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prólogo

𝗘𝗡𝗗 𝗚𝗔𝗠𝗘
ᵖʳᵒ́ˡᵒᵍᵒ

𝗗𝗘𝗣𝗢𝗜𝗦 da queda do mundo causado pelo vírus Fulgor, tudo mudou para pior. Metade da população foi dizimada e os que restaram tiveram que se adaptar a uma nova realidade de sobrevivência. Com o caos tomando conta, os poucos governantes que ainda tinham algum poder criaram um sistema brutal. Eles estavam no topo, enquanto a maioria enfrentava uma vida dura e sem recursos.

Os cientistas descobriram que as crianças eram imunes ao Fulgor e, por isso, começaram a levá-las para o CRUEL. - catástrofe e ruína universal: experimento letal - lá, as crianças eram retiradas de suas famílias e forçadas a esquecer quem eram. Recebiam novas identidades.

Annabeth foi uma das muitas crianças trazidas para o CRUEL. Ao chegar, ela encontrou um lugar que não se parecia em nada com o mundo que conhecia. Os jovens eram divididos: alguns começavam a ser treinados para se tornarem cientistas e funcionários, enquanto outros eram usados como "cobaias" para experimentos intensos  pela cura.

O que ninguém esperava era que o foco do CRUEL. mudasse completamente. Frustrados por não conseguirem encontrar uma cura e com medo da queda da organização, eles decidiram criar um novo tipo de teste. Em vez de procurar soluções, passaram a usar um labirinto para examinar as respostas das crianças em situações extremas, colocando-as sob pressão para ver como reagiam.

No começo, Annabeth era uma discípula de Ava. Ava a treinava nas tarefas e segredos da organização. Embora sempre tivesse suas dúvidas. Sua principal tarefa era enviar os adolescentes para um local remoto e isolado, perdido no deserto, onde passariam anos enfrentando os desafios impostos pelo labirinto. Annabeth achava que, com todo o conhecimento, poderia proteger seu irmão. Mas, quanto mais ela aprendia, mais ficava pasma com a crueldade.

Um certo dia, seu irmão desapareceu. Annabeth procurou por toda parte, mas não conseguiu encontrá-lo. Desesperada, foi até a sala de Janson. Quando ouviu as palavras dele: "Ele está no labirinto," um nó se formou em sua garganta. Eles haviam prometido que, se ela trabalhasse para eles, ele não seria enviado.

—— Vocês prometeram! - Bateu na mesa dele.

—— Nem sempre as promessas são cumpridas, querida. - Falou em tom debochado.

—— Não vai ficar assim... - Murmurou.

A garota saiu da sala, com seus olhos marejados, ela não ia deixar aquilo assim. Ela percebeu que estava sendo usada pelos superiores para fazer o trabalho sujo.

              —————— 🧪——————

Um mês havia se passado, ela queria fazer algo contra o CRUEL, mas não tinha amigos  Enquanto ela carregava a culpa e o sangue, os líderes permaneciam intocados, com suas consciências limpas.

Enquanto Annabeth vagava pelos corredores do CRUEL, firme do que ela iria fazer, ela esbarrou em Thomas. Ele parecia cansado, os olhos mostrando sinais de preocupação, mas ao vê-la, algo em seu olhar suavizou.

—— Annabeth - Ele disse, parando na sua frente.

—— Thomas - Ela respondeu, sentindo o peso do momento.

Eles ficaram em silêncio por um instante, apenas se encarando. A tensão entre eles era palpável, mas havia algo mais, algo que ambos sentiam, mas não tinham coragem de dizer em voz alta.

—— Como você está? - Ele perguntou, tentando quebrar o silêncio.

—— Não muito bem - Ela admitiu, desviando o olhar. - —— Eu sinto que estou perdendo a mim mesma aqui.

Thomas deu um passo mais próximo, seus olhos fixos nos dela.

—— Você não está sozinha nisso, Annabeth - Ele disse suavemente. - ——Todos nós estamos tentando sobreviver, de um jeito ou de outro.

Ela sentiu seu coração acelerar com a proximidade dele, mas não era só por medo ou tensão. Era algo mais, algo que ela não conseguia explicar.

