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𝟬𝟱. apanhador de sonhos

Aviso: o capítulo abaixo
conterá tortura física e psicológica

Enquanto o ônibus avançava pelas estradas sinuosas, Joseph observava Isaac dormindo ao seu lado.

O lobisomem tinha a cabeça descansando no banco de couro vermelho, quase apoiada no ombro do asiático. O modo suave como o peito de Isaac subia e descia era hipnotizante. Seu rosto, normalmente marcado pela tensão, agora exibia uma paz incomum. Ele carregava uma vulnerabilidade graciosa, quase humana.

Mesmo com suas desavenças, Joseph sentia uma pontada de alívio ao vê-lo recuperar sua energia vital. Por outro lado, um vazio começava a crescer dentro de si. O apanhador de sonhos sabia que, em breve, precisaria daquela força, precisaria daquilo que tornava Isaac mais próximo da humanidade. Mas o preço era alto demais para se pagar.

No banco da frente, Lydia descansava no ombro de Allison. Ambas compartilhavam uma calmaria invejável. Então, a ruiva se mexeu apenas para analisar o asiático.

──── Você ainda não dormiu? ──── A voz de Lydia era rouca, carregada de cansaço. Ainda assim, sua curiosidade a movia.

Joseph hesitou.

──── Não é tão simples.

──── Você é diferente. ──── Lydia estreitou os olhos enquanto se mexia no banco, à procura de uma posição mais confortável. ──── Vazio. ──── Ela corrigiu. ──── Isso é normal? Quero dizer, é parte da sua personalidade ou do que quer que você seja?

Do que quer que você seja.

──── Você deveria dormir, Joseph. ──── Lydia bocejou. ──── Antes que acabe se perdendo. ──── Por fim, ela voltou a dormir.

Antes que Joseph pudesse perceber, a escuridão o acolheu novamente.

Quando seus olhos se abriram, ele não estava mais dentro do ônibus escolar, mas sim deitado em uma cama.

A colcha azul bebê de dinossauros, os feixes de luz lunar invadindo o quarto e iluminando um grande urso de pelúcia no canto do cômodo revelaram seu paradeiro.

O asiático se levantou em um pulo, bagunçando ainda mais a roupa de cama. Ele havia voltado para a noite em que sua mãe foi assassinada. Joseph olhou ao redor, sentindo as lágrimas salgadas deslizarem pelo rosto. Seu peito subia e descia em um ritmo descontrolado. Até que, involuntariamente, olhou para o relógio digital posto na mesa de cabeceira.

Duas horas e meia da manhã.

Quinze minutos antes de acordar e encontrar o corpo de Eun-ji na cozinha.

──── Mãe! ──── O grito não era de um adolescente, mas sim de uma criança desesperada.

Kline cruzou o corredor até a porta do quarto de Eun-ji, mas, ao abrir, se deparou com tudo vazio.

──── Tanta culpa para alguém tão jovem. ──── A voz que ecoava pelo cômodo era doce, compreensiva, porém havia algo mais que ele não conseguia decifrar. ──── Deve ser um peso, não é?

Os olhos curiosos percorriam o ambiente à procura de respostas. Então, o barulho de passos fora do quarto chamou a atenção do asiático. Ao sair, Joseph se deparou com uma figura cercada por sombras. Por mais que não conseguisse identificar o rosto, ele percebeu a silhueta feminina e sentiu certa familiaridade.

──── Quem é você? ──── O apanhador de sonhos foi firme, mesmo que assustado.

──── Eu sou alguém que entende sua dor, Joseph. ──── Ela se movia graciosamente até o local onde Kline encontrou o corpo de sua mãe. ──── Alguém que pode ajudá-lo a lidar com ela e usá-la para algo maior.

──── Você não entende. ──── O asiático olhou para o lado, vendo sua mãe passar por ele. O pânico que Eun-ji sentia era palpável no ar, mas ela estava disposta a enfrentar o que fosse para proteger seu filho. ──── Ninguém entende. ──── Seus olhos âmbar começaram a se encher de lágrimas enquanto seguiam os passos dela. ──── Eu vou perguntar mais uma vez: Quem é você? ──── Kline tentou caminhar até a figura enigmática, mas não conseguia sair do lugar.

──── Você está começando a saber coisas demais sobre Beacon Hills, Joseph ──── As sombras tomaram conta do corredor. ──── Coisas que você não deveria saber. ──── Quando elas se dissiparam, ambos estavam na cozinha, enquanto Eun-ji vasculhava o local.

──── Como se atreve? ──── Joseph sentia seu sangue ferver. ──── Me ameaçar é uma coisa, mas usar a minha mãe? ──── Os olhos do asiático começaram a perder a cor, sendo tomados pelo vazio.

À medida que Joseph falava, a cozinha começou a tremer. Porém, era tarde demais para impedir. Os gritos de Eun-ji sobrepujaram as palavras de Kline.

──── Eu sei o que você é, apanhador de sonhos. ──── Então, tudo ficou silencioso. O sangue quente de Eun-ji encharcou o chão, e seus últimos suspiros foram destinados a chamar por ele. ──── E você não é uma ameaça para mim.

──── Se eu não sou uma ameaça para você, por que está aqui? ──── Cada palavra rasgava a garganta de Joseph. Ele sentia seu corpo tremer ao reviver aquela noite, mas, ao mesmo tempo, era tomado por uma raiva que fazia seu interior arder.

A figura não respondeu. Em um movimento despercebido de sua mão, as sombras cercaram o asiático novamente. Elas se prenderam em suas mãos e pernas, fazendo-o cambalear e ficar de joelhos em frente à mulher. O rosto desfigurado, coberto de cicatrizes, foi testemunhado em um relapso.

──── Saia do meu caminho, apanhador de sonhos. ──── Ele não conseguia evitar. Seu olhar se direcionou para o corpo de Eun-ji; ele podia ouvir as últimas batidas do coração dela, lutando para sobreviver. A figura andou até o lado da mulher e, com um comando sutil, a escuridão contornou o pescoço de Eun-ji, quebrando-o em poucos segundos. ──── Se não, isso acontecerá com o que restou da sua família.

──── Mãe! ──── Joseph lutava para se libertar da tenebris que o prendia, mas parecia um esforço inútil. A cada movimento, as sombras faziam mais força. ──── Mãe, por favor!

Em segundos, a figura se dissipou, deixando o asiático preso no pesadelo. A voz daquela criatura ecoava em sua mente, acompanhada pelos suspiros de Eun-ji chamando pelo filho. Joseph sentia os olhos arderem, tornando-se cada vez mais vazios.

──── Joseph! ──── A voz de Isaac invadiu o ambiente, suave a princípio, e depois acompanhada por um toque em seu ombro. ──── Acorda.

Quando Kline despertou, respirou fundo, como se estivesse emergindo debaixo d'água. O olhar de Isaac parecia tão sufocante quanto o que acabara de vivenciar.

──── O que diabos foi isso? ──── Isaac sussurrou, pois ainda era noite, e todos os estudantes pareciam estar em sono profundo. A confusão em sua voz era evidente, assim como a preocupação.

──── Foi só um sonho ruim. ──── Joseph esfregou os olhos enquanto respondia, embora soubesse que aquela explicação não seria suficiente.

──── Isso parecia tudo, menos um sonho ruim. ──── Lydia inclinou-se no banco, e Kline percebeu que ela e Allison também haviam acordado.

──── Você estava diferente. ──── A caçadora exclamou.

──── Diferente como? ──── Ele tentou manter o tom despreocupado de sempre.

──── Seus olhos, Joseph. Eles estavam… sem cor. ──── A expressão de Lydia oscilava entre curiosidade e desconfiança. ──── Totalmente brancos, tipo coisa de filme de terror.

