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Capítulo 09: Esperando Por Você

MELLO, COM SEU jeito caracteristicamente impetuoso, adentrou o quarto de Wendy como uma tempestade repentina. A porta se abriu com uma batida estrondosa, fazendo-a pular de susto e cair de forma desajeitada no chão, emitindo um gemido de dor.

━ Acorda, bicho preguiça! Você tem noção de que horas são?! ━ ele expressou com impaciência, revelando a indignação que o impelira a interromper o sono da garota.

O sol inundou o quarto quando ele puxou as cortinas e escancarou as janelas, deixando a luz da tarde penetrar o ambiente. Wendy, com os cabelos em completo desalinho, trajando seu pijama e ainda encolhida sob as cobertas no chão, esfregou os olhos com cansaço, soltando xingamentos sussurrados enquanto tentava recuperar a compostura.

━ Vai pro inferno, Tripa Seca! ━ Wendy resmungou, ainda sonolenta, enquanto tentava se levantar do chão, mas acabou desabando de volta na cama, como se o simples ato de ficar de pé fosse uma tarefa hercúlea.

Mello, no entanto, estava longe de se sentir intimidado pelo sarcasmo matinal de sua irmã mais nova.

━ Desde quando você ficou tão linguaruda? ━ ele questionou de forma irônica, aproximando-se da cama dela e colocando as mãos na cintura. ━ Levanta, você vai dar uma mão na colheita hoje. Um dos operários se machucou ontem, e estamos precisando de alguém. E esse alguém vai ser você.

Wendy se ergueu de um salto, seus olhos arregalados com surpresa diante do pedido inusitado.

━ Eu tenho cara de fazendeira? ━ ela indagou, incrédula.

━ Você cresceu nessa fazenda, Wendy, então, sim, tem.

Com um suspiro exasperado, Wendy se sentou na cama, seus olhos sonolentos ainda tentando se acostumar com a súbita interrupção. Esticando os braços e bocejando, ela reconheceu que, apesar de relutante, talvez Mello tivesse um ponto válido. A visita abrupta e indesejada deixou-a sem alternativa senão começar o dia, apesar de todas as suas vontades em contrário.

WENDY SEGURANDO UMA suculenta maçã vermelha em sua mão, caminhou em direção à área da casa que se abria para os campos de colheita.

Sua mãe, relaxando em uma confortável cadeira de balanço com um trabalho de crochê cuidadosamente estendido sobre suas pernas, acompanhava com olhos cada passo da filha. Quando Wendy se aproximou da mulher, um carinhoso beijo pousou suavemente em sua bochecha.

━ Boa tarde, filha. ━ cumprimentou a mulher, percebendo que a manhã já estava bem avançada. — Você já comeu?

Wendy olhou em volta, ignorando a pergunta da mãe por um momento.

━ Sim, vou ter que ir ajudar na colheita. ━ Wendy respondeu, deixando escapar um suspiro de resignação.

━ Seu irmão disse que era para você ir para o estábulo.

━ Ele mencionou que precisava de ajuda porque um dos operários havia se machucado. Por que ele me quer no estábulo? ━ Wendy perguntou com um olhar de confusão, buscando esclarecimentos, mas a mais velha apenas a respondeu com um sorriso enigmático. — Não, mãe, a senhora sabe que eu não gosto de ir para lá, e que quero ficar longe dos cavalos.

━ Wendy, talvez seja hora de deixar isso para trás. Tantos anos se passaram. ━ a mulher aconselhou, e Wendy a encarou, expressando incredulidade diante do conselho.

━ Eu jamais conseguirei esquecer, mãe! Olhe para a senhora! Como posso simplesmente apagar isso da minha memória? ━ Wendy respondeu com firmeza, seu olhar transmitindo a profundidade de suas lembranças.

Eleanor Keehl suspirou, compreendendo a intensidade dos sentimentos da filha.

━ Eu estou bem, Wendy. É isso que realmente importa, então, por favor, pare de ser teimosa e vá para o estábulo, tente esquecer o passado e aproveite o presente. ━ a mulher insistiu, enquanto Wendy a encarava com incredulidade, lutando para compreender a mudança de perspectiva de sua mãe. ━ Ryuk ainda está lá, esperando por você.

━ Ryuk já não é mais meu cavalo. ━ a garota proferiu com uma expressão séria e decidida, revelando a quebra de um vínculo especial que a deixava visivelmente abalada.

