big girl, bucky barnes
── Tio Steve chega hoje. ── A pequena Sn disse tirando a chupeta da boca.
── É, o Tio Steve chega hoje. Obrigado por lembrar. ── Disse Bucky enquanto limpava seu braço. ── Agora volte pro seu berço... espera... quem te tirou do seu berço?
── Eu saí. ── Ela disse se enrolando na coberta no sofá.
── Você passou por cima da grade, sozinha? ── Ele indagou, incrédulo.
── Sim, papai. ── A menina respondeu, assentindo com firmeza.
── Fuga do presídio! ── Gritou Sam descendo as escadas, rindo.
── Não era pra você ter colocado ela na cama, Sam? ── Indagou Bucky, cruzando os braços.
── Mas, eu coloquei. ── Ele disse, também cruzando os braços, defensivamente.
── Sn, vem aqui. ── Bucky chamou, com um tom mais sério.
── Sim, papai. ── Ela disse, puxando a coberta e indo enrolada na mesma até Bucky.
── Você sabe como funciona as coisas nessa casa. Quando você quer sair do berço, você fica lá e grita bem alto até eu ou o tio Sam ir te pegar. Capiche? ── Ele disse, segurando-a em seu colo.
── Não capiche. ── Ela disse, negando com a cabeça. ── Eu sou uma menina grande. ── Ela disse séria, quase desafiadora.
── Hoje é sábado, vamos animar, gente morta. ── Disse Tony entrando na sala, cheio de energia.
── Diz isso pra ela. ── Disse Bucky apontando para Sn em seu colo.
── Hoje é sábado. Não vou me meter em dramas familiares. Boa sorte, Desmemoriado. ── Tony disse mandando beijos e subindo as escadas rapidamente.
── Eu ainda não acredito que ela saiu da cama sozinha. ── Disse Bucky, rindo e negando com a cabeça ao mesmo tempo.
── Sabe o que isso significa, minha pequena aranhazinha? ── Disse Sam, com um sorriso travesso. ── Está na hora de você ter a sua própria cama de princesa. ── Ele disse, mais animado que ela.
── Eu sou uma menina grande e vou ter a minha cama de princesa. ── Ela pulou do colo de Bucky, cheia de energia.
── Se você é uma menina grande, vai assistir o massacre da sala elétrica comigo hoje à noite. ── Ele disse, sério.
── Eu não sou uma menina grande. ── Ela disse colocando de volta sua chupeta e voltando para seu quarto.
── Posso sair, por favor? ── Sn disse batendo na porta de seu quarto.
── Não, volte para cama. ── Bucky pediu, firmemente.
── Por favor, me deixe sair... ── Ela pediu fazendo uma voz fofa.
── Por favor, deixe ela sair... ── Sam pediu, completamente rendido pela menina.
── Eu quero beber água. ── Ela disse.
── Você já bebeu. ── Bucky disse sério.
── Eu tenho que ir ao banheiro, papai. ── Ela disse fazendo manha.
── Você já foi, Sn. ── Bucky disse escorado na porta.
── Por favor, me deixe sair... ── Ela pediu colocando sua mão debaixo da fresta da porta e tocando no pé de Bucky, que desencostou da porta.
── Olhe só esses pequenos dedos... ── Disse Steve indo na direção deles. ── Oh, minha princesinha está querendo um pouco de contato humano...
── Ah não, aguentem, temos que ser firmes. ── Disse Bucky.
── Você não me ama mais, papai? ── Ela fez drama, com uma expressão triste.
── Tudo bem, Sn, estamos abrindo. ── Bucky cedeu finalmente, suspirando.
Bucky destrancou a porta e abriu a mesma, revelando Sn.
── Vamos lá, homens, vamos festejar. ── Ela saiu de seu quarto vestindo uma fantasia de princesa.
── Eu juro que se ela não fosse exatamente igual a mim na idade dela, eu ficaria bravo. ── Bucky apontou para ela que corria pelo corredor em direção às escadas.
── Ainda bem que você sabe. ── Steve disse rindo enquanto batia nas costas de Bucky.
(…)
Sn havia convencido os três a ficarem na sala com ela, conversando e brincando com ela. Uma amiga da escola tinha convidado todas as meninas da sala para uma festa do pijama, mas Bucky não deixou Sn ir. Ele justificou que os pais da garota poderiam ser dois psicopatas disfarçados que fariam algum mal para a menina.
Steve e Sam não conseguiram conter a risada alta quando Bucky disse isso, mas os dois não conseguiram fazer o mesmo mudar de ideia. Como não queriam deixar Sn triste, eles estavam à mercê dela, fariam qualquer coisa para deixá-la feliz.
Incluindo se sentar na mesa no meio da sala, usando adereços de princesa, e tomando chá em xícaras de verdade que Tony havia dado para Sn, já que ela implorou para ele, e como ele adora irritar Bucky, que havia negado o jogo de xícaras para Sn, ele comprou o maior jogo que encontrou.
── Assim, Tio Steve. ── A menina pegou a sua xícara de chá. ── Tem que levantar o dedo mindinho. ── Ela demonstrou sorrindo, mostrando como se fazia.
── Cadê a sua classe, Steve? ── Provocou Sam. ── É o dedo mindinho, não o anelar. ── Sam demonstrou como fazer o certo, rindo.
── Papai, eu quero bolo! ── Sn gritou para Bucky que estava na cozinha.
── Não! ── Bucky gritou de volta.
── Por favor! ── Sn implorou, com olhos suplicantes.
── Toma, cookies. ── Bucky trouxe alguns em um prato, tentando fazer um acordo.
── Mas, eu quero bolo. ── Ela fez biquinho, claramente insatisfeita.
── Qual é, Bucky? Ela quer bolo. ── Sam disse e Bucky o olhou seriamente.
── Sn, se você não comer os cookies, eu arranco fora a cabeça de todos os seus brinquedos. ── Ele disse sério.
── Cookies são deliciosos. ── Ela enfiou um dentro de sua boca, mastigando rapidamente.
Bucky sorriu e se sentou na poltrona perto de Sn.
── Papai... ── Sn chamou e Bucky soltou um suspiro cansado.
── Diga, boneca. ── Ele sorriu, pronto para mais uma de suas perguntas.
── Você vai se lembrar de mim daqui a seis segundos? ── Ela indagou.
── Sim. ── Ele respondeu um pouco confuso.
── Você vai se lembrar de mim daqui a seis minutos?
── Sim.
── E em seis horas?
── Sim.
── Seis meses?
── Com toda certeza.
── Toc toc. ── Ela disse sorrindo, com um brilho travesso nos olhos.
── Quem é? ── Ele perguntou, entrando no jogo.
── VOCÊ NÃO SE LEMBRA DE MIM! ── Ela caiu na gargalhada.
── Ela te pegou direitinho. ── Disse Sam rindo.
── Você vai passar menos tempo com o Tony a partir de hoje. ── Bucky disse sério, mas não conseguiu esconder o sorriso.
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