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⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀⩩⦙ 008 - Heaven - Julia Michaels


atenção:
o capítulo a seguir contém insinuação
sexual acentuada. Não recomendado
para menores de 16 anos.

AGNES NÃO CONSEGUIA PEGAR NO SONO, a imagem dos olhos queimados da Pam não sumiam de sua mente, assombrando os pensamentos a cada minuto. Sentia-se culpada pela perda de visão da velha amiga da família, afinal fora ela que havia sugerido a invocação. Caso não tivessem chamado Castiel ao local, ou insistido em vê-lo em sua forma pura, nada daquele terrível acidente teria acontecido. Ela suspirou ao ouvir Dean resmungar enquanto se acomodava na cama, apertando Agnes com mais força em seus braços musculosos, como se soubesse que aquele gesto era o que a melhor amiga precisava no momento.

 Não consegue dormir?  Perguntou o rapaz com voz sonolenta enquanto cafungava na nuca de Agnes.

 Como sabia que eu estava acordada?  Ela perguntou suspirando e acariciando as mãos do rapaz que estavam sobre seu abdome.

 Você se mexe constantemente enquanto dorme.  Respondeu risonho.  Estava muito parada.

 Não consigo tirar aquelas imagens da cabeça, da Pam com os olhos queimados e do Castiel.  Agnes bufou e virou, ficando de frente para o Dean.

 Você precisa se distrair, pensar em outra coisa.  Sugeriu o rapaz roçando a costa do indicador sobre a face dela.

 Já sei o que vai me distrair.  Sorrindo maliciosa, Agnes passou a perna sobre a cintura de Dean e montou em cima dele, nas mãos segurava o travesseiro do motel.

 O que pensa em fazer com isso, mocinha?  Ele perguntou arqueando a sobrancelha direita enquanto sorria com o canto dos lábios.

 Quero ver se Dean é capaz de voltar dos mortos pela segunda vez.  Rindo, ela colocou o travesseiro sobre a face dele sem fazer muita força, da mesma maneira que brincavam quando eram mais novos.

 Isso não vale, socorro.  Rindo abafado pelo objeto, Dean começou a se debater para tentar derruba-la.

 O Sam não está aqui para te salvar, Winchester velho.  Zombou Agnes o prendendo com mais força entre suas pernas. Dean ergueu as mãos em rendição, tocando "acidentalmente" nos seios da amiga.  Hey!

 Achei seu ponto fraco.  Disse Dean mantendo as mãos no local e apertando os mesmos.  Estão maiores.

 Queria poder dizer o mesmo do seu pinto.  Rebateu Agnes fazendo careta ao retirar o travesseiro do rosto do melhor amigo, para que assim ele notasse seu ar debochado com o comentário.

 Agora você pediu, Agnes!  Utilizando sua força, porém sem machucar a amiga, Dean a derrubou para o lado, montando em cima dela e invertendo as posições enquanto segurava os punhos da melhor amiga acima da cabeça.  Vou mostrar o que está errada.

 Adoro a sua necessidade de se provar.  Provocou Agnes sorrindo maliciosa e inclinando a cabeça para frente, findando a distância que existia entre eles com um beijo lascivo.

Como de praxe, a brincadeira inocente tornou-se o início de um ato carnal. Dean não demorou para corresponder ao beijo quente da melhor amiga, capturando seus lábios com a devida fome que havia ansiado ser beijado desde a viu pela primeira vez na casa do Bobby. Agnes livrou seus punhos das mãos do rapaz, passando seus braços em torno do pescoço e tronco do Dean, o trazendo para mais perto e colando seus corpos. 

As mãos fortes do caçador passeavam pelo corpo de Agnes, tocando-a sem pudores por cima das peças do pijama. Por alguns segundos eles se afastaram, tempo suficiente para recuperarem parte do fôlego e ela se livrar da parte de cima da roupa, ficando com o tronco completamente despido. Ele inclinou o corpo novamente, beijando o pescoço da caçadora enquanto ela arrastava as mãos por suas costas, sentindo a maciez de sua pele e a consistência do corpo recém recuperado do inferno.

Os beijos de Dean subiram pelo pescoço de Agnes até reencontrar sua boca. Ela brincou com seu lábio inferior, usando a língua e os dentes, o provocando. Faria de tudo para arrancar o melhor do desempenho de Dean na cama, principalmente pelo mesmo ter ficado durante cinco meses no inferno. Sentia a necessidade de levá-lo aos céus enquanto saciava os próprios desejos.

