𝐂apítulo único.
❛ 𝐈 don't wanna love you,
but I do
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀SENTADO SOBRE o sofá de sua casa, Eunseok tentava distrair seus olhos da tela de seu celular olhando para o noticiário da TV, intercalando entre olhar para o relógio a cada meio minuto. Ficava sempre ansioso, aguardando cada mensagem dela, e sempre lhe tirava um sorriso quando as recebia. Não queria estar naquele estado, Eunseok não queria estar tão ansioso por uma mera mensagem, não queria ficar a cada minuto olhando para seu celular que estava jogado sobre a mesa de centro de madeira surrada, entretanto já era tarde demais.
Se pudesse escolher certamente não iria desejar estar apaixonado, Eunseok não queria amá-la da forma como estava amando, mas quanto mais tentou impedir mais aquele sentimento criou raízes profundas em seu coração. Não deveria amá-la, eram amigos e jamais passariam daquilo, tinha plena convicção disso, mesmo que ela em algum momento não se encontrasse apaixonada por ninguém Eunseok não era nem sequer uma opção para ela, e Song não a criticaria por aquilo, que culpa ela tinha por vê-lo como um amigo se era exatamente aquilo que deveriam ser? Ele sabia que iria se machucar, que teria seu coração partido e que se caso abrisse seu coração perderia até mesmo a amizade que tanto demoraram para ter, no final das contas, não lhe restava mais nada além de aceitar seu destino cruel.
Viu a tela do celular brilhar, indicando que havia recebido uma mensagem, pulou do sofá e rapidamente pegou o aparelho. Eufórico desbloqueou a tela, porém sua alegria ao receber a mensagem pouco durou até ler o conteúdo.
"Eu não estou legal hoje para ir ao fliperama, mas estou perto de sua casa, se você permitir eu posso passar aí rapidinho."
Song comprimiu os lábios, teorizando o que teria acontecido com ela para deixá-la desanimada. Ah, como se preocupava, se pudesse certamente a colocaria em um potinho para mantê-la protegida de todo mundo. Eunseok pensou por um momento se a convidaria para vir até sua casa, olhou pela sala de estar vendo que não estava nada bagunçado, a faxina que havia feito contra sua vontade no dia anterior parecia finalmente ter tido uma boa utilidade.
"Pode vir, noona! Estarei esperando."
Enviou a mensagem, relendo-a umas três vezes antes de enviar, e mesmo assim quando enviou pensou que havia sido frio demais. Jogou o celular sobre o sofá e passou as mãos pelos seus cabelos escuros, nervoso e mais uma vez ansioso. Sempre calculava exatamente a forma mais gentil de falar com ela, tinha um fundo de esperança que ela entenderia as indiretas pelas entrelinhas e que viesse a no mínimo sentir alguma coisa por ele. Era apenas uma ilusão, ela não sentiria nada ele independentemente de tudo o que pudesse fazer, e era algo que Eunseok precisava lidar e aceitar.
Levantou-se do sofá e foi até seu quarto, trocou sua camisa branca por uma preta, vestiu uma jaqueta de couro e pôs um perfume, ajeitou alguns fios bagunçados de seus cabelos e então andou até a cozinha. Ao abrir a geladeira viu apenas metade da pizza que havia comido no jantar, algumas latinhas de refrigerante e garrafas de soju que certamente não serviriam para a situação. Abriu então a dispensa vendo que ao menos tinha um pacote de biscoitos e outro pacote de Lays, era o máximo que teria para oferecer a ela caso precisasse.
Ouviu o som da campainha e se surpreendeu por ela ter vindo tão rápido, nem mesmo se lembrou de fechar as portas da dispensa, apenas saiu correndo até a porta, parando antes de abri-la e respirando fundo. Tentou seu melhor sorriso simpático ao abrir a porta, que se alargou ainda mais ao vê-la parada diante de seus olhos, sempre séria mas com um olhar adorável, o vento balançava suavemente seus longos cabelos ruivos ondulados, e trajando aquele moletom marrom com pelinhos só fazia com que Eunseok sentisse vontade de abraça-la, porém se conteve e limitou-se a apenas admirá-la.