—— Eu sinto que estou afundando, Thomas - Ela disse, sua voz quase um sussurro. - —— Eu não sei mais em quem confiar, o que fazer...

Ele estendeu a mão, tocando levemente o braço dela, um gesto pequeno, mas que fez um arrepio percorrer sua pele.

—— Você pode confiar em mim. - Ele disse, com uma sinceridade que a fez sentir um calor no peito.

Annabeth levantou o olhar para encontrar os olhos de Thomas. Havia algo ali, uma ligação que eles não podiam negar. Por um momento, o mundo ao redor parecia desaparecer, e era só eles dois.

—— Eu... - Ela começou, mas as palavras falharam, sua voz presa na garganta.

—— Annabeth... - Thomas disse, dando mais um passo em sua direção, tão próximo agora que ela podia sentir o calor de seu corpo. - —— Eu estou aqui, e não vou deixar você enfrentar isso sozinha.

Eles estavam tão próximos que podia sentir a respiração dele, e por um instante, parecia que nada mais importava. Mas então, a realidade voltou como um golpe, lembrando-a do que estava em jogo, de tudo que havia em risco.

—— Eu preciso fazer algo, Thomas - A garota disse, quebrando o momento, embora relutante. - —— Eu não posso continuar aqui enquanto eles... enquanto meu irmão está lá, sozinho.

Thomas assentiu, embora seus olhos mostrassem uma tristeza que ele tentava esconder.

—— Eu sei. Só... tome cuidado, Annabeth. Eu não quero perder você.

Ela deu um pequeno sorriso, apesar do aperto em seu coração.

—— Eu vou tomar cuidado, prometo.

Eles se encararam por mais um instante, antes que Annabeth se afastasse, sentindo o peso da decisão que havia tomado. Enquanto se dirigia para a sala de Paige, ela ainda sentia o toque de Thomas em seu braço, uma lembrança que ela levaria consigo para o desconhecido que a aguardava.

Ela vagava pelos corredores do C.R.U.E.L., sentindo o peso de tudo o que havia feito. Cada passo a lembrava dos amigos que machucou e das pessoas que fez sofrer. O que antes era apenas um lugar de trabalho agora parecia um labirinto de culpa e arrependimento. Annabeth se via pensando em cada decisão errada e como isso havia causado tanta dor. A sensação de responsabilidade era esmagadora, e os corredores pareciam ecoar o sofrimento que ajudou a criar.

Sem esperar mais, Annabeth se virou e seguiu decidida para a sala de Paige. Quando chegou lá, abriu a porta com força, surpreendendo a mulher que estava por trás da mesa.

—— Annabeth, o que faz aqui? - Paige perguntou, ajustando o jaleco, sua voz carregada de surpresa e preocupação.

—— Me coloque no Labirinto - Annabeth exigiu, sua voz firme apesar do leve tremor. —— Me torture, me teste, faça o que quiser. Mas garanta que eu vou estar lá com ele.

Paige franziu o cenho, se levantando da cadeira. Ela caminhou ao redor da mesa, se aproximando de Annabeth com uma expressão grave.

—— Você não entende o que está pedindo - Paige insistiu, tentando encontrar qualquer sinal de hesitação no rosto da garota. —— Aqueles testes não são apenas dor física, Annabeth. Eles vão tirar tudo de você. Sua identidade, suas lembranças... você não será mais a mesma.

—— Não me importa - Annabeth respondeu, sua voz ainda mais firme, seus olhos fixos nos de Paige. —— Eu não vou deixá-lo passar por isso sozinho.

Paige suspirou, claramente frustrada. Ela caminhou até Annabeth, segurando-a pelos ombros.

—— Pense bem, Anna. Você é como uma filha para mim. Eu vejo o potencial que você tem aqui, vejo o quanto pode fazer a diferença. Você não precisa se sacrificar assim. Deixe que outros lidem com isso, outros que já foram treinados para essas situações.

Annabeth balançou a cabeça, sem desviar o olhar.

