𖥻 ִ ۫ ּ 🔮 𝐒𝐈𝐍𝐆𝐋𝐄 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑;
Recomendo dar play naquela
playlist triste.
⎯⎯ Com muito amor e tristeza, liv.
⎯⎯ Amor, cheguei! ⎯⎯ Kurokawa entra pela porta do apartamento que dividia com a namorada, já alarmando sua chegada.
Carregando com sigo um polvo de pelúcia. A carinha brava dele era preta, e a feliz era branca. Uma referência nada sutil ao Angry e Smiley, melhores amigos de (nome).
Quando o mesmo estava voltando para casa do trabalho passou em frente de uma loja de brinquedos para crianças, logo na vitrine da loja estava a pelúcia. Izana tinha certeza que a namorada iria amar a pelúcia.
Então, era óbvio que o platinado iria comprar para a namorada . Izana jurava que podia ver a reação da namorada quando o mesmo a entrega-se a pelúcia: (nome) pularia nos braços do mais alto e daria milhares de beijos em seu rosto falando que ele é o melhor namorado do mundo.
Izana solta um sorriso leve com esse pensamento.
Podem julgar, Izana ama mima (nome), e (nome) ama ser mimada por Izana.
Havia vezes que a garota se comportava igual uma criança, e não como uma adulta de vinte e um. Nem de longe Izana iria reclamar do comportamento da namorada. Ele sabia mais do que ninguém que ela se comportava assim porque teve que crescer rápido demais.
O pai da mulher havia a abandonado com a mãe quando a menor tinha apenas dez anos de idade. A mãe da garota era abusiva e a maltratava. A única pessoa que a protegia de sua mãe era seu pai, porém o mesmo a abandonou. O que só fez afundar mais ainda a mente da menor. Depois que o pai da Yamazaki a deixou, o comportamento da Yamazaki mais velha só piorou.
⎯⎯ Amor? ⎯⎯ Izana vasculha a sala e a cozinha inteira atrás da (nome) e não a encontra.
O mesmo deduziu que a namorada deveria estar no quarto do casal jogada pela cama concentrada lendo ou desenhando, ⎯⎯ como sempre estava na maioria do tempo ⎯⎯ por isso não o ouvi chamar pela mesma.
Izana notou algo diferente no apartamento, o ar do apartamento estava mais gelado. Entretanto, não era o habitual gelado, como a namorada gostava de deixar o ar condicionado em temperaturas baixíssimas. "Alegando não ser um humano que foi feito para aturar calor". O platinado sentiu suas pernas tremerem e um pressentimento desagradável alojou-se no peito do platinado.
A cada passo que o platinado dava em direção ao quarto sentia seu coração tremendo. Alguma coisa martelava na mente do garoto insinuando que algo estava errado.
⎯⎯ Amor? ⎯⎯ Izana chama pela namorada novamente.
Sem nenhuma resposta.
Kurokawa corre pelo corredor até seu quarto e da namorada, empurrando a porta com tudo já temendo pelo pior. Deparar em cima da cama de casal ⎯⎯ que dividia com a namorada ⎯⎯ inúmeras cartelas dos remédios dá (nome) sendo eles: de depressão, ansiedade e insônia. Entre outros remédios com quase todas as cartelas vazias.
A pelúcia cai de sua mão.
Izana não podia acreditar que aquilo estava acontecendo de novo.
Izana sabia bem como a mente da namorada poderia ser estável. Lidar com a depressão e a ansiedade que a namorada vem lutando contra a anos sempre foi muito difícil para o Kurokawa. Ver a pessoa que o mesmo mais amava em toda a vida sofre com tal intensidade que partia seu coração.
O platinado leva seus olhos cor de orquídea ⎯⎯ Como (nome) havia os nomeado. ⎯⎯ até a porta branca do banheiro. A porta estava fechada. Algo dizia a Izana que (nome) estava lá.
Entre passos trêmulos, Izana obriga-se a ir até a porta branca fechada. Ele não queria abrir aquela maldita porta branca, ele sabia o que estava por vir, sabia. Porém, não poderia aceitar. Ele não conseguia.
Izana reparou que a namorada estava mais cansada que o habitual, as crises noturnas estavam ficando mais constantes. Kurokawa achava que conseguiria ajudar (nome) a passar por isso.
Izana leva a mão trêmula a leva até a altura da maçaneta da porta do banheiro, A porta se abriu bem devagar, como se fosse aquelas malditas portas de filmes de terror que se abrem bem devagarinho para dar um susto nos telespectadores.
Bem, Izana realmente estava vivenciando um filme de terror. Ao olhar a enorme poça de sangue ao redor do corpo estendido de (nome) na cerâmica ⎯⎯ que um dia foi branca ⎯⎯ no chão. Izana sentiu seu coração segmentar em milhares de pedaços dentro de seu peito, o ar falta em seus pulmões, rezando mentalmente que aquilo fosse um pesadelo. E que, ele despertasse rapidamente.
Contudo, não era. Era a maldita realidade, nua e crua. Izana não conseguiu suportar mais sentir as suas próprias pernas e acabou desmoronando.
Izana rasteja até o corpo de (nome), puxar o corpo da menor para mais perto do seu, colando ambos os corpos. A pele da Yamazaki estava fria.
O Platinado coloca seu ouvido no peito da garota para tentar ouvir seus batimentos cardíacos. O coração do homem batia tão rápido que ele podia senti-lo na goela.
Batimentos debilitados ressurgiram. Um alívio imenso desaba no coração despreparado de Izana. O coração dela ainda batia, e era isso que importava. O platinado sentiu lágrimas pesadas e quentes descendo pelo contorno de seu rosto.
⎯⎯ Por favor, não me deixe! ⎯⎯ Izana abraça o corpo enregelado da namorada como se ela fosse evaporar-se de seus braços. ⎯⎯ Você pode me ouvir gritando: por favor, não me deixe?
Izana arranca seu casaco de seu corpo e enrola no pulso ensanguentado de (nome) tentando estancar os ferimentos. Ainda assim, não foi muito eficaz.
⎯⎯ Espere, eu ainda preciso de você.
O mais velho procura seu celular completamente desnorteado tentando ligar para emergência, sua visão estava totalmente turva por conta das lágrimas que permanecem em seus olhos cor de orquídea.
⎯⎯ Só me deixe pegar a sua mão mais um dia, eu vou consertar tudo. Eu prometo. ⎯⎯ Lágrimas escorrem como estivesse uma cachoeira de seus olhos lindos olhos. ⎯⎯ Juro te amar por toda minha vida. Por favor, meu amor. Não me deixe.
Izana desiste de tentar ligar para emergência, pega no colo a mulher estilo noiva e corre o mais rápido que consegue para fora de seu apartamento. Chegando em frente ao elevador apertei no mesmo incontáveis vezes. O maldito elevador estava ocupado, iria demorar muito para chegar em seu andar.
⎯⎯ Aguenta firme, amor. ⎯⎯ Kurokawa deixa um beijo suave na testa dela. Arrumando em seu colo começando a descer quatro lances de escadas.
⎯⎯ Senhor Kurokawa! O senhor está bem? O que houve com a senhorita Yamazaki?! ⎯⎯ Ao chegar na recepção do prédio, o porteiro no qual Izana nunca lembrava o nome correr para perto dele quando o viu sair completamente desesperado das escadas de emergência com a ela nos braços.
⎯⎯ Não! Não tá nada bem, preciso chegar no hospital o mais rápido possível agora mesmo! ⎯⎯ Izana se amaldiçoa de todos os nomes possíveis quando percebe que deixou as chaves de seu carro no apartamento.
⎯⎯ Pegue o meu carro. ⎯⎯ Izana estava prestes a abrir a boca para contestar, porém o porteiro continua. ⎯⎯ A senhorita já fez muito por mim, me deixa retribuir o que a mesma me fez. Agora deixe de papo e leve meu carro! ⎯⎯ O porteiro entrega a Izana a chave de seu carro.
Izana nem pensou em perguntar o nome do porteiro. Só agradeceu e foi.
Chegando no estacionamento logo Izana reconheceu o carro do porteiro que o mesmo nem sabia o nome. E engessa o veículo em direção ao hospital.
Verificando o seu lado, onde a mulher tantas vezes descansou, sorriu e brincou com o namorado. Em momento algum ele soltou a mão da mulher onde carregava a aliança de compromisso. Memórias de seu passado surgem em sua mente.
Emma havia contado que uma amiga da escola viria à sua casa para fazerem um trabalho da escola, e disse que se os irmãos mais velhos a envergonhar na frente da colega, ela jurou os mata.
Os irmãos da residência Sano sabiam mais que ninguém que Emma não estava brincando quando disse que os mataria.