Joseph não respondeu de imediato, seu olhar fixo no chão do ônibus.

Lydia suspirou, trocando olhares com Allison.

──── Seja o que for, você precisa lidar com isso. ──── E então, as duas voltaram-se para a frente.

Joseph ergueu a cabeça. Isaac não havia desviado a atenção dele.

──── Como você sabia? ──── Joseph perguntou, desviando o olhar para o chão, os ombros rígidos. Era quase como se esperasse uma acusação.

──── Eu não sabia. ──── Isaac respondeu, direto, com a postura tão tensa quanto a de Joseph. ──── Mas alguma coisa me disse que você estava precisando de ajuda.

──── Obrigado. ──── A resposta de Joseph foi seca, mas sincera. Ele ergueu os olhos, e a intensidade do olhar de Isaac o incomodou. Era como se o lobisomem tentasse enxergar mais fundo do que ele permitia.

──── Certo, agora é a sua vez. ──── Isaac arqueou uma sobrancelha, tentando aliviar o clima. ──── O que foi aquilo?

──── Não quero falar sobre isso.

──── Você nunca quer falar sobre isso. ──── Isaac rebateu, a frustração evidente. ──── Você sabe, isso já tá ficando velho, Joseph.

──── Não é da sua conta. ──── Joseph estreitou os olhos, a voz carregada de autoridade, como se quisesse encerrar a conversa.

──── Não é da minha conta? ──── Isaac deu uma risada seca, sem humor. ──── A gente tá no meio de um ônibus, com metade das pessoas dormindo, e você quase gritando de pânico. ──── Ele manteve a postura rígida. ──── Ah, sem mencionar que você quase me matou invadindo os meus sonhos. Me fala, como isso não é da minha conta?

──── Porque você não vai entender. ──── Joseph respondeu, a voz baixa, mas firme. Ele apertou as mãos contra as pernas, tentando esconder o tremor. ──── Porque ninguém entende.

Isaac suspirou, passando a mão pelos cabelos, frustrado. Por um momento, olhou para o banco da frente, como se tentasse encontrar as palavras certas para continuar.

──── Sabe… ──── Ele começou, o tom mais controlado. ──── Eu não sei o que você tá passando, tá? Alguém como você não é comum por aqui. ──── Havia um brilho notável em seus olhos. ──── E você claramente precisa de ajuda.

Joseph riu, curto e amargo.

──── Engraçado você falar isso. Um cara que nem consegue lidar com os próprios pesadelos quer me ajudar com os meus?

──── Talvez eu não consiga. ──── Isaac admitiu, a mandíbula tensa. ──── Mas pelo menos eu tento. Coisa que você parece evitar a qualquer custo.

──── Eu não preciso tentar. ──── Joseph se inclinou ligeiramente para frente, a máscara de autoridade voltando ao rosto. ──── Eu lido com isso do meu jeito.

──── É, e tá funcionando maravilhosamente. ──── Isaac retrucou, sarcástico, mas havia uma preocupação genuína em seu olhar. ──── Continua assim, Kline. Vai dar tudo certo.

O silêncio que se seguiu foi pesado, cortado apenas pelo som das rodas do ônibus na estrada. Isaac se virou para o corredor, o maxilar travado, enquanto Joseph permanecia imóvel, com os olhos fixos no espaço à frente.

No momento em que o ônibus parou no estacionamento da escola, o asiático correu para seu carro. O sol começava a iluminar Beacon Hills, mas a transição da madrugada para o dia passou imperceptível aos seus olhos.

Joseph era guiado por uma força invisível, um medo que o fazia soluçar. Ele ainda conseguia sentir as amarras sombrias em seus membros, prendendo-o no seu maior pesadelo. Ele ainda conseguia sentir o cheiro de ferro liberado pelo sangue que escorria de Eun-ji. Ele ainda conseguia ouvir cada osso do pescoço dela se quebrando.

Quando finalmente avistou sua casa, Joseph parou o carro de repente, sem se preocupar se tinha estacionado corretamente.

──── Vovô! Pai! ──── Ele gritou enquanto atravessava o portão e ia em direção à porta. O som de sua própria voz reverberou pela sala.

Nada.

Por um segundo, ele prendeu a respiração, sentindo o ar da sala denso. Ele gritou novamente, com lágrimas se formando:

──── Vovô! Pai!

E então, o som lento de passos surgiu atrás dele. Ao se virar, Thomas estava parado a poucos metros de distância do neto, com os cabelos grisalhos bagunçados e a expressão cansada. Havia um brilho diferente no olhar do Kline mais velho, quase místico.

──── Estou aqui, garoto. O que aconteceu? ──── O tom era calmo.

──── Eu só… Eu só precisava saber se vocês estavam bem. ──── Afobado, Joseph se aproximou do sofá da sala e sentou-se.

──── Seu pai saiu cedo. Mas você sabe que ele pode se cuidar. ──── Thomas aproximou-se no seu ritmo suave e então sentou ao lado do neto. ──── Não é por ele que você está com medo, não é?

──── Eu não sei do que você está falando, vovô. ──── Era palpável a tensão em Joseph.

──── Não sabe? Ou não quer saber? ──── O semblante inocente de Thomas havia mudado. Ele carregava uma expressão séria, penetrante. ──── Você sempre foi bom em correr, Joseph, mas fugir do que está dentro de você só fortalece as sombras que o prendem.

Joseph abaixou a cabeça por um instante. Seus olhos analisaram os pulsos onde as sombras o prenderam; havia um leve vermelhidão que não demoraria a passar. ──── Eu não quero isso. Eu nunca quis!

──── Você é um apanhador de sonhos, Joseph! ──── Thomas gritou. ──── Querer ou não querer não muda o que você é. Nós nos alimentamos do que é mais profundo nos outros. Seus medos, seus desejos, suas dores… ──── O Kline mais velho retornou à sua postura dócil. ──── Quando você entrou na mente do lobisomem, você acolheu os pesadelos, acolheu uma parte dele.

──── Foi assim que ele soube então. ──── Joseph sentia sua cabeça latejar. Espera, "nós"?

──── Como uma trilha no nevoeiro: Difícil de enxergar, mas impossível de quebrar enquanto o nevoeiro persistir.

──── Eu não sei como eu fiz isso. ──── Ele lutava contra as lágrimas. ──── As coisas que o pai dele fazia… nenhum pai deveria tratar o filho assim. Eu queria ajudar.

──── Ajudar sem aceitar o que você é? Isso é impossível, Joseph. ──── Thomas riu. ──── Você quase o matou porque acha que seu poder é uma maldição. Mas ele não é. ──── O velho se aproximou mais do neto. ──── Você não pode controlá-lo enquanto o rejeita.

──── E se eu não quiser aceitar? ──── Havia um misto de raiva e medo na voz do asiático. ──── Eu me reprimi até agora e nada disso tinha acontecido. Foi só eu chegar nessa maldita cidade e tudo começou a mudar!

──── Nada tinha acontecido? E o que você tem a dizer sobre Jin-ah? ──── Quando Thomas mencionou o nome da garota, Joseph arregalou os olhos. Ele não conseguia mais conter as lágrimas. ──── Se você não aceitar, isso irá te destruir, garoto. A diferença é que agora você tem uma escolha: Aceitar ou se perder.

Thomas levantou-se sem expressar nenhuma reação. O idoso apenas deu um leve sorriso, desviando o olhar para a sala bagunçada.

──── E se escolher aceitar, pode começar prestando atenção ao que está ao seu redor, antes que seja tarde demais. ──── Quase como uma sombra, Thomas deixou o cômodo.

Foi então que Joseph notou os papéis espalhados pela mesa de centro. Eram arquivos de Jimmy, repletos de fotos dos corpos e dos locais onde foram encontrados, junto de relatórios escritos à mão e depoimentos. Seu pai deve ter esquecido de guardá-los.

