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𝗢𝗢𝟱﹙𖤐﹚sons

www.capítulo cinco;
sons

﹙𖤐﹚


RICARDO HAVIA APONTADO um possível problema no casarão: a falta de colchões.

De primeiro instante, Beatriz sugeriu irem até a cabana e pegar o colchão de casal de lá, no entanto, metade do grupo se encontrava neurótico, então preferiram resolver as pendências com a comida antes.

Com a ajuda do jogador, Leandro levantou a geladeira, agora vazia, já dando espaço à Lila com as comidas.

- Você 'tá mesmo com o braço quebrado? - Questionou, cruzando os braços e se apoiando no balcão.

Leandro era desses que desconfiava mesmo sem nenhum motivo aparente, talvez fizesse parte da pessoa dele.

E então, Natália soltou um riso.

- Conta 'pra ele como você quebrou o braço, Jorel. - Virou-se para Leandro - É muito engraçado.

- Não é tão engraçado assim porque eu 'tô com o braço quebrado, né. - Concluiu.

Bia notou o Ricardo rindo sem motivo aparente, e então o deu uma cotovelada, ainda que não o alcançasse direto.

- Eu invadi o palco na minha música favorita. - Suspirou - Eu tava muito animado! Ai eu fui pular na platéia, aí ninguém me segurou-

Leandro simplesmente saiu, demonstrando descaso.

(...)

Enquanto Bia subia as escadas com o grupo, jurou ter ouvido um eco pelo Hall de entrada, até virou-se curiosamente, chamando a atenção de Ricardo logo atrás de si.

- O que foi, Biazona? - Parou o percurso tentando acompanhar seu olhar.

Eles tinham uma irmandade significativa pelos longos anos escolares, onde nada havia mudado.

- Ah - Soltou um muxoxo, recuperando-se com um sorriso ladino - Pensei ter ouvido algo.

O rapaz deu de ombros, logo alcançando Lila e Shanyqua.

A figura vestida de preto entrou em seu campo de visão, arrancando um sorriso instantâneo enquanto a observava sair do cômodo.

- Leandro, você não sentiu nada estranho aí, não? - Ricardo apontou sob o corredor cheio de quadros.

- Não. - Deu de ombros.

O jogador arregalou os olhos, como se a resposta fosse um insulto à todas as crenças das quais ele acreditava.

- Mas olha só essas coisas! - Berrou perplexo.

Beatriz riu, arrancando uma sessão de risadas de Shanyqua e Lila.

- Estranho mesmo é ver um homem desse tamanho com medo. - Negou fingindo decepção. - Ele sempre vai ser o nosso Ricardinho. - Mordeu a bochecha ignorando o olhar estranho que Leandro a direcionava.

- Eu não sou mais um Ricardinho no diminutivo, Bia. Aceita. - Cruzou os braços.

- É sim. - Virou-se acompanhando as amigas.

- Não! Fala que eu não sou. - Pediu.

- Mas você é, Ricardinho. - Gargalhou.

Interrompendo, Lila franziu o cenho analisando a sessão de pinturas exposta no corredor. Parecia que aquilo transmitia uma sensação horripilante, e sanguinária.

- Nossa, gente. Que mau gosto tem que ter 'pra colocar essas pinturas aqui. Não são pinturas legais de uma pessoa que acredita em coisas boas, religiosamente falando. - Argumentou.

Beatriz continuou andando, diferentemente de antes, ela analisava meticulosamente cada quadro, como se as pinturas escondessem acontecimentos por si só. E então viu.

Pedro: 5-8,9.

"Estejam sóbrios e vigiem porque o inimigo de vocês, o Diabo, anda por aí como um leão que ruge, procurando alguém para devorar" leu.

A garota acompanhava os dedos pela leitura que fazia em uma bíblia encontrada no corredor. Foi como um aviso, uma peça se juntando na outra como se tudo se encaixasse perfeitamente, mas, gerando mais interrogações.

- Que porra...- Bia se afastou do livro, ignorando o trecho na qual acabará de ler.

Cambaleando passos para trás, sentiu duas mãos se apoiarem sobre seus ombros. Leandro fornecia apoio timidamente.

- Aí, o negócio do diabo! - Shanyqua acompanhou a reação de Bia, colocando as mãos sobre a cabeça. - Menina, tá tudo conectando! - Berrou.

- Gente, essa casa tá possuída. - Lila enunciou.

- É só casa de vó. - Leandro dissertou, ainda que sentisse a tensão percorrer pelo corpo rígido de Bia.

- Tá, pode até ser, Leandro. - Bia virou-se para o rapaz, desvencilhando-se de seu toque. - Mas essa vó, ou vô, não é nada normal.

- Qual é o quarto que mais tem essas bizarrices? - Shanyqua perguntou.

- Ah, eu acho que a suíte.

- Ótimo, então vamos evitar ela. - Concluiu.

- Só juntar os colchões em um dos quartos. - Leandro propôs acompanhando a reação de Alves.

- Eu acho uma ótima ideia. - Lila concordou.

(...)

Com assuntos paralelos ressurgindo e se desenvolvendo, a barriga sedenta de Ricardo acumulou outro fator para descerem até a cozinha.

Bia, aproveitando a oportunidade diante de si, ficou logo atrás do grupo junto de Leandro, dando a iniciativa de entrelaçar as mãos.

Era repentino, mas algo almejado por ambos.

O rapaz tentou evitar um sorriso, virando o rosto na direção contrária e continuando o percurso ao lado da namorada.