Ambos estavam aproveitando o momento e a companhia um do outro quando a televisão ligou de repente, fazendo com que o barulho incômodo da estática espalhasse pelo quarto de motel e atrapalhasse as preliminares entre os melhores amigos. Agnes foi a primeira a notar o som, abrindo os olhos preocupada enquanto tentava acostumar os olhos com a pouca claridade.

 Ouviu isso?  Ela perguntou franzindo o cenho e com a respiração entrecortada enquanto o rapaz dava chupões em seu pescoço.

 A única coisa que quero ouvir são seus suspiros.  Falou Dean descendo os queixo pelo tórax de Agnes enquanto segurava na barra da parte de baixo do pijama.

 É sério, Dean!  Agnes o empurrou e sentou na cama encolhendo os joelhos, evitando que Dean pudesse prosseguir com as carícias.

 Do que você est-...

Antes que Dean pudesse completar a pergunta que estava por vir, o rádio começou a funcionar no volume máximo, ligando sozinho como a televisão. Rapidamente os caçadores se colocaram me pé, pegando armas que estavam escondidas em pontos estratégicos do quarto e ficando em posição de ataque. Ela segurava uma 45mm que havia herdado do pai, enquanto ele segurava a escopeta. Lentamente os eletrodomésticos pareceram ganhar vida, ligando e desligando diversas vezes consecutivas.

 O que está acontecendo?  Dean perguntou para a amiga, encostando suas costas na dela.

 Eu não sei, mas acho que não deve ser um bom sinal.  Resmungou Agnes olhando para todos os cantos do quarto em buscando em quem ou no que deveria atirar.

 Dean Winchester, você consegue me compreender?  A mesma voz que quase deixara sua irmã surda tomou conta de todo o recinto. Dean tapou os ouvidos com a mão enquanto Agnes destravava a arma.  Não precisam ter medo.

 Não tenho tanta certeza disso.  Retrucou Agnes entre os dentes e encarando o espelho no teto, no qual havia surgido uma enorme rachadura.

 Agnes, diga ao Dean que não irei fazer mal. Sou aquele que o tirou da perdição. Sou Castiel.  A voz do ser soava serena para Agnes, apesar do caos gerado ao redor. Dean urrava de dor enquanto tapava ainda mais os ouvidos.

No instante que Castiel disse o próprio nome, o espelho pendurado no teto despencou. Dean precisou ser rápido para retirar Agnes do caminho do objeto, pulando sobre ela e a protegendo dos destroços com o próprio corpo.

 Nos encontraremos em breve, Agnes. Avise seus amigos.  Disse Castiel, fazendo com que  todos os vidros presentes no quarto estourassem ao findar as sentenças e a calmaria voltar a tomar conta do recinto.

 Dean, Esquilo! Dean! Agnes!  Bobby ingressou no quarto aos berros, estando apreensivo com o estardalhaço. Ele correu na direção dos afilhados no chão, estando tão assustado quanto os dois.

 Puta que pariu!  Urrou Agnes assustadiça ao ver o padrinho, saindo de baixo do Dean e pegando a primeira peça de roupa que viu jogada no chão, dando uma batida rápida para tirar os cacos de vidro e a vestindo depressa.

 Puta que pariu, digo eu.  Bobby a repreendeu tentando digerir todas as informações. Um misto entre preocupação e irritação o tomava.  Ainda bem que cheguei a tempo. Cadê a sua irmã?

 Sei lá.  Saiu com o Sam há um tempo.  Agnes deu com os ombros e correu até o melhor amigo, o ajudando Dean a levantar.  Você está bem, Dean?

 Estou.  Ele respondeu fazendo uma careta de dor.

 Me deixe tirar isso.  Agnes esticou a mão, tocando sutilmente com os dedos delicados o caco de vidro que estava preso na sobrancelha do rapaz, o retirando do local de uma única vez. Dean fez uma careta com o ardume.  Sorte a sua que não foi fundo.

 Venham, vamos embora daqui.  Ordenou Bobby ao casal de amigos.

Os três recolheram todos os pertences pessoais e deixaram o quarto, fugindo do motel de estrada de maneira discreta. Não podiam chamar atenção, caso contrário teriam de dar satisfações sobre o ocorrido e arcar com o valor das coisas quebradas. 

