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nine

𝗘𝗡𝗗 𝗚𝗔𝗠𝗘
ᶜᵃᵖⁱᵗᵘˡᵒ ⁹

𝗘𝗟𝗘𝗦 continuavam subindo aquele morro gigante de areia. Annabeth olhou para Thomas ao ouvir o barulho de uma moto.

—— Merda! Vamos despistá-los na tempestade!

Eles subiam desesperadamente. Ao conseguirem, se abaixaram para que as motos não os encontrassem. Quando se levantaram, Teresa os levou a um local que parecia seguro. As duas garotas entraram primeiro, deixando os garotos desesperados.

Minho ligou a lanterna e viu o local totalmente destruído.

—— Temos que ir! - Thomas começou a andar.

—— Thomas, para! - Annabeth mandou, fazendo ele virar. - —— Me conta o que está acontecendo.

—— É o CRUEL. Mentiram para gente. Nunca escapamos. Eu e o Aris achamos corpos. Inúmeros.

—— Como assim? Corpos mortos? - Finn indagou.

—— Não, mas também não estavam vivos. Eles estavam ligados a tubos que saíam deles. Estavam sendo drenados. Há algo dentro de nós que o CRUEL quer. Algo no sangue. Temos que nos afastar o máximo possível.

—— Tudo bem. E qual é o plano? - Newt perguntou.

—— Eu não sei... - Thomas respondeu, abaixando o olhar.

—— A gente te seguiu até aqui, e diz que não sabe aonde vamos ou o que faremos. - Newt disse, em tom nervoso.

—— Esperem! Janson falou de gente se escondendo nas montanhas. Algum tipo de resistência ou exército. - Aris lembrou-se, explicando a todos.

—— O Braço Direito. - Thomas murmurou. -
—— Se eles estão contra o CRUEL, talvez possam nos ajudar.

—— Pessoas nas montanhas. Montanheses... esse é o seu plano? - Finn o encarou, se aproximando de Thomas.

—— É a nossa única chance. - Thomas o encarou.

—— Vejam só! - Winston chamou. - —— Ilumina aqui!

Todos se aproximaram, observando as pegadas pelo local.

—— Alguém passou por aqui. - Apontou para as pegadas.

Todos começaram a caminhar, e Minho parou em frente a uma pequena janela, posicionando a lanterna na frente.

—— Vamos abrir! - Pediu.

Ao abrir o local, vimos diversas coisas: lanternas, roupas. Annabeth pegou uma lanterna e, sem querer, a ligou na própria cara.

—— Já morou gente aqui. - Caçarola observou.

—— Onde estão? - Newt perguntou.

—— Vamos pegar algumas coisas. - Colocou um casaco. - —— Tudo que achem útil. Vamos nos separar para ver e nos reunimos aqui.

Annabeth estava de costas, pegando algumas lanternas e observando algumas roupas. Thomas observava as costas da garota e, em seguida, saiu com Minho.

—— Tá tudo bem? - Finn perguntou, olhando para o pescoço da garota.

—— Estou sim. - Deu um sorriso sem graça.

—— Anna, encontrei algumas roupas! - Teresa chamou a garota.

A garota se aproximou, pegando suas roupas. Ela se vestia, colocando um casaco e uma calça.

Newt virou o rosto para não olhar, enquanto Caçarola observava as garotas se trocando, fazendo Newt virar seu rosto.

—— O que foi? - Perguntou Caçarola, envergonhado.

Newt soltou uma risada nasal.

Após um tempo, as luzes começaram a acender, piscando levemente. Todos olhavam ao redor, confusos e em silêncio.

—— O que foi isso? - Finn perguntou.

Todos saíram da sala, observando o local.

—— O que aconteceu? - Winston questionou.

—— Eu não sei. - Finn respondeu.

Começaram a ouvir gritos, gritos apavorados. Ao olharem na direção do som, viram que eram Thomas e Minho.

—— Corram! - Thomas gritou. - —— Foge!

Todos começaram a correr ao perceberem o que estava vindo atrás deles. Subiram a escada rolante em desespero, seus corações batendo acelerados. Aris, sem hesitar, avançou contra um dos Cranks, tentando afastá-lo enquanto os outros continuavam a subir.

—— Aris, não! - Annabeth gritou.

Ele derrubou um dos Cranks, mas logo outros começaram a se aproximar. Um deles se aproximou de Annabeth, que rapidamente pegou uma chave de fenda no chão e a cravou na cabeça do zumbi.

—— Anna! - Thomas gritou. - —— Vem, rápido! - Segurou a mão da garota.

Todos corriam desesperados, gritando em meio ao caos. De repente, Newt tropeçou e caiu no chão. O garoto gritou por ajuda, e Thomas correu até ele, chutando o Crank com força e derrubando-o do andar. Rapidamente, eles se juntaram aos outros e entraram em uma sala estreita. Desesperados, tentavam abrir as portas que estavam trancadas.

—— Não abre! - Thomas gritou.

Eles chutavam as portas com força, tentando arrombá-las.

—— Vou atrasá-los! - Winston gritou.

—— Cuidado! - Annabeth gritou, com a voz carregada de preocupação.

—— Abre essa porta! - Winston berrou, com urgência na voz.

Ao conseguirem abrir a porta, todos passaram rapidamente, com Winston sendo o último a entrar. Infelizmente, ele foi pego pelos Cranks.

—— Me puxa! Por favor! - O garoto gritava desesperado.

Finn, Thomas e Newt lutavam para puxar Winston para dentro, enquanto ele era arranhado pelos Cranks.

—— Corre! Estou logo atrás de vocês! - Falou a Annabeth e Minho.

Os dois corriam rapidamente, tensos com a situação. Annabeth se lembrava do que havia acontecido com ela na sala em que fora colocada com um dos Cranks. Engolindo em seco enquanto corria, ela pensava na capacidade que tinha de transformar pessoas naquelas criaturas, conhecidas como Cranks.

Eles se esconderam embaixo de um monte de paredes quebradas, mantendo um silêncio tenso. Annabeth tocava seu pescoço, que estava dolorido. Ao olhar para frente, ela encontrou o olhar de Thomas, fazendo com que ela rapidamente tirasse a mão de seu pescoço.

—————— 🧪——————

Annabeth abriu os olhos lentamente e percebeu que estava em uma sala fria e estéril. À sua frente, havia um enorme tanque de água, com uma luz azulada de dentro. Ao seu lado, Ava segurava gentilmente sua mão, vestida com um traje branco reforçado.

—— Você vai entrar dentro daquele tanque, tudo bem? - Ava perguntou, a voz suave, enquanto passava a mão pelo rosto de Annabeth.

Annabeth engoliu em seco, seu coração batendo rápido.

—— Tudo bem... - Ela tentou sorrir, mas o sorriso estava nervoso. - —— Só... só me avise quando for a hora.

—— Lembra da injeção que você tomou? - Ava a olhou.

—— Venenum lictoris. - A garota falou o nome do medicamento.

—— Isso mesmo! Quando você entrar lá dentro, pode sentir uma dorzinha, mas é só por um momento. O medicamento vai começar a agir rapidamente, e você vai sentir umas sensações estranhas. É tudo parte do experimento.

Ava sorriu e soltou a mão de Annabeth, dirigindo-a para o tanque. Enquanto Annabeth se aproximava, a sensação de desespero aumentava.

Com um último olhar para Ava, Annabeth entrou lentamente na água fria.

Dentro do tanque, Annabeth estava completamente submersa na água fria. Ela sentia como se estivesse sendo esmagada, e o frio fazia sua respiração ficar irregular.

À medida que o experimento avançava, o veneno em seu sangue começava a se manifestar. O calor dentro dela aumentava e parecia queimar, deixando-a desconfortável.

De repente, as visões começaram. A garotinha viu pessoas se transformando em Cranks, seus rostos distorcidos e aterrorizantes. Era como se o veneno estivesse alimentando essas imagens horríveis na sua mente.

Desesperada, ela começou a bater no vidro do tanque, suas mãos se movendo freneticamente. Ela gritava, mas o som estava abafado pela água e pelo vidro. Cada batida parecia inútil, e o sentimento de estar presa fazia o seu desespero só aumentar.

A água estava esquentando e tornando a situação ainda mais difícil. As visões de Cranks e caos só pioravam, deixando Annabeth, que tinha apenas 7 anos, lutando para manter o controle enquanto o veneno fazia o tanque parecer um pesadelo total.

—————— 🧪——————

Balançavam a garota diversas vezes, enquanto ela chorava em meio ao sono, o rosto marcado por uma expressão de desespero.

—— Annabeth! - Thomas a balançava com mais força, tentando acordá-la.

A garota finalmente abriu os olhos, ofegante e assustada, o coração batendo rápido como se ainda estivesse presa naquele pesadelo.

—— O que aconteceu? - Perguntou nervoso.

—— Pesadelo. - Mentiu, ela sabia que era um flashback.

O garoto a observou por um momento antes de respirar fundo e se levantar.

—— Acho que estamos seguros agora. Melhor seguir em frente. - Pegou a bolsa. - —— Vamos no preparar. Aris, Venha. Caçarola, Winston! Vamos nessa.

Winston tentou se levantar, mas acabou gemendo de dor. Caçarola o ajudou a se levantar.

Eles subiram até a sacada e viram o cenário à frente: prédios destruídos, uma cidade completamente devastada.

Eles começaram a caminhar pelo local, e Annabeth observava tudo com curiosidade. Ela respirava de forma ofegante, ainda com o flashback recente na mente.

—— O que aconteceu neste lugar? - Finn perguntou.

—— Não sei. Mas parece que ninguém vem aqui faz tempo. - Newt respondeu.

—— Tomara que o mundo todo não esteja assim. - Finn murmurou.

Annabeth começou a ouvir o som distante de um helicóptero, e imediatamente parou de caminhar. Ela não estava falando muito, tentando evitar o esforço para não machucar ainda mais seu pescoço.

—— Pera aí. Para! Estão ouvindo? - Disse, olhando em volta enquanto o barulho do helicóptero ficava cada vez mais próximo. - —— Se abaixem! Se escondam! - Annabeth forçou um grito.

Todos se esconderam debaixo das paredes caídas. Os helicópteros passaram, e um deles era enorme. Quando finalmente se afastaram, Annabeth olhou para Finn, que ia dizer alguma coisa.

—— Nunca vão parar de procurar a gente, não é? - Teresa perguntou a Thomas, sendo ignorada.

Todos começaram a escalar os escombros, com certa dificuldade, cada um tentando manter o equilíbrio.

—— Estão todos bem? - Thomas questionou.

Todos murmuraram, afirmando.

Depois de conseguirem subir, eles enfrentaram um morro de areia. Era quase impossível, os pés afundavam a cada passo, tornando a subida ainda mais difícil. Após chegarem até o topo, eles pararam e Annabeth apontou para umas montanhas.

—— Só podem ser aquelas montanhas. - Falou cansada.

—— É pra lá que vamos. - Thomas encarou as montanhas.

—— Ainda está longe. - Newt olhou para o moreno.

Quando começaram a descer aquele morro, Winston acabou caindo no chão, desacordado.

—— Winston! - Annabeth foi até o garoto. - —— O ferimento foi feito.

—— O que vamos fazer? - Teresa perguntou.

A garota olhou para Thomas, esperando o que ele iria fazer.

Os garotos tiveram uma ótima ideia, fizeram uma maca para o garoto, Minho e Caçarola foram os escolhidos para arrastar até algum abrigo.

Uma ventania de areia forte começou, Annabeth havia colocado o capuz de seu casaco. Um tempo depois eles encontraram um lugar, após a ventania parar.

Todos estavam sentados, Annabeth estava de braços cruzados e se culpando pelo o que havia acontecido com Winston.

A garota olhou para o lado e viu Thomas parando ao seu lado. A garota o olhou confusa, enquanto o mesmo cruzava os braços.

—— Seu pescoço... - Olhou para garota. -
—— O que fizeram com você?

—— Testes. Fizeram alguma coisa comigo. - Levantou seu cabelo, mostrando seu pescoço.

