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𝟬𝟬.↝ 𝗘𝗻𝗷𝗼𝘆 𝗺𝗶𝗻𝗱𝗳𝘂𝗹𝗹𝘆

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𝗘𝗡𝗧𝗘𝗥𝗧𝗔𝗜𝗡𝗠𝗘𝗡𝗧 𝗔𝗦𝗜𝗗𝗘:
𝗩𝗶𝗻𝘀𝗺𝗼𝗸𝗲 𝗦𝗮𝗻𝗷𝗶 ☓ 𝗙𝗲𝗺𝗶𝗹𝗲!𝗢𝗰

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Oioioioi!
Especial de halloween atrasadoooo! 🎃
Mas antes tarde do que nunca, certo?
O conteúdo a seguir pode conter muito tesãooooo

(Ponto de vista) Por: Myani 🎃

—— Chegamos.

Sanji murmurou assim que chegamos em frente a uma mansão extremamente estranha. Construída com materiais escuros, estava cercada por diversas árvores mortas, cujos galhos secos pareciam braços esqueléticos. Corvos assustadores empoleiravam-se sobre os muros, como sentinelas de um lugar amaldiçoado. Se aquilo não parecia um cenário de terror, eu realmente não sabia o que poderia ser. Assim que ele se preparou para chamar por alguém, o portão de ferro se abriu misteriosamente. Com um olhar de lado para mim, ele sinalizou para que eu o seguisse, e assim o fiz.

Assim que entramos, ao olhar para trás, percebi o portão se fechando sozinho. E mais estranho do que isso foi o que encontrei logo na porta principal: abóboras esculpidas com expressões sinistras e telhas de aranhas enormes, adornadas com várias tochas acesas que lançavam sombras dançantes nas paredes.

Apenas não era mais bizarro porque naquela ilha estava sendo celebrado o Halloween, então essas decorações eram meio normais na noite de festa. O pessoal estavam empolgados, especialmente sabendo que haveria um festival no centro da cidade, repleto de bebidas, comidas deliciosas e entretenimento variado — tudo o que eles adoravam. Não havia motivo para não ficarem essa noite para se divertir. Com exceção de mim e Sanji, que tinham encontrado um senhor misterioso enquanto estávamos comprando fantasias. Ele estava à procura de um cozinheiro para preparar o jantar daquela noite para ele e sua neta, que não gostavam de participar do Halloween. O que era bastante curioso, considerando que a própria casa dele era a definição de uma celebração macabra.

Sanji deu duas batidas na porta; imediatamente, um barulho estranho ecoou de dentro da mansão, fazendo meus pelos se arrepiarem. Quando escutei passos se aproximando, recuei alguns passos e toquei no braço do cozinheiro, sorrindo nervosamente ao perceber que ele abaixou o rosto para me encarar. Então, de repente, a porta se abriu revelando o senhor enigmático diante de nós. Ele nos cumprimentou cordialmente, agradecendo a Sanji por ter aceitado seu pedido e dando passagem para entrarmos.

Se lá fora estava estranho, aqui dentro parecia ainda mais peculiar. A sala era totalmente sombria e composta por móveis em tons escuros; teias de aranha cobriam algumas áreas como cortinas sinistras. Abóboras esculpidas e decorações de caveiras e fantasmas completavam o ambiente macabro.

O senhor nos guiou até um dos cômodos, revelando-se como a cozinha, igualmente decorada com as mesmas temáticas sombrias da sala principal, mas repleta de utensílios culinários. Quando o senhor finalmente explicou qual seria o cardápio que Sanji deveria preparar e assegurou que tudo o que ele precisaria estava à disposição na cozinha, percebi que ainda estava segurando seu braço e tratei de soltá-lo imediatamente, sentindo uma onda de vergonha.

—— Mya-san, você se lembrou de trazer sua fantasia, não é? — balancei a cabeça positivamente, mostrando a minha bolsa que carregava nas costas. — Ótimo. Irei preparar tudo rapidamente para que possamos nos juntar aos outros.

Observei o loiro colocar sua mochila em um cabideiro no canto da cozinha e fui até lá fazer o mesmo. Após isso, dirigi-me a uma das banquetas que estavam dispostas diante do balcão da cozinha, sentando-me e observando Sanji se preparar para iniciar seu trabalho. Ele pegou um avental que estava cuidadosamente dobrado sobre o balcão e amarrou-o em sua cintura, puxando as mangas de seu terno para cima, revelando seu pulso adornado por algumas veias visíveis ao longo do comprimento. Suas mãos delicadas, que nunca haviam sido utilizadas para causar dano a alguém, eram apenas ferramentas de criação na cozinha... Pisquei algumas vezes, sorrindo nervosamente ao vê-lo encarar seus próprios movimentos, como uma criança flagrada em uma travessura. Tentei disfarçar meu interesse virando-me para o outro lado, mas fui surpreendida ao escutar seu riso suave.

Suspirei fundo, ouvindo-o murmurar algo inaudível. Antes de olhar novamente para frente, percebi um vulto passando em outro cômodo, através de uma porta aberta oposta àquela pela qual passamos. Cernindo os olhos naquele escuro, tentei distinguir algo, mas apenas me assustei quando escutei a torneira sendo ligada, fazendo-me voltar a atenção ao que estava à minha frente. Aliviada, peguei o cardápio para analisar o que Sanji prepararia; no entanto, nunca havia provado aqueles pratos e nem entendia quais eram os ingredientes que iriam compor as receitas. Acabei deixando o cardápio de lado e apoiando a palma da minha mão no balcão, encarando o cozinheiro enquanto ele colocava a primeira panela no fogo.

Estava entediada; isso era um fato inegável. Eu gostaria de estar junto aos outros, usando minha fantasia de vampira, desfrutando da comida com Luffy e brindando com Zoro enquanto nos divertíamos. Contudo, não podia ser egoísta e recusar a companhia do Sanji aqui nesta mansão imensa e assustadora — embora eu soubesse que a única realmente amedrontada nesta situação era eu. Suspirei profundamente, sendo pega de surpresa quando ele estendeu um morango suculento em minha direção. Inclinei-me sobre o balcão e mordi o morango diretamente de sua mão, sentindo o sabor doce explodir em minha boca e alegrar meu espírito.

