dúvida surgir.
(...)
Na casa dos Blacks, o ambiente estava relativamente tranquilo, com apenas o som ocasional do vento soprando pelas árvores do lado de fora. Jacob estava sentado no sofá, os braços cruzados, observando Embry, que parecia inquieto. Ele estava andando de um lado para o outro na pequena sala, explicando seu plano com gestos entusiasmados, mas havia uma tensão clara entre os dois.
— Isso não vai funcionar, Embry, — Jacob finalmente disse, interrompendo o fluxo de palavras do amigo. — Esse plano é ridículo.
Embry parou abruptamente, virando-se para encarar Jacob, os olhos brilhando de determinação misturada com uma pitada de frustração.
— Não, não é! Eu pensei em tudo, Jake. Vai dar certo, eu sei que vai!
— Embry, você está se iludindo.—Jacob soltou uma risada seca, balançando a cabeça em descrença— Acha mesmo que isso vai fazer ela mudar de ideia? Que vai resolver tudo?
— E o que você sugere, então?—Embry apertou os punhos, a raiva misturada com um desespero que ele tentava esconder. —Que eu simplesmente fique parado, assistindo ela ir embora? — ele levantou a voz, a frustração transbordando. — Eu não posso fazer isso, Jake!
— Você precisa pensar com clareza, cara.—Jacob se levantou do sofá, aproximando-se de Embry, tentando manter a calma, mas a firmeza na sua voz era evidente. —Tá agindo por impulso e isso não vai te levar a lugar nenhum.
— Eu sei que parece loucura, mas eu tenho que tentar.—Embry virou o rosto, tentando evitar o olhar de Jacob, mas a dor em seus olhos era clara. — Eu não posso simplesmente deixar ela ir sem lutar.
Jacob suspirou, percebendo o quanto o amigo estava sofrendo. Ele colocou uma mão no ombro de Embry, tentando fazê-lo entender.
— Eu entendo que você quer fazer algo, qualquer coisa, pra impedir que ela vá.—munurrou Jacob—Mas às vezes, Embry, a melhor coisa que você pode fazer é deixá-la tomar as próprias decisões.
Embry olhou para Jacob, a determinação ainda presente, mas agora misturada com incerteza.
— E se ela nunca voltar? E se… — ele hesitou, as palavras falhando em sair.
— Se for pra ser, vai ser.— Jacob deu um pequeno sorriso triste—Mas se você tentar forçar a barra, só vai piorar as coisas. Confia em mim.
Embry fechou os olhos, tentando acalmar a tempestade de emoções dentro dele. Ele sabia que Jacob tinha razão, mas a ideia de perder Abby era insuportável. Quando finalmente abriu os olhos, a raiva havia diminuído, mas a dor ainda estava ali, profunda e persistente.
— Eu só… não quero perder ela, Jake. — Embry murmurou, a voz baixa, quase um sussurro.
— Eu sei, cara.—Jacob assentiu, apertando o ombro de Embry com firmeza.—Mas, às vezes, a gente precisa deixar as coisas acontecerem do jeito delas.
Embry apenas acenou com a cabeça, resignado, mas ainda com uma chama de esperança acesa. Ele sabia que talvez tivesse que deixar Abby ir, mas não queria desistir sem pelo menos tentar. Mesmo que isso significasse arriscar tudo.
Mais um capítulo amores,espero que gostem e me desculpem pelo erros de português amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰
Me 20 curtidas amores.
Até o próximo capítulo amores ❤️ ❤️
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