Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

CAP. 5 | 4x1

QUANDO NO dia seguinte Logan não falou uma palavra sobre vir até minha casa, cogitei que ele não fosse aparecer. Enquanto as horas passavam, percebi que estava mesmo certa e que ele não iria vir.

Dizer que estou decepcionada é pouco diante de como estou realmente me sentindo rejeitada. Eu não estava fazendo um convite de sexo - por mais que isso pudesse acontecer, o que definitivamente eu não iria reclamar -, mas eu só queria estar com ele por algum tempo sem meus pais por perto.

Tasha me mandou uma mensagem e me chamou para ir a mesma "festa" que fomos na semana passada. Concordei imediatamente, afinal passar o dia inteiro e a noite sozinha mofando em casa enquanto frito de calor não é nem de longe os meus planos para um final de semana agradável.

Depois que terminei de me arrumar, verifiquei minhas mensagens e não havia nada dele. Tinha um último fio de esperança que ele pudesse pelo menos justificar seu motivo para não aparecer, mas o silêncio no rádio era absoluto. Suspirei, largando o aparelho de qualquer jeito na cama e indo até minha penteadeira para uma última revisão na minha aparência. Enquanto retocava o gloss, ouvi a buzina do lado da fora e sabia que era minha amiga.

Peguei minha bolsa e desci rapidamente para encontrá-la.

— Ei!  – Ela me cumprimentou com um beijo na bochecha.

— Você ficou muito bem nessa saia – Comentei depois que coloquei o cinto de segurança e ela dava partida. – não sei como demorou tanto tempo para decidir.

Passamos pelo menos uma hora em chamada enquanto ela dizia não saber o que usar.

— Sou indecisa, você não pode me matar por isso – Ela deu de ombros.

Mudei a música colocando algo mais animado. É um longo caminho até a fronteira, a área "abandonada" onde essas festas acontecem fica em El Passo. Tasha dirigiu por quase meia hora até precisar parar para abastecer em um posto de gasolina.

— Vou com você – Falei saltando do carro junto com ela para ir até a loja de conveniência. – esse calor infernal está me deixando morrendo de cede.

Estava um pouco tarde, já era quase meia-noite e a loja estava praticamente vazia exceto pelo adolescente com cara de tédio sentado atrás do balcão com o celular escondido entre as pernas.

— Vou pegar algumas bebidas, quer algo específico? – Perguntei.

— Redbull, e você também vai querer alguns.

Eu ri e concordei com a cabeça antes de seguir até o freezer para pegar as bebidas. O som ambiente dentro da loja acabou me distraindo ao ponto de só perceber a movimentação estranha do lado de fora quando era tarde demais.

— Tem uma briga acontecendo lá fora? – Ouvi Tasha perguntando ao garoto no balcão.

— Se estiver, não é problema meu – Ele respondeu sem nenhuma mudança de expressão.

— Como assim não é seu problema? – Perguntei me aproximando do balcão e deixando as latinhas em cima da superfície manchada.

— Eu não sou da polícia, gata, não resolvo essas coisas – Ele me olhou e então deu de ombros. – Relaxem, isso sempre acontece.

Olhei para fora novamente, através do vidro cheio de anúncios e cartazes colados da loja, consegui ver três caras correndo para longe enquanto um último ficava de pé, meio cambaleando. Olhei para baixo e havia um quarto, mas esse estava aparentemente inconsciente no chão.

Foi só quando o homem de pé se virou e seu rosto foi atingido pela iluminação precária do posto, percebi quem era.

— Puta merda – Xinguei saindo em direção a porta sem pensar duas vezes no que estava fazendo.

— Kloe, onde você vai?

Ignorei os chamados de Tasha, focada em alcançar o homem que agora estava se escorando no carro. Uma limousine.

— Logan? – Chamei, me aproximando dele. Ele abriu os olhos e me fitou por alguns instantes antes de fazer uma carranca.

— O que está fazendo aqui, garota?

— Posso fazer a mesma maldita pergunta – Rebati e então corri até ele. Ele estava machucado, bastante machucado. Sua camisa branca totalmente manchada.

Tasha me alcançou e olhou assustada para o homem coberto de sangue.

