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escape, pietro maxinoff

Muitos falam que a morte é onde tudo acaba, já outros dizem que é onde tudo começa, onde nossos espíritos, se libertam de suas prisões, e são livres para ser o que quiserem ser. Outros ainda dizem, que é quando sabemos se vamos para o inferno ou para o céu. Alguns acreditam, que a terra já é o inferno, ou que suas casas, ou seus trabalhos, sejam seus próprios purgatórios particulares.

Sn sempre achou que na terra seus habitantes, fizeram dela um inferno, iludida com a promessa de mudar o mundo, Sn se juntou a Hydra à alguns anos atrás, ela nunca quis isso para si, seu sonho sempre foi se tornar uma grande cientista, salvar vidas com suas descobertas, mas sem dinheiro nem para comer, ela teve que dar seu jeito, mesmo que ela se arrependa disso.

A hydra encontrou uma menina assustada, mais inteligente do que a maioria, com um futuro brilhante pela frente e um coração perfeito para corromper. Eles a fizeram a grande cientista ganhadora de prêmios, eles a fizeram uma das pessoas mais conhecidas de sua área, eles a fizeram tudo o que ela é.

Qualquer pessoa sonha com a glória, ser conhecido de alguma forma, ser notado naquilo que ama e faz direito e no fundo Sn sempre quis isso. Mas, não dessa maneira machucando pessoas das piores maneiras possíveis.

Sn tinha plena consciência das coisas que fazia, mas ela não tinha outra escolha, ela havia chegado ao ponto sem retorno e já não tinha outra alternativa além de seguir as ordens que lidavam. Esse ciclo de culpa, consciência pesada e não ter outra opção se não o fizer havia se repetido durante os últimos anos e teria se repetido por mais alguns se ela não tivesse se deparado com mais uma crueldade.

Naquele momento o corpo de um homem estava na maca a frente da mulher, seu corpo perfurado por diversos ferimentos de bala, seu rosto pálido, gélido e morto.

─── Aplique esse soro, e coloque o desfibrilador em 300 volts.─── A voz autoritária de um dos agentes soou assustando Sn.

A mulher estava em choque, seu coração estava dividido, ao mesmo tempo que ela devia fazer aquilo, já que ela é paga para fazer tal atrocidade e provavelmente morreria se não o fizesse, ela também queria jogar tudo para o ar e correr porta à fora, porque ela sabia que não era humano fazer aquilo com o pobre homem, ela sabia que se ela o recussitasse a Hydra teria completo controle sob ele e o obrigaria a fazer coisas horríveis.

Com as mãos trêmulas Sn conectou os fios do desfibrilador no peitoral do homem, ela torcia mais que tudo para que aquilo não funcionasse. O homem bronco ao seu lado aumentou a potência do desfibrilador, fazendo o corpo do garoto saltar sobre a mesma.

Nada.

Sn respirou aliviada, mas o homem ao seu lado não. Ele aumentou a potência mais uma vez, fazendo o coração de Sn parar momentaneamente. O garoto na maca estremeceu mais uma vez.

─── Temperatura corporal subindo! ─── uma das enfermeiras auxiliares de Sn gritou e a mulher estremeceu.

O plano da Hydra estava dando certo, o homem estava voltando a vida. Proibida de não fazer nada, Sn pegou a pequena lanterna no bolso de seu jaleco e se aproximou dele, abrindo seus olhos delicadamente e checando como suas pupilas reagiam. Como em um reflexo o homem agarrou o braço de Sn, que extremeceu ao seu toque.

─── Wanda? ─── ele perguntou desesperado.

Sn soube por meio de um dos agentes que ele tinha uma irmã, ela perdeu seu irmão quando criança, ela não sabia se a irmã de seu paciente estava morta, mas ela sabia o quanto doía a sensação.

Ela se aproximou mais um pouco dele e segurou sua mão.

─── Eu não sou a Wanda, mas fique tranquilo, irei te ajudar a encontra-la.───  ela sussurrou para ele.─── Meu nome é Sn, e o seu?

─── P...pietro.─── ele respondeu com dificuldade.

Pietro havia acabado de voltar dos mortos e parecia muito melhor que o esperado.

─── É um prazer.─── ela sorriu tentando acalma-lo.─── eu sou sua médica e irei cuidar de você, ok? Eu preciso que você me diga se algo estiver doendo ou qualquer coisa, você pode fazer isso pra mim? ─── ela indagou.

Ele assentiu.

Talvez seja pelo soro que ela acabara de injetar nele, mas o garoto não parecia sentir nenhum dos buracos de bala em seu corpo que começavam a cicatriz muito rapidamente, de um jeito que nenhum dos testes havia previsto.

Sn não sabia o que era mas os olhos verdes de Pietro, passavam a ela uma sensação boa, algo que nesse meio, ela não tem o luxo de ver todos os dias. Ela sabia muito bem o que seus superiores faziam com pessoas com dom como ele, mas ela estava disposta a não deixar que isso aconteça.

(...)

Fugir sem levantar suspeitas não era uma coisa tão fácil, disso Sn tinha certeza. E tentar fugir de um local onde a Hydra mantinha poder 24 horas por dia e sete dias por semana era praticamente uma missão suicida. Os guardas sempre estavam a espreita de qualquer tentativa de fuga, rebelião, reunião suspeita entre os prisioneiros ou até mesmo entre os funcionários, o que raramente aconteciam por causa do medo que os representantes da Hydra colocavam sobre as pessoas ali dentro.

