Natasha não é a pessoa mais bem humorada e delicada do mundo, completamente ao contrário de seu marido, Steve. Que é a pessoa mais gentil e delicada do mundo. Com essa mistura de gentileza, ignorância, bondade, agressividade, cabelos loiros e cabelos ruivos, olhos azuis e olhos verdes, a pequena Sn Romanoff Rogers nasceu.

Sn está na fase em que está aprendendo a falar frases completas. Sua impaciente Mãe, estava tentando ensinar algumas frases para a mesma, que estava se esforçando, já que não queria ver sua mãe brava. Natasha estava sentada no sofá e Sn sentada em cima da mesinha de centro, com um ursinho de pelúcia que vestia o traje de Capitão América, presente de seu pai.

─── "Meu nome é Sn Romanoff Rogers, e eu tenho quatro anos." Pode dizer isso? ─── Perguntou a ruiva.

Sn estava se preparando para dizer o que sua mãe pediu, até que Steve desce as escadas e passa pelas duas, indo até a janela, enquanto abria as persianas, de costas para as duas.

─── A bunda do papai! ─── Ela gritou apontando para o mesmo, que se virou completamente perplexo.

─── Muito bom. ─── Disse Nat acenando com a cabeça.

─── Você está passando muito tempo na casa da Cassie. O tio Scott está te ensinando muitas coisas, não é? ─── Steve riu pegando a garotinha no colo.

─── Sim, papai. ─── Ela riu. ─── ele disse...─── Ela Começou chamando Steve para mais perto com seu dedo indicador. O mesmo sorriu aproximando seu rosto do dela. ─── Que você tem a bunda da América. ─── Ela disse como se fosse um segredo e em seguida começou a gargalhar.

─── Você é igualzinha a sua mãe. ─── Ele riu caminhando até a cozinha com a mesma.

─── Chegamos, Família! ─── Disse Sam animado enquanto ele e Bucky entravam no apartamento do casal.

─── Tio Sam! ─── ela pulou do colo de seu pai.

─── Oi mini Romanoff Rogers. ─── Ele se abaixou erguendo uma das mãos enquanto a mesma batia.

─── Você não fala mais comigo? ─── Indagou Bucky se abaixando também.

─── Sabia o que a mamãe me disse? ─── Ela indagou com os braços atrás de seu corpo.

─── Não. O que ela disse? ─── Indagou Bucky.

─── Mamãe me disse para não mentir, então serei verdadeira.─── Ela disse olhando para Bucky que a olhou estreitando os olhos.

─── ok?

─── Você é a pessoa mais mal humorada que eu conheço.─── Ela disse sorrindo.─── Te amo, tio Bucky.─── Ela abraçou ele e saiu correndo.

─── Nem pergunte.─── Disse Steve entregando uma cerveja para Sam e outra para Bucky.

(...)

Sam e Bucky foram embora logo após o jantar, e com a rotina de Natasha e Steve as dez horas todos já estavam na cama. A noite lá fora estava chuvosa, o que contribuiu com que todos pegassem no sono mais rápido, quer dizer quase todos.
Um barulho alto do trovão que acabara de cair há alguns quilômetros acordou Steve no susto.

─── AAAAAAAGH! ─── Ele gritou se levantando e se sentando na cama rapidamente.

Natasha como sempre alerta, apenas se sentou na cama, o encarando indignada.

─── Eu não estou entendendo.─── Ela ligou o abajur ao lado da cama.─── Você é o Capitão América e está com medo de um trovão? ───Ela riu o encarando.

─── Eu não estou com medo.─── ele disse rápido.─── Eu...

─── Aaaaaaagh!! ─── Sn gritou enquanto corria pelo corredor em direção ao quarto de seus pais.

─── Pareceiros de Trovões pra sempre, não é papai? ─── A menina perguntou correndo até o mesmo e pulando em seu colo.

─── Com certeza.─── Ele a sentou em uma de suas pernas.

─── Vamos cantar a canção do trovão.─── Ela pediu.

─── Claro.

─── Quando você ouvir o barulho do trovão, não precisa se apavorar, agarre seu parceiro de trovão e diga as palavras mágicas: Dane-se trovão.

─── Olha a língua! ─── disse Natasha.