—— Que delícia! — murmurei para Sanji, notando que ele me encarava com um sorriso satisfeito.

—— Sim, vou usar para fazer a sobremesa enquanto a carne que utilizarei para o prato principal ferve. Você poderia me ajudar?

—— Ah, claro que sim. Confesso que estava começando a ficar um pouco entediada. — Senti meu rosto esquentar enquanto pulava da banqueta e dava a volta pelo balcão até ficar ao seu lado.

Ele soltou uma gargalhada e se agachou, abrindo uma porta do armário embaixo, pegando algumas pequenas bacias de formatos variados e colocando uma na minha frente. Em seguida, ele pegou algumas farinhas, açúcar, manteiga, colheres e tudo o que eu acreditava ser necessário para preparar uma sobremesa deliciosa.

—— Vou colocar os ingredientes na bacia e você mexe, certo? Não terá erro. — balancei a cabeça positivamente, observando-o fazer o que havia dito, e logo em seguida ele me entregou uma colher.

Peguei a bacia e comecei a mexer, sentindo uma vontade imensa de desaparecer por estar fazendo tudo errado e resultando em várias gotas da massa voando por toda parte. Suspirei, abaixando a bacia frustrada e prestes a desistir, quando senti a mão do cozinheiro passar sobre meu corpo segurando a bacia, enquanto sua outra mão segurava minha mão direita que estava misturando a massa. Eu estava ficando vermelha; tinha certeza disso. Meu coração pulsava mais rápido que o normal com ele tão próximo de mim, seu rosto perto do meu, murmurando instruções suaves, mesmo que fossem apenas para me ensinar o básico.

Assim que ele se afastou, tive a impressão de que ele havia notado meu estado de nervosismo. Então tratei de seguir suas orientações para evitar ser alvo de seu olhar curioso. Com esforço, consegui me concentrar na tarefa. Ele voltou a se dedicar às suas atividades na cozinha, me deixando ali com pensamentos confusos.

Ultimamente, estou me sentindo estranha. Sempre que estou perto do cozinheiro, fico nervosa, transformando situações simples em complicadas; tropeço, falo de maneira confusa e frequentemente me vejo corando e ansiosa. Talvez os encantos e as cantadas que ele me lança, juntamente com o cuidado que demonstra por mim, tenham feito com que o sentimento de amizade que nutro por ele se transformasse em algo mais profundo. Contudo, há um porém: não sou a única que recebe sua atenção. Ele é um verdadeiro cavalheiro com todas as mulheres, e seu cuidado é notavelmente distinto. Embora ele também dirija suas cantadas a mim, percebo que são desprovidas de segundas intenções. Já para as outras mulheres... tenho certeza disso, pois já correspondi a um de seus flertes e ele levou tudo na brincadeira, o que me deixou envergonhada ao perceber que era um sentimento sério.

Coloquei a massa na forma que ele havia colocado diante de mim, fingindo raspar apenas para ficar com o restante. Quando ele pegou a forma para colocar no forno, passei o dedo na massa e a chupei, escondendo as mãos atrás das costas quando ele se levantou novamente. A princípio, ele apenas ficou me encarando e depois começou a rir, deixando-me confusa. No entanto, entendi seu gesto quando ele passou o dedo em minha bochecha, mostrando a massa e tocando a ponta do meu nariz. Abri a boca levemente indignada e passei o dedo na massa também, aproximando-me para fazer o mesmo em seu nariz. Mas antes que eu pudesse tocá-lo, ele segurou meu pulso e, ao perder o equilíbrio, acabei caindo para frente, apoiando-me em seu peito, enquanto seu joelho se posicionava entre minhas pernas ligeiramente abertas.

Levantei meu olhar, envergonhada por estar tão próxima de seus lábios. Nervosa, desviei meu olhar para os olhos dele que estavam fixos em mim; contudo, percebi que eles vacilavam em direção aos meus lábios. Quando senti sua mão em minha cintura, soltei devagar meu braço da sua mão e me coloquei de pé, afastando-me lentamente de seu corpo. Meu coração estava acelerado; eu estava completamente sem jeito e podia sentir que desmaiaria a qualquer momento.

—— D-desculpe, Sanji. — murmurei, um pouco envergonhada.

—— Não se preocupe. Vem, vou limpar para você.

Ele se dirigiu à sua bolsa e fui logo atrás, observando-o pegar um lenço. Ele se aproximou de mim novamente e, com a mão livre, ergueu meu rosto lentamente, passando o lenço em meu nariz com delicadeza. Sem jeito, minhas mãos subiram para seu ombro, temendo que eu caísse novamente. Embora me sentisse ousada por forçar aquele contato, não pude deixar de notar um sorriso surgir em seus lábios. Esses mesmos lábios que estavam chamando tanto a minha atenção. Foi o fim para mim quando ele os umedeceu levemente. Estávamos tão perto, mas ao mesmo tempo tão distantes.

Eu poderia perder essa oportunidade de lhe dar um beijo e passar dias e noites me amaldiçoando por não ter realizado esse desejo que nutria desde a primeira vez que o vi. Mas também poderia beijá-lo agora e, se ele não correspondesse ou me evitasse depois disso, viver com a culpa de ter estragado nossa amizade e nos tornado estranhos. De qualquer forma, estaria condenada a viver com uma culpa; mas seria melhor viver com a culpa de não ter o beijado do que arriscar a amizade que construímos... Mas e se...

—— Myani!

—— Sim?

