Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𝗢𝗢𝟳﹙𖤐﹚o.mascarado

www.capítulo sete;
o mascarado
﹙𖤐﹚

BEATRIZ, QUIETA E OBSERVANDO, OUVIA A
discussão sobre onde e como dormiriam. De certo, estava extremamente cansada e exigia um bom lugar pra dormir, pelo menos por algumas horas.

Leandro cogitava ir até a cabana anterior e pegar o colchão de casal de lá, entretanto as garotas reprovaram a ideia pelo horário.

— E aonde eu vou dormir? — Cruzou os braços fechando a cara.

— Da pra você dormir com a gente. — Lila disse.

— Isso, a gente dorme 'espremidinho. — Nath pontuou concordando com as amigas.

Leandro arregalou os olhos com a situação se materializando em sua mente. Ele. Quatro garotas. Juntos.

Isso era um pesadelo.

De certa forma, uma porcentagem acirrada o fazia querer aceitar o convite, uma vez que seria uma oportunidade de dormir junto com Bia, mesmo que negasse.

— Olha a cara dele, acha mesmo que ele vai recusar a oportunidade de deitar do lado da Biazona? — Shanyqua riu pelo nariz, apontando em direção ao rapaz de rosto vermelho.

Agora ele não era o único, transparecendo vergonha também, Beatriz olhava para seus pés a fim de poupar mais risadas sem vergonhas dos colegas.

— O quê?! É c-claro que não. — Leandro negou. — Três mulheres me chamando pra dormir! — Fingiu arrepio, ainda que olhasse de canto de olho para decifrar as expressões da Alves.

Ele queria ver se tinha uma aprovação da parte dela.

— Eu não me importaria. — Ela soltou.

— Sério, casal? Eu suspeito que eles reataram. — Natália colocou o dedo indicador sobre o queixo.

— Então, tem o sofá aqui. — Lila apontou. — E mais os colchões lá em cima.

— Mas, aí a gente iria dormir separado. — Ricardo alegou.

— Não acho que seja uma boa. — Bia comentou. — Fora que, a porta da frente não tem tranca. — Sentou-se com as mãos apoiando a cabeça.

— Então, por que o patrão não leva o sofá pro banheiro? — Shanyqua propôs.

Beatriz enrijeceu o corpo, totalmente curiosa do fundamento disso, quase soltando um riso.

Suas mãos, agora se esquentavam no bolso de seu novo moletom, no qual a estudante de medicina vestia.

— No banheiro? — Lila e Bia questionaram em uníssono.

— Ah, é por que talvez não caiba lá no quarto. — Respondeu.

— Ricardinho. — Virou-se para o melhor amigo. — Você acha que consegue carregar o sofá até lá em cima? — Perguntou Bia.

— Eu não sei. — Coçou a cabeça.

De mesmo instante, curvou a cintura, já pegando o sofá, e, falhando miseravelmente.

Era antigo, provavelmente revestido interiormente de madeiras, o tornando pesado demais.

— Consegue levar lá pra cima? — Lila indagou — O que acha?

— Não consigo. — Ele respondeu grunhindo. Logo soltou o objeto.

A de cabelos roxos coçou o queixo e soltou:

— O que vocês acham de trazer os colchões pra cá?

Bia ergueu os braços ao alto, agradecendo a ideia.

— A gente dorme todos juntos, o Joto também. Fora que o quarto lá em cima era sinistro. — Concluiu.

Logo, concluindo o que fariam, Lila acendeu alguns incensos, entregando à Bia.

A garota caminhou descontraída pela sala, observando Shanyqua pegar um crucifixo com Leandro.

Ricardo subiu, não demorando até trazer dois colchões consigo. E assim sucessivamente, até que os três colchões, dois de solteiros, e um de casal estivessem sobre o tapete da grande sala aconchegante.

Bia prendeu o cabelo encaracolado em um coque frouxo, vestindo seu óculos cujo o tirou durante a ação.

— Eu vou lá pegar o colchão. — Leandro avisou.

— Eu vou junto. — Ricardo disse saindo.

Logo atrás da dupla, Beatriz se infiltrava quieta, esperando que não percebessem sua presença ligeira ali.

