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━━━━〔 𝘤𝘩𝘢𝘱𝘵𝘦𝘳 𝘵𝘩𝘪𝘳𝘵𝘦𝘦𝘯 〕

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REVENGE FOR MONALISA

POINT OF VIEW

Savannah Boswell

Recordava-se de quando era mais nova, o significado do aniversário, a magia de mais um ano de vida e a sensação de sentir-se um pouco mais responsável ainda que não possuísse ideia de que a idade não influenciasse em nada nesse quesito. As coisas haviam mudado completamente e aquela data que aguardava ansiosa o ano inteiro —, quando mais nova, quase passou como um borrão ao seus olhos naquele sábado, se não fosse pelo relógio indicando o dia, mês e horário.

Dia 12 de Julho.

Estava completando dezoito anos. Pensou por um instante sobre os planos que havia feito com sua mãe há alguns meses, combinaram para irem comemorar a data em Nova Iorque — onde sua avó morava, e visitariam: Os museus favoritos de sua mãe, fariam uma sessão de fotos pela Times Square e ainda restaria tempo para patinar um pouco no Rockefeller Center, apenas para lembrá-la o quanto detestava aquele local e a patinação. Mas estava ali almoçando arroz requentado, molho de soja e algas.

Seu pai havia saído cedo o suficiente para que não tivesse a oportunidade ao menos de escutá-lo preparando o café ou tomando banho. No final de semana para ele era bem incerto se ficava em casa ou ia trabalhar, geralmente dizia que os superiores informavam na sexta a noite sobre os horários do sábado, aquilo não lhe surpreendia de forma alguma, eram apenas os estadunidenses demonstrando sua impontualidade e desorganização. Ainda que com aqueles dois meses de convivência o progresso com a relação de Savannah e seu pai não tivesse melhorado tanto, ela admitia em voz consciente de que sentia a falta da presença silenciosa dele na pequena casa, pelo menos conseguiam terminar uma rápida conversa sem jogarem os erros um do outro aos berros na madrugada ou logo cedo da manhã. Será que ele havia lembrado do seu aniversário? Balançou a cabeça rapidamente e bebeu o resto do refrigerante, ajudando a empurrar a refeição.

Esqueceria do seu aniversário e agradecia por ninguém lembrar, parara de comemorá-lo há dois anos. Havia apenas uma coisa importante naquele sábado: A corrida contra Morimoto. Sem dúvidas era o evento mais esperado, Twinkie repetiu aquilo cinco vezes quando foi deixá-la em casa. A corrida aconteceria em uma garagem de um prédio luxuoso que ficava em Shibuya, o local havia sido escolhido por DK. Earl dissera-lhe que alguns homens poderosos costumavam pagar bastante para fazer drifting ali, não lhe surpreenderia DK ter usado um pouco de sua posição para alugar o estacionamento. Talvez ele estivesse imaginando que convidando várias pessoas, escolhendo onde iriam correr e fazendo todos apostarem contra ela, era uma forma de humilhação. Ele podia estar se sentindo extremamente poderoso naquele show que estava armando mas tinha de se lembrar que não seria ele que correria com Savannah.

Não queria se gabar ou algo do tipo mas estava sentindo-se um pouco mais confiante. E se presentearia secretamente com aquela vitória.

❏ ❐ ❑ ❒❏ ❐ ❑ ❒

Passavam-se das 9:00 horas da noite quando verificou o relógio no pulso e em seguida o pendurado na cozinha próximo à geladeira. Seu pai ainda não havia retornado, talvez estivesse no trabalho ou tivesse decidido parar na casa de uma das namoradas, não se importava com aquilo naquele momento, pois com certeza ele iria lhe impedir de sair naquele horário e ainda mais do jeito em que estava.

Era o seguinte, quando Reiko havia mencionado sobre a corrida, ela lhe aconselhou ajeitar-se um pouco mais considerando o lugar onde iriam. Disse que não eram apenas os colegiais ou jovens que iam apostar ou assistir o racha, sempre acabavam indo os hóspedes luxuosos que ficavam por lá, e eles organizavam algo mais sofisticado.

Savannah fez um bonito e firme coque duplo na cabeça e deixou as tranças caírem em suas costas, adorava aquele penteado, quando era pequena seu pai costumava dizer que ela parecia a princesa Léia da geração Z, com suas presilhas revestidas em strass e as meias coloridas, pensou nostalgicamente. Vestiu uma blusa de botão juntamente de uma saia preta básica, e calçou botas ornamentadas de alguns detalhes discretos.