Mickey para tentar se livrar logo disse que ia sair com os amigos. Shinichiro falou que iria para a oficina ⎯⎯ o que não era uma mentira completa. ⎯⎯ O Ano mais velho realmente precisava mesmo ir para a oficina. Izana falou que não iria sair de casa, prometendo não atrapalhar a irmã mais nova e sua colega.
Emma acreditou nas palavras de Izana. Izana seria o último dos irmãos que faria algo para a envergonhar ou prejudicar, ao contrário de Manjiro. Não que Manjiro tentaria prejudicar a irmã mais nova, longe disso. Porém, às vezes Manjiro Sano não conhece o significado da palavra 'limites'.
A campainha tocar.
⎯⎯ Emma, sua amiga chegou! ⎯⎯ gritar Izana da cozinha terminando de beber água.
⎯⎯ Pode abrir e mandar ela subir! ⎯⎯ A mais nova grita de Deus sabe aonde.
Izana concorda com um aceno leve de cabeça como se a Emma pudesse o ver.
O platinado abre a porta.
⎯⎯ A Emma está... ⎯⎯ O mundo do garoto congelou.
Em todos os seus vinte anos de vida Izana nunca havia visto uma garota tão linda quanto a que seus olhos estavam o permitindo vê agora.
E (nome) pensava o mesmo em relação ao garoto. a garota já tinha visto muitos garotos bonitos. Porém, nenhum se comparava à beleza do garoto em sua frente. Seus olhos lilás a lembravam orquídeas. A garota queria perguntar se seus fios capilares eram naturalmente daquela cor. Sendo ou não, a garota realmente amou.
Izana e (nome) não sabem exatamente a quanto tempo ficaram completamente hipnotizados pelo o olhar de um ao outro. Só sabem que foi tempo suficiente para fazer Emma vim conferir o que havia acontecido.
Porque (nome) não tinha subido ao seu encontro ainda se o irmão falou que a mesma havia chegado?
Ao chegar na sala Emma conseguiu sentir a tensão que emanava ao redor de (nome) e seu irmão. Emma força uma tossida fazendo (nome) e Izana "acordarem" de sei lá o que tinha sido aquilo.
(nome) cora violentamente ao perceber que ficou encarando o irmão mais velho da amiga por tanto tempo.
⎯⎯ E-Emma... ⎯⎯ Izana força uma torcida para disfarçar o seu gaguejou. ⎯⎯ Sua amiga chegou. ⎯⎯ Izana ficou se perguntando "O que diabos acabou de acontecer?" e sobre para seu quarto.
⎯⎯ Hum... eu percebi isso hein! ⎯⎯ exclama a loira com um sorriso provocante nos lábios.
⎯⎯ P-Percebeu o que? ⎯⎯ (nome) vacila na voz, se amaldiçoando de todos os nomes que vieram em sua cabeça por de gaguejando, já sabendo das milhares de perguntas que a Sano iria fazer.
Kurokawa continua conduzindo numa estrada longa sem fim, (nome) em silêncio ao seu lado. Apenas o ar daquele carro era capaz de matar qualquer um, e estava matando Izana lentamente. Devorando cada parte de si, despedaçando seu coração em pedaços incapaz de se enxergar a olho nu.
Izana só queria voltar ao verão passado quando completaram 3 anos de namoro, e finalmente estavam fazendo a viagem dos sonhos do casal. Ir para Los Angeles, ir para Los Angeles sempre foi um sonho para (nome). Quando (nome) contou esse sonho para Izana, o mesmo prometeu realizar o sonho da garota. E ele realizou.
Finalmente Izana conseguiu chegar ao hospital. Izana desce completamente desesperado do carro pegando (nome) nos braços, gritando para que alguém a ajudasse.
⎯⎯ Por favor, alguém ajude a (nome)! Pode ser qualquer pessoa, por favor. A ajude.
Uma multidão de pessoas com uns jalecos brancos carregando uma marca começou a se aglomerar ao redor do platinado. Pediram para Izana colocar a garota na marca. Izana não queria solta (nome).
Izana tinha medo de que quando ele soltasse (nome), ela não voltasse mais para seus braços. Uma garota ruiva de estatura baixa surgiu na visão do platinado.
⎯⎯ Senhor, se não soltar a garota não teremos como a ajuda, por favor. A solte e nos deixe fazer o nosso trabalho. ⎯⎯ Izana acende de leve com a cabeça colocando (nome) na marca.
Levaram a mulher para dentro de uma sala impedindo Izana de entrar nela.