— Bu! — Ela chacoalhou Ricardo na porta da sala.

Seu corpo tornou-se frio instantaneamente, carregando um grito que, ficou preso na garganta. Era típico de Bia fazer aquilo com o pobre rapaz.

— Aí, acho que minha pressão caiu. — O jogador apoiou-se na porta.

Leandro soltou um riso arrastado, chamando atenção de Bia, que respondeu com outra risada.

— Ué. — Se recompôs. — Por que vocês não brigaram e nem se olharam com desgosto?

— Por que, dessa vez, a vítima é você. — Leandro se posicionou, caminhando na frente.

Bia seguia lado a lado com o jogador, caminhando normalmente sobre a terra.

O vento esgueirava-se de canto à canto, fazendo diversas formas com os galhos barulhentos das árvores, e, trazendo folhas secas de encontro com o chão.

A lua parecia anormal, mas, Beatriz era desinformada demais pra notar a diferença.

Parecia mais adiante do que às 22:00, levando em conta da brisa gélida. Beatriz agradecia a si mentalmente por ter colocado o moletom, mesmo que suas pernas tremessem na ausência de um tecido maior.

De repente, Ricardo parou no meio do caminho. Virou-se para a amiga e fechou a cara.

— Você já viu isso aqui antes?

Leandro cessou os passos pouco depois, percebendo a ausência da dupla pouco atrás.

O jogador levantou o objeto em suas mãos, o pendurando no dedo indicador.

A de óculos franziu o cenho completamente avoada.

— Ahn? Isso aí é uma cobra. — Deu de ombros.

— E você? Sabe o nome disso? — Virou até Leandro.

— Cobra. — Respondeu simples.

— Vocês não tem nada a ver com isso?

— Não, porra, por que a gente iria carregar uma coisa horrenda dessas? — Lê perguntou rindo. — Eu carrego isso aqui, ó.

Mostrou um bisturi.

— Que caralho, hein. Eu não sei quem é mais bizarro. — Bia mordeu a bochecha, completamente perplexa.

— Por que você carrega isso aí? — A morena perguntou.

— Falaram que a gente ia pro mato, porra. Eu já assisti uns filmes de terror, só me precavi. — Explicou.

— Mas por que caralhos um bisturi?

— Eu não tenho faca em casa. — Deu de ombros.

Ricardo, completamente sério e pensativo, soltou:

— Tem alguém que torce pro víboras lá dentro. — Fechou o semblante.

— Da galera? Puft. — Bia cruzou os braços.

— Eu encontrei esse chaveiro lá.

— O víboras? Não acho que eles torçam. — Leandro opinou.

O trio descia enquanto conversavam.

— Então não tem nada a ver com você, né?

— Não. Mas se tiver também, foda-se.

Bia enxergou o rosto do jogador mudar o tom completamente.

— Foda-se o quê?! — Perguntou sério.

— É. Eu sou víbora também, é isso aí. — Cuspiu em descaso.

Acontece que, basquete era o ponto fraco de Ricardo.

O rapaz avançou até Leandro, o empurrando fortemente, que cambaleou pouco para trás.

A garota arregalou os olhos preocupada e soltou o celular no chão, deixando a lanterna ligada. Rapidamente, antes que Leandro pudesse revidar, (coisa que tentou) colocou-se entre a dupla.

— Qual foi, seus bundões? — Intercalou o olhar entre a dupla. — Puta que pariu, o Leandro tá zoando com você, Ricardo.

O jogador ainda mantinha o cenho fechado, não diferente de Leandro, que juntava as sobrancelhas contraindo os lábios em si.

— Eu juro que se vocês continuaram, eu mesma esfolo a cara de cu de vocês. — Concluiu, cessando o discurso.

De certo, sua atenção foi direcionada até em baixo, onde, uma movimentação era presente.

Bia franziu o cenho, ignorando a disputa de xingamentos da dupla.

Era um carro. Sem o farol aceso, porém se aproximando, já dentro da propriedade.

— Ei, caralho. — Em um ato ágil, arrastou a dupla pelo colarinho da blusa. — Abaixem, porra.

