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━━━━〔 𝘤𝘩𝘢𝘱𝘵𝘦𝘳 𝘵𝘦𝘯 〕

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CARROS, CARROS,
NEGÓCIOS
Á PARTE.

POINT OF VIEW
Savannah Boswell


O final de semana passou-se tão depressa como um relâmpago, ainda que tenha sido monótono e tedioso —, com exceção da noite em que havia saído para conhecer Akihabara e suas lojas majestosas, além de ter tido o prazer de conhecer a gentil senhora Hiroki, esta que salvou-lhe das mãos de homens da Yakuza. Não pretendia contar esse acontecimento a ninguém, por mais que o pensamento de que aquela era a segunda vez que entrava no caminho da máfia por ali lhe desse arrepios, pretendia guardar para si

Quando foi no almoço de domingo seu pai comprara alguns ingredientes para fazer um bolo de carne porém a preparação não tinha saído do jeito em que imaginaram, e logo trataram de pedir algo em um restaurante próximo.

Savannah nunca tinha passado tanto tempo trancafiada em casa, em Los Angeles sempre que podia escapava para a casa do seu amigo Cabeça, ou de repente optava para ir para a praia, clubes, shoppings... Costumava retornar para casa apenas quando amanhecia, e desejava que fosse cedo o suficiente para não precisar discutir com sua mãe. Pensar naquilo fazia-a sentir-se mal e culpada, assim como na noite na festa de Han. De forma involuntária sua mente estava fazendo um bom trabalho em lhe sabotar, pois começava a sentir a consciência pesar.

No instante em que o despertador soou às sete da manhã, tratou de tomar um rápido banho e vestir-se para ir ao colégio, fazia uma semana em que estava ali e de forma assustadora o efeito do jet lag juntamente da negação por ter se mudado para Tóquio estava indo embora como um resfriado de alguns dias. Talvez a ficha finalmente tivesse caído, e o rápido tempo que levou para tal coisa, surpreendeu Savannah.

No instante em que saiu do banheiro já arrumada com um simples rabo-de-cavalo feito com as tranças, e seu uniforme habitual, pôde avistar uma simples mesa de café da manhã montada com: chá, ovos fritos, torradas e waffles acompanhados de um recipiente engraçado contendo mel. Aquilo tudo não estava nos armários no dia anterior, pensou ligeiramente antes de aproximar-se da pequena cozinha.

Seu pai estava na frente do fogão preparando algo mais e logo virou-se para contemplá-la:

— Bom dia — desejou em um tom tão pacífico que quase fez Savannah aproximar-se do homem para conferir se estava com febre ou algo do tipo — Fui ao mercado próximo daqui para comprar algo para o café, sei que já deve estar cansada de comer peixe grelhado ou  sopa, então...

Estou tentando fazer você se sentir em casa já que se comportou nos últimos... três dias, imaginou corrigindo-o em voz alta, porém aquela atitude ainda que bem arquitetada, era bonita. Seu pai sempre buscava a recompensar por bom comportamento ou notas altas, a última vez que ele havia feito aquilo tinha sido há anos mas agora estava crescida e aquilo soava como uma chantagem.

— Hum... Obrigada — buscou um garfo e enfiou em um dos waffles no prato, após despejar uma generosa quantidade de mel por cima dele.

— Não por isso — respondeu simplesmente.

E novamente o silêncio que pairava sempre pela a casa estabeleceu-se ali, exceto por alguns momentos como "Onde fica os produtos de limpeza" ou " Você tem remédio para dor?" ou o que em sua opinião era o que dava-lhe mais raiva "Você vai demorar muito no banho?" Tirando todas essas ocasiões cotidianos e supérfluas, Savannah e seu pai não conversavam, e para uma relação em que um não conseguiria ficar longe por dez minutos do outro, aquilo era extremamente esquisito.

Mas naquele dia seu pai estava destinado a mudar aquilo.