Fui pega de surpresa quando ele aproximou nossos rostos e selou nossos lábios em um beijo suave. Meus olhos se arregalaram; confesso que não estava esperando por aquilo. Fechei meus olhos devagar e subi minhas mãos de seus ombros para sua bochecha, transformando o beijo em algo mais profundo. Abrindo minha boca levemente, senti sua língua invadir a minha, despertando inúmeras sensações dentro de mim, ainda mais quando sua mão desceu para minha cintura, colando nossos corpos. Confesso que estava ficando animada; porém, ele parou de repente, deixando-me confusa e indignada com um sorriso travesso no rosto. Ele depositou um beijo suave em minha bochecha e se afastou, me deixando ali parada e perplexa. Girei nos calcanhares para encará-lo e vi que ele se abaixava para abrir o forno.

Coloquei as mãos na frente de meu corpo e andei devagar até a banqueta onde estava antes, completamente envergonhada. Vez ou outra sentia Sanji me lançar olhares furtivos; apenas disfarçava sabendo que ele sorria com minha timidez. Se eu pudesse, o agarraria ali mesmo.

Sanji terminou de preparar seu serviço e acabará de servir tudo na enorme mesa do salão de jantar com a minha ajuda. Um pouco cansada por carregar algumas panelas junto dele, encostei-me no balcão após retornarmos à cozinha, observando o loiro terminar de lavar a louça, guardar tudo em seus lugares e retirar o avental. Ele se aproximou de mim com as mãos atrás do corpo e assim que ficou próximo o suficiente me mostrou um dos doces que havia feito como se estivesse me presenteando. Aceitei imediatamente, pois já desejava provar desde o momento em que ele confeitou — deixando-o mil vezes mais bonito do que eu havia conseguido confeitar — ou tentar — junto dele.

—— Meu Deus, isso aqui está maravilhoso! — exclamei empolgada.

Ele sorriu modestamente e disse:

—— Claro! Tive uma ótima ajudante. — Ele piscou para mim, deixando-me sem jeito mais uma vez.

Ele então se aproximou ainda mais e tocou meu rosto suavemente, erguendo-o lentamente enquanto nossos olhares se cruzavam. Não havíamos mencionado nem tocado no assunto do beijo desde aquele momento inesperado; no entanto, não havia um clima estranho como eu temia. Cozinhamos e conversamos normalmente; mas também não achei que ele quisesse me beijar novamente. Fechei os olhos esperando por aquele toque doce nos meus lábios novamente; porém não senti nada. Assim que abri os olhos novamente, vi que ele desviava o olhar para outro lugar.

Segui sua linha de visão e percebi uma moça parada na porta, um pouco envergonhada. Reconheci-a imediatamente: era a atendente da loja onde comprei minha fantasia... E aquela pela qual Sanji parecia tão interessado na hora.

—— O vovô está chamando o S-sanji! — anunciou ela timidamente.

Justo ela tinha que ser neta daquele velho?

—— Já estou indo! — respondeu Sanji rapidamente.

Ela desapareceu de vista enquanto eu revirava os olhos, cruzando os braços e olhando para qualquer outro lugar que não fosse Sanji. Ele murmurou algo próximo ao meu ouvido, fazendo meu rosto corar intensamente, e então se afastou, deixando-me completamente envergonhada. Como esse homem conseguia ter esse efeito sobre mim?

Virei-me rapidamente, pulando da banqueta e observando-o passar pela porta, mas ele ainda teve tempo de lançar uma piscadela na minha direção. Arrumei minha saia nervosamente e fui logo atrás dele, avistando o velho e sua neta à mesa, com Sanji conversando animadamente com eles. Mantive-me a uma boa distância, observando toda a cena, quando senti que alguém me observava.

De onde eu estava, pude ver uma porta aberta à minha esquerda; lá dentro havia uma escuridão profunda, que parecia arrepiar até o último fio de cabelo da minha nuca. Continuando a olhar para aquela direção inquietante, dei alguns passos para trás até que não consegui mais enxergar o interior da porta, embora a sensação de estar sendo observada persistisse. Quando voltei a olhar para frente, percebi que a moça me encarava intensamente. Ela me lançou um sorriso enigmático e logo desviou o olhar.

Enfim, eles terminaram de conversar, e Sanji se aproximou, avisando que a moça, cujo nome era Anko, disse que poderíamos utilizar os banheiros do andar de cima para nos vestirmos para ir ao festival, evitando assim a necessidade de ir até o hotel do outro lado da ilha. Concordei e esperei que ele voltasse da cozinha com nossas mochilas. Quando íamos para o andar de cima, senti um frio na barriga, pois teríamos que passar pela maldita porta que estava me causando calafrios.

Assim que passamos por ela, fiz questão de puxar Sanji rapidamente pelas escadas, para não ficar um minuto a mais naquele lugar.

Logo que entramos no corredor, senti meu corpo gelar; estava ainda mais escuro do que antes, a ponto de não conseguir enxergar o loiro ao meu lado. No entanto, percebi duas portas que presumi serem os banheiros. Pedi a Sanji que aguardasse enquanto eu entrava no meu, e ele acatou meu pedido.

Tranquei a porta atrás de mim, engolindo em seco enquanto procurava algum interruptor na parede. Frustrada por não encontrar nada, caminhei um pouco mais para dentro e algo bateu em meu rosto. Ao puxar o objeto desconhecido, acendi a luz. Coloquei minha bolsa no chão e retirei minha blusa, pendurando-a em um cabide próximo à porta. Assim que me virei para encarar o espelho que avistei ao acender a luz, arregalei os olhos e a boca ao ver um fantasma próximo à janela me encarando.

Um grito escapuliu de meus lábios e eu saí às pressas do banheiro, esbarrando em Sanji que estava parado próximo à porta. Ele envolveu seus braços em meu corpo tentando me acalmar.

—— Mya-san, o que aconteceu?

—— U-u-um FANTASMA!