—— Não - Ela respondeu com firmeza. —— Eu sei o que estou pedindo, e estou disposta a pagar o preço. Se eu puder fazer algo por ele, por nós, então é isso que eu vou fazer.

Os olhos de Paige mostraram um breve lampejo de emoção, mas ela manteve seu rosto controlado. Após um momento de silêncio, ela soltou um suspiro curto, sua expressão endurecendo.

—— Se é isso que você quer - Paige disse, sua voz agora fria e decidida. —— Então assim será. Mas saiba que isso não será fácil.

Paige deu um passo para trás, mantendo uma postura firme, mas ainda observando Annabeth com atenção.

—— Esteja preparada para o que vier. Você escolheu esse caminho, e eu espero que esteja pronta para lidar com as consequências.

Annabeth saiu da sala junto de Paige com a cabeça cheia de pensamentos. Ela precisava resolver algo antes de entrar no Labirinto. Enquanto caminhava pelos corredores, ela parou e olhou para Ava.

—— Eu preciso falar com alguém antes - Annabeth disse, sua voz decidida.

Ava a observou por um momento, analisando sua expressão. O pedido era incomum, mas Ava percebeu a urgência nos olhos de Annabeth. Depois de uma breve pausa, ela assentiu.

—— Muito bem - Ava respondeu, com um leve suspiro. —— Mas seja rápida.

Annabeth assentiu e saiu em busca de Thomas. Ao vê-lo no laboratório, ela o chamou suavemente.

—— Thomas...

Ele se virou ao ouvir a voz familiar, se aproximando com um olhar preocupado.

—— Anna? - A preocupação em sua voz era evidente. —— O que está acontecendo?

Annabeth abaixou os olhos por um momento, lutando para encontrar as palavras certas.

—— Eu sinto muito - Ela finalmente disse, sua voz carregada de emoção.

—— Sente muito? Pelo o quê? - Thomas perguntou, inclinando a cabeça, confuso. —— Annabeth...

—— Ele é uma criança, Thomas - ela murmurou, segurando as mãos dele.

Thomas percebeu o tamanho da situação ao sentir o toque dela, e sem pensar duas vezes, puxou Annabeth para um abraço apertado.

—— Promete não esquecer de mim? - Ele perguntou, sua voz soando quase como um sussurro desesperado. Os olhos de Annabeth começaram a se encher de lágrimas.

—— Eu nunca vou me esquecer de você - Ela respondeu, saindo do abraço para olhar nos olhos dele.

—— Eu te amo - Thomas disse, sua voz tremendo de emoção.

—— Eu...

Antes que pudesse responder, foi interrompida pela voz de Ava.

—— Annabeth? - Ava chamou, com um tom que não deixava espaço para discussões.

Annabeth olhou para Thomas uma última vez, tentando oferecer um sorriso que não chegava a seus olhos.

—— Eu tenho que ir - Ela disse, com um sorriso sem graça, antes de se afastar lentamente.

Logo depois, Annabeth foi levada para uma sala escura. A pressão em sua cabeça era quase insuportável, as luzes ao seu redor começavam a se apagar uma a uma. Seu corpo pesava, e a última coisa que ela ouviu antes de apagar foi o som distante de vozes, frias e sem emoção, falando sobre a "experiência" que ela estava prestes a enfrentar.

Quando Annabeth abriu os olhos novamente, tudo estava escuro. Ela não conseguia se lembrar de nada, nem do porquê estava ali. As lembranças tinham sido apagadas. Sentiu o chão tremer, ouvindo o som de correntes. Ela estava num elevador, subindo lentamente. O medo era sua única companhia enquanto aguardava o que estava por vir.

Ela conseguia ver uma luz vermelha. Quando o elevador parou, a luz ficou verde, e logo ela sentiu seu corpo desequilibrar e caiu. Olhando para cima, viu garotos ao seu redor. Ela estava calada, sem saber o que dizer ou o que fazer. O desconforto e o medo percorreu pelo seu corpo inteiro, era estranho, uma mulher rodeada de homens estranhos.

—— Uma garota? - Um garoto de cabelo raspado perguntou, com suas sobrancelhas arqueadas.

—— Será que ela foi mandada por alguma deusa? - Um garoto perguntou.

Eram tantas vozes masculinas ao seu redor, finalmente abriram aquelas grades, um garoto loiro, estendeu a mão para garota, fazendo ela recuar.

—— Calma, não vou machucar você. - A voz suave tranquilizou um pouco a garota.

Ela segurou a mão do mesmo, fazendo ela sair daquela caixa gigante. Ela via o chão verde, plantações, casinhas de madeira. Um garoto, aparentemente de 13 anos se
aproximou, colocando as mãos na sua cintura e olhando para menina.

—— Deve estar cansada, quer descansar? - O garoto perguntou.

—— Eu estou bem... - Respondeu. - —— Quem é você?

—— E quem é você? - Perguntou irônico. - —— Estou brincando! Sou Chuck! - Sorriu nervoso.

—— E eu sou o Newt, prazer. Lembra do seu nome? - O garoto perguntou.

—— Eu... eu não me lembro. - Olhou para ele.

—— Tudo bem, acontece. Descobrimos com pancadas na cabeça, sonhos... - O garoto de pele escura soltou uma risada nasal. - —— Sou Alby, prazer.

A garota sorriu gentilmente.

—— Vem, vou te apresentar a clareira. - Alby deu um pequeno sorriso.

Os dois caminhavam, mas a garota ainda sentia olhares sob ela.

—— Eu sou a única garota aqui? - Annabeth perguntou.

—— Por incrível que pareça, sim. - Alby respondeu. - —— Ali é onde dormimos. - Apontou. - —— Temos nossa própria plantação também.

Annabeth olhava para uma parede que parecia ser, diferente.

-—— Aquilo é o Labirinto - Alby falou, percebendo o olhar da garota. - —— É onde os corredores vão todos os dias para explorar e tentar encontrar uma saída.

Newt, Chuck e um garoto de cabelo cacheado que estavam por perto, se aproximaram.

—— Os corredores passam horas lá dentro, enfrentando muitos perigos. É um trabalho difícil e arriscado. - O garoto explicou. - —— Finn. - Deu um sorriso contido.

Chuck, que parecia animado, acrescentou

—— Você daria uma boa corredora. - Sorriu.

Annabeth olhou para o Labirinto com um misto de curiosidade e nervosismo. As paredes eram altas e imensas, e o lugar parecia se estender para além do que ela podia ver.

—— Não tem como fugir escalando o labirinto? - Perguntou.

—— Já tentamos. - Newt respondeu.

—— Vamos, eu vou te mostrar onde você pode descansar e se acomodar. - Alby disse, começando a caminhar novamente. - —— Você vai precisar de energia para o que vem pela frente.

Annabeth seguiu Alby, tentando se adaptar ao novo ambiente que ela agora fazia parte.

—————— 🧪——————

Annabeth estava adormecida em sua rede, o corpo tenso e a mente a mil. Seus cabelos castanho claro caíam sobre o travesseiro.

Ela se via ao lado de um garoto moreno. Annabeth... "Eu estou aqui, e não vou deixar você enfrentar isso sozinha." a voz dele ecoava em sua mente.

O nome "Annabeth" ressoava em sua cabeça. Ela se levantava nervosa, fazendo Newt que estava ao seu lado se levantar.

—— O que aconteceu, novata? - O garoto loiro passava as mãos nos fios de seus cabelos.

—— Eu lembrei... - O olhava.

—— Lembrou do que?

—— Meu nome... me chamo Annabeth! - Sorriu.

—— É um prazer, Annabeth!

𝗡𝗼𝘁𝗮𝘀;

———— olá leitores, como estão? espero que bem! o que acharam do prólogo?

———— 𝗘𝗡𝗗 𝗚𝗔𝗠𝗘 foi oficialmente lançado! estou muito animada para compartilhar essa história com vocês.

———— ainda temos muita coisa para explorar! a história está só no começo, e tem muita aventura pela frente. Estou empolgada para ver como vocês vão reagir nos próximos capítulos.

———— não se esqueçam de comentar e votar nos capítulos!

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