Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

8

Arisu Ryōhei

Me separaram das minhas amigas. Parte de mim acredita ter sido proposital e a outra parte agradece por não termos de jogar juntos. Nunca se sabe o naipe do jogo até fazer a inscrição e eu não quero mais arriscar jogar algum jogo de copas com elas. Já perdi muito nesse jogo, já tirei muito de Kin e não posso tirar nada de Usagi.

A mulher de óculos me levou de carro junto com uma menina que tinha mais ou menos a minha idade para a empresa de reserva de água — que fica localizada no bairro de Harajuku. As piscinas profundas que deveriam estar cheias de água até a borda estavam vazias. A única coisa que ainda restava nas piscinas era o resquício da chuva recente. Desci as escadas seguido pela mulher dos cabelos curtos e dos óculos escuros, foram longos lances de escada até chegar ao local indicado pelas setas.

A mulher passou pelo limite de lasers sem preocupação alguma, eu por outro lado, inspirei um bocado de ar antes de passar pelo limite — assim que você passa por ele não tem mais volta e se você tentar voltar, morre. Os lasers cortam qualquer coisa em pedaços.

Como de costume, havia uma mesa com celulares e uma placa escrito "um por pessoa". A mulher se aproximou da mesa e logo desbloqueou o aparelho utilizando o reconhecimento facial.

– Isso é um teste para você se tornar um membro executivo da praia. Não falhe. – a mulher se afastou da mesa indo em direção à parede.

Peguei um dos aparelhos e algo me causou estranheza: os celulares estavam com uma capa protetiva contra a água. Que diabo de jogo será essa vez? Uma menina de dreads com um cigarro na boca apagado chegou ao meu lado para pegar um celular.

– Sou a Kuina, prazer em conhecê-lo. – Kuina estendeu a mão direita para mim e eu aceitei.

– Arisu.

– Ann! Está vazando água e começou a inundar a área! – uma voz masculina ressoou atrás de mim. Então Ann é a moça dos olhos escuros. – Ei! Menino do jogo do símbolo! – o rapaz falou me fazendo virar para trás.

O menino de boné e blusa de flanela que Kin puxou a minha orelha e de Karube por não ajudar. Ele está vivo. Sorri ao ver o rapaz.

– Você está vivo! – comemoro.

– Sim! Agora eu sou um membro da praia! Cara eu trabalho na manutenção do lugar e...

– E detesto atrapalhar o momento genuíno do reencontro – Ann interrompeu o menino. – mas está na hora do jogo.

A menina que veio conosco no carro desceu as escadas correndo e pegou um celular para sí. Todos nós seguimos em direção da arena. As inscrições acabaram e o jogo estava prestes a começar.

O rapaz estava certo, a água tinha começado a inundar a área. Quando ele disse que estava vazando água pensei que fosse uma pequena poça no chão como a que se forma no banheiro na hora do banho, mas isso aqui não era uma poça. Seis canos grossos e largos – três de cada lado — jorravam água em uma velocidade constante e com potência. Então é por isso que precisamos das capas a prova d'água para os celulares.

Assim que o último jogador entrou na sala a porta se fechou. Algumas faíscas caiam do teto, um maquinario enorme cheio de fios e metais. As faíscas eram a dica perfeita que ainda corre eletricidade pelos fios. Metal é um bom condutor elétrico. A água já estava batendo na altura dos meus joelhos.

– Há sete participantes. – a voz eletrônica disparou. – Dificuldade: quatro de ouros. Jogo: lâmpada. O jogo começa agora.

– Essa é a última carta de ouros que nós precisamos. – Kuina falou consigo mesma.

– Pergunta: qual das três alavancas acende a lâmpada? – uma porta deslizante de ferro se abriu revelando uma sala minúscula com uma lâmpada pendurada no teto por um fio. – Regra número um: só uma das alavancas acende a luz. – haviam três alavancas: A, B e C. – Regra número dois: vocês só tem uma oportunidade de levantar a alavanca com a porta aberta. Se a porta estiver fechada, é permitido girar a alavanca quantas vezes quiser. Regra número três: se alguém estiver na sala ou uma alavanca ter sido girada, a porta travará automaticamente. O grupo só tem uma chance de responder. Se descobrirem a alavanca correta o jogo é zerado, mas se a água subir e alcançar os fios é fim de jogo.

A menina que veio comigo no carro parecia hipnotizada pelo fio. Antes que eu pudesse pedir para que ela se afastasse o cheiro do queimado invadiu as minhas narinas. A menina encostou no fio e seu corpo foi chamuscado e empurrado para longe. Agora seu corpo boiava na água que começava a subir de nivel.

– Vamos ser eletrocutados. – Ann deu de ombros casualmente e voltou a olhar o celular, como se a morte da menina e o jogo não a afetasse.

– Que incrível! – Kuina levantou as mãos no ar com cuidado para não acertar os fios zombando da situação.

– É só descobrir a chave certa. – o rapaz tentou parecer confiante, mas sua voz falhou. – Eu entro na sala primeiro e nós nos revezamos.

– Não! – Kuina gritou. – Se entramos lá a porta não vai mais fechar!

– E o que devemos fazer então? Não dá para saber se a luz acendeu com a porta fechada! – o rapaz girou o boné na cabeça.

Se você girar a alavanca A e a resposta não for essa, a luz não vai acender. – Ann desviou o olhar do celular por alguns segundos para fitar o menino.

– E daí? Vamos girar a alavanca A com a porta aberta e se não acender só poderá ser a B ou C. Cinquenta por cento de chance.

– A chance é de sessenta e seis porcento. – Ann falou colocando a mão com o celular para baixo. – O que voce vai fazer Arisu?

– Eu? –engulo em seco. Os nervos e a tensão começavam a se aflorar pela minha pele. – Vamos virar uma alavanca com a porta aberta! Se não der certo vamos escolher entre as que sobraram!

– Então você vai chutar a escolha como em uma prova? – A mulher de óculos escuros gargalhou com escárnio.

– Não temos escolha! – rebato.

– Claro, Arisu! Use as sete vidas que tem aqui dentro para desafiar a probabilidade. Oops! – Ann falou olhando o corpo da menina boiando na água. – Seis.

– Se você está tão confiante assim, responda você! – por um momento eu quis rir, falei como um Daikichi.

– Estou testando você. Agora pense.

– Não venha com essa merda para cima de mim! – Kuina se desencostou da parede e deu um bom passo para frente. – Não nos arraste para o maldito teste do novato.

A água já estava na minha cintura.

– Vai desistir, menina? – Ann perguntou calando Kuina.

– Se ela não desiste eu desisto! – o rapaz do boné se mostrava mais desesperado do que qualquer um dentro dessa sala. – Fale logo antes que todos nós sejamos eletrocutados!

Kuina bufou.

– Ande logo Arisu! Antes que seja tarde demais!

Eu não consigo pensar bem sob tanta pressão. Se Kin ou Usagi estivessem aqui elas saberiam o que fazer e saberiam como acalmar, se elas estivessem aqui eu estaria mais calmo. Elas iriam dar um jeito. Pense Arisu! O barulho da água enchendo a sala e da carga elétrica dançando pelos fios me deixava cada vez mais ansioso e pressionado. A água já batia no meu peito. Pense Arisu! O que eu sei sobre o jogo? O que eu sei sobre o jogo? Apenas uma das alavancas acende a luz. Ok. O que mais? Pense, pense, pense! Só temos uma chance de girar a alavanca com a porta aberta. O que eu estou deixando passar? O que foi que eu ainda não me toquei? O fio estalou sobre a minha cabeça e eu quase pude sentir o calor da eletricidade. Calor!

– Fechem a porta agora!

– Por que? – Kuina gritou. O som da água sendo despejada era alto.

– Só faça isso!

Assim que Kuina fechou a porta eu girei a alavanca A e esperei alguns segundos.

– Agora abra! – o rapaz do boné foi até Kuina ajudá-la a abrir a porta. Ninguém disse nada.

Girei a alavanca B com a porta aberta e a luz não acendeu.

– Kuina veja se a lâmpada está quente!

A mulher entrou na sala com dificuldade devido a força da água que nos rodiava. A água estava limitando a nossa movimentação, a água já estava batendo no meu pescoço. Kuina tirou a mão instantaneamente da lâmpada.

– A resposta é a A. – Ann e eu famos ao mesmo tempo.

– Resposta correta. – a água parou de subir. – Jogo concluído. – a voz eletrônica disse e a porta por onde entramos se abriu.

– Eu não entendo. – Kuina estava boquiaberta.

– Se a porta estiver fechada, é permitido girar a alavanca quantas vezes quiser. Girei a alavanca A. Como quando girei a alavanca B e a luz não se acendeu e a lâmpada estava quente, a resposta certa era A. Energia gera calor.

– E por conta disso, Arisu aumentou a nossa chance de sobrevivência para noventa e nove por cento de chance. Está na hora de voltar para a praia.

Na saída ninguém se preocupou com o corpo da menina com exceção de Ann. A mulher com a ajuda do rapaz, levou o corpo até a mala do carro e algo me diz que não será para um enterro. O rapaz entrou no carro conosco junto com Kuina. Antes de entrar no veículo Ann sorriu para mim e disse:

– Parabéns, Arisu.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro