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━━━━〔 𝘤𝘩𝘢𝘱𝘵𝘦𝘳 𝘯𝘪𝘯𝘦 〕

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A PLACE TO CALL HOME

POINT OF VIEW
Savannah Boswell


A tarde de sábado estava extremamente ventilada e tediosa. Já havia feito todos os deveres que foram passados e até conseguiu aprender um assunto dos dois que estudou para a prova de física. Desde sempre Savannah escutou comentários de que era inteligente mas o que lhe estragava era a preguiça para sentar em uma cadeira e estudar, meu traseiro está mais acostumado com um banco de couro de motorista, pensava enquanto seus familiares tentavam lhe aconselhar em uma tentativa totalmente falha. A pressão era um pouco maior por ser filha de um cara rígido em um cargo sério, mas aquela carranca de seu pai servia apenas para as pessoas de fora, ele sempre foi  divertido e não gostava de pressioná-la. Tinha dó até de lhe passar um carão, porém isso foi há anos antes do homem ter abandonado-a e mentido.

O pai brincalhão e que adorava conversar sobre carros com Savannah, naquele instante a encarava com lábios crispados e o rosto vermelho de raiva:

— Estou falando com você, Savannah.

— Já disse que estava com uma colega estudando, eu até te liguei.

Ele balançou a cabeça e bebeu um pouco de chá na tentativa de relaxar um pouco mais.

— Não vou estar aqui mais tarde, e como não estou acostumado a fazer comida, é provável que você não encontre muita coisa nos armários. Então está liberada para sair e comer em algum desses restaurantes. — advertiu ajeitando o uniforme. Ele trabalhava na base militar americana instalada ali. — Pelo visto você não está tão atrasada como eu imaginei que estaria em relação aos estudos, talvez futuramente pudesse considerar a ideia de fazer faculdade aqui — comentou olhando ligeiramente para os livros e cadernos de exercício espalhados ali.

Savy bufou debochada com a ideia.

— Faz só uma semana que eu estou aqui. Não viaja, pai. Não é como se eu fosse passar a vida inteira, o Rodriguez só quer me manter afastada até a poeira baixar.

— Não me manda viajar — censurou buscando a boina — E se você acredita nisso, tudo bem, só te aconselho a não se iludir tanto assim porque talvez não acabe como você queira.

— Eu espero que acabe — disse por fim fuzilando-o com o olhar — Minha mãe precisa de mim.

Aquilo deve ter acabado com qualquer argumento do homem na sua frente, pois ele abriu a boca diversas vezes e fechou-a derrotado. Saiu porta a fora murmurando um "até mais tarde".

Quando o som do silêncio na casa emergiu, sentiu uma onda de solidão ponderar do seu corpo. Olhou no relógio e já se passavam das seis horas, não iria ficar ali parada contemplando o tempo, Tóquio estava do lado de fora. Vestiu uma calça e um dos seus moletons, buscou o dinheiro que seu pai havia deixado na mesa e saiu para aproveitar a cidade.

❏ ❐ ❑ ❒❏ ❐ ❑ ❒

Sempre quando sentia-se entediada em Los Angeles costumava pegar seu carro e dirigir pelas ruas sem rumo, apenas sentindo o vento bater gentilmente em seu rosto e observar a cidade afastar-se ao pisar no acelerador, se imaginava fugindo para bem longe, talvez viver como uma andarilha pelo mundo, havia visto alguns em programas da tv a cabo, porém havia algumas coisas que não podia deixar para trás e uma delas era sua mãe e os episódios de "The Office" que havia gravado.

Akihabara emergiu em seus olhos no instante em que o metrô desacelerou e parou na estação. Passou uma boa parte da sua vida lendo ou assistindo sobre aquele bairro, que reunia tudo o que mais gostava além de carros e desenhos: A cultura pop. E ali todos os tipos de pessoas pareciam compartilhar o mesmo sentimento de adoração pelo local.

Savannah parou rapidamente em um pequeno restaurante de Lámen e pediu um, instantes depois saboreou aquela delícia ao que observava o fluxo de pessoas aumentar na rua estreita recheada de outros restaurantes. Já se passava das sete e meia da noite de um sábado, um som alto de música japonesa eletrônica soava de lojas de celulares e outros equipamentos tecnológicos.

Pagou pelo Lámen e caminhou pela as ruas, admirando cada trecho daquele local. Jovens riam e conversavam alto em seus criativos cosplays. Os grandes letreiros néon dos estabelecimentos reluzia cores roxa, rosa e azul em Savannah que apressou o passo pelo incômodo em seus olhos.

De repente não parava mais para perguntar e situar-se de onde estava. Entrava em uma rua que lançava-a em uma avenida recheada de fast foods famosos e grandes prédios com outdoors atrativos de marcas conhecidas, entrou em mais uma rua esta que ainda aspirava o ar divertido e comercial de Akihabara, porém quando entrou em mais uma e depois em outra, essa última estreita e mal iluminada, senão fosse pela a placa decadente com uma das três luzes acesas, não iria conseguir avistar os homens mal encarados e suspeitos no final do beco.

Eles a avistaram e começaram a dar passos apressados em sua direção, ao que Savannah igualmente deu a volta e tentou escapar dali, mas algo chocou-se consigo e a fez respirar mais aliviada.

Uma senhora de rosto gentil a puxou para longe dali. Não sabia qual era a influência dela sobre aqueles homens porém assim que eles a viram, trataram de afastar-se:

Minha criança você não pode ficar andando por esses becos. Aqui já é território da Yakuza — o nome da máfia a fez gelar.

A senhora deu-lhe palmadinhas na mão e retornava com Savannah pelo o caminho que a garota havia percorrido para chegar ali.

Eu não sabia... Fui entrando em algumas ruas e acabei parando lá.

Ela sorriu de modo que fez suas rugas e linhas de expressão surgirem.

Tente tomar mais cuidado. Pelo visto você não é daqui, mas isso não é desculpa para eles.

As duas passaram pelo restaurante de Lámen que Savy havia jantado mais cedo, e caminharam até saírem daquela rua movimentada e cheia de lojas.

Obrigada pela a companhia, senhora. Mas daqui eu vou pegar o metrô para voltar pra casa.

A mulher sorriu e balançou a cabeça.

É o caminho para minha loja de flores. Eu já estava retornando para lá quando vi você naquele beco com aqueles homens.

As duas andaram mais um pouco enquanto Savy contava para a gentil senhora sobre como havia chegado ali, ela soltava comentários como "Que chato" e outros como "Você é uma garota durona".

Quando pararam em frente a loja da senhora Hiroki, havia perguntado o nome a ela, sentiu-se triste, ela era uma pessoa alegre cheia de energia e comentários divertidos. Savy gostaria que ela morasse um pouco perto de sua casa, já que uma figura materna lhe fazia falta.

Venha sempre que quiser! Podemos tomar chá ou eu poderia te mostrar um pouco dos templos e a verdadeira Tóquio — convidou oferecendo-lhe o cartão com o número de telefone da loja.

Ia ser incrível, senhora Hiroki. Ligarei para combinarmos algo um dia desses. E obrigada novamente.

Ela a abraçou tão gentilmente e cheia de afeto que Savannah sentiu os olhos encherem de lágrimas.

Sentiu-se um pouco mais em casa agora.


˚·*'' to be continued ༻


Nota da autora

Um capítulo para Savannah e vocês conhecerem Tóquio. ♥️

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