— Tente acordar cedo amanhã, vou ligar para sua mãe. Ela deve estar preocupada com você — aquela frase fez Savannah desviar o olhar das panquecas e erguer o queixo — Nós conversamos por telefone um dia depois que você chegou... Mas achei melhor que não se falassem, conhecendo bem o coração mole da Naomi e o quanto você é esperta, sei que logo ela voltaria atrás e pediria para que você voltasse para Los Angeles.

— Talvez há uma semana eu tentasse convencer a mamãe mas hoje acho que não.

Ele franziu o rosto confuso.

— Uma semana foi o suficiente para você se adaptar aqui? — não mas foi o bastante para comprar briga com o sobrinho de um chefão da máfia e trabalhar de faz-tudo por ter destruído o carro de um cara.

Savannah engoliu o grosso pedaço de waffles e tratou de buscar a bolsa.

— Para me conformar que aqui é minha vida agora.

Aquilo era a primeira verdade que dizia ao seu pai desde que chegara ali, e surpreendente valia para si mesma. Transformaria aquilo em mantra.

❏ ❐ ❑ ❒❏ ❐ ❑ ❒

Quando era pequena sua avó costumava levá-la para patinar no Rockefeller Center em Nova York, no final do ano. Aquela tinha sido uma das várias tentativas em achar algo em que fosse boa e tinha sido uma das piores para falar a verdade. Tinha apenas sete anos e de repente todos acharam que ela deveria ter um hobby ou uma espécie de distração para camuflar a ausência do pai que sempre estava trabalhando. Compraram todos os equipamentos e investiram caro em uma professora que já fora campeã de patinação artística, mas no final das contas a única coisa que havia aprendido era que detestava estar sob pressão.

E agora estava ali com Han sentado no banco do carona, balançando a cabeça como se ela fosse um caso perdido.

— Você está se adiantando demais — informou ele — E está se esquecendo do freio de mão.

Savannah fez uma careta. Estavam treinando fazia duas horas sem intervalos, sentia-se exausta, ainda que fosse o primeiro dia. Assim que as aulas haviam terminado naquela segunda-feira, a garota fez o mesmo trajeto, saiu da escola e dirigiu-se a oficina do Han mas quando havia chegado lá, o homem decidiu que iriam para uma pista de drift ali perto. Ele não disse nada em voz alta mas Savannah suspeitou que tivesse algo haver com a corrida que ela teria contra o Morimoto, pelo visto Han estava empenhado em vencer aquela aposta já que estava ali se esforçando em ensiná-la a fazer o drift.

— Tudo bem. Pausa de dez minutos. — disse por fim saindo do carro e caminhando em direção a Twinkie e Kanji.

Conferiu rapidamente o relógio e viu que se passava cinco e meia, não se preocupou em avisar ao seu pai que iria demorar pois havia dito que todos os dias na semana teria aulas de japonês com uma colega. Se ele imaginasse que o tipo de aula que teria todos os dias se relacionasse com carros, surtaria ou algo parecido; A relação dos dois estava tão agradável que Savannah sentia sua consciência pesar por estar mentindo.

— Qual é americana! Você precisa relaxar. — exclamou Twinkie passando o braço em volta do seus ombros e puxando-a para perto — Sentir o ronco do motor e a adrenalina, fazer esses dois entrarem em você. O lance é esse.

— Não dá. É muita coisa para lembrar.— ralhou Savannah aceitando uma lata de refrigerante que o mesmo a ofereceu.

Han os contornou e sentou-se em uma das cadeiras de praia colocadas ali, buscou uma garrafa de cerveja dentro do cooler e deu um gole:

— Você só está com a cabeça cheia, Savannah, esse deve ser o problema. Não adianta se forçar a aprender algo sendo que só seu corpo está no carro — argumentou Han passando a mão pelo cabelo.

— Eu estou bem, é só que são muitas técnicas e não estou conseguindo acompanhar — sempre dizia isso nas aulas de patinação, mas diferentemente de lá estava realmente empenhada em aprender.

