
𝟎𝟑𝟏 ╹╷ 𝐂𝐚𝐥𝐨𝐫
Pov Emma
Calor
Essa é a palavra que define meu corpo e meu estado agora. Eu estou morrendo de calor. E isso só vai passar quando eu fizer uma coisa bem específica.
Eu e Sn estávamos sentadas no banco de trás, quer dizer, sentadas em cima de uma toalha que forramos no banco, para não o molhar. Uma música soava no rádio, uma música
brasileira, aliás. Que Aurora escolheu para escutarmos.
Sn parecia muito animada cantando e volta e meia ela olhava pra mim com um sorriso.
━ Seu sorriso é lindo. ─ Elogiei ela.
━ Ah, obrigada linda. ─ Sorriu ainda mais largo e se aproximou nossos rostos. ━ O seu também é tão
lindo... ─ Sn não deixou que eu respondesse e me deu um selinho.
Oh céus, eu nunca estive tão boiola na vida.
[...]
No hotel
Nós três entremos no elevador e Aurora logo apertou o botão do nosso andar. Eu e ela conversávamos animadas enquanto Sn mexia no
celular. Aurora me contava de uma vez em que ela deu vinho sem querer para Sn beber.
━ Era um churrasco em casa, era de tarde quase anoitecendo, já estava todos "no grau"...
━ Mãe, a Emma não entende essas gírias. ─ Sn interrompeu ela, sem tirar os olhos do celular.
━ Cala a boca e continua mexendo no seu celular, não to falando contigo.
Segurei uma risada e mantive minha expressão neutra. Aurora era uma figura.
━ Ta vendo como ela me trata? ─ Sn disse baixo, somente para mim ouvir, agarrando minha cintura.
━ Enfim, continuando. Sn ainda era uma criança e eu não deixava ela beber muito refrigerante então só tinha suco em casa, mas o único que tinha na geladeira era de uva. Eu coloquei vinho invés de suco no copo dela, e ela bebeu, porque não sabia
que era vinho. Não me lembro se ela bebeu tudo, se passou mal ou percebeu que tinha algo errado com o "suco". Você se lembra filha? ─ Perguntou a Sn.
━ Não. Mas acho que foi a partir dai que me desinteressei totalmente em questão de beber qualquer coisa que tenha álcool.
━ Então você não gosta de cerveja? - olhei para ela confusa.
━ Eu odeio, o bagulho é amargo, não sei como conseguem beber. Você gosta?
━ Só bebi uma vez, não gostei mas também não odiei. É algo tomavel, consegue entender?
━ Ótimo, tenho uma es... - apertei ela em minha cintura, a fazendo prestar atenção no que estava fazendo. ━ Amiga cachaceira. ─ Se corrigiu.
━ Você é a única que não gosta. ─ A mãe de Sn olhou para ela com deboche. Que bom, ela não percebeu nada. O elevador se abriu e Aurora foi a primeira a se pronunciar.
━ Sn, quer tomar banho primeiro ou eu posso ir?
━ Pode ir senhora Vasconcelo, preciso conversar com ela. ─ Respondi por Sn e vi as duas mulheres ficarem confusas.
━ Ta bom então. ─ Andou até o quarto que ela estava hospedada e esperei ela entrar.
━ O que foi isso? ─ Sn perguntou confusa.
━ Calada. ─ Pedi, buscando pelo meu cartão de acesso na minha bolsa lilás.
━ O que?
━ Estou pedindo pra você calar a boca, anjo. ─ Passei o cartão no scanner e abri a porta. Puxei Sn
para dentro do quarto, deixei minha bolsa no chão e a prensei na parede. ━ Eu fiz o que você não tem
coragem para fazer.
Encarei seus lábios entreabertos e os ataquei. Sn não parecia confusa ou perdida na ação, ela retribuia o beijo com vontade. Fazendo todo o calor que eu senti a um tempo atrás voltar ao meu corpo. Suas mãos foram pra minha cintura e depois para minha bunda, mas ela não apertou. Só
"descansou" a mão ali, me deixando um pouco revoltada. Seus lábios estavam quentes e seu hálito estava com gosto de menta.
Quando é que ela chupou uma bala de menta que eu não vi?
Me pegando de surpresa, a língua de Sn invadiu minha boca, ela agarrou minha coxa exposta pelo short curto e trocou as posições, deixando-me na parede.
━ Não se esqueça que eu sou formada em fanfics... ─ Aproximou seu rosto perto do meu pescoço e apertou a parte interna da minha coxa. ━ E
principalmente em fanfics lésbicas. ─ sussurrou em meu ouvido e eu soltei um gemido baixo. Me sentindo completamente molhada.
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