Foi quando sentou-se no sofá e buscou o controle remoto para ligar a televisão e distrair-se um pouco que uma buzina soou do lado de fora da casa, só podia ser Reiko. A jovem buscou as chaves reservas sobre o móvel pequeno do outro lado do sofá e saiu da casa.

A japonesa acenou brevemente do banco do motorista de um Hyundai Creta cinza, Savy fechou a porta de correr e caminhou em direção ao veículo, observou por um instante a rua — que estava pouco movimentada naquele horário, e enfiou-se no banco do carona.

— Você está ótima — maravilhou-se Reiko contemplado-a por um breve instante e em seguida ligando o carro — Cheguei a pensar que você fosse usar seu costumeiro uniforme de Sailor.

— Bem que eu queria... Ele é confortável e refrescante. Mas vem cá... Onde estão os outros? Earl, Twinkie... — questionou Savannah.

A japonesa manobrou com o carro saindo da rua e acelerou para longe dali.

— Eles foram na frente, sabe como é, sempre tem aquele mesmo furdunço antes de começar as corridas... E Twinkie queria fazer amizade com os riquinhos e fazê-los apostarem contra você, como se fosse preciso convencê-los — murmurou a última parte parando o carro no sinal.

Savannah estreitou os olhos para Reiko.

— Como é?

Porém a japonesa tratou rapidamente de consertar sua fala quando compreendeu a expressão da outra garota.

— O que eu quis dizer é que aqui, a maioria das pessoas acham que uma mulher no volante não significa muita coisa, ainda mais aquelas que racham e desafiam os homens.

— Você corre? — quis saber curiosa.

Reiko acelerou quando o sinal ficou verde.

Nah, o meu lance é apenas cuidar dessas belezinhas. Mas assim como é pra você também não é fácil minha posição nesse meio — confessou — Felizmente o Earl me apresentou ao Han que na época estava precisando de algumas pessoas para ajudar ele na oficina, no primeiro o dia ele já me contrata, eu ainda acho que foi só porque ele viu que eu e meu irmão não éramos más pessoas, porque acredite há dois anos eu era péssima até para trocar o óleo.

As duas riram por um instante deixando a atmosfera do carro mais leve. Após vinte minutos chegaram a Shibuya, o infâme bairro comercial e boêmio de Tóquio.

O carro foi desacelerando ao que emergiu um majestoso prédio ao seu olhar, observou em volta e o que viu foi lojas de grife e restaurantes de cinco estrelas. Reiko aproximou o carro no portão de entrada para o estacionamento do prédio, e o porteiro surgiu na guarita, ele usava um chapéu bucket com um moletom da nike, e seu rosto era bastante familiar para Savannah.

Eae, Tosh — cumprimentou acenando com a cabeça para o garoto na guarita — Já tem muita gente lá embaixo?

— Tá lotado, Reiko, todos estão loucos pela a corrida da noite — ele baixou um pouco mais a cabeça para olhar Savannah, ela fez o mesmo e no mesmo instante soube quem era: o tal garoto que estava afim dela na festa na casa de Han — Boa sorte, americana.

Savy anuiu com a cabeça e fez um positivo com o polegar.

— Te vejo daqui a pouco, Tosh — entoou Reiko divertida para o garoto que abriu o portão permitindo a passagem do carro. Passaram pelo o primeiro bloco, observando cada carro luxuoso ali, havia de todos os tipos: esportivos, conversíveis, retros... Reiko entrou em uma curva e desceram em mais um bloco, e depois em outro, mais dois, em outro e por fim no penúltimo puderam já escutar o som abafado de música, vozes altas e roncos de motores.

O último bloco localizava-se no subterrâneo, em um rápido e incerto pensamento Savannah calculou oito ou nove curvas até a linha de chegada que palpitou que talvez fosse do lado de fora do estacionamento, ao longos dos blocos não havia tantos carros — com exceção do primeiro, sobrando bastante espaço para Morimoto e ela deslizarem com seus carros por cada piso.

A garota avistou o Mustang Shelby reluzir feito diamante ao seus olhos, e logo apareceram alguns rostos conhecidos: Twinkie ia de um lado para o outro conversando com homens bem vestidos acompanhados de mulheres elegantes de salto alto e casacos de pele a colegiais com suas roupas descoladas e cabelos extravagantes, seu olhar se desviou do rapaz e logo avistou Kanji próximo a um sutil bar com direito até a barman, ele apenas bebia e puxava papo com algumas garotas, e perto do Mustang Shelby que iria correr havia Earl que dava uma última revisada no motor e Han olhava o trabalho do garoto encostado em seu Mazda RX-8 amarelo.