— Kloe...

— Volte lá para dentro e busque tudo o que eles tiverem de primeiros-socorros – Falei por cima do ombro, ainda mantendo meu olhar em Logan. – Ta tudo bem, ele é amigo do meu pai... agora, Tasha, por favor vá rápido.

Ouvi seus passos se afastarem e ergui os olhos para encarar os dele.

— Por que fizeram isso com você?
Perguntei, me esforçando para manter meu tom firme, mas eu estava tão assustada quanto Tasha.

— Queriam roubar as rodas – Ele resmungou, apalpando a camisa suja de sangue até recuperar um esqueiro no bolso da frente. Só então notei o charuto em sua mão.

— Mas que porra você pensa que ta fazendo? – Xinguei arrancado o charuto de sua mão. – você não vai fumar, Logan!

Ele me lançou um olhar que provavelmente faria um homem tremer de medo. É um olhar de alguém que mata, assim como o cara no chão que não levantou até agora.

— Me devolve essa merda...

— Kloe! – Tasha gritou quando se aproximou vindo correndo da loja de conveniência. Ela parou ofegante ao meu lado e me entregou uma sacola. – Eles não tinham muita coisa lá, só algodão, band-aid e álcool.

Logan não me deixou olhar direito para seu corpo, mas algo me dizia que ele iria precisar de mais do que isso para ser remendando.

— Obrigada, querida – Falei pegando a sacola. – Eu vou voltar com ele.

— O quê? – A voz rouca de Logan perguntou quase indignado.

— Você tem certeza? – Ela perguntou parecendo receosa em aceitar me deixar ali.

— Tenho, tá tudo bem – Falei, ignorando o protesto resmungado de Logan ao meu lado. Ele arrancou o charuto da minha mão e o acendeu antes que eu pudesse fazer alguma coisa.

— Quer que eu volte com você? – Ela perguntou.

Eu sorri com sua pergunta. Tasha é o tipo de garota que muitos chamariam de "má companhia", por ir para muitas festas, beber e usar coisas não muito legais. Mas eu me tornei amiga dela porque sei quem essa garota é de verdade. Tasha é a pessoa mais companheira que eu poderia encontrar. Ela iria comigo até o fim do mundo se eu chamasse. Ela jamais me deixaria sozinha em algum lugar, é quase como uma mãe superprotetora.

Me afastei de Logan e peguei a mão dela, nos levando para longe dele para podermos conversar.

— O que está na sua cabeça? – Perguntei.

— Não quero deixar você voltar dirigindo sozinha essa hora da noite com um homem estranho sujo de sangue no carona.

— Não é um homem estranho.

— Ele me parece um – Ela o olhou por cima do meu ombro. – Ele provavelmente matou àquele cara no chão.

— Ele está respirando – Revirei os olhos. Talvez ele merecesse pelo que fez. Foi uma covardia tentar roubar Logan em grupo e espancá-lo daquele jeito. – E Logan só estava se defendendo.

— Kloe...

— Ele é amigo do meu pai – Falei. – Do exército. Ele vive na minha casa, Tasha, meu pai confia muito nele. Eu não posso deixá-lo sangrando em um posto qualquer.

Isso pareceu convencê-la. Sua expressão suavizou e ela concordou com a cabeça. Tasha me disse para me cuidar e nos despedimos, ela entrou em seu carro e foi embora. Voltei até Logan e o encontrei sentado no banco do motorista em seu carro.

— Deveria ter ido com a sua amiga. Ela é inteligente.
Ele resmungou.

— Não vou deixar você aqui desse jeito – Falei. – Passa pro carona.

Ele franziu as sobrancelhas.

— Como é?

— Em algum momento a brisa do moleque da lojinha de conveniência vai passar e ele vai perceber o cara no chão. Então se você não quer problemas, é melhor irmos logo.

Ele resmungou alguma coisa.

— Posso dirigir.

— Não foi o que eu perguntei.

Logan fez uma careta claramente contrariado por minha fala ousada. Depois de alguns instantes de expressões carrancudas se encarando, tanto da parte dele quanto da minha, finalmente falei alguma coisa:

— Logan, eu posso passar a porra da noite toda aqui – Falei. – Você não vai querer prolongar isso. Tenho certeza de que você deve estar com dor.