Quando Izana olha para seu próprio corpo. Mãos, braços e camisa completamente sujas com o sangue da (nome). Kurokawa sente que seu estômago se contorce dentro do mesmo. Procurando um banheiro para poder limpar. O platinado começa a pensar em como seria sua vida sem a (nome) nela.
Nada.
Vazia.
Sem cor alguma.
Izana nem sabe mais como é dormir sem ninguém ao seu lado; abrir os olhos pela manhã sem ninguém ao seu lado; dirigir sem alguém cantando as músicas do Harry Styles ao seu lado.
Izana senta no chão do banheiro do hospital pouco importando que aquele local está sujo. Olhando para parede branca à sua frente se perdendo em suas memórias com a (nome). Nas memórias ela a tinha, no presente já não mais.
⎯⎯ Tá chovendo (nome)! Você vai ficar doente se continuar na chuva! ⎯⎯ Izana grita pela milésima vez com a garota tentando fazê-la sair da chuva, estava frio pra caralho, ela iria ficar doente se continuasse lá.
⎯⎯ Tem medo de chuva, gatinho? ⎯⎯ (nome) se curva para frente em uma pose arrogante com um sorriso presunçoso empatado nos lábios, provando Izana.
Izana saiu debaixo de uma espécie de aprend indo para chuva parando em frente a (nome).
⎯⎯ Dança comigo? ⎯⎯ (nome) estender a mão para Izana.
⎯⎯ Sem música? ⎯⎯ Pergunta o platinado.
⎯⎯ Sem música. ⎯⎯ Izana aceita o convite da mais nova, rodeia um braço ao redor da cintura da garota começando uma dança que nem eles mesmos sabem se aquilo pode ser chamado de dança.
Um passo para frente, dois para trás, Izana roda (nome) fazendo a garota cair na gargalhada. Como Izana amava o som da risada da garota.
Chuva caindo forte, ambos completamente encharcados pela chuva, olhos colados um no outro. Izana solta a mão de (nome) colocando no maxilar da garota, permanecendo com a mão direita na cintura da garota. O platinado desse seu olhar dos olhos da mais nova para sua boca umedecendo os lábios, levando seu olhar para os olhos da garota novamente pedindo permissão, (nome) aceder com um movimento leve.
Izana acaba com o atrito entre seus lábios e os da garota. Izana nem se que dá o trabalho de começar com um beijo lento, preliminar. Sua língua invade a boca de (nome), como se tivesse entrado ali muitas vezes e soubesse exatamente o que fazer. A boca de Izana era quente como o inferno e de (nome) fria com leve gosto de menta por conta da bala que a garota havia chupado anteriormente.
Ele começa a aliviar a pressão, (nome) o puxar para seu corpo novamente, não querendo que o mesmo pare. Mas ele para. Por fim, Izana dá um beijo no canto direito dos lábios de (nome), a garota solta uma risada leve e deliciosa aos ouvidos de Izana.
⎯⎯ Uau! ⎯⎯ Izana murmura. (Nome) Abre os olhos, e ele está encarando-a com o mesmo fascínio que a mesma. Seu rosto exibe uma nítida expressão de satisfação.
Izana balança a cabeça devagar, os olhos se estreitando.
⎯⎯ Você não sabe o quanto eu queria fazer isso.
(Nome) gargalhada alto e o puxa para outro beijo.
Izana não sabe a quanto tempo ficou navegando entre suas memórias, até ouvir alguém no alto falante do hospital chamando o nome do mesmo.
Izana levanta, joga água em seu rosto pálido e lava as suas mãos ensanguentadas. Se ela o visse assim diria que o platinado havia acabado de matar alguém.
Indo para a recepção do hospital, ele encontra a moça ruiva de estatura baixa que o mesmo havia falado mais cedo. A mesma avista o platinado andando em direção ao mesmo.
Calma, agora a mente do platinado raciocínio. Como ela sabia o nome dele se ele não contou nenhuma informação sobre ele?
⎯⎯ Como você sabia o meu nome? ⎯⎯ Izana pergunta seco sem rodeios.
⎯⎯ Conheço seu irmão, Shinichiro. E aliás, sua família está vindo.
⎯⎯ Posso ver a minha namorada? ⎯⎯ Izana pergunta balançando os dedos ansiosamente.
⎯⎯ Então, sua namorada, (nome) certo? ⎯⎯ izana acender. ⎯⎯ Chegou aqui já em um estado crítico e extremamente preocupante. Quando a mesma tentou... ⎯⎯ A médica para tentando procurar uma palavra para tentar suavizar a situação.
