𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝗧𝘄𝗼.
𝗗𝗮𝗶𝘀𝘆'𝘀 𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐
Os meninos entraram na casa e, na cozinha, tinham três bolinhos, um com o sabor favorito de cada. Do lado dos bolos mais dois presentes pra cada um. Tinham balões com o número 19 e algumas serpentinas pelo local. Ah, e 'tava tocando música.
— Amigo rico é foda — Matt diz abrindo seu presente.
— Escolhemos nossa bestie certinho — Nick diz e manda um beijo no ar para mim, que devolvo.
Eu mandei eles subirem e colocarem calções de nado, eu já estava com meu biquini. Eles voltaram e fomos á praia. Deixei refrigerantes lá. Não queria ser a única bebendo hoje, já que os meninos não bebem, então tomei refrigerante também.
Ficamos conversando, brincando que nem crianças, eu surfei, nós pegamos umas ondas... FOi uma tarde incrível. Terminamos nossa festança 11PM. Só um detalhe: Eu cheguei 10AM e começamos a festa 12PM.
Eu fui ao meu quarto, super cansada e peguei no sono.
Acordei de madrugada. Eram 2AM. Não acredito. Como estava morrendo de sede, fui até a cozinha beber água. Estava tomando o copo desesperada por refrescar minha garganta quando escuto uma voz atrás de mim.
— 'Tá fazendo o que aqui? — Chris diz, me assustando.
Me viro rápido e me assusto mais com o garoto quase colado em mim.
— Foi mal — ele se afasta.
— Tudo bem. 'Tô só bebendo uma água.
Percebo que estou falando sem motivo. Chris estava me encarando na alma. Parecia que nem ele estava percebendo o que fazia. De um certo modo, eu estava gostando daquilo. Mas já tinha muito tempo que estávamos ali, então o chamei.
— Chris?
— O que? — diz saindo do transe. — Desculpa. Pega água pra mim? — diz se sentando no balcão.
— Folgado — digo zoando. — Aqui — digo estendendo o copo em direção a ele.
— Valeu.
Me sento ao seu lado e suspiro.
— Que foi?
— Hm? Nada.
— Você suspirou.
— E?
— Você nunca suspira a não ser que tenha algo errado. Desembucha.
— Não é nada — minto.
— Você consegue ser uma ótima mentirosa. Mas sabe que não consegue mentir pra mim.
Ele está certo.
— É que... Minha mãe 'tá querendo que eu me aproxime do meu pai. Sei que ela só 'tá fazendo isso por pressão dele. Nós duas estamos sofrendo muito. Ele 'tá de volta, Chris — olho para o garoto tentando não chorar.
— Ô, princesa — ele me abraça e eu desmorono enterrando minha cabeça no seu pescoço.
— Eu sei do que ele é capaz. Ele só quer essa aparência de pai bonzinho por conta da namorada dele. Tadinha. Ela é tão boazinha e 'tá com um filho da puta daqueles. Minha mãe 'tá sofrendo na mão dele. Ele fica ameaçando que se não fizer eu me aproximar dele, vai fazer um inferno em nossa vida. Sei que ele pode fazer isso. E eu não tenho coragem de denunciar ele, tenho medo de dar mais merda ainda e minha mãe sofrer mais do que ela já 'tá sofrendo. E sabe o pior? É tudo culpa minha.
— Não é culpa sua, meu bem. Seu pai infelizmente é daquele jeito, mas por opção dele. A gente vai fazer algo contra ele. Ele não pode fazer vocês sofrerem desse jeito e sair ileso. Nós vamos fazer isso juntos, 'tá legal? Olha pra mim, meu amor — faço o que o garoto pede. — Juntos, ok? — assinto com a cabeça. — Vem aqui.
O garoto pega em minha mão e me leva até o seu quarto. Deitamos em sua cama e eu continuo chorando. A presença dele foi me acalmando até que eu finalmente consigo dormir.
—— Ai, que saco, tão fofos. Quero um Chris na minha vida.
—— Votem e comentem!
—— Capítulo não revisado.
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