⸺ Quer entrar? ⸺ deu espaço para ela passar, e a ruiva assim o fez, nervosamente brincando com a alça de sua bolsa transversal enquanto olhava para as paredes pintadas de branco. ⸺ O que houve? Você raramente se recusa ir ao fliperama, ainda mais quando te desafio ⸺ perguntou com um tom levemente humorado, enquanto ela tirava seus sapatos e colocava um par de chinelos.
⸺ Eu não queria ver ele ⸺ admitiu, desviando o olhar.
⸺ Aigoo! Rine noona, você ainda está fugindo do Sungchan? ⸺ exclamou alto, surpreso. Rine então o olhou indignada por ele ter cogitado aquilo.
⸺ Eu já passei dessa fase e eu não vou fugir de um moleque! Eu apenas vi ele com outra pessoa.
⸺ Não era a mãe dele como da última vez? ⸺ Rine cerrou os olhos, e então andou até o sofá mal humorada, sentando-se lá com os braços cruzados.
⸺ Era uma garota, bem mais bonita do que eu, bem mais baixinha do que eu, bem mais magra do que eu e provavelmente mais rica também! Sinceramente eu deveria desistir, sempre que gosto de alguém acabo da mesma forma, sozinha. ⸺ Eunseok sentou-se ao lado de Rine, tocando o topo da cabeça dela.
⸺ Quer um abraço? ⸺ Rine o olhou com uma careta em seu rosto, Eunseok nunca a abraçou pois ela sempre fugia e dizia não gostar de abraços, então ele a respeitava, apesar de que em alguns momentos sentisse que ela precisava de um.
⸺ Não, valeu, uma decepção amorosa não é o fim do mundo para mim, guarde este abraço para quando realmente precisar. ⸺ Ele apenas assentiu, se aconchegando no sofá.
⸺ Se eu precisar, você iria me abraçar ou me deixaria chorando no chão? ⸺ foi apenas um pensamento, e até se assustou ao notar que havia dito aquilo em voz alta.
⸺ Sim, eu faria esse esforço por você ⸺ deu leves tapinhas sobre o ombro de Eunseok, e foi inevitável para ele conter mais uma vez o sorriso bobo que se formou em seus lábios, o simples toque da mão dela em seu ombro lhe causava arrepios, e aquela singela frase fez com que seu coração se agitasse ainda mais.
⸺ Estou precisando de carinho agora, limpei toda essa casa ontem e estou quebrado ⸺ deitou sua cabeça sobre o ombro da mais velha, que apenas revirou os olhos e mesmo contra gosto, suavemente acariciou os cabelos escuros dele.
⸺ Você fez um bom trabalho, está com um perfume ótimo. ⸺ Mais uma vez Eunseok acabou sorrindo, ele não sabia se ele estava falando do perfume da casa ou do dele, e isso nem importava, de qualquer forma estava sorrindo por tudo que ela dissesse.
Fechou seus olhos e aproveitou aquele carinho que recebia, era como se o tempo estivesse congelado naquele momento, seu corpo se relaxava com o toque dela, arrepiando-se por completo, se pudesse ao menos ficar mais pertinho dela, abraçá-la e tocar seus lábios nos dela, deitar-se sobre aquele sofá enquanto comessem salgadinho juntos e assistissem TV, ou mesmo que pudessem ir ao fliperama juntos. Mas logo a dor da realidade voltava à tona como um tapa, abriu seus olhos lentamente, olhando para a TV agora desligada, vendo seu reflexo junto do dela. Ficariam tão lindos juntos, poderiam ser um belo casal amoroso e feliz, poderiam ser tantas coisas, e a verdade era a de que nenhuma delas seria a opção que Eunseok tanto sonhava.