Reiko estacionou o veículo na vaga ao lado do carro de Han. As duas saíram do carro prontamente e Savannah escutou algumas pessoas desejarem-lhe boa sorte ou soltarem exclamações em forma de incentivo. Não sabia o que havia acontecido ali mas de alguma forma sua torcida havia aumentado 2% e aquela era uma vitória pequena mas notável.

Contornou o carro e caminhou em direção a Han que a contemplou por um momento e no outro soltou um sorriso torto:

— Vestida para arrancar um carro, hein — brincou ele se desencostando do carro e indicando com a cabeça para se aproximarem do Mustang que Earl revisava.

— Você também — observou-o com uma camisa de botão, calça chino, cabelo molhado e penteado para trás, além do suave aroma amadeirado que sua presença exalava.

Assim que aproximaram-se do Mustang, um "Vrum" ressou naquele bloco do estacionamento, quando ergueram o olhar para ver quem chegava, observaram três carros acelerarem até o centro do piso, um deles o veículo vermelho ficou se exibindo enquanto deslizava o carro ali no meio fazendo-o sair bastante fumaça do escapamento, as pessoas gritava eufóricas e davam murros no ar com o show.

Savannah ao menos precisou espreitar os olhos para saber quem estava naquele carro, era Morimoto.

— Comemorando antes do tempo — murmurou de braços cruzados. Assim que os dois outros carros que chegaram com o Nissan GT- R35 de Morimoto, estacionaram do outro lado do estacionamento, Savannah viu Neela e DK descerem de um deles, ambos de mãos dadas e com sorrisos no estampados nos rostos.

A multidão se aglomerou atrás de uma linha pichada no chão e Morimoto arrancou com o carro até lá:

— Está na hora... — anunciou Han fechando o capô do Mustang e virando-se para ela — Não esquece do freio de mão nas curvas, não desacelere e mantenha o ritmo.

Savannah assentiu com a cabeça, reabsorvendo cada dica. Han abriu parcialmente os lábios e deu batidinhas leves em seu ombro:

— Nos vemos lá em cima — disse dando-lhe as costas e sumindo de seu campo de vista no meio da multidão.

Depois apareceu Twinkie, Earl, Reiko e até Kanji acompanhado de suas garotas, todos lhe desejando sorte com palavras de incentivo. No decorrer dos meses, ela havia se aproximado consideravelmente e criado simpatia por cada um.

A garota entrou no Mustang e apertou os dedos sobre o volante, tinha de sentir o carro. Por um instante teve uma vaga lembrança da corrida contra DK mas logo afastou os pensamentos, aquilo foi em outra época, quando não sabia nada sobre drift e só queria baixar a bola dele.

Ligou o carro e passou com ele devagar por entre a multidão, as pessoas afastavam-se dando espaço para a passagem enquanto algumas assobiavam, outras zombavam mas eram apenas os colegiais, os hóspedes ricos mantinham-se afastados aguardando a corrida pacientemente ao que elevavam um drink aos lábios.

Parou o carro atrás da linha de partida, ao lado do veículo de Morimoto, olhou para o outro lado, para trás e para frente em busca de algum rosto conhecido mas não achou. Apenas a feição debochada de Morimoto ao seu lado esquerdo que soltava ofensas em japônes.

Foi quando um homem alto de postura séria e bem vestido posicionou-se entre os carros e cumprimentou-os inclinando a cabeça para frente.

— No três — anunciou alto o suficiente para os dois escutarem já que a multidão já estava enlouquecida gritando incentivos e ofensas. Um — Savannah apertou os dedos com mais firmeza no volante.

Dois — a outra mão alcançou o freio.

As pessoas gritavam por cima das caixas de som.

Três — enfiou o pé no acelerador e sentiu o carro arrancar fortemente, até mesmo o seu estômago despencou.

Do lado de fora as pessoas e os carros luxuosos estacionados ali, todos viraram vultos aos seus olhos. A única coisa em que sua visão focava era nas curvas e no carro de Morimoto em seu encalço. Tinha a vantagem de estar na frente porém o que lhe deixava atenta era quando fossem subir para o próximo piso.

E assim que avistou a outra curva, prontamente segurou o freio de mão e desacelerou pouco o carro e deixou-o deslizar. Então sentiu as rodas traseiras deslizarem tão perfeitamente como patins no gelo. Quando olhou pelo retrovisor pôde avistar Morimoto entrar com a mesma facilidade na curva, usando o drift, já contava com aquilo.

Assim que emergiram no bloco superior, Savannah por um instante esqueceu de voltar a acelerar o veículo e rapidamente Morimoto ultrapassou-a dirigindo-lhe o dedo médio, quase pôde imaginar a cara de Han vendo aquilo.

Prontamente pisou o pé no acelerador na tentativa de alcançar o japonês mas quando entraram na outra curva que levava ao outro bloco, a sua confiança começou a se esvair. Ele ainda estava na frente, completando cada volta precisamente. De repente perdera sua vantagem há minutos atrás quando cometeu o erro de não acelerar assim que saiu da curva e a cada piso só podia se escutar os urros de euforia de Morimoto.

Foi quando na penúltima volta a garota observou-o atrasar-se demais para deslizar com o veículo e bater em um dos carros ali, não esperou muito e prontamente Savannah acelerou o automóvel sentindo-o tremer fortemente, arrancou com ele dali sem esperar para ver se Morimoto conseguiria sair da batida. Quando o carro subiu na rampa dando a visão de alguma pessoas já esperando ali e filmando com seus celulares, ela manteve o ritmo do veículo até avistar a última curva que levaria-a para térreo, pensou por um instante no que faria, era arriscado demais, se não desse certo Morimoto lhe ultrapassaria e venceria a corrida, Han perderia o carro, Twinkie certamente iria dever muito dinheiro a bastante pessoas, e mais uma vez as pessoas ririam de Savannah.

Ainda que com todos essas possibilidades lhe enchessem a cabeça e dissessem para que não fizesse o que estava prestes a fazer, Savannah assim que aproximou-se da curva e sentiu que o veículo estava no térreo, tirou o pé do acelerador e de repente tudo passou em câmera lenta ao seus olhos.

O movimento transferiu o peso para a frente do carro e em seguida as rodas traseiras perderam a tração. Ainda que sem o pé no acelerador, o drift aconteceu e foi dessa forma em que Savannah entrou no primeiro piso.

Assim que avançou com o carro pela o estacionamento a maioria a saudou com gritos enlouquecidos mas quando avistou mais a frente pôde ver a porta da Garagem aberta ao que o resto da multidão localizava-se fora em um grande aglomerado, ali não era a linha de chegada.

Prontamente voltou a colocar o pé no acelerador e dirigiu para fora do prédio dispersando a multidão que estava no caminho, a rua estava fechada e o som soava alto aquela hora da noite.

As pessoas batiam no carro e gritavam comemorando, Savannah desligou o carro e desceu deste sendo recebida com cumprimentos, tapinhas nas costas e sorrisos.

Aí o que foi que eu disse?... Me deixem passar... Essa é minha garota, eu conheci ela primeiro — a voz de Twinkie emergia por entre a multidão de pessoas que rondava Savannah esta que esticava o pescoço atrás do garoto, depois de uns segundos finalmente o achou empurrando dois homens para o lado em busca de passagem — Tá legal, galera, já puxaram o saco dela não é? Agora deixem a americana passar.

E logo a multidão foi se desfazendo e se afastando quando outro carro surgiu, Era Morimoto, dando murros no volante e berrando loucamente dentro do veículo. Algumas pessoas se dirigiram a ele e outras entraram novamente no prédio para pegar os seus carros ou continuarem na festa.

— Olha só eu vou pegar o dinheiro que eu faturei dos almofadinhas e volto logo, Savy — anunciou Twinkie dando-lhe um tapinha nas costas mas antes de se virar, dirigiu-lhe um sorriso e disse — Hey... Você surpreendeu todo mundo, gatinha.

— Até eu estou surpresa de ter feito aquilo — confessou — Mas vai logo buscar o dinheiro, você me prometeu hambúrguer e batata frita.

— Fica sossegada que eu já estou indo cobrar o que é teu — brincou e deixou-a ali.

Savannah virou-se e avaliou por um instante o Mustang, sorrindo ao observar que não havia um arranhão sequer, assim como destruiu a Monalisa, vingou ela, pensou divertida.

Foi quando uma alguém encostou-se no carro, ela olhou por cima do ombro pensando dar de cara com Han ou Twinkie.

— O que você quer? — sibilou fazendo contato visual com o olhar maldoso de DK.

— Eu só vim parabenizar — respondeu sorrindo ainda que Savannah não confiasse naquilo, se o homem estivesse sentindo alguma coisa naquele momento, certamente não era alegria ou do tipo — Foi uma boa corrida para quem chegou aqui destruindo carros e batendo contra colunas de concreto.