Após ingressar no carro do Bobby, Agnes entregou uma toalha de mão que havia surrupiado do motel para Dean, dessa forma ele conseguiria limpar alguns dos seus ferimentos. Nenhum deles ousou trocar uma palavra, pelo menos até estarem a vários quilômetros afastados do motel, quando Bobby quebrou o silêncio. 

 Como vocês estão?  Bobby perguntou olhando do Dean no banco da frente para a Agnes pelo espelho retrovisor.

 Fora o barulho de sinos na minha cabeça eu estou ótimo.  Respondeu o rapaz emburrado.

 Agnes?  Bobby insistiu, mantendo o olhar na afilhada através do espelho, a qual parecia bastante distante.

 Eu estou bem.  Ela sorriu sem mostrar os dentes.  Dean, ligue para o Sam. Ele está com a Robin, devem estar bebendo em alguma baladinha, sei lá. Eles só precisam saber que não estaremos mais no motel.

 Claro.  Dean assentiu.

Ele retirou o celular do bolso e discou o número do irmão, o qual estava salvo na ligação direta. Após alguns segundos o mais novo atendeu o celular, Dean deixou o aparelho no viva-voz para que Agnes escutasse a conversa, afinal ele estava com a Robin.

 O que estão fazendo?  Dean perguntou ao irmão.

 Eu e a Robin viemos dar uma volta, ela quis parar na lanchonete para comer waffles.  Respondeu Sam.

 Com o meu carro?  Perguntou Dean levemente irritado.

 O que tem de mais? Pensei que não se importaria, é apenas emprestado.  Respondeu Sam soltando uma risada nervosa.

— Bobby voltou, saímos para comprar cerveja e deixamos o motel. A gente se fala depois, só liguei para avisar.

 Tudo bem, eu e a Robin vamos demorar um pouco. Nos encontramos no caminho.  Sam desligou o aparelho primeiro que o irmão.

 Porque não contou para eles?  Perguntou Bobby arregalando os olhos e surpreso.

 Porque ele ia tentar nos impedir.  Respondeu Dean pensativo.

 Nos impedir do que, exatamente?  Perguntou Agnes arqueando uma das sobrancelhas. A pergunta era retórica, apenas para confirmar aquilo que já desconfiava.

 Invocar essa coisa. Está na hora de encararmos o bicho.  Respondeu Dean convicto.

 Não está falando sério.  Bobby arregalou ainda mais os olhos.

 É claro que estou. É matar ou morrer.  Dean abriu seu típico sorriso irônico ao falar a última frase.

 Eu prefiro matar.  Disse Agnes dando com os ombros.

 Não sabemos o que é. Pode ser um demônio, pode ser qualquer coisa.  Argumentou Bobby tentando fazer o rapaz desistir da ideia.

 Pode ser que a criatura não queira o nosso mal.  Agnes sorriu inocentemente, lembrando muito a Robin. O padrinho lhe lançou um olhar desconfiado para ela. Dean balançou a cabeça em negação, resolvendo ignorar o comentário da melhor amiga.  Qual é, ele poderia ter nos matado quando teve chance.

 Vamos nos preparar para qualquer coisa. Nós temos a faca mágica, Agnes pode treinar o latim e você tem um arsenal no porta-malas Bobby.  Disse Dean seguindo com o plano.

 É uma péssima ideia.  Falou Bobby descrente.

 É uma ideia de merda, mas a criatura vai acabar encontrando o Dean mais cedo ou mais tarde. Melhor estarmos prontos quando isso acontecer.  Disse Agnes suspirando. Mesmo não concordando com o plano, aquilo era o melhor que tinham no momento.

 A esquilo tem razão, não temos outra escolha.  Assentiu Dean.

 Podemos escolher a vida.  Falou Bobby nervoso com a ideia maluca.

 Bobby, seja lá o que isso for, seja lá quem for, está vindo atrás de mim. Disso nós todos sabemos. Não é?  Dean olhou para Agnes e em seguida para o Bobby.  Não tenho para onde me esconder e como a própria esquilo falou, é melhor eu estar preparado para quando isso acontecer. Não quero ser pego de surpresa de novo.

 Dean, nós podemos chamar o Sam e a Robin.  Falou Bobby.

 Não, eles estão bem onde estão.  Disseram Dean e Agnes em uníssono.

 Mas onde vamos fazer a invocação?  Perguntou Bobby olhando para cada um dos pupilos.

 Ali. Pare o carro. — Agnes apontou para um armazém abandonado na beira da estrada de terra.

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