━ Mas ele ainda te procura, escolheu você, você sabe disso. ━ sua mãe insistiu, apontando para a conexão única entre Wendy e o cavalo. Wendy revirou os olhos em resposta à teimosia de sua mãe. — Vá, Wendy.

— Mas mãe...

━ Wendy Keehl! ━ Eleanor repreendeu e Wendy simplesmente virou as costas, afastando-se com passos pesados em direção ao caminho que levava ao estábulo, que estava um pouco mais distante.

Seus pensamentos eram um turbilhão de emoções, enquanto tentava processar as palavras de sua mãe e suas memórias.

Ela não conseguia entender a razão por trás da ideia de esquecer tudo isso. Como poderia simplesmente apagar as memórias do estado de sua mãe? Wendy ficou imóvel em frente ao estábulo, perplexa. Olhou ao redor, soltou um suspiro profundo ao fechar os olhos, tentando resistir à tentação de dar meia-volta. Por um breve momento, considerou a possibilidade de desistir.

O som dos cavalos relinchando e se movendo dentro do estábulo a fez hesitar por um instante antes de tomar coragem e entrar.

Assim que cruzou a entrada, o barulho dos cascos e o aroma dos animais enchendo o ar a envolveram. Wendy suspirou fundo mais uma vez e permitiu que uma cascata de emoções inunda seus sentidos, reavivando antigas lembranças e sentimentos.

Wendy iniciou sua caminhada pelo amplo interior do estábulo, onde os cavalos, alguns novos e outros mais familiares, pareciam reconhecer a figura mais madura que agora, era Wendy, em comparação à última vez que esteve ali.

Sua presença não passou despercebida, e os animais relinchavam e moviam-se com curiosidade em suas baias. Ela sorriu de leve, sentindo a familiaridade do lugar aquecer seu coração.

Seus passos a levaram em direção ao fim do estábulo, onde um majestoso cavalo preto estava parado. Wendy se aproximou lentamente, observando uma placa feita à mão com tinta guache colorida que dizia: "Amigo de Wendy, Ryuk, o asalão."

As lembranças invadiram sua mente enquanto ela passava a mão pela placa, lembrando-se do tempo em que a garota de treze anos a havia feito.

Quando seus olhos se encontraram com os de Ryuk, parado ali, olhando-a, as lágrimas encheram seus olhos, uma mistura de alegria e saudade.

Era como se o tempo não tivesse passado, e a conexão entre eles permanecesse tão forte quanto sempre fora.

Ela apertou os olhos por um momento, fazendo um esforço consciente para bloquear as memórias dolorosas da tragédia que ocorreu anos atrás. No entanto, a presença de Ryuk a lembrava constantemente do passado que ela havia tentado esquecer.

Wendy suspirando, caminhou até a área onde estavam os suprimentos de cuidado dos cavalos, pegando uma escova marrom para retornar até a cabine de Ryuk. Enquanto abria a porta, a tensão em seu corpo era evidente, mas ela se esforçou para esconder suas emoções profundas.

Ao passar a mão pelo pelo lustroso do cavalo, Wendy tentou desesperadamente conter as lágrimas que ameaçavam cair. Ryuk, de alguma forma, parecia igualmente ciente da carga emocional no ar. O cavalo resmungava suavemente, demonstrando uma melancolia que o envolvia. Wendy sentiu um aperto no peito ao perceber a tristeza de seu antigo amigo de quatro patas e desejou poder oferecer-lhe conforto da mesma forma que ele sempre havia feito por ela.

O tempo havia voado, passando rápido como um raio, enquanto Wendy parecia hipnotizada pela textura do pelo do cavalo. Ela estava imersa naquele momento, completamente absorvida.

Contudo, a presença de um dos funcionários no estábulo finalmente rompeu o encanto, chamando sua atenção. Wendy lentamente voltou à realidade, seus pensamentos ainda perdidos nos recantos das lembranças que Ryuk havia trazido à tona.

━ Senhorita, seu pai chegou e gostaria de falar com você. ━ Wendy arregalou os olhos, surpresa, mas sua expressão permaneceu imperturbável. Ela assentiu com cortesia, agradecendo ao empregado pelo aviso.

Aproveitando o momento, Wendy dirigiu seu carinho final a Ryuk, acariciando-o carinhosamente antes de se afastar do cavalo.

© Victória Melo, 2023

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