O garoto se aproximou, colocando a sua mão delicadamente no pescoço da garota.

—— Me colocaram para dormir, depois tudo começou a voltar.

—— Suas lembranças? Do que se lembra? - Perguntou.

—— Me lembro de quando Ava me apresentou a você. Eu era mais rápida que você. - Ela soltou uma risada juntamente com ele. - —— Lembro que eu era testada, um verdadeiro experimento. Meu sonho era ser cientista, igual a Ava. Eu era discípula dela, mas também era um teste. - Desviou o olhar. - —— Eles injetavam um líquido em mim... venenum lictoris. Me colocavam em um tanque quando eu tinha 7 anos, fazendo-me ter visões horríveis: pessoas se transformando em Cranks, com rostos distorcidos e aterrorizantes. Era como se o veneno estivesse alimentando essas imagens horríveis na minha mente.

Annabeth fez uma pausa, olhando para Thomas.

—— E depois, tentamos descobrir o que era, tínhamos 14 anos. Meu sangue... - Ela hesitou antes de continuar. - —— Eu tenho o veneno de verdugo no meu sangue. Eles injetavam o venenum lictoris, que significa veneno do guarda, eles faziam isso para ver se eu desenvolvia o veneno. E, agora, vendo Winston assim, é possível que a culpa seja minha. Eu tenho esse veneno. - Apontou para si mesma. - —— O veneno de verdugo é uma parte de mim. Se o que está acontecendo com ele está ligado a isso, então, talvez eu tenha alguma responsabilidade nisso. - Respirou fundo, enquanto lágrimas escorriam de seu rosto. - —— Me colocaram dentro de uma sala com um garoto que tinha meu sangue injetado nele. Ele estava... perturbado, se transformando em um Crank. Ele me sufocou, sabendo que a culpa era minha.

—— Annabeth... eu.. - O garoto começou a tentar falar, sem ter palavras.

Annabeth franziu a testa, desconfortável com a falta de resposta dele. Ela se mexeu inquieta, olhando para os lados como se procurasse algo para mudar de assunto.

Logo, ambos se assustaram com o som repentino de um tiro e deram um pulo.

—— Gente! Venham aqui embaixo! - Minho gritou.

—— O que aconteceu? - Annabeth questionou.

—— Eu não sei! Ele acordou e pegou a arma e depois... - Caçarola explicou.

—— Winston... - Annabeth se aproximou do garoto. - —— Está tudo bem?

Antes que o garoto pudesse responder, ele começou a vomitar um líquido preto. O garoto caiu no chão, respirando fundo.

—— Está crescendo, dentro de mim. - Levantou a camisa, mostrando seu ferimento.

Annabeth estava ajoelhada ao lado dele, com os olhos marejados.

—— Não vou conseguir. Por favor. - Olhou para garota. - —— Anna, não me deixe virar uma daquelas coisas.

A garota se levantou, pegou a arma da mão de Caçarola e se aproximou do garoto.

—— Espera, Anna! - Finn a chamou.

Annabeth se abaixou e colocou a arma na mão do garoto.

—— Obrigado. Agora, vão embora. - Falou com dificuldade.

—— Adeus, Winston. - Newt se despediu.

Todos se despediram do garoto, e apenas Annabeth permaneceu.

—— Me perdoe. - A garota o olhou, sentindo as lágrimas escorrerem.

—— Está tudo bem. - Tentou sorrir.

Annabeth colocou uma bolsa nas costas e, quando estava prestes a sair, ouviu seu nome.

—— Anna... cuide deles. - Olhou para garota.

—— Eu vou... - Se afastou.

Ela começou a se afastar junto com os outros, mantendo uma distância deles. Quando ouviram o tiro, todos pararam e ficaram um tempo em silêncio, olhando para trás.

𝗡𝗼𝘁𝗮𝘀;

——— olá leitores, como estão? espero que bem! o que acharam do cap de hoje?

——— annabeth passou por tanto sendo apenas uma criança, que dor!

——— a morte de winston eh tão triste, eu fico mal toda vez

——— não se esqueçam de votar e comentar!

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