Agora, encolhidos atrás de algumas moitas, Leandro e Ricardo encaravam a Alves.

— O Leandro não é víbora porra nenhuma, esqueçam isso. Agora olhem lá. — Apontou com o queixo.

Uma tensão estranha prensou seu coração, como se seus sentimentos gritassem, implorassem pra ela dar o fora da'li.

Seus dedos eram agoniados em cãibra, que surgiu do nada.

Ainda abaixado, Ricardo voltou ligeiramente e pegou o celular de Bia, já se posicionando novamente ao lado dos amigos e desligando a lanterna.

Assim, estavam em um completo escuro, claro, se não fosse pela lua.

A caminhonete então estacionou, lado a lado com o carro de Shanyqua, provavelmente já ciente de que havia alguém, uma vez que, o Dogde de Bia estava mais atrás.

— Quem que é aquele? — Ricardo perguntou em um sussurro.

— A gente tem que avisar eles. — Leandro se posicionou.

Bia se manteve quieta, sua garganta estava inevitavelmente seca.

Apesar da lua iluminar boa parte do acampamento, alguns arbustos e cercas foram suficientes para abrigar o trio, que, analisava a situação entre si.

— Será que não é o caseiro? A gente pode tá brisando. — Leandro falou.

Algo a dizia que era mais do que um caseiro chegando tarde da noite.

— Não acho que um caseiro chegaria há está hora. — Bia se prontificou, tentando manter a calma.

— Vamos perguntar pro Jorel, então. — Acrescentou — Ele deve saber se alguém ia vir.

Durante a conversa, um ato chamou a atenção de Beatriz.

A porta abriu-se em uma ignorância de força, logo, uma silhueta robusta e bem apresentada saiu da caminhonete branca.

De rápida percepção, Bia analisou a caminhonete e, era da polícia. Seus olhos arregalaram-se, ela sabia, coisa boa não era.

— Puta merda. — Sua voz saiu embargada e trêmula, pela primeira vez em muito tempo, ela se sentia ameaçada.

Iluminada por alguns postes da entrada, a caçamba da caminhonete era preenchida por diversos sacos pretos e bem amarrados.

A silhueta desceu do veículo por completo, revelando um grande porte musculoso, cabelos médios e, algo do qual Bia nao conseguiu enxergar em suas mãos.

— Me diz que eu não sou a única a ver isso. — Sentiu sua garganta secar.

Inesperadamente, seu corpo foi colocado para trás por ambos os garotos, como se eles quisessem a proteger de uma possível ameaça.

—  Vamos voltar pra casa, agora. — Continuou tenso — Não 'ta certo essa porra, não.

Antes disso, alcançou um punhado de terra úmida, no qual fez menção de jogar sentido contrário deles, provavelmente pra despistar.

Mas antes, algo o fez ligeiramente cessar o ato.

— Aí meu Deus. — seu corpo ameaçava vacilar em caso de teste.

Bia enxergou um dos sacos se mexendo, e, consequentemente, a silhueta também.

Seus passos causavam uma angústia inexplicável, como se a cada movimento aumentasse a tensão ao redor dele.

O saco então foi atirado no chão, em seguida, Leandro atirou a pedra pra direita, a fim de despistar um possível trajeto.

Entretanto, seus olhos entraram em choque quando, violentamente, a silhueta levantou o objeto ao alto, revelando um machado.

Seguindo de uma machadada. E mais uma, e consecutivas vezes até que, finalmente, a coisa dentro do saco parasse de se mexer.

Beatriz sentia a falta de oxigênio transparecer, sua visão embaçada pela respiração contra o vidro de seus óculos.

A pedra quicava sucessivamente, caindo aos pés da silhueta.

No meio de todo aquele desespero, Bia viu, a coisa olhou na direção do ombro, revelando uma máscara aterrorizante cobrindo sua face.

Uma grande mancha de mão em vermelho diferenciava da máscara inteiramente branca.

Seja o que for, tinta ou sangue, aquele trio não queria ficar ali pra descobrir o objetivo daquele Mascarado.

não revisado.

Eu tô doida pra continuar, agora que as coisas ficam interessantes 💀

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro