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𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗜𝗜

——— 𝘉𝘢𝘣𝘺, 𝘸𝘪𝘴𝘩 𝘵𝘩𝘢𝘵 𝘺𝘰𝘶 𝘸𝘰𝘶𝘭𝘥 𝘩𝘰𝘭𝘥 𝘮𝘦 𝘰𝘳 𝘫𝘶𝘴𝘵 𝘴𝘢𝘺 𝘵𝘩𝘢𝘵 𝘺𝘰𝘶 𝘸𝘦𝘳𝘦 𝘮𝘪𝘯𝘦

fuck it i love you


A névoa se misturava com a fumaça de cigarros pelas ruas, o cheiro amargo invadiu as narinas de [Nome], era como se estivessem avisando-a que ali haveria problema. Por mais que Nobara tivesse recusado seu convite, graças a alguma força divina ela tinha conseguido arrastar seu melhor amigo, Nanami, para sair consigo nesta sexta. Estavam andando juntos por um dos bairros mais perigosos da cidade, lá só havia bares e boates regados por todos os pecados que fariam o Diabo se contorcer de prazer. Nanami até tinha proposto irem em uma casa noturna num bairro de caráter menos duvidoso mas [Nome] recusou, nem ela sabia o por que mas sentia que precisava conhecer novos lugares, sentia que precisava sair daquela bolha de conforto que vivia desde do término com Gojou.

— Pelo amor de Deus [Nome] eu já contei mais de vinte pessoas chapadas só nessa rua, vai demorar muito para chegar nesse clube ou não?

— Pare de reclamar tanto Kento, já estamos perto. Se não quisesse vir era só me falar.

— Eu falei.

[Nome] mostrou a língua para ele enquanto revirava os olhos. Ela sabia que o amigo odiava sair de noite, mas também sabia que ele nunca a deixaria se aventurar num bairro como esse. A médica usava um vestido vermelho com brilho de manga única e uma fenda pequena na coxa direita, o tecido abraçava seu corpo de maneira que parecia uma segunda pele, os cabelos soltos esvoaçantes por causa da leve brisa noturna que passava por ali, [Nome] estava linda. Já Nanami se recusou a trocar de roupa, ainda estava com o terno azul marinho que usava para trabalhar, pois de acordo com ele era um crime ir para casa mais cedo só para se arrumar para sair e perder uma hora de trabalho.

Mas mesmo formal, Nanami ainda era um homem que fazia as pessoas ficarem de joelhos aos seus pés devido a sua beleza.

— Ali, acabamos de chegar! — Ela apontou para um edifício inteiramente preto com uma fachada neon azul.

Passaram sem delongas pela entrada, parecia que não havia nem seguranças ali, era totalmente aberto para o público. A luz azul e vermelha iluminavam o salão onde inúmeras pessoas dançavam sem parar, havia mesas circulares recheadas de drinks e casais se beijando desesperadamente ignorando o hálito de álcool provindo deles mesmos. A música alta e envolvente dominou os ouvidos de [Nome], ela sentiu a mão de Nanami agarrar a sua, estava muito cheio e se perder seria fácil ali, tinham que ficar juntos até o final da noite.

Ou não.

Adentraram o recinto, mulheres com vestidos vulgares se esfregando em homens com vendas, homens velhos com ternos e uma mulher pendurada em cada coxa se beijando, pessoas fumando qualquer tipo de coisa, havia substâncias ali que os olhos de [Nome] nunca tinham visto. Era um dos subúrbios de Seattle, ela tinha notado que havia pessoas armadas, tinha suspeitas que gangues frequentavam o local também. Estava se arrependendo de ter vindo, [Nome] sempre foi aquela garota filhinha de papai, foi mimada desde de criança e frequentava sempre os mais bem avaliados estabelecimentos, aquilo estava muito longe das casas noturnas que frequentava com seus amigos. Muito longe.

— Eu juro que da próxima vez que me chamar para um lugar assim você vem sozinha viu? — resmungou Nanami pela centésima vez naquela noite — Trate de não aceitar nada de estranhos, nada de beber mais de dois shots, não coloque balas nem ervas na boca, e não vá para cama com qualquer um. Certeza que alguém aqui deve ter sífilis.

— Pare de agir como meu pai Kento, estamos aqui para curtir então pare com essas asneiras. Parece meu pai me dando sermão.

— Alguém tem que ser o responsável por aqui. Imagina se seu pai descobre que estou deixando a filha dele ficar louca em um lugar como esse! Eu perco todos os meus contratos com a Desires e vou à falência, imagina o que… Argh!

A jovem interrompeu o discursinho barato dele mordendo o dedão dele com força, não queria ouvir reclamações nem conversas sobre os negócios da empresa de seu pai com a do amigo.

— Sua maluca! Parece uma criança birrenta. — ele puxa a mão da boca da médica.

— Largue de ser careta e venha dançar comigo. — soltando uma risada ela puxa Nanami pelo braço o levando até a multidão e arriscando alguns movimentos simples na pista.

Ora, ele nunca soube negar nada para ela quando ria. Se conheceram quando o loiro já tinha oito anos e [Nome] era apenas um bebe de seis meses, as famílias sempre foram amigas mas a amizade entre os dois começou realmente depois que a mais nova completou vinte anos, no início Nanami sempre a tratava como se fosse uma pirralha que o perseguia vinte e quatro horas por dia. Mas desde que ele cedeu aos avanços dela, uma conexão inexplicável se instalou entre eles, viraram inseparáveis.

— Você tinha mesmo que vir de terno?

— Se estiver tão incomodada eu posso tirar ele aqui mesmo. — provocou colocando as mãos na cintura da mais nova, acompanhando os passos dela.

— Espere mais um pouco, ainda quero curtir você antes de ter que aturar mulheres pme empurrando apenas para encarar seu tanquinho maravilhoso.

— Você acha ele maravilhoso é? — ele a girou e a puxou contra seu peito logo depois.

— Sabe que sim. — joga um beijo para ele enquanto se afastava.

[Nome] riu assim que avistou uma moça ruiva por cima do ombro, ela usava um vestido verde e olhava de forma sugestiva na direção do homem que dançava com a médica. [Nome] sorriu e apontou discretamente para a moça enquanto se aproximava do ouvido do loiro.

— Aquela ruiva ta te comendo com os olhos, vai lá e aproveita meu amor.
— Não vou deixar você sozinha [Nome].

— Não se preocupe, vou ali pegar uma bebida enquanto você dá uns beijos nela. Meu celular está ligado, qualquer coisa é só me ligar.

Ele sorriu para ela. [Nome] sorriu de volta se virando indo em direção ao fundo do clube onde havia uma imensa mesa negra que servia como um balcão em frente a imensa adega branca recheada com as mais variadas bebidas, algumas bem famosas outras que [Nome] nem ao menos conseguia ler. Ela se sentou em um dos bancos apoiando suas mãos no balcão encarando de leve um homem com os músculos bem acentuados, de cabelo raspado e repleto de tatuagens dos braços até o pescoço.

Ele era atraente, era o tipo de [Nome], alto, musculoso e tatuado. Ao vê-lo a sua mente divagou no incidente de quatro semanas atrás, quando encontrou aquele louco super gostoso no banco de sangue hospitalar. Se Sukuna algum dia cruzasse na sua vida novamente, ela definitivamente queria estar curada dos traumas deixados pelo ex, ter a chance de ficar com um homem daqueles e não conseguir iria ser o arrependimento que ela levaria para o túmulo. [Nome] pensou muito no rosado, alguns dias chegava a acordar com uma leve esperança que ele aparecesse no pronto socorro afirmando como um louco que era um vampiro apenas para que pudesse tocá-lo enquanto fazia os exames padrões para esquizofrênicos.

— Um Dry Martini por favor.

O barman fez um sinal positivo com a cabeça e se virou já pegando um copo. E ela ficou ali, encarando aqueles braços lindos se moverem com uma rapidez e força incríveis, ela não pode deixar de imaginar o que aquelas mãos poderiam fazer com uma mulher na cama.

— Eu vou ficar com ciúmes se continuar olhando assim para o meu funcionário princesa.

Pensando no Diabo.

[Nome] virou para trás, boquiaberta. Ryomen Sukuna estava novamente a sua frente, com uma camisa preta com os primeiros botões abertos, que [Nome] reconheceu ser uma Armini, exibindo levemente o peitoral, uma calça social também preta da mesma marca, um Rolex Milgauss adornava o pulso dele, e por fim um Deby Kensington também preto nos pés. O cabelo levemente bagunçado e o olhar penetrante com o sorriso provocador também estavam ali. Sukuna estava transbordando dinheiro ali, não havia reparado nas roupas dele no dia do incidente, mas depois que descobriu quem ele realmente é, era impossível ignorar essas especificidades.

É claro que como qualquer pessoa normal, [Nome] chegou em casa naquele dia e depois do seu merecido banho ela digitou o nome daquele homem na barra de pesquisa do google logo sentindo seus olhos se arregalaram com o que achou. Sukuna era dono da Adrenaline, a maior empresa de tecnologias da América, estava na lista dos homens mais ricos e poderosos dos Estados Unidos, ele tinha o mundo aos seus pés. De acordo com os boatos ele estava solteiro, havia terminado um noivado a dois anos atrás, ele sempre deu o que falar quando levava socialites e acompanhantes de luxo em eventos que frequentava. Sinceramente, [Nome] ficou surpresa que não havia reconhecido ele quando o viu pela primeira vez, ela que era participante da elite deveria ter percebido.

E agora, aquele homem que tinha o mundo na palma de sua mão estava a sua frente novamente a chamando por aquele maldito apelido que soava de uma forma tão envolvente quando saia dos lábios dele que [Nome] podeia facilmente puxá-lo pela nuca e lhe tascar um beijo ali mesmo.

— Eu já pedi para não me chamar assim Sukuna. — tirou a faceta de surpresa cruzando as pernas enquanto se forçava a continuar encarando aqueles perigosos olhos vermelhos — Aliás pensei que vendesse computadores, esse lugar não tem nada haver com eletrônicos pelo que percebi.

Ele riu puxando o banco para se sentar mais próximo dela.

— Sabe como é [Nome], um restaurante lá, um hotel ali, uma boate por aqui. Não posso depender de só uma coisa, é arriscado se prender a algo único e exclusivo.

— Essa lógica se aplica só aos negócios ou a vida pessoal também? — provocou.

[Nome] nem sabia o que fazia, estava flertando com ele? Não sabia ao certo, as palavras saiam de forma automática de sua boca, era como se ela se sentisse confortável o suficiente para não aparentar nervosismo, mas ao mesmo tempo desconfortável o suficiente para surtar internamente. O barman colocou sua taça no balcão e ela sorriu colocando o cabelo atrás da orelha e levando a bebida até os lábios dando um pequeno gole.

— Depende se a pessoa em questão tiver coxas tão maravilhosas quanto as suas. — disse levando seu olhar malicioso até as pernas cruzadas da médica.

— Você é mesmo indelicado não é Ryomen Sukuna? — [Nome] tentou não ficar com vergonha quando percebeu o olhar dele vagar pelo seu corpo, pelo amor de Deus, ela não era virgem faz tempo, não deveria ficar tão afetada por um olhar desse tipo.

— Posso ser um cavalheiro se preferir homens assim princesa. — Sukuna fez um sinal para o barman que logo entendeu e parou o que estava fazendo para produzir o pedido do patrão — Andou pesquisando sobre mim? Sentiu saudades?

Argh, esse sorriso presunçoso de novo não.

— Fiquei apenas curiosa, não é todo dia que alguém tenta roubar sangue de um hospital, ainda mais se esse alguém for você.

— Eu já te contei o motivo, você apenas não quer aceitar.

— Ah claro, esqueci que você é uma criatura das trevas que corre mais rápido e brilha como uma fada na luz do sol. — ironizou revirando os olhos, aparentemente não adiantava insistir no assunto pois ele só responderia mais baboseiras.

— Por mais que eu odeio suas referências a Crepúsculo, eu ainda me sinto estranhamente interessado em você [Nome]. Caso queira continuar de onde paramos da última vez, saiba que estou completamente disposto.

Ah claro, ele está falando do beijo.”

— Mas primeiro eu realmente iria preferir que me falasse o que aconteceu, fiquei preocupado sabe, não é todo dia que uma mulher me rejeita daquela forma. — forçou um beicinho enquanto pegava no copo de whisky que tinha acabado de sair.

[Nome] sentiu sua garganta se fechar como se houvessem espinhos ali, falar sobre como havia sido maravilhoso ver o namorado na cama gemendo o nome de outra, como havia sido feita de trouxa durante todos os seis meses de relacionamento com Gojou, como ele havia apenas a usado para aumentar a fama dele pela mídia americana, como ela havia tido seu coração quebrado em caquinhos tão pequenos que até hoje ela não conseguiu terminar de juntar. Contar isso para alguém que você mal conhece realmente não era uma boa ideia, mas olhando para Sukuna ela reparou que este tinha um olhar diferente agora, um olhar que de certa forma era manso e transmite uma calma absurda, e quando menos percebeu ela acabou soltando as palavras.

— Tive um gatilho com meu ex durante nosso beijos, terminei com ele já faz dois meses e por mais que aquela dor angustiante já esteja no passado, as vezes eu sinto falta dele e fico meio mal — deu os ombros bebendo o resto de seu drink num gole só — Ele me traiu com a mulher que dizia ser apenas sua amiga, aquilo doeu.

Ela chamou o garçom com as mãos e apontou para sua taça pedindo outra de forma silenciosa, evitando ao máximo encarar os olhos do rosado. Sentia vergonha da sua situação patética.

— Acabei de achar algo em comum com você princesa. — assim que o barman entregou sua nova bebida ele estendeu a dele para brindar — Aos nossos chifres.

O queixo de [Nome] caiu, ela nunca na sua vida imaginaria que um homem como Sukuna teria sido traído. Era uma brincadeira, certo? Ninguém nunca ousaria nem ao menos olhar para outro alguém quando se tem um homem desses na sua cama, seria o maior erro da face da terra.

— Não precisa mentir por pena de Sukuna, mas agradeço pelo seu esforço em me confortar. —  ela riu de forma leve e talvez tenha sido só uma impressão mas ela jurou ver algo tintilar no fundo daquelas orbes vermelhas.

— Se não quiser acreditar em mim não precisa de princesa, não é algo que me orgulho é claro, então nem ouse espalhar isso para a mídia caso não queira sofrer consequências.

Um sorriso ladino nasceu no meio daqueles lábios pecaminosos, e isso foi o suficiente para [Nome] decidir que queria beijar aquele homem ali e agora. 

— Estou curiosa para saber quais são essas consequências —  se aproximou dele, seus narizes quase se tocando. Ela sentia o cheiro daquele maldito perfume caro da Dior que a fazia enlouqecer de vontade para agraa-lo.

— Você irá descobrir isso muito em breve princesa.

Suas testas se tocaram e [Nome] fechou os olhos esperando que os lábios dele se chocassem contra o seus, mas tudo o que sentiu foi um sopro direcionado em sua boca. Abriu os olhos confusa encarando o CEO com aquele maldito sorriso dele, os dentes levemente a mostra como se estivesse se divertindo com a confusão da mais nova.

— Sabe princesa, por mais que eu a deseje não irei beijá-la até que implore por isso. —  ele levou a destra até o queixo dela e o segurou para que ela não desviasse os olhos dele — Quando eu beijá-la novamente, você estará desesperada por mim, e assim que meus lábios tocarem os seus eu não irei parar.

As batidas do coração estavam aceleradas, ela não sabia se era o álcool ou as palavras de Sukuna que a deixavam tão afetada assim. Ele ditava isso não como se fosse apenas uma possibilidade, ditava como se fosse uma promessa, o curso que o destino escolheria de forma invariável para ambos

— Só nos seus sonhos mais absurdos eu iria implorar algo para você Sukuna. — responde tentando não parecer afetada por suas palavras — E pode ir parando de me chamar de princesa.

— Você não estava reclamando até poucos minutos atrás.

[Nome] revirou os olhos.

— Infelizmente minha doce [Nome], terei que me despedir de você por aqui. — ele olha para o relógio caro em seu pulso —  Tenho um compromisso inadiável, mas nos encontramos amanhã certo?

— Como é que é?

— Ora bobinha não te falei. Amanhã eu e você iremos jantar no Canlis ás nove horas. — Sukuna se levanta puxando a mão delicada da moça e depositando um beijo ali — E vista vermelho princesa, você fica extremamente gostosa com essa cor.

Ótimo, irei usar preto.”

—  E quem disse que eu irei, seu abusado? — puxou sua mão com rapidez mas sentiu falta do toque dele.

— Você irá. Até amanhã, princesa.

E ele sorriu, e logo depois desapareceu na multidão sem olhar para trás.

A mente de [Nome] borbulhava, assim que Sukuna sumiu ela soltou um longo suspiro refletindo sobre o que havia acabado de acontecer ali, estava realmente com um encontro marcado com Ryomen Sukuna? Calma, talvez isso não fosse um encontro, fosse só uma pegadinha, e alias, quem disse que ela iria? Ela sabia que o tatuado não era o tipo de homem que blefava ou descumpria com suas palavras, mas mesmo assim [Nome] não conseguia entender por que em meio de tantas mulheres ele havia escolhido ela para sair. Sua cabeça estava uma bagunça e ela sabia que só tinha uma pessoa que poderia clarear seus pensamentos.

Nanami.

[Nome] se levantou rapidamente para procurá-lo, trombou em inúmeras pessoas no caminho até se deparar com uma visão que ela nunca mais esqueceria.

Kento Nanami seminu ao redor de uma barra de pole dance rebolando loucamente enquanto homens e mulheres jogavam notas de dinheiro para cima dele.






escrito por sahpio
2022











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