Rine ouviu seu celular vibrando dentro de sua bolsa, e então pegou o aparelho, fez uma careta ao ver uma mensagem de um número desconhecido, e ficou boquiaberta com o conteúdo da mensagem.
⸺ Você deu o meu número para o Sungchan? ⸺ perguntou, fazendo com que Eunseok se levantasse e olhasse nos olhos dela, forçando um sorriso mesmo que doloroso ao vê-la tão animada, sabendo que o motivo era outro.
⸺ Sim, se eu não fizesse isso você nunca iria falar com ele ⸺ respondeu, Rine lhe mostrou a língua e então começou a digitar rapidamente em seu celular.
⸺ Ele disse que percebeu que eu saí furiosa da universidade hoje, quer dizer, ele não iria perceber isso se não estivesse prestando atenção em mim. Se ele prestou atenção em mim, alguma coisa deve ter acontecido ⸺ ponderou, e no mesmo momento que enviou uma resposta a Sungchan, ele rapidamente lhe respondeu. ⸺ Ele está me chamando para ir em um café com ele, será que eu vou? ⸺ perguntou, e Eunseok acabou rindo ao vê-la tão desesperada por aquilo, até soava fofo na visão dele.
⸺ Yah! Vai logo, não aguento mais essa enrolação entre vocês dois. ⸺ Rine revirou os olhos e então levantou-se do sofá ajeitando sua bolsa nervosamente.
⸺ Eu volto para te contar o que aconteceu! Eu prometo!
⸺ Tudo bem, vai, não deixa ele esperando. ⸺ Rine fez um joinha e então saiu correndo até a saída, quase tropeçando em um tapete no meio do caminho, ela se despediu de Eunseok antes de sair com apenas um aceno, e então foi o mais rápido que pode ao encontro de Sungchan.
Assim que ela fechou a porta, Eunseok sentiu seu coração apertar, pensou em ir atrás dela, em se declarar, mas não conseguiria suportar ficar longe dela e sabia que era aquilo que iria acontecer. Assolado pela dor em seu peito, levantou-se do sofá e andou até sua geladeira, abriu a porta e pegou uma garrafa de soju.
⸺ Parece que você vai ser minha companhia de hoje ⸺ murmurou para si mesmo enquanto olhava para a garrafa. Rine iria lhe cobrir de xingamentos caso ela soubesse que Eunseok guardava bebidas alcoólicas em sua geladeira, e também iria lhe cobrir de xingamentos quando visse sua geladeira vazia. Ele sabia que ela se importava com ele, mas era apenas como um amigo.
Abriu a garrafa sem titubear ingerindo todo o líquido que ali havia em apenas um gole, sentindo-o descer queimando por sua garganta, não era nada comparado a dor que atingia seu coração. Ele sabia que Sungchan gostava dela, sabia que os dois ficariam juntos e seriam felizes, sabia qual final a história deles iria tomar, porque raios foi se apaixonar por ela? Por que a amava tanto? Aquilo doía como o inferno, não importava o que fizesse nunca seria nada além de um amigo, não importava as roupas que vestisse, os perfumes que usasse, os sorrisos que direcionasse a ela, o carinho que sempre teve para com ela, nada importava, ela sempre iria escolher qualquer outro cara que não fosse ele.
Em uma completa escuridão, sendo iluminado apenas pela luz da TV, Eunseok estava jogado sobre o sofá, todas as garrafas de soju da sua geladeira agora se encontravam vazias, espalhadas pela sala de estar, tentava manter seus olhos apenas na TV, e seus pensamentos no filme de faroeste que sequer se lembrava do nome. Já estava anoitecendo e Rine não respondeu nenhuma de suas mensagens, ela nem mesmo estava online, e bastava pensar por um momento no que ela poderia estar fazendo com Sungchan que sentia raiva, raiva de si próprio por amá-la.
Viu a luz de seu celular brilhar e levantou-se rapidamente, sentiu seu estômago embrulhar pela tontura mas aquilo pouco lhe importou, pegou o aparelho vendo que era uma mensagem de Rine, no entanto, simplesmente deixou o aparelho cair entre suas mãos ao ver a mensagem.
"Sungchan se declarou para mim! Ele foi tão fofo! Saímos juntos e ele me trouxe até em casa, e me beijou!!! Acho que estou sonhando!"
⸺ Isso só pode ser um pesadelo. ⸺ seu coração estava acelerado, doendo a cada batida, aquela mensagem foi como um banho de ácido, que agora queimava seu corpo e o corroía. Com as mãos trêmulas juntou seu celular do chão, olhando para a mensagem vendo a tela trincada do aparelho.
O efeito do álcool o fez agir de forma impensada, e com dificuldade digitou lentamente uma resposta.
"Noona, eu preciso de você, por favor, me ajude."
Enviou a mensagem antes que seu celular desligasse pela falta de bateria, deixou o aparelho sobre a mesa de centro e voltou a deitar-se sobre o sofá, abraçando uma almofada com força fechou seus olhos, sentindo algumas lágrimas quentes rolarem pelo seu rosto. Ele queria gritar, queria quebrar cada cômodo de sua casa, perder a cabeça até que aquela dor tivesse um fim. A culpa era toda sua, ele quem se deixou levar e sabia qual fim aquilo tomaria, agora restava apenas sofrer por uma escolha tola.
Talvez minutos ou horas houvessem se passado enquanto esteve sozinho no escuro, tão preso em seu próprio sofrimento que o barulho da TV parecia distante. Todavia, foi como se abrisse uma luz no final do túnel quando ouviu o som da campainha, levantou-se subitamente e desligou a TV. Esfregou seus olhos sem saber se havia adormecido ou se estava apenas em transe, e ao ouvir mais uma vez o som da campainha, se levantou do sofá rapidamente, mesmo tonto abriu a porta vendo a escuridão da noite, e arregalou os olhos surpreso ao ver Rine.
⸺ Por que não atendeu as minhas ligações? Eu pensei que tinha morrido!
⸺ Ah... você ligou para mim? ⸺ perguntou, e apenas por sua voz e pelo cheiro de álcool Rine pode saber o que se passou.
⸺ Seu... ⸺ Lhe atingiu com sua bolsa, fazendo-o se encolher. ⸺ Você me prometeu que não ia mais beber!
⸺ Foi só um pouquinho, eu estou bem! ⸺ Lhe bateu novamente com sua bolsa, e Eunseok apenas deu um passo para trás sem conseguir se esquivar dos golpes dela. ⸺ Aigoo! Noona!
⸺ Seu moleque! O que se passa nessa sua cabeça?! Quer me matar do coração?!
⸺ Eu só estava mal! E sinceramente ainda estou! Bater em mim não vai resolver a minha situação e nem mudar o que eu fiz! ⸺ gritou, Rine segurou a alça de sua bolsa com força, e só não gritou com Eunseok de volta pois tinha ainda um pingo de consideração por ele.
⸺ O quer então? ⸺ perguntou com um tom áspero, que foi sentido por Eunseok, e como foi. Já estava doendo, e parecia que seu coração estava a sangrar, ele não conseguia dizer qualquer coisa, apenas desviou o olhar.
⸺ Um abraço ⸺ respondeu como um murmúrio, do qual Rine lhe ouviu, ela suspirou pesadamente, e então com certa relutância se aproximou dele.
⸺ Vem aqui, meu bebezão. ⸺ Ela brincou, arrancando um sorriso dele mesmo que estivesse carregado de dor. Sem pensar muito ele a abraçou com força, deitou sua cabeça sobre a curvatura do pescoço dela, sentindo o perfume adocicado que ela usava.
Fechou seus olhos e sentiu um nó em sua garganta, que aumentou ao pouco de que mal conseguisse respirar, e ficou ainda pior quando suas lágrimas começaram a cair. Rine se surpreendeu ao vê-lo chorar, não sabia o que havia acontecido mas lhe partiu o coração saber que ele estava tão mal. O segurou um pouco mais forte, acariciando suas costas para tentar acalmá-lo. Ele não queria mais sair daquele abraço, aliviava sua dor e o deixava mais calmo, como se fosse uma calmaria depois da tempestade, daquele céu limpo não queria mais sair, aquele era o paraíso que buscava viver incansavelmente. Aquele abraço acalentava seu coração, curava suas feridas e lhe jogava ainda mais naquela paixão. Eunseok a amava, a amava com cada fibra de seu ser, e era com ela que ele queria estar, era nos braços dela que ele queria se refugiar.
Era uma mistura intensa de sentimentos, da dor mais profunda ao amor mais intenso, estavam atrelados um ao outro naquele momento e era difícil distinguir um do outro. O desejo se misturava a todo aquele caos, e o calor do corpo dela aquecia o seu, o magnetizava ainda mais para mais perto dela. Mesmo com seus olhos ainda marejados e seu rosto molhado, Eunseok olhou para ela, vendo a curiosidade e a preocupação tomando aqueles olhos castanhos que lhe observavam minuciosamente. Seu olhar recaiu para aqueles lábios pequenos e vermelhos, cobiçava-os mais do que tudo, e por pura impulsividade atrelada ao efeito do álcool, aproximou-se dela lentamente, tendo em foco poder beijar aqueles doces lábios. Precisava dela, ela quem liberava sua dopamina, ela quem lhe dava alegria, ela quem fazia seu coração bater mais forte todos os dias, ela e apenas ela.
Entretanto, antes que seus lábios se tocassem, Rine o soltou de seu abraço, afastando-se dele rapidamente.
⸺ Eunseok? Você está bem? ⸺ Rine perguntou, mantendo uma certa distância. Enfurecido e com seu coração partido, ele cerrou seus punhos, o que pensou? Que ela iria lhe beijar? De forma alguma, Rine era apaixonada por outro cara.
⸺ Eu estou péssimo e a culpa é toda minha ⸺ admitiu olhando para suas próprias mãos, vendo as marcas de suas unhas mal cortadas. ⸺ Eu não quero te amar, mas eu não consigo... noona, eu te amo! ⸺ exclamou em voz alta, com seus olhos marejados olhando para ela. Rine deu um passo para trás, Eunseok podia ver que ela estava assustada, horrorizada com suas palavras ou talvez pela forma como havia dito aquilo. Lhe machucou ainda mais, talvez um tiro em seu peito fosse doer menos do que a decepção escancarada nos olhos dela.
Sem dizer nada ela apenas saiu, um pouco assustada e muito chateada. Como ele pode confundir as coisas? Não era como se tivesse jogado algum flerte, Rine sempre deixou bem claro que eram apenas amigos, ela confiava nele e ouvir aquilo quebrou completamente a amizade que tinham.
Chamou por ela quando a porta se fechou, implorou para que ela voltasse, gritando alto até que ficasse sem forças e caísse de joelhos sobre o chão. O álcool afetou sua mente e sabia que no dia seguinte iria se odiar ainda mais pelo que havia feito, mas não conseguia controlar seus impulsos. Que mundo injusto e cruel, porque raios foi se apaixonar logo por quem não poderia ter?
Caído sobre o chão gelado de sua sala de estar gritou com raiva, e chorou querendo punir a si próprio por tudo aquilo, até que vencido pela forte dor de cabeça que lhe assolava veio a adormecer, ou apenas perder a consciência sendo vencido pela dor. Havia perdido tudo, aquele era seu maior medo, nunca esteve na calmaria porém sim no olho do furacão, e agora viria a parte mais difícil, quando os ventos voltavam mais fortes e destruíam tudo o que restou. Não tinha mais o que fazer, Eunseok havia perdido até mesmo a amizade de Rine para sempre.
Uma one novinha para vocês, tava com saudade de fazer sadfic, amo um bom drama 😌
Enfim, espero que tenham gostado! Sentem o dedo na estrela e deixem muitos comentários cheirosinhos, até a próxima e bye 😼
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