⎯⎯ Suicídio. ⎯⎯ Izana completa.
⎯⎯ Isso, a paciente chegou aqui já em um estado crítico, com a sua tentativa de suicídio cortando os pulsos, os cortes foram muito fundos e acabou atingido diversas veias importantíssimas. Ainda mais, com os inúmeros remédios que a mesma ingeriu complicou mais ainda seu caso. O seu laudo médico informa que essa não é a sua primeira tentativa. A paciente sofre de anemia, e a mesma acabou perdendo muito sangue. Tentamos a transfusão de sangue, porém nem assim conseguimos ajudar a paciente, e infelizmente não conseguimos...
⎯⎯ Não, não, não! ⎯ O mundo de Izana desabou bem embaixo de seus pés, a culpa de não ter conseguido salvar o amor de sua vida o consome, o corrói e o destrói.
Izana não conseguia mais ficar naquele lugar.
Izana corre desesperado do hospital esbarrando em algumas pessoas pelo caminho. Imagens da (nome) naquele maldito banheiro passam repetida vezes em sua mente o torturando lentamente.
O sentimento que mais dominava a mente do platinado era a culpa. Culpa de não ter conseguido salvar a porra do amor da sua vida, culpa por não ter chegado em casa mais cedo, culpa por não ter dizendo que a amava hoje de manhã quando acordou como sempre fazia, como o mesmo havia prometido fazer todos os dias de suas vidas para em nenhum momento a (nome) duvidasse de seu amor por ela.
Quando o platinado cair em si percebe que está na praia, aquela praia, a praia que a (nome) amava, a praia que o platinado havia a pedido em namoro.
Izana cai de joelho sentindo a área fria e áspera corta seus joelhos pela calça jeans preta com alguns cortes, gritando para os quatros ventos, gritando para quem quisesse ouvir, gritando principalmente para (nome), aonde quer que ela esteja ela possa ouvir.
⎯⎯ Se eu pudesse ver seu rosto mais uma vez eu poderia morrer como um homem feliz, tenho certeza. ⎯⎯ Izana engole o enorme caroço que cria em sua garganta. ⎯⎯ Quando eu vi você naquela maldito banheiro eu morri um pouco por dentro.
⎯⎯ Hoje quando eu chegar em casa, na nossa casa. deitarei na nossa cama, ⎯⎯ Izana segura o choro e continua. ⎯⎯ sozinho e chorarei a noite inteira, sem você ao meu lado.
⎯⎯ Mas, se você me amava por que me deixou? ⎯⎯ Lágrimas quentes escorrerem pelo contorno do rosto do platinado.
Kurokawa se entrega às lágrimas, sentindo: o luto, a perda, a solidão, a tristeza e a exaustão. Nem esses sentimentos todos juntos conseguem preencher o vazio que o garoto está sentindo nesse momento. Izana teme não consegue sentir a parte que a (nome) levou junto contigo.
Izana lembra de uma noite que ele e (nome) estavam em cima do telhado da casa da garota, ela havia contado-lhe uma história. A história dizia que no início dos tempos os homens eram seres completos, de duas cabeças, quatro pernas, quatro braços, o que permitia a eles um movimento circular muito rápido para se deslocarem.
Porém, considerando-se seres tão bem desenvolvidos, os homens resolveram subir aos céus e lutar contra os deuses, destronando-os e ocupando seus lugares.
Todavia, os deuses venceram a batalha. E Zeus resolveu castigar os homens por sua rebeldia. Dessa forma, os homens caíram na terra novamente e, desesperados, cada um saiu à procura da sua outra metade, sem a qual não viveriam. Tendo assumido a forma que nós temos hoje, os homens procuram sua outra metade, pois a saudade nada mais é do que o sentimento de que algo que nos falta, algo que era nosso antes.
Agora Izana mais do que ninguém pode provar que a história que a (nome) lhe contou é verdade, pois o garoto acabou perdendo a sua outra metade às 20:20 de uma noite de sexta-feira.
AUTOR NOTAS;
H
ey! O que acharam do One-Shot? Me contem tudo. Vou falar a verdade, doeu pra caralho fazer o Izana sofrer tanto assim.
Deixem a estrelinha! É muito importante! Vão ler as minhas outras fanfic! Besos da liv, amo oces. <3
⌗ 𝐋𝐈𝐈𝐕𝐒𝐔𝐍𝐀 | 2022
🄾𝗋𝗂𝗀𝗂𝗇𝖺𝗅 🄿𝗅𝗈𝗍.
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