- Meninas... - Um tom manço arrancou Beatriz e Leandro do momento, analisando a feição cuidadosa de Natália. - Vocês podem vir aqui rapidinho?

Bia se juntou com o restante das garotas, aguardando.

- Por favor, não façam alarde. - Pediu encarando especificamente Shanyqua. - Shanyqua, por favor.

- Fala, meu amor. - Shany franziu o cenho.

A Alves friccionou os lábios um contra o outro, já esperando pela reação exagerada de Shanyqua em, seja lá o que for.

- Tinha uma mancha no tapete da biblioteca, e era sangue. - Nath revelou.

Foi questão de instantes.

- Puta que pariu, cara! - A voz atravessou os cômodos.

Um barulho acudiu Bia da discussão, alertando seus instintos adormecidos.

Seu corpo, automaticamente, alcançou a percepção de seu cérebro, fazendo menção de aproximar-se da porta dos fundos.

O grupo estava espalhado pela cozinha, com exceção das meninas que pareciam não ter ouvido.

Um puxão forte fincou seus pés poucos centímetros antes da porta, como se quisessem impedir o ato.

- O que 'ce tá fazendo? - Leandro perguntou, um tom exageradamente preocupado.

- Ouviu isso? - Indagou, recebendo um aceno em resposta.

Ricardo se aproximou com uma feição assustada, certificando-se de ficar atrás da Alves.

- Ouviram isso? - O jogador perguntou.

- Ouvir o quê? - Perguntaram em uníssono.

De repente, sons do outro lado foram ouvidos, como arranhados na parte inferior da porta.

Leandro, por instinto, arrastou o corpo de Beatriz para trás de si, ficando em ordem: ele, Bia e Ricardo em frente a porta.

Agora foi a vez de Alves, cujo agarrou-se no moletom do rapaz, tentando garantir o mínimo de segurança do moreno.

A tensão sobre a cozinha era significativa, uma vez que todos sentiam o medo percorrer pelo corpo, a sensação de estar próximo do desconhecido.

- O que você vai fazer, Leandro? - Nath perguntou, claramente preocupada.

- Deve ser um gatinho. - Respondeu.

Jorel se aproximou, enquanto Natália se juntava com o restante das garotas no canto da cozinha.

Os arranhões continuavam, incessantemente, incansavelmente, como se quisesse à todo custo adentrar, como se esperasse por uma oportunidade na qual estava prestes a ser fornecida.

Os calafrios já haviam se tornado apenas um incomodo àquela altura, uma vez que seus olhos se dividiam entre a porta e a mão de Leandro levando-se até a maçaneta.

E os sons não paravam, provavelmente fazendo marcas sobre a madeira envelhecida.

Beatriz olhou na janela ao lado, procurando pelo autor do som e do medo que persistia por seu corpo gélido, engolia em seco toda vez que enxergava as sombras das árvores, ainda que estivesse preenchida pela escuridão da noite.

Ricardo, por intuição, desferiu três rápidas batidas em resposta, tentando decifrar do que se tratava.

E em resposta, aquilo piorou.

Mais rápido, veloz e provavelmente intenso, o ato aumentava continuamente.

- Deve ser algum bicho, talvez selvagem. - Bia soltou, tentando não transparecer o desespero sobre o desconhecido.

- Provavelmente. - Leandro concordou.

- Que porra de bicho! Vocês são malucos, cara? Vocês não podem estar na mesma realidade que eu! - Surtou.

- Calma. - Ricardo pediu, sendo completamente ignorado. - Calma!

O jogador bateu a mão contra a outra, tentando acudir o provável animal.

- Xô! - Bateu as mãos. - Xô!

E, inacreditavelmente, o som cessou.

- Um gênio incompreendido. - Fitou o melhor amigo. - Ricardinho, parabéns. - Bia sorriu.

- Deve ser um animal mesmo. - Leandro supôs.

Bia franziu o cenho virando-se para Jorel. Talvez um doméstico? Se fosse o caso, o fã do Gorillaz provavelmente saberia.

- O dono do acampamento não falou nada sobre isso? - Perguntou enquanto mordiscava a bochecha.

- Mas é tão grande aqui, a gente não precisa saber sobre esses animais selvagens. - Ricardo pontuou, como se fosse uma opinião concreta.

O tatuado o analisou.

- Claro, nessa de explorar o acampamento qualquer um poderia ser alvo de uma onça. - Cruzou os braços.

- Onça? - Nath coçou o queixo.

Dando outra interrupção, o som voltou.

- Essa porra 'tá me irritando. - Leandro esbravejou.

- Me diz uma coisa que não te irrita? - Bia lançou um olhar irônico até o rapaz.

- Alguém pega uma faca! - Shanyqua gritou, colocando ambas as mãos sobre a cabeça.

- Uou, vocês são malucos. - Bia negou para si mesma, tentando ignorar as situações em que eles mesmos se colocavam.

No meio de tanta confusão, desespero - por parte de Shanyqua- e xingamentos, Beatriz tomou as rédeas, contrariando tudo o que acreditava.

E então abriu a porta.

O vento a atingiu fortemente, carregando um cheiro de lama e sacudindo os galhos de um lado ao outro.

E lá estava.

Bia fitou a figura, completamente horrorizada com o que estava à sua frente.

O autor dos sons estava bem ali, encarando-a.

não revisado.

Meta de 50 comentários pro próximo capítulo! Perdão pelo atraso.

Notas: o que vocês acham de uma fanfic do nosso desgraçado Jorel?

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