— É o de menos, posso te ajudar com isso mas preciso saber se você está realmente afim de aprender, senão não vale nem a pena tentar.

Aquelas palavras a acertaram em cheio. Queria realmente aprender a fazer o drift, porém a ansiedade em ter que correr com Morimoto fosse o real motivo que estivesse bloqueando sua mente de receber as dicas e instruções de Han. Ainda que não fosse do seu feitio voltar atrás com uma corrida, prosseguiria apenas para abaixar a bola do DK e também porque detestaria ver Han sair como idiota de uma aposta.

— Eu vou tentar.

Han deu um sorriso meio-torto e indicou para uma cadeira ao seu lado.

— Senta aí e come algo. Amanhã continuamos.

Savannah bebeu um pouco mais do refrigerante e sentou-se na cadeira ao lado de Han, observando Twinkie e Kanji inspecionarem o Mustang em que ela havia corrido alguns minutos atrás.

— Você não curtiu a festa? — a voz de Han saiu baixa mas não menos curiosa.

— Estava legal mas eu realmente precisava voltar cedo — explicou Savannah dando um gole longo de refrigerante, e rezou silenciosamente para que o homem não lhe perguntasse nada. Era um sentimento esquisito, Han parecia um cara legal e que ela curtiria fazer amizade porém ao mesmo tempo em que queria ocultar toda sua vida pessoal dele. Sempre tinha sido discreta com assuntos sobre a sua família, a única pessoa que havia conseguido quebrar essa barreira tinha sido o Cabeça, seu amigo de Los Angeles.

— As festas aqui são um pouco diferente das de Los Angeles, mas depois de um tempo você se acostuma.

— Depois de quatro buds eu me acostumo mesmo não querendo — comentou Savannah recebendo um olhar divertido de Han.

— Quatro? Você precisa de apenas quatro cervejas para se divertir?

— Tudo bem então já que você tornou isso uma competição — brincou ela — Como você se diverte em uma festa?

Han olhou para Twinkie e Kanji ajeitando o carro de forma pensativa e depois seu olhar retornou para suas mãos, onde segurava um pacote de salgadinhos.

— Fácil. Salgadinhos de queijo com nacho e uma garrafa de Corona extra.

— Eu disse festa e não em um dia normal — retorquiu Savannah.

— Não preciso de muito para me divertir, geralmente fico em lugares mais reservados sem a multidão de pessoas me sufocando, bebo algo e é só.

— Mas você não parece desconfortável com a multidão de mulheres — quando as palavras saíram de sua boca percebeu o quanto aquilo tinha sido estúpido, talvez se tivesse deixado apenas como um pensamento vago flutuando sobre sua cabeça evitaria o olhar indiferente que Han lhe dirigiu.

— Enfim... É esse o jeito que me divirto — respondeu por fim, amassando a embalagem das chips.

O silêncio voltou a pairar sobre os dois, era possível apenas se escutar o som abafado do carro do Twinkie, que tocava um rap retrô. Savannah observou de soslaio para Han que parecia sem jeito devido o comentário da garota de instantes antes. Por algum motivo Savannah decidiu quebrar a tensão ali, não queria que Han imaginasse que o fato de que ele vivesse rodeado de mulheres a incomodasse, pelo o contrário, aquele havia sido um pensamento bobo que havia pronunciado em voz alta, mas uma vez sua mãe tinha lhe dito que as pessoas interpretavam as coisas da forma em que preferiam.

— E a melhor festa? — quis saber impulsivamente vendo Han massagear a nuca.

Ele pensou por um instante dando tempo para Savannah decifrar uma feição nostálgica estampada em seu rosto.

— Um baile funk ou algo do tipo no Rio — respondeu com um sorriso nos lábios, aquilo a fez sorrir involuntariamente.

— Rio? — retorquiu boquiaberta — Já esteve no Brasil?

— Foi meio que um serviço e favor para um amigo. Mas foi o suficiente para ser inesquecível, e você?