Ao folhear as páginas, uma sensação de vertigem o dominou. Joseph piscou várias vezes numa tentativa de afastar o enjoo crescente. As palavras e imagens pareciam se embaralhar em sua mente, mas ele conseguiu perceber certos padrões.

──── Não são simples assassinatos. Tem algo maior acontecendo nessa cidade.

Joseph se levantou de repente, sentindo o chão vacilar sob seus pés. Em um movimento brusco, se apoiou na mesa. Sua respiração era pesada, ele estava fazendo um esforço absurdo para continuar respirando.

Joseph sentiu um calafrio percorrer sua espinha, mas antes que pudesse responder, o som da porta da frente se abrindo ecoou pela casa. Ele virou-se, mas sua visão estava turva demais para distinguir quem era ──── Jimmy havia retornado porque esquecera dos arquivos do caso em casa.

──── Pai?

O decorrer dos dias foi como uma tortura para Joseph. Algo estava diferente, não apenas nele, mas em tudo ao seu redor.

Sua aparência havia se deteriorado mais do que seria esperado pelo tempo em que ficou sem invadir os sonhos de Isaac. Bastavam poucos segundos de observação para notar as íris esbranquiçadas, os lábios secos e os abismos escuros sob os olhos, sem contar a facilidade com que chegava à exaustão.

Definitivamente, algo não estava certo.

O que mais o exauria era fingir normalidade enquanto trabalhava para entender o que estava acontecendo. Joseph Kline fizera uma promessa a si mesmo quando chegou a Beacon Hills: ele seria diferente, melhor.

Mas o destino tinha outros planos para ele.

Seus passos vacilaram enquanto tentava sair da escola. O alarme de incêndio soava como uma martelada em seus ouvidos; a sensação constante de tontura tornava-se um obstáculo em sua busca pela saída. Quando sentiu que iria ao chão, segurou-se na maçaneta da porta mais próxima e, por sorte, ela estava aberta. Finalmente, um refúgio.

Demorou alguns segundos para que seus olhos se ajustassem à luz da tarde que iluminava o ambiente. Quando isso aconteceu, percebeu que não estava sozinho. Lydia, Stiles e uma mulher que ele não conhecia pararam imediatamente o que faziam e o encararam.

──── Você tá bem? ──── perguntou Stiles, com as sobrancelhas franzidas. ──── Quer dizer, você tá parecendo o Nosferatu.

──── Ótima análise ──── respondeu Joseph com uma expressão cansada, mas irônica. ──── Falta de sono, só isso ──── murmurou, desviando o olhar.

──── Só falta de sono? ──── Cora riu, breve.

──── Bom, se você não vai desmaiar, sente aí. Quem sabe pode ajudar. ──── Lydia apontou para o banco à sua frente.

Joseph deu de ombros e se aproximou, notando o tabuleiro de ouija sobre a mesa. Ele soltou uma risada baixa e sarcástica.

──── Ouija? E eu achava que os lobisomens eram loucura.

──── Olha, estamos tentando achar o chefe do Scott, o cara que salvou nossas vidas, tipo, milhões de vezes ──── retrucou Stiles. ──── Então, se você tem uma ideia melhor, apresente!

──── Não tenho, mas isso é claramente uma perda de tempo.

O grupo ficou em silêncio por alguns instantes, até que Stiles pegou um lápis próximo ao tabuleiro e o entregou para a ruiva.

──── Escrita automática? ──── perguntou Joseph, enquanto Cora e Lydia reviravam os olhos. Lydia segurou o lápis, abriu o caderno ao lado e começou a rabiscar.

──── O que é isso? ──── perguntou Stiles.

──── Uma árvore ──── respondeu Lydia, enquanto seguia os traços bruscos no papel.

──── Uma árvore?! Que diabos… ──── Stiles estava incrédulo. ──── Você deveria estar escrevendo palavras, coordenadas, qualquer coisa!

──── Stiles, acho que não é assim que a Lydia… funciona ──── Joseph tentou acalmá-lo.

──── Você não deveria ser um gênio? ──── provocou Cora, ainda desconhecida para Kline.

──── Gênio? Sim ──── respondeu Lydia. ──── Vidente? Não. E não sei por que você está preocupado comigo, quando obviamente deveria falar com o Danny.

Stiles estreitou o olhar, curioso.

──── Por que o Danny?

──── Porque Danny era um alvo ──── respondeu uma voz firme. Scott apareceu na sala, com uma das mãos pressionando um ferimento no ombro. ──── Não um dos sacrifícios.

Os momentos seguintes foram de extrema tensão para Scott, Lydia, Stiles, Cora e, agora, Joseph, que finalmente havia se juntado aos caça-fantasmas, como disse o Stilinski.

Enquanto Scott corria contra o tempo para salvar Deaton, o restante do grupo seguiu para o apartamento de Derek.

Quanto mais se aproximavam da residência dos Hale, mais Joseph sentia seu corpo falhar. Talvez fosse um truque da mente ou as sequelas do ataque misterioso, mas algo definitivamente estava muito errado.

Quando chegaram, Joseph teve certeza disso. A cena no apartamento parecia um pesadelo originado de uma alma profundamente perturbada. O chão inundado, a água antes cristalina agora diluída com o sangue de Boyd, misturava-se às lágrimas de Derek. Apesar da luz lunar, o cômodo inteiro era abraçado pela escuridão.

Eles estavam atrasados para salvar Boyd, mas chegaram a tempo de salvar Derek.

Cora correu até o corpo do lobisomem caído, enquanto Stiles permaneceu ao lado de Derek com a mão em seu ombro. Lydia e Joseph pararam na porta do apartamento, ao lado de Isaac, que protegia a professora Jennifer Blake.

Não havia palavras a serem ditas naquele momento. Uma vida inocente havia sido perdida. Joseph analisou o ambiente, pousando o olhar em Isaac e Jennifer. Os olhos da mulher emitiam um brilho que o apanhador de sonhos reconhecia; um calafrio percorreu seu corpo ao perceber isso.

Mas o calafrio não foi tão impactante quanto o que sentiu ao encontrar as íris azuladas de Isaac.

Mesmo cercado pela morte, pelas sombras que o puxavam e pela incerteza do futuro, Joseph soube, naquele momento, que precisava permanecer. Parar de fugir e lutar, não apenas contra o que estava tirando vidas inocentes, mas também contra seus próprios medos.

──── Vocês estão bem? ──── perguntou Joseph, com o olhar fixo em Lahey, ignorando completamente a aura tenebrosa exalada por Jennifer.

𝆯 谷 ִ ּ ۪ ⊹ ﹏ E saiuuu!!!!! Eu quero pedir desculpas pela demora com a atualização, mas preciso notificar vocês de uma decisão que tomei enquanto escrevia esse capítulo: Dreamcatcher tem o que? 3, 4 anos? Enfim, faz muito tempo que eu desenvolvi o plot, e com o passar dos anos, minha visão pra essa história mudou e muito. Não, eu não vou retirar nem nada do tipo, até porque mal comecei a desenvolver e o que fiz até agora cabe perfeitamente na nova visão que tenho desse plot. Resumindo, vou alterar algumas coisas no desenvolver da história. Mais era por isso que demorei a atualizar.

𝆯 谷 ִ ּ ۪ ⊹ ﹏ Me desculpem qualquer erro gramatical, eu tenho um problema grave de visão e escrevo pelo celular, por isso levo quase uma semana pra escrever, e mesmo revisando posso ter deixado escapar alguma coisa.

𝆯 谷 ִ ּ ۪ ⊹ ﹏ Espero que a leitura tenha sido boa ♡ Nos vemos em breve :)

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