— E como você vai fazer alguma coisa?

Tentei ignorar seu tom que insinuava algo do tipo "você não tem nada para mim" e coloquei as mãos na cintura.

— Talvez você não saiba, mas sou veterinária – Falei. – Tenho especialidade com animais de grande porte, você não vai ser o primeiro cavalo teimoso que vou remendar.

Ele aínda não se mexeu.

— Logan, por favor – Pedi, meu tom mais suave. Talvez essa abordagem funcione melhor do que a anterior. Me aproximei dele e lancei meu olhar mais doce. – Por favor.

Sua careta ficou ainda mais fechada. Para mim isso é quase fofo, para alguém que ele poderia trucidar provavelmente seria aterrizante tê-lo me olhando dessa maneira.

Ele saiu do carro e sem dizer uma única palavra mancou até o lado do passageiro. Entrei na limousine, me esforçando para não parecer nervosa o insegura. Já dirigir carros diferentes como picapes e caminhões, mas nunca uma limousine. A parte boa é que não tem ninguém na rua, então sem trânsito.

Logan entrou e bateu a porta.

— Vamos para minha casa – Falei ligando o carro e manobrando cuidadosamente para sair do posto. Percebi que ele ficou tenso. – Tudo bem, meus pais não estão hoje a noite.

— Eu sei – Resmungou baixo.

Me lembrei de que eu havia dito isso a ele noite passada quando o convidei para ir me ver. Tentei reprimir o amargo em minha lingua quando pensei nisso, no fato de que ele me rejeitou mais uma vez.

Dirigi por quase dez minutos até achar seguro o suficiente estacionar na beira da estrada.

— O que você está fazendo, garota? – Logan perguntou assim que desliguei o motor.

— Parte de trás, agora – Falei tirando o cinto.

— Você é sempre tão mandona? – Rosnou.

Um sorriso zombeteiro se abriu no meu rosto.

— Quase, agora vamos, preciso ver se você não tem nada mais grave aí embaixo.

Quando entramos na parte de trás da limousine, Logan se espalhou sentado no banco de couro. Porra, ele não deveria parecer tão gostoso quanto parece agora.

— Achei melhor nos tirar daquele lugar antes de verificar os ferimentos – Falei, pegando os poucos itens de primeiros-socorros que Tasha conseguiu na loja. Me ajoelhei no banco ao lado dele e me inclinei na direção do rosto dele.

Os olhos escuros dele estavam grudados no meu rosto agora, me encarando profundamente. Percebi que minha respiração vacilou quando me vi tão próximo dele. Eu podia ver cada detalhe do rosto dele e ele é tão bonito que acaba com a minha concentração.

Ele já havia tirado o terno, então olhei para a camisa de botões branca que já estava toda manchada.

— Preciso que você abra os botões da sua camisa – Falei, por alguma razão assumindo um tom de voz baixo. Observei os dedos grossos e meio trêmulos dele se atrapalharem para fazer o que pedi, então decidi ajudar. Ele afastou a mão, permitindo que eu fizesse todo o trabalho.

Na limousine dele e abrindo sua camisa. Não vou negar já ter imaginado esse cenário uma porção de vezes antes, mas não achei que seria desse jeito.

Senti alívio quando olhei suas feridas e não eram tão ruins quanto pareciam. Provavelmente ele bateu muito mais do que apanhou. Haviam cortes, mas só um parecia profundo o suficiente para precisar de pontos. Os outros eram escoriações e alguns hematomas que começavam a ser tingidos por um roxo profundo.

— Vai doer um pouco – Avisei enquanto encharcava o algodão com álcool para começar a limpá-los.

— Merda... – Ele grunhiu quando sentiu o algodão entrou em contato com a pele dele.

— Sinto muito – Falei, mesmo assim não parei. Logan sibilou em resposta.

Enquanto limpava os ferimentos e a pele do vermelho escuro, não me privava de olhar para o corpo dele. Eu não sei exatamente quantos anos Logan tem, mas definitivamente isso é melhor que muitos cara da minha idade com quem já sai. Ele é impressionantemente definido, rústico encom músculos duros no abdômen cheio de pêlos escuros. Senti meu rosto esquentar, não conseguindo desviar os olhos de seu corpo.