— Eu ia responder ano novo em Miami mas acho que você ganhou de qualquer forma — Han deu um meio-sorriso e buscou mais outra garrafa de cerveja no coller — Rio de Janeiro, uau.

A nuvem de constrangimento em que nublou-os por alguns segundos recolheu-se e permitiu-os que pudesse conversar normalmente de novo como se a tensão da pergunta esquisita de Savannah nunca tivesse existido.

— Eu tenho uma proposta para fazer — disse Han em um tom vago.

— Humm...— murmurou incentivando-o a prosseguir.

— Se você ganhar a corrida contra o Morimoto, considere-se com a dívida paga comigo.

Aquelas palavras a pegaram de surpresa. Seus olhos piscaram algumas vezes ao que tentou visualizar nem que fosse um sorrisinho do tipo "Peguei você" no rosto de Han mas ele estava realmente falando sério.

— O que isso significa?

— Se você conseguir arrancar o corolla do DK, está livre para ir. Nada de trabalhar como motorista, ou faz-tudo.

O olhar de Savannah brilhou com a declaração de Han, ainda que tivesse passado apenas alguns dias trabalhando para o homem, escutar aquela proposta fez parecer como se sua liberdade estivesse sendo devolvida... Não precisaria se preocupar mais em trombar com DK ou se envolver indiretamente em assuntos de Han com a Yakuza ou mentir para o seu pai, mas o que não entendia era o motivo de sentir uma pontada de desânimo com tudo aquilo.

— Por que isso de repente? — questionou ela fazendo contato visual com Han — Eu vi como você ficou quando eu destruí seu carro.

Os lábios de Han formaram um sorriso sarcástico.

— Eu estou te dando a oportunidade de quitar a sua conta comigo e você está dizendo todas as razões para que eu não faça isso? — Savannah o acompanhou em uma risada baixa e ele continuou — Você é uma boa pessoa, Savannah. Não quero você envolvida com os meus negócios e o de DK ou essas outras merdas.

Han pegou-a de surpresa com aquela declaração da mesma forma em que fez Savannah sentir-se mal por ter desconfiado do mesmo outrora. As palavras lhe faltaram naquele instante, e ela permitiu-se apenas responder:

— Eu vou ganhar aquele corolla para você.

O homem riu e brindou sua garrafa de Corona extra com a Coca-Cola de Savannah:

— Um brinde a isso — exclamou Han.



˚·*'' to be continued ༻



Nota da autora

Oláaaa, como vocês estão?

Olha esse capítulo é meu xodozinho, real, espero que tenha gostado dele porque eu amei planeja-lo e escreve-lo.

Queria compartilhar um coisa aqui com vocês, antes de pedir um enorme favor. Então, eu estava conversando com a minha irmã a httpsloki — um comentário rapidinho aqui, ela é muito maravilhosa e faz as capas, manips... De toda as minhas fics e ela assim como vocês é viciada em "Dusk Till Dawn" sksksksk fecha comentário. Enfim, prosseguindo, essa semana a gente tava conversando sobre como alguns personagens de Velozes e Furiosos possuem pouco protagonismo mas roubam totalmente a cena e isso que faz a gente se aproximar mais do personagem, ainda que eles não sejam tãooo aprofundando. E ultimamente eu tenho pensado bastante sobre outros dois personagens que eu gosto muito que é o Tej e o Hobbs, e eu queria uma opinião de vocês, caso hipoteticamente após o fim dessa fic, eu comece outra no universo de VF, com qual dos desses dois personagens vocês curtiriam? Comentem aí, por favor.

E agora o favorzão...

Quem puder dar uma olha nos capítulos dá fanfic e me informar se estão todos os 10 postados certinhos me avisem aqui depois de ler esse aviso, meu celular tá bugado e fica aparecendo que o capítulo novo e não foi postado.

Enfim, muito obrigada pelos votos comentários e incentivos. Vocês são demaissss.

Beijão e até sábado com att.

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