Ele me soltou imediatamente e correu para o banheiro assim que ouviu minha exclamação sobre o fantasma. Eu me encostei na parede ao perceber que estava sozinha no corredor escuro. Mas não demorou muito para ele retornar. No entanto, voltou dizendo que não havia nada ali; apenas comentou que a janela estava aberta. Suspirei fundo tentando me acalmar e, ao olhar para Sanji tentando disfarçar meu nervosismo, percebi com horror que estava sem minha blusa — apenas usando uma saia e sutiã. Corri rapidamente para o banheiro novamente e fechei a porta com força, escorando-me contra ela enquanto meu peito subia e descia descontroladamente.

Não demorei muito lá dentro, coloquei minha fantasia de vampira, que era um vestido longo preto sem alças, com um espartilho em minha cintura, deixando mais curvas mais marcadas do que nunca, e mais volume em meus peitos, embora não sejam nenhum pouco pequeno, e calcei minhas botas. Prendi Algumas mechas do meu cabelo para trás, deixando alguns fios soltos, e fiz uma maquiagem que Robin me indicou que estaria no tema, mas não me deixaria parecendo um zumbí estropiado — embora seja esse o tema da festa —. Fiquei me encarando no espelho por alguns segundos, temendo que eu estivesse muito ousada e fora do tema, porém me apressei quando escutei batidas na porta. Suspirei fundo e peguei minha mochila saindo do banheiro.

Encarei Sanji, que, aos meus olhos, estava tremendamente atraente. Ele vestia um terno preto, complementado por uma capa nas costas e alguns adornos no topo da cabeça. Direcionei minha atenção para seu rosto, fixando meu olhar no dele, sentindo-me completamente exposta, embora não me incomodasse em ser observada por ele. Eu adorava ter sua atenção voltada para mim.

—— Você está deslumbrante — ele disse.

—— O-obrigada, Sanji... Você também está muito bem — murmurei, envergonhada, enquanto segurava seu braço, sendo guiada por ele.

Descemos para o andar de baixo e, a todo momento, lembrava-me do que ocorrera no banheiro, fazendo com que eu pouco me importasse com o fato de Sanji ter me visto sem blusa. Na verdade, isso não me incomodava nem um pouco. Quando chegamos ao térreo e estávamos prestes a sair da mansão, tive a impressão de que Anko me lançou um sorriso ameaçador. Contudo, afastei esse pensamento ao perceber que estaria sozinha com Sanji no caminho para o festival. Horas atrás, isso não me incomodaria, pois ainda não havíamos nos beijado ou trocado carícias.

Sanji envolveu sua mão em torno do meu corpo e, por um momento, paralisei, esperando o que ele faria. No entanto, ele apenas retirou a mochila das minhas costas; talvez eu estivesse ficando paranóica.

—— Sanji, acho que seria bastante incômodo carregar essas mochilas durante o festival. Poderíamos deixá-las no navio; é mais perto do que o hotel — sugeri.

—— Você tem razão. Até agora não consigo entender por que a Nami-san escolheu aquele hotel...

—— Na verdade, não foi ela quem escolheu, Sanji. Foi o Zoro. Infelizmente, Nami se esqueceu de seu senso de direção e pediu a ele que se encarregasse dessa tarefa. Quando ela descobriu quão longe era o hotel, Zoro já havia pago pela estadia e, como eles não aceitavam reembolso, ela decidiu que iríamos ficar lá para não desperdiçar seu precioso dinheiro! — gargalhei enquanto mudávamos de caminho em direção ao Sunny.

—— Sério? Aquele cabeça de marimo nunca muda...

Enquanto caminhávamos em direção ao navio, conversamos sobre diversos assuntos; nada chato ou constrangedor. No entanto, minha mente me pregava peças constantemente, fazendo surgir inúmeros pensamentos sobre o beijo e meu desejo de agarrá-lo ali e beijá-lo novamente. Estar ao lado dele despertava em mim pensamentos inapropriados que nunca imaginei ter; isso me assustava ainda mais pela frequência com que acontecia.

Logo chegamos à praia; fora das árvores havia uma visão deslumbrante da noite iluminada pela enorme lua. Com cuidado, ergui meu vestido e levitei suavemente utilizando o poder da minha Akuma no Mi, evitando pisar na areia úmida que certamente afundaria o salto da minha bota. Caminhei devagar fazendo várias cambalhotas enquanto acompanhava Sanji e ouvia seus elogios à lua; ele também frequentemente me elogiava, o que me deixava extremamente contente.

Quando chegou o momento de subirmos para o navio, ajusteime no ar em direção ao convés com Sanji logo atrás de mim. Pousei na borda do navio observando-o passar ao meu lado quando fui descer e acabei tropeçando. Novamente, Sanji segurou minha cintura evitando que eu caísse de cara no chão. Contudo, talvez fosse melhor eu ter caído do que passar por todo esse constrangimento mais uma vez.

—— Não é por nada, Mya-san, mas acho que você está gostando de cair em meus braços — ele murmurou com os olhos fixos nos meus. E caramba! Do jeito que estávamos, com a luz iluminando seu rosto e tornando-o absolutamente divino, fez-me amar não ter caído.

—— E se for isso mesmo? — respondi ousadamente.

—— Se for isso, saiba que não precisa acabar em meus braços apenas quando estiver caindo.

Meu corpo arrepiou intensamente com suas palavras e ao ajeitar-me levitei um pouco mais alto até tocar seu rosto delicadamente. Suas mãos firmaram-se em minha cintura colando nossos corpos completamente. Abri os lábios ao me aproximar dos seus e fui prontamente correspondida. Envolvi meus braços em torno de seus ombros enquanto uma onda eletrizante percorria todo meu corpo.

Eu já disse que estou perdidamente atraída por esse homem? Se sim, saiba que essa atração está se tornando amor! Afastei nossos lábios e o puxei enquanto levitava. Abri uma das portas do Sunny, e atravessamos o corredor, indo em direção ao meu quarto — nosso, meu da Nami e Robin. Quando cheguei no cômodo, pousei no chão encarando o loiro sorrir obviamente por compreender minhas intenções.

Selei nossos lábios novamente enquanto devagar desabotoava a capa de seus ombros, e retirava os adornos de sja cabeça, os colocando em cima da cadeira que havia ali. E sem separar nossas bocas, retirei minhas botas, levitando novamente, com as mãos pressionadas sobre suas bochechas.

Ele me segurou nos braços e me colocou sobre a minha cama, voltando a me beijar, enquanto suas mãos exploravam todo o meu corpo, acendendo uma chama intensa dentro de mim. Sentia-me necessitada de mais, desejando cada vez mais. Os beijos não eram suficientes para saciar o desejo ardente que sentia por ele. Precisava de mais para ter certeza de que aquilo não era um sonho. Mas não era, pois eu podia sentir seus lábios doces contra os meus, enquanto suas mãos me acariciavam com o cuidado que apenas ele teria por mim. Eu desejava gravar cada segundo deste momento em minha memória, para nunca esquecer quão maravilhoso estava sendo tê-lo por cima de mim, me inundando de carícias e sussurrando palavras maliciosas contra meus lábios.

Se ele soubesse o quanto sonhei com esse momento...

Arfei contra o beijo ao sentir seus dedos traçarem um caminho delicado pela minha cintura, explorando cada curva até pousarem sobre meus seios cobertos, já completamente enrijecidos e ansiosos pelo seu toque. A sensação era eletrizante, como se cada toque acendesse uma chama intensa dentro de mim. Ele afastou nossas bocas e desceu pelo meu pescoço, traçando uma trilha de beijos molhados que deixavam um rastro de calor, descendo lentamente pelo meu colo até chegar à parte superior dos meus seios.

Com um sorriso travesso e um brilho provocador nos olhos, ele puxou com facilidade o meu vestido para baixo, fazendo meus seios empinados saltarem para fora, expostos à sua admiração. Pude ver um certo brilho em seus olhos, como uma criança que acaba de ganhar seu doce preferido... Era uma mistura de desejo e satisfação que me deixava atordoada. Só posso estar ficando maluca.

—— Porra... — murmurei, a voz embargada pela intensidade do momento, quando ele passou a língua pelo bico, que até então não havia notado estar tão sensível. A sensação era avassaladora, como se cada toque despertasse uma nova onda de prazer em meu corpo.

—— Você xingando? Pelo visto, despertei um lado em você que eu ainda não conhecia... — ele disse com um tom provocativo, enquanto seus olhos brilhavam com malícia.

—— Bobinho...

Ele abocanhou novamente meus seios, fazendo-me revirar os olhos e gemer baixinho, um som que misturava prazer e desejo. Aquele toque ainda não era suficiente para saciar a vontade que ardia dentro de mim... Coloquei uma mão em seus cabelos sedosos, sentindo a textura macia entre meus dedos, enquanto a outra apertava meu seio livre, passando o dedo delicadamente sobre o bico, provocando sensações intensas que faziam meu corpo arrepiar. Porém, logo Sanji retirou minhas mãos com um sorriso travesso, assumindo ele mesmo essa tarefa.

Com dificuldade, comecei a abaixar meu vestido lentamente, cada movimento carregado de expectativa e desejo. O tecido escorregava pela minha pele, revelando cada centímetro do meu corpo. Finalmente, consegui retirá-lo por completo, puxando-o com os pés e deixando-me completamente exposta diante dele.

—— Você é tão linda... Sem dúvidas, a mulher mais linda que já vi em toda a minha vida... — Ele Murmurou ao se levantar e passar os olhos por todo o meu corpo.

Ele chupou uma última vez o bico, produzindo um som de sucção, e subiu para me beijar novamente. Passei minha perna em volta de sua cintura, posicionando minha intimidade sobre a dele e roçando para frente e para trás ao sentir seu membro ereto pressionado contra seu terno, ouvindo ele suspirar contra meus lábios. Levei minhas mãos, que estavam em seus ombros, até seu peito, procurando os botões e abrindo-os lentamente assim que os encontrei. Para facilitar a tarefa, ele me ajudou, retirando seu terno e a camisa social por baixo, revelando seus músculos definidos e bem tonificados.

Embora eu não visse Sanji sem camisa com frequência — já que ele costumava usar lindos ternos ou camisas sociais — tinha uma ideia de como ele seria sem as roupas. Contudo, fui pega de surpresa ao perceber que ele era ainda melhor do que eu imaginava. Seu torso musculoso exibia um contorno perfeito, com ombros largos que se acentuavam sob a luz suave. Os músculos de seu abdômen eram bem definidos, e a pele bronzeada parecia quase radiante. A combinação de força e graça em seu corpo despertava uma admiração que me deixava ainda mais ansiosa por tocá-lo.

"—— Sanji... Por favor"

(Ponto de vista) Por: Vinsmoke Sanji 🕸️

Essa mulher, sem sombra de dúvidas, deseja me deixar louco. A maneira como ela me observa, com os olhos intensos e os lábios entreabertos, demonstrando que precisa de mim, desperta em mim um desejo incontrolável. Sinto uma vontade ardente de rasgar sua última peça de roupa e possuí-la a noite toda, até que suas súplicas para que eu pare ecoem no ambiente.

A expressão em seu rosto é um misto de desejo e expectativa, e cada movimento que ela faz parece convidar-me a ir além. A suavidade de sua pele contra a minha e o calor do seu corpo despertam uma paixão avassaladora. É como se o tempo parasse, e tudo ao nosso redor desaparecesse.

Myani não tem ideia do efeito que provoca em mim. Se ela pedisse qualquer coisa, eu atenderia sem hesitar, simplesmente porque é ela quem está fazendo o pedido. Desde o primeiro dia em que a vi, tive a absoluta certeza de que era o amor da minha vida, e por isso deveria me manter à distância, por ser quem sou. Em minha mente, apenas se passava a ideia de que, devido à minha necessidade de ajudar qualquer mulher e ao meu comportamento cavalheiresco — resultado da forma como fui criado — ela poderia pensar que sou apenas um homem comum, um desesperado por atenção feminina, como meus companheiros costumam dizer.

No entanto, não consegui resistir. Quanto mais a conhecia, mais apaixonado me tornava; mais hipnotizado por sua presença eu ficava. Logo, já estava buscando conquistá-la de todas as formas possíveis. Quando percebi que ela também estava se apaixonando por mim, tentei desviar a atenção fingindo que considerava suas respostas aos meus flertes como meras brincadeiras. Isso era uma forma de evitar que ela se entregasse a esse sentimento e me sentia um lixo por isso, pois ela não merecia alguém como eu.

Mas foi impossível. A maneira como passamos o dia juntos, desde o momento em que chegamos a esta ilha até a hora em que estivemos naquela mansão, preparando o jantar para aquele senhor, foi marcante. Lembro-me claramente do instante em que nos beijamos, foi sem dúvidas o melhor momento de minha vida. E ao vê-la naquele maldito vestido, que acentuava todas as suas curvas de forma tão irresistível, foi impossível reprimir o desejo avassalador que sentia por ela.

Eu aguentei por muito tempo e fui paciente, mas agora, com ela totalmente entregue a mim, não há razão para recusar. Somos dois amantes necessitados um do outro, e sinto uma urgência em atender a todas as suas vontades. Cada olhar trocado e cada toque suave entre nós intensificam essa conexão profunda que se estabeleceu.

Ouvi ela murmurar algo inaudível quando deslizei sua calcinha pelas pernas, deixando-a totalmente exposta para mim. Cada parte de seu corpo parecia ter sido esculpida por anjos, perfeita até os mínimos detalhes, desde as pontas de seus dedos delicados até o último fio de seus cabelos escuros, que caíam em ondas suaves sobre os ombros, me deixando completamente hipnotizado.

Inclinei-me sobre ela ao perceber sua vergonha, selando nossos lábios em um beijo suave e apaixonado na tentativa de conter sua timidez, embora soubesse que isso não seria suficiente. Senti seu corpo tremendo levemente sob o meu toque, e o calor entre nós crescia a cada segundo.

Murmurei palavras encorajadoras — um pouco maliciosas — que sabia que a fariam sentir-se melhor, afirmando o quanto a desejava, palavras totalmente verdadeiras, e pude ver a confiança começando a brilhar em seus olhos. Voltei a beijá-la, descendo minha mão pelo seu corpo com delicadeza até tocar sua virilha, sentindo-a gemer suavemente contra meu beijo, um som que reverberava em meu interior.

Ela estava completamente molhada a ponto de encharcar meus dedos. Com movimentos circulares, comecei a estimular sua intimidade enquanto sentia seu corpo se contorcer sob o meu.  Sem aviso prévio, adentrei-a com um dedo, ouvindo um gemido alto e involuntário escapar de seus lábios. Por um momento, pensei que a tivesse machucado. Mas quando considerei retirar meu dedo, ela murmurou para que eu continuasse, suas palavras carregadas de anseio.

Comecei a estoca-la, entrando e saindo, e adentrei outro dedo, ouvindo-a implorar por mais e mais, me deixando completamente maluco, mais um pouco e eu perdiria o controle. E não pude deixar de notar, quando encontrei seu ponto sensível que eu procurava, ouvindo a simplesmente suplicar. Fiquei segundos ali, escutando seus gemidos manhosos de prazer, quando senti seu primeiro orgasmo escorrer entre meus dedos.

"—— Seu gosto é delicioso, minha princesa."

(Ponto de vista) Por: Myani 🎃

Escutei Sanji murmurar após deslizar sua língua por toda a extensão lambuzada de minha intimidade, cada movimento dele despertando ondas de prazer que percorriam meu corpo. Eu desejava retribuir, mesmo que agora precisava mais do que tudo que ele estivesse dentro de mim, sem esperar um segundo a mais. A urgência do desejo queimava em meu interior, quase insuportável.

Puxei-o para cima ao agarrar seus ombros, encarando seus olhos fixos nos meus. Sem desviar o olhar, comecei abrindo o botão de sua calça, em seguida o zíper, sentindo meu coração acelerar com cada movimento que o aproximava do que eu queria. Assim que percebi seu entendimento e o brilho de desejo em seus olhos, ele se levantou rapidamente, retirando a calça e, em seguida, a cueca. Seu membro ereto saltou para fora, pulsando.

Engatinhei sobre a cama, meu corpo se movendo com uma mistura de graça e ansiedade. Pulei para fora e o empurrei suavemente até que ele estivesse sentado na beirada da cama. Com calma e deliberadamente, ajoelhei-me diante dele, segurando seu pau  com firmeza.

Era claro, com uma tonalidade suave e rosada da metade até a ponta, coberta pelo pré-gozo que escorria lentamente. Era robusto e volumoso, com veias salientes ao longo de seu comprimento que pareciam pulsar. Na virilha, alguns pelinhos claros contrastavam com a pele bronzeada de seu corpo.

Se Deus fez é porque cabe.

Deslizei minha mão pelo comprimento dele enquanto me aproximava com minha boca. Comecei chupando delicadamente a glande, envolvendo-a com os lábios quentes e úmidos enquanto ouvia os suspiros escaparem de seus lábios entrecortados por gemidos suaves. O som era como música para mim; cada nota ressoava em meu ser. Sem mais delongas, abocanhei-o completamente, sentindo a textura da pele contra minha língua enquanto mergulhava mais fundo.
A sensação era eletrizante; suas mãos se enredaram em meus cabelos enquanto ele arqueava as costas levemente em resposta ao prazer que eu lhe proporcionava.

O que não cabia em minha boca eu estimulava com minhas mãos, sentindo seu pau completamente inchado e pulsante em minha boca. Nunca imaginei que me sentiria tão necessitada de ouvir Sanji gemendo, até agora. Seus gemidos roucos ecoavam pelo quarto, reverberando nas paredes e me deixando completamente molhada, satisfeita por saber que estava fazendo um excelente trabalho, especialmente considerando minha falta de experiência nesse tipo de situação.

Sua mão, com os dedos entre meus fios soltos, forçou minha cabeça para baixo. Compreendendo sua intenção, deixei-me ser levada pela onda de prazer, sentindo seu membro tocar em minha garganta. A sensação era intensa; por pouco não engasgava, mas a adrenalina apenas aumentava meu desejo.

—— Caralho, Mya... Vou ficar louco.

No mesmo instante, ele retirou seu membro de minha boca e me colocou suavemente sobre a cama. Seu corpo se inclinou sobre o meu enquanto seus lábios encontravam os meus em um beijo ardente. A troca de calor entre nossos corpos era eletrizante, e eu sentia cada centímetro da sua pele contra a minha. Ele abriu minhas pernas com firmeza, envolvendo-as ao redor de seu corpo.

Senti meu coração disparar quando percebi seu pau roçar em minha entrada. O desejo queimava dentro de mim, e cada toque dele fazia meu corpo inteiro entrar em chamas, despertando uma necessidade insaciável.

—— Sanji, eu necessito de você. Se era isso que você queria ouvir, aqui vai: eu preciso de você dentro de mim. Neste momento, agora. Eu preciso que você entre em mim.

—— O seu desejo é uma ordem.

Com uma mão apoiada acima de minha cabeça, ele usou a outra para posicionar seu membro em minha entrada, dando toques sutis e lentos que aumentavam minha ansiedade. A expectativa fazia meu corpo vibrar de desejo, e fui pega de surpresa quando ele pressionou sua glande contra minha buceta. Agarrei seu ombro com força, ajeitando-me sobre a cama enquanto fitava seus olhos intensos nos meus, sentindo cada centímetro de seu membro penetrar em mim.

Quando percebi o sorriso travesso em seu rosto como reação às minhas expressões, cravei minhas unhas em sua costa, arranhando-o com força. Ele sorriu ainda mais, como se estivesse degustando, e  sem hesitar, ele empurrou seu membro com força, fazendo um gemido doloroso escapar de minha boca. A sensação era avassaladora; mas totalmente gostosa.

—— Você é tão apertada, querida.... Tão gostosa...

Ele começou a estocar lentamente, cada movimento profundo e deliberado fazia meu corpo se contorcer sob o prazer crescente. Senti seu calor pulsando contra mim enquanto ele explorava cada canto da minha buceta. O som dos nossos corpos se unindo ecoava pelo quarto, misturando-se aos nossos gemidos ofegantes. Cada investida trazia uma onda de prazer que subia pela minha coluna vertebral, deixando-me sem fôlego.

Nunca gostei tanto das consequências dos meus atos.

—— Meu amor... Você está com dó? — murmurei ao aproximar meus lábios de seus ouvidos, e imediatamente ele inclinou meu rosto, encarando-me com um olhar indescritível.

Ele retirou seu membro de dentro de mim e me virou sobre a cama, ajudando-me a ficar de quatro. Tentei apoiar minhas mãos, mas ele as puxou, prendendo-as para trás sobre minhas costas, e inseriu novamente seu pau em minha buceta. Mas agora ele ia com mais força; seus movimentos começaram a se intensificar. Eu podia sentir que seu membro rasgava minha entrada.

—— Eu não estou com dó, querida... Apenas queria ter certeza de que você estava suficientemente preparada para me receber e não te machucar...

—— Mas isso não é ter dó?.... Argh.

Senti quando ele abaixou meu rosto sobre a cama, e em seguida, deu um tapa em minha nádega... Opa, deixei-o irritado?

Cada movimento em minha intimidade era como se ele estivesse descontando sua irritação em mim, provando que eu estava errada e que ele não tinha pena... E, para minha surpresa, eu estava adorando cada segundo. Sempre que seu membro saía de meu corpo, voltava com uma força avassaladora, e eu gemia de forma delicada, implorando por mais, completamente embriagada de prazer.

O choque de seus músculos contra os meus me fazia balançar para frente e para trás, criando uma dança intensa entre nós. Eu já sentia falta de meus braços para me apoiar, a necessidade de me entregar completamente. Em um ato desesperado, retirei minhas mãos de seu aperto firme e apoiei-me sobre o antebraço na cama, levando meus dedos até minha virilha sensível. A carícia suave e ansiosa me fazia soltar suspiros incontroláveis.

Percebendo que eu estava prestes a alcançar mais um clímax, Sanji aumentou ainda mais a velocidade e a intensidade de seus movimentos. Ele atingia o fundo de minha vagina com uma força que me fazia gemer mais alto do que antes, enquanto revirava os olhos em um misto de prazer e entrega. Os sons eróticos e os barulhos que nossos corpos produziam ao se encontrarem ecoavam pelo quarto, misturando-se com nossas respirações entrecortadas e ofegantes. Em momentos fugazes, palavras provocativas escapavam dos lábios de Sanji, fazendo meu coração disparar ainda mais.

—— S-Sanji... aah~~ — minha voz saía quase em um sussurro desesperado.

Senti que havia chegado ao meu limite quando ele retirou seu membro de meu corpo. Um arrepio percorreu minha espinha enquanto eu me desmanchava sobre os lençóis macios. Meu rosto ardia em calor, e meus lábios estavam entreabertos, lutando para respirar completamente. Mas o loiro ainda não havia atingido seu ápice.

Engatinhei novamente até ele, forçando-o a se sentar, e com os olhos fixos nos seus, carregados de luxúria, agarrei seu pênis completamente inchado, sentindo a pulsação intensa sob meus dedos. Com uma mistura de confiança, comecei a masturbá-lo, deslizando minhas mãos com movimentos firmes e ritmados. Com a outra mão, levei os dedos até minha intimidade, explorando cada centímetro com toques delicados que me faziam suspirar.

Os gemidos dele, que antes estavam contidos em um sussurro, começaram a se transformar em sons mais altos e desesperados à medida que eu aumentava o ritmo. Ele levou sua mão até meus cabelos, seus dedos se entrelaçando nos fios enquanto guiava minha cabeça para que eu o enfiasse em minha boca. Abocanhei-o novamente, subindo e descendo rapidamente; a sensação quente e úmida da minha boca envolvia seu comprimento enquanto eu tentava acomodar cada vez mais fundo.

Quando descia até sentir seu membro tocar o fundo da minha garganta, uma onda de prazer intenso me atravessava. Eu podia sentir a tensão acumulando-se entre nós, como uma corda prestes a se romper. O gosto salgado dele misturava-se ao meu desejo crescente e à necessidade de satisfazê-lo completamente.

A mistura de prazer e desejo era palpável, cada gemido dele reverberava em meu corpo como um convite para continuar. A cada movimento meu, ele respondia com um suspiro profundo ou um gemido baixo de aprovação, aumentando ainda mais minha excitação.

Quando ele gozou em minha boca, fiquei sem saber exatamente o que fazer; apenas esperei o momento em que terminasse. Retirei minha boca, engolindo tudo de uma vez.

— Porra, Mya... Cospe aqui — ele disse, juntando as mãos em conchinha na minha frente. Eu apenas abri a boca, mostrando que havia engolido tudo, cada gota. — Caramba, mulher.

Ele se deitou sobre a cama e me puxou para deitar sobre seu peito. Eu podia sentir minhas pernas tremendo freneticamente, completamente doloridas. E não apenas elas; abaixo do meu útero havia uma dorzinha insuportável, certamente resultado do ato intenso que acabara de ter com o loiro.

Sentia-me realizada; cada parte de mim gritava de felicidade, relembrando cada segundo do momento que acabamos de compartilhar. A minha versão de horas atrás nunca teria imaginado que um dia iríamos nos beijar, nos agarrar e nos entregar completamente um ao outro.

—— Querida... Você gostaria de tomar um banho?

—— Sim, quero...

—— Vou colocar você na banheira e te ajudar. Em seguida, irei preparar um chá para você. Pode ser?

—— Pode sim, obrigada...


Sanji havia me ajudado a tomar banho, a vestir minha roupa, fazer minha maquiagem que manchamos toda, e preparou meu chá. Enquanto estou sentada no sofá da cozinha saboreando a bebida, ele está no banheiro, desfrutando de seu banho. A sensação de que nada parece ser real ainda persiste, mas, se isso for realmente um sonho, não quero acordar de jeito nenhum.

Dei um último gole no chá e me dirigi à pia, quase levitando, pois sabia que se ousasse tocar meus pés no chão, a queda seria inevitável. Lavei a porcelana cuidadosamente e a guardei junto das outras louças. Em seguida, voltei para o sofá, onde passei alguns minutos sentada, esperando pelo loiro.

Quando ele retornou, estava vestido como antes, mas ainda mais cheiroso. Trancamos o navio novamente e, ao desembarcarmos, já era madrugada. Mesmo assim, era possível ouvir toda a animação do pessoal no centro da ilha.

Embora eu estivesse animada antes, agora não tenho certeza se ainda estou. Sinto-me cansada e uma imensa vontade de dormir se apodera de mim. No entanto, prometi aos outros que iria participar da celebração após terminar de preparar o jantar com Sanji — o mesmo que acabamos há algumas horas.

O caminho todo para o festival conversamos sobre o que faríamos: se contaríamos sobre nosso suposto relacionamento ou se esperaríamos mais um pouco, demonstrando aos poucos a nossa conexão para que eles não estranhassem ou nos julgassem, pois, acima de tudo, ainda éramos companheiros da mesma tripulação.

Ao chegarmos ao festival, logo avistei Nami e Robin sentadas em uma mesa. Quando me aproximei para falar com elas, Luffy apareceu junto com Zoro. A primeira coisa que fiz foi desferir alguns cascudos em suas cabeças, totalmente irritada. O motivo? O senhor Chapéu de Palha estava usando a mesma fantasia que o suposto fantasma que havia me assustado mais cedo.

Mantive-os flutuando por vários minutos até que finalmente admitissem que eram eles os responsáveis por me assustar na mansão. O que mais me deixou chocada foi descobrir que a tal Anko havia dado permissão para eles entrarem.

—— Vou me lembrar de não lhe assustar na próxima vez, senhorita esquentadinha! — Zoro disse, após eu fazê-lo pousar no chão de forma desajeitada. — Vamos beber?

—— Vamos! — Respondi, mas virei meu rosto para o lado ao ouvir, sem querer, Usopp comentando com Sanji que havia muitas beldades pelo festival. Minha irritação aumentou, e em um impulso, peguei a caneca de bebida das mãos de Zoro e a engoli de uma vez, sentindo o saquê descer ardente pela minha garganta. — Isso vai ser complicado...

—— Disse alguma coisa? — Zoro perguntou, levantando uma sobrancelha.

—— Não, nada.

Por um momento, esqueci o estado que se encontrava minhas pernas e pousei no chão, sentindo meu corpo desequilibrar. Cai para trás, mas antes de encontrar o chão, bati contra algo duro. Ao olhar para cima, encontrei os olhos atentos de Sanji... Lembrei-me de sua frase: 'Saiba que não precisa acabar em meus braços apenas quando estiver caindo.' Mas esqueci de avisar que assim é muito mais divertido.


ℕ𝕠𝕥𝕒𝕤 𝕕𝕒 𝕒𝕦𝕥𝕠𝕣𝕒

╰┈➤ ❝ Sou péssima em escrever cenas hot, e este foi feito às pressas. Acho que é o primeiro que faço tão detalhado e longo. Não acho que ficou tão ruim assim. O que você achou? ❞

╰┈➤ ❝ Desculpas novamente pelo atraso! Mas, como eu disse, antes tarde do que nunca. ❞

╰┈➤ ❝ Beijos e até a próxima! ❞

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