— É... Eu facilitei pra você naquele dia — retorquiu irônica.

DK dirigiu mais um sorriso forçado na tentativa de esconder a raiva em que sentia. Ele colocou a mão em cima do carro e aproximou-se um pouco mais da garota, que sentiu o medo ponderar-se aos poucos de seu corpo.

Sabe que você está linda hoje? Se pelo menos deixasse de querer bancar a engraçadinha — o rosto dela virou para o lado em busca de alguém, qualquer rosto conhecido que notasse a presença de DK ali, a atormentando-a, a única pessoa em que viu foi Neela com uma expressão confusa porém ela não ousou dirigir-se até lá e o homem pareceu notar aquilo — E antes que eu me esqueça... — Savy tornou a olhá-lo — Não se aproxime dela novamente, acho que eu te disse isso da primeira vez, você não é uma influência muito boa para nossa garota.

— Pensei que estivéssemos conversando de boa, não é? Você estava me parabenizando pela a corrida e agora fica ai me ameaçando só porque eu faço bem para sua namorada — não conseguiu segurar a língua e de um instante para o outro a feição raivosa de DK voltou a habitar em sua face.

Eae, D — a voz de Han surgiu atrás de DK, ele aproximou-se dos dois com uma expressão forçada de alegria dirigida ao outro homem, ele deve ter notado a tensão ali.

Seu carro — resmungou dando a chave para Han e saindo dali em direção a Neela, que ainda os encarava com preocupação.

— Foi bom fazer negócios — retorquiu Han o observando se afastar e desviando o olhar para Savannah novamente, ele pareceu querer dizer algo mas foi interrompido por Twinkie, que se aproximou com Kanji, Reiko e Earl.

— O que o DK-san queria? — quis saber Twinkie cruzando os braços.

— Estava falando um monte de merda como sempre — respondeu dando de ombros.

O-ho... Então vamos comemorar? — divagou Kanji com suas mulheres em volta e cordões de ouro pendendo no pescoço — Pois nossa garota venceu sua primeira corrida, fez um perfeito drift de inércia, ganhou um carro para Han e encheu nossos bolsos por uma semana inteira.

Reiko e Earl apoiaram-o.

— Na verdade eu acho que está meio tarde... — conferiu o relógio e já era quase meia noite.

Porém quem a interrompeu de dar uma desculpa para não participar da comemoração, não fora Twinkie:

— Eu fiz reserva no Adidas Futsal Park, justamente para irmos comemorar — argumentou Han girando a chave do seu novo carro em seus dedos — Você ganhou a corrida, Savannah, uma noite descontraída não vai fazer mal.

Pensou por um instante observando os olhares suplicantes de Reiko e Twinkie, até mesmo uma das garotas de Kanji pediu para que ela fosse.

— Tá, tudo bem — respondeu derrotada e todos exclamaram.

— Beleza, vamos nessa — Han bateu as mãos.

— Você tá preparado para perder de novo, Earl? — Twinkie correu até o seu carro verde sendo seguido pelos outros.

Assim que Savannah preparou-se para pegar carona com Twinkie observou Han acomodar-se no Mustang Shelby em que ela correu instantes antes, e arrancando com ele dali. Estranhou não estar dirigindo-o enquanto conversava com o homem que sempre sentava no carona, mas aquilo fazia parte do trato. Sua dívida estava paga.



˚·*'' to be continued ༻



Nota da autora

Finalmente!!! Eu estava muitoo ansiosa

pra postar esse capítulo, deu muito trabalho, muita pesquisa...

Mas eu espero que vocês tenham conseguido "imaginar" a cena da corrida

já que no filme essa cena que seria incrível de se ver durou uns 30 segundas hah.

Enfim, o que acharam do capítulo? DK elogiando a Savy humm, suspeito.

Ahhhh e antes que eu esqueça, eu criei uma pasta no pinterest e lá vai ter os looks da savannah, penteados... Um conteúdo bem legal pra quem curte imaginar como o personagem sem veste e etc, eu achei interessante já que não curto tanto descrever na minhas fics isso, acho que os leitores possam achar maçante e clichê.

link : ( https://br.pinterest.com/doutoradestiny/dusk-till-dawn/ )

Então acho que é sóoo mas segunda-feira tem atualização e capítulo cheio de surpresinhas rs.

Por fim, parabéns pra nossa canceriana que não tem nada haver com o signo, feliz vida, Savannah <3. 

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