E Sn era uma dessas pessoas. A cada passo que ela dava ali dentro era escoltado pelo olhar de um segurança fardado e com uma arma em mãos, como se ele estivesse prestes a atirar nela a qualquer momento. A mulher vivia em constante medo sob o domínio da Hydra; não podia fazer nada que levantasse qualquer suspeita para ela pois sabia que com certeza eles a matariam. E fugir com Pietro Maximoff era, mais uma vez, uma missão suicida.

Apenas os sortudos conseguiam sair vivos dali. E Sn torcia para que ela e o aprimorado fossem esses sortudos.

Uma semana já havia se passado desde que Pietro chegou a base da Hydra. Durante esse tempo, Sn tentava ao máximo ajuda-lo, já que ele estava debilitado, devido à quantidade de tiros que ele havia tomado, sem contar o fato de que ele morreu.

Pietro havia literalmente nascido de novo, devido ele ser um aprimorado, a reabilitação dele estava sendo bem mais fácil do que Sn pensava, mas, isso não elimina o esforço de ambos. Pietro teve que aprender de novo a andar, a controlar seus poderes, a se mexer de maneira mais calma e controlada.

Durante toda essa semana, Sn o ajudou em todas as coisas possíveis, as vezes eles trocavam algumas palavras carinhosas, para lembra-los de que aquilo iria acabar, que eles conseguriam fugir, que todo o pesadelo iria acabar, que eles conseguiriam sair do domínio da Hydra.

Sn tentava durante essa semana arquitetar um plano de fuga, sem tempo o suficiente, sem privacidade o suficiente e sem experiência o suficiente, tudo ficava ainda mais difícil. Sn não era como Pietro, não tinha poderes, não sabia usar armas, não sabia lutar e muito menos fugir. Ela é apenas uma mulher que não quer ver mais uma pessoa sofrendo.

Talvez os Deuses estivessem ao lado dela, porque de madrugada, ao lado sul da base, começaram diversos ataques, barulhos que machucavam os ouvidos de tão alto que eram, homens correndo armados para todos os lados, sinais de perigo tocando, as luzes de emergência piscando.

Sn não era especialista, mas, sabia que agora era a hora certa para fugir. Ela pode não entender das coisas como todos esses homens armados, mas, ela entendia de venenos e medicamentos. A mulher pegou algumas seringas com alguns venenos que ela conhecia muito bem, e dominava sua manipulação.

A mulher andava rapidamente pela base, tentando parecer o mais natural possível, se é que isso é possível. Sn encontrava diversos homens armados pelo caminho, mas, eles estavam mais ocupados protegendo a base do que ligando para a cientista.

Pietro estava na sua espécie de cela, uma sala branca, onde seus poderes não funcionavam, onde ele era monitorado vinte quatro horas por dia, Sn havia dado um jeito das câmeras, ela derrubou café em todos os teclados e na maioria dos fios da sala de controle. Pietro estava confuso, ansioso, talvez desesperado, para saber o que estava havendo.

─── O que está havendo? ─── Pietro perguntou com seu sotaque forte enquanto Sn se aproximava.

─── Para a nossa sorte, estão atacando a base, então, podemos fugir.─── Ela disse digitando o código de segurança.

A grande porta de vidro revestido se abriu, e Sn entrou rapidamente na cela de Pietro.

─── Você tem certeza que quer fazer isso? ─── Indagou Pietro enquanto olhava a mulher correr até um móvel na cela.

─── Agora que eu estou aqui, não posso voltar atrás.─── Ela disse chutando a parte de trás de um armário onde eram mantido alguns utensílios médicos, para quando Pietro ainda estava muito fraco.

Da fundo falso do armário, Sn tirou uma bolsa com algumas roupas, dinheiro e identidades falsas.

─── De onde você tirou tudo isso? ─── Ele perguntou ao vê-la colocando a bolsa nas costas.

─── Eu assisti filmes com fulga, eu aprendi coisas.─── Ela disse observando um homem se aproximar.

Ela se escondeu no ponto cego ao lado da porta, e segurou uma seringa. Quando o homem entrou apontando a arma para Pietro, ela injetou a seringa no pescoço dele, que caiu desmaiado.

─── O que foi isso? ── Pietro gritou espantado.

─── Eu não matei ele não.─── Ela disse tranquila largando a seringa no chão.

Os dois tentavam caminhar o mais rápido possível pela base, o que estava funcionando, eles estavam quase lá, apenas mais dois corredores e a liberdade seria deles de novo, tudo iria ser normal quanto antes, eles viveriam de novo.

Ou pelo menos era o que eles pensavam, no último corredor eles foram pegos de surpresa, Um homem estava controlando o portão que os deixaria livres, o homem abria o portão por um curto período de tempo para alguns homens saírem da base, e ir para o lado sul para acabar com os invasores.

Os dois não teriam tempo o suficiente para ir até lá e passar.

─── Eu consigo.─── Pietro disse decidido.─── Suba no meu colo e nós passamos.

─── Você está louco? ─── Ela disse abrindo os braços.─── Você ainda está de recuperação.─── Ela disse preocupada.

─── Mas é a nossa única chance.─── Ele defendeu sua idéia.

─── Eu não posso deixar você fazer isso consigo mesmo.─── Ela rebateu.

─── Você me salvou, você fez o bem pra mim desde o momento em que me viu, se eu tenho uma chance de te salvar, eu vou aproveita-la.─── Ele disse olhando de relance para o corredor.

Ele tinha apenas uma chance e como Hamilton disse uma vez, ele não iria desperdiçar sua chance. Em um piscar de olhos, Pietro pegou Sn no colo, da melhor maneira para não machuca-la e correu. Para ele foi uma aventura, para ela foi apavorante, para o homem no controle do portão, apenas um borrão azul.

E a liberdade.





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