Finalmente consegui me desprender daquela visão e então me voltei para o rosto dele. Peguei novos algodões limpos e me dediquei em limpar os cortes de seu rosto.

— Você é bom de briga pelo que estou vendo – Comentei. Levei uma mão até seu rosto, segurando delicadamente o queixo barbudo e o levantando para limpar um corte no lábio. – só vai precisar de alguns pontos.

— Não quero dar trabalho para você, posso me virar muito bem sozinho.

Retribuí seu olhar e então balancei a cabeça negativamente.

— Você não está me dando trabalho nenhum.

— Você estava saindo, tinha planos para a noite – Disse, seus olhos analisando meu corpo. Era como se ele pudesse ver através das peças de roupas e isso me dá arrepios na espinha. – Se divertindo em algum lugar?

— É – Concordei, lançando um olhar afiado em sua direção. – Meu entro de hoje meio que me deu um bolo. Fiquei esperando uma resposta que não veio, então Tasha me convidou para essa festa e eu pensei "por que não?"

Logan não respondeu imediatamente. Ele grunhiu quando esfreguei o algodão em seu lábio novamente.

— Peguei uma corrida de última hora, o dinheiro era bom – Resmungou. – Eu quis avisar você, mas... sabia que você arrumaria coisa melhor. Além disso, também não era uma ideia boa.

A parte do trabalho me sensibilizou. Minha mãe diz que ele cuida do pai doente, provavelmente tem despensas. Baixei a cabeça, não querendo que ele notasse meu rosto ficando vermelho.

— Desculpe, não sabia que era sobre o trabalho – Falei.

— Não se desculpe, boneca, eu poderia mandar uma mensagem. Uma garota bonita me ensinou como fazer.

Uma risada escapou dos meus lábios e eu ergui a cabeça novamente para olhar para ele.

— Ela é assim tão bonita? – Perguntei.

— Tanto quanto é teimosa – Respondeu. – E ela é teimosa para caralho, acredite em mim.

Eu ri de novo, dessa vez mais forte. Eu estava muito mais perto dele agora, nossas pernas quase emaranhadas. Não sei quem fez o primeiro movimento, mas de repente estávamos praticamente devorando um ao outro em um beijo faminto. Minha mão desceu até o peito dele onde espalmei, sentindo a dureza do corpo dele. Seus lábios tem gosto de whisky e fumaça, uma mistura viciante. Afundei meus dedos nos fios dos cabelos dele, fechando minhas mãos até agarrar um punhado de cabelos e puxar suavemente. Ele grunhiu contra minha boca.

— Merda, me desculpe – Murmurei, me lembrando de que ele estava machucado.

— Não, não... – Ele gemeu ofegante, avançando em minha direção e buscando meus lábios mais uma vez. – Eu gosto... dessa dor.

Ele voltou a me beijar, empurrando meu corpo para que eu me deitasse no banco da limousine. Logan cobriu meu corpo com o dele como um enorme casulo. Seus beijos são ríspidos, ele exigente muito, nada é suave, mas eu gosto.

— Logan, seus cortes – Consegui disser quando ele migrou brevemente os lábios para meu queixo antes de retornar com os beijos na minha boca.

— Fodam-se os cortes – Ele rosnou.

Desci minha mão pelo peito dele até alcançar sua barriga rígida, encontrei algo molhado e imediatamente soube o que era. Empurrei ele para trás com um pouco mais de força e ele entendeu o recado, recuando de cima de mim. Ergui minha mão e o sangue fresco brilhou nos meus dedos.

— Vou levar você para casa e dar esses pontos – Falei, pegando um pouco de algodão e álcool para limpar àquela bagunça. – Você não vai morrer de hemorragia antes de me foder.

Pulei para o banco da frente e liguei o carro novamente.

— É melhor ficar aí atrás e cobrir a ferida com um pano limpo até chegarmos em casa.

— Não me diga o que devo fazer – Ele resmungou.

— Aposto que você gosta quando digo o que você deve fazer – Murmurei provocando ele. Recebi só um grunhido.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro