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10 | A NOITE DO BAILE.

O SÁBADO chegou mais cedo do que eu gostaria, e a realidade de que eu precisaria passar o meu sábado à noite vigiando adolescente para que não bebessem ou fizessem sexo se fez presente de uma forma muito decepcionante. Isso é uma droga.

Eu acordei e constatei que já era mais de 11:00 horas. Minha cabeça estava doendo, já que ontem eu estava escrevendo parte da minha tese regrado com muito vinho. Eu tenho um lema que me acompanhou durante anos na faculdade e que se mostrou muito útil: Escreva bêbado, revise sóbrio.

Quando tive coragem para me levantar e me arrastar escada abaixo, encontrei Tyra com uma cara de ressaca bem parecida com a minha, talvez um pouco pior. Ela havia saído com alguns amigos noite passada e eu nem ao menos vi a hora que ela voltou.

— Dia.
Resmunguei. Minha boca estava seca, eu fui até a geladeira e peguei uma garrafa de água.

— Ei – Ela grunhiu de volta. – Você está horrível.

— Não mais do que você.

Ela balançou a cabeça e se apoiou no balcão.

— Hoje é o baile, não é?

— Infelizmente – Resmunguei. – Eu ainda preciso encontrar algo para vestir.

— O capitão do time te convidou para ser o par dele? – Ela perguntou em tom de brincadeira e eu acabei rindo baixo.

— Não, mas eu tenho uma dança com o diretor.

— O Rick sabe dançar?

— Acho que não, mas ele não vai ter muita escolha.

Ela serviu um pouco de café em uma caneca.

— Isso é algo que eu gostaria de ver – Ela comentou.

— E adivinha? – Eu digo dando a volta no balcão e me aproximando dela. – Você vai me ajudar a encontrar uma roupa apropriada.

Segurei sua mão e a puxei comigo. Ela veio atrás tentando equilibrar sua caneca de café para não derramar.

— Apropriada do tipo "vovó"?

— Apropriada do tipo "mais velha, porém elegante e ainda gostosa".

Nós chegamos no meu quarto e ela deixou a caneca encima da escrivaninha, em seguida foi até meu guarda-roupas.

— Você tem algumas opções bem boas por aqui – Ela comentou. – Que tal algo vermelho?

— Muito chamativo.

— Preto?

— Discreto demais.

— Verde?

— Essa foi brincadeira, não foi?
Perguntei revirando os olhos. Ela me devolve um olhar aborrecido.

— Bom, você também tem que cooperar. Por que não comprou nada para ir?

— Eu não quero ser a rainha do baile, só preciso ficar algumas horas de olhos nos adolescentes, não preciso comprar nada novo pra isso.
Aleguei, me jogando na cama.

Na verdade, eu havia simplesmente me esquecido de preparar uma roupa com antecedência. A semana passou voando, além disso todas as minhas energias e foco estavam concentradas em provocar Negan até o limite. Acabou funcionando em alguns momentos, ele travava o maxilar e rosnava baixinho me mandando ter cuidado, em outros momentos era ele quem saia na vantagem e acabava me deixando vermelha, ofegante e nada satisfeita.

— Certo, e esse daqui – Ela puxa um vestido roxo escuro, poderia ser quase preto se não olhasse com atenção, mas era um tom muito bonito e não tão sóbrio quanto o preto.

— Eu o usei em uma festa depois da formatura na faculdade – Falei, pegando o vestido em minhas mãos. O tecido é sedoso e desliza em meus dedos. – É, ele é uma boa escolha.

— Negan vai gostar dele.
Ela comentou com um sorriso malicioso.

— Não, ele não vai gostar, porque ele nem vai me ver usando isso – Falei deixando o vestido de lado na cama e indo escolher um par de sapatos.

— Talvez ele apareça, nunca se sabe o que passa naquela cabeça grisalha.

Eu revirei os olhos.
— Ele não vai – Afirmei. – Provavelmente ele vai estar aproveitando a noite dele de outro jeito, talvez fodendo alguma ruiva por ai.

Pegar mulheres em bares, ou até outras funcionárias da escola, parece ter se tornado a rotina de Negan. Eu não deveria julgá-lo, afinal o que eu faço não é tão diferente disso, no entanto, eu tenho o mínimo de critério. O que não se pode falar sobre Negan, pois, pelo que percebi e também por tudo o que me falaram, ele assumiu esse novo estilo de vida depois da morte de Lucille. Um estilo de vida focado em flertar com tudo o que use saia e tenha uma boceta entre as pernas.

Ainda assim... ele pareceu bem interessado em mim, e depois de todas as provocações....
Bom, até os caras galinhas podem se interessar por uma mulher só em algum momento. Talvez esse seja o caso. Ou talvez eu seja seu mais novo desafio e por isso está tão interessado.

— É, de qualquer maneira, se ele aparecer no bar hoje eu posso te mandar uma mensagem. Quem sabe você não aparece lá depois do baile com esse vestido.
Minha prima piscou pra mim.

Peguei o par de sapatos que melhor combinavam com o vestido e a encarei com os olhos estreitados.

— Você é o que, hein? Um cupido da deepweb? – Perguntei. – Tyra, eu não vou correr atrás dele. Já fiz muito isso no ensino médio. Eu posso flertar com ele e provocá-lo, mas eu não vou ir atrás dele em bares.

— Certo, então tudo bem. Só lembre-se da nossa aposta, o novo prazo é até hoje a meia-noite.

— A aposta era sobre deixar ele louco por mim e eu fiz – Falei arrogante. – Você tinha que ver a cara dele.

— Isso não prova nada. Se Negan estiver lá hoje a noite com uma mulher qualquer, então você falhou na missão e perdeu a aposta.

Eu a olhei irritada, sabendo que ela estava certa. O fato de Negan não ir ao baile, mesmo sabendo que eu estaria lá, e então aparecer no bar com uma mulher qualquer, pode significar que ele não está tão louco por mim quanto achei que ele estaria.

— Acho que a decisão acabou indo parar nas mãos dele então – Falei. – Se ele não aparecer no bar, a gente renova a aposta por mais uma semana. Se ele aparecer então você venceu e não se fala mais nisso.

Ela deu de ombros.
— Para mim isso parece bom.

Ela estendeu a mão pra mim e eu também estendi para ela, nós apertamos as mãos e selamos o novo acordo. Não acredito que no final disso tudo, a decisão acabou indo parar nas mãos de Negan, que nem mesmo faz idéia dessa aposta idiota.

🌙

EU ESTAVA lá com um pouco de antecedência ao horário da baile, mas isso não tem muito a ver com a minha pontualidade britânica e sim com o fato de os professores e os monitores deveriam chegar mais cedo.
Quando Rose me viu, fez questão de dizer o quanto eu estava bonita. Eu agradeci a ela e apenas ri ignorando alguma piadinha com segundas intenções feita por Simon que passou atrás de nós.

Estavamos reunidos conversando quando Rick chegou. Ele estava realmente bonito e acabou chamando minha atenção.

— O cowboy decidiu tirar a poeira das botas, uhn? – Eu perguntei quando ele se aproximou de nós. Ele sorriu e pareceu um sorriso... provocador? Acho que nunca o vi sorrir assim.

— Acho que acertei em algo bom hoje – Ele respondeu. – Você esta linda...
Rick fez uma pausa e então indicou todos os outros, como se quisesse disfarçar o elogio direcionado apenas a mim. – Todos vocês estão ótimos na verdade.

Depois disso, ele começou a falar sobre como seria o baile e os locais onde deveríamos ficar para que nada saísse de controle. Me lembrei de Negan o chamando de mala e precisei me conter para não rir na frente de todos. Não que eu ache que Rick seja mesmo um mala, mas essa coisa de ordem sempre é tão entediante. Com certeza são os resquícios que ficaram de sua vida como policial.

Eu não prestei atenção em metade das coisas que ele falou. Na verdade, eu estava tentando me concentrar em qualquer coisa que não fosse onde Negan poderia estar agora e se ele já havia aparecido no bar. Por isso, assim que as orientações acabaram, eu apanhei meu celular para verificar se haviam mensagens de Tyra sobre ter visto Negan. Sem mensagens.

Os professores começaram a deixar a sala, como eu estava de olho no celular, acabei sendo a última juntamente com Rick. Ele apoiou uma mão na base das minhas costas, e senti pela primeira vez o seu toque leve e quente. Ele sorriu levemente para mim e parou para fechar a porta. Eu decidi que não iria afastá-lo, pois, apesar do toque, ele estava sendo respeitoso.
Novamente, assim como no bar na semana anterior, procurei me convencer de que isso é apenas coisa da minha cabeça. Rick deve me ver como a pirralha filha de seu amigo e isso que está acontecendo não é nada demais para ele.

Nós chegamos no salão e logo os alunos também começaram a chegar. Estava tudo tranquilo por enquanto, para o alívio do diretor. Rick estava do meu lado, e nós estavamos conversando durante um bom pedaço de tempo. Ele me contou sobre seu filho, Carl, e me disse que ele estava aqui com sua nova namorada. Eu contei do incidente com a bola no ginásio algumas semanas atrás e disse o quanto Carl havia ficado preocupado e culpado, eu achei aquilo fofo da parte dele. Acabou que nós rimos daquilo e Rick se ofereceu para buscar uma bebida para mim.

— Não é alcoólico – Ele disse. – Bom, pelo menos não deveria ser e se você sentir algum gosto diferente, acho que alguém vai ter problemas.

Eu ri e aceitei a bebida, não senti gosto de álcool quando a tomei.
— Fique orgulhoso, xerife, ninguém batizou o ponche – Eu falei. – Ainda...

Ele balançou a cabeça com um sorriso e encostou-se na parede ao meu lado. Nós estávamos observando os garotos se divertindo, até que uma música mais lenta e até que bem sensual começou a tocar. O DJ vai ter problemas mais tarde, Imagino.
Olhei para Rick.

— Hora perfeita para uma dança – Falei deixando meu copo de lado e apanhando a mão dele.

— O quê? – Ele perguntou surpreso.

— Ei, eu disse que você dançaria comigo – Digo, puxando-o comigo até a pista de dança. Não nos levei até o centro, alí era para os alunos, ficamos mais no canto da pista onde a luz era menor.

— Eu me lembro de ter dito que não sabia dançar, Kira.
Ele falou.

— Problema nenhum, eu vou ensiná-lo.
Pisquei para ele.

Eu peguei suas mãos e as coloquei em minha cintura. Envolvi meus braços nos ombros dele e ficamos frente a frente. Rick é mais alto do que eu, mas não tanto quanto Negan.
Balanço minha cabeça, tentando expulsar o treinador de meus pensamentos. Ele não está aqui hoje, então eu não tenho que pensar nele.

— Agora você só precisa me seguir.
Eu digo, começando a me mexer devagar, seguindo o ritmo da música. Rick me acompanha, ele parece meio duro, mas acaba se soltando após alguns instantes quando sente mais segurança.

— Eu deveria ter ido as noites de dança com Lori quando tive a chance – Ele brincou baixo. – Teria me preparado pra algo assim.

— Eu estou curtindo ensinar você – Falei. Rick estava chegando mais perto de mim, mas eu imagino que isso seja inconsciente.

Ele sorriu para mim e eu senti seus dedos apertaram meus quadris com um pouco mais de força. Naquele momento eu acabei me perdendo naquele olhar que ele estava me dando. Os olhos de Rick são muito bonitos, eu acho que reparei neles durante um tempo quando tinha uns 15 anos talvez, sempre que ele nos visitava, o tom azul de seus olhos me prendia por alguns instantes. Acho que acabei me esquecendo disso, talvez porque Negan chegou como uma bola de demolição e levou qualquer outra pessoa que não fosse ele para longe da minha mente.

— A música está quase no final. Acho que não tem problema se dançarmos mais uma.

Eu encostei minha cabeça no peito dele enquanto ria.

— Acho que alguém gostou de dançar.
Comentei. Rick também riu e seu braços me envolveram um pouco mais forte.

Continuamos assim até qua a segunda música terminou. Eu me afastei, pedindo licença a ele para ir até o banheiro. Enquanto me afastava, vi a última coisa que eu esperava ver alí naquela noites. Eram Negan.
Eu franzi as sobrancelhas e voltei a caminhar em direção ao banheiro. Negan começou a andar em minha direção, suas pernas longas o faziam muito mais rápido e então ele me alcançou rapidamente. Senti sua mão se fechar em meu braço e seu rosto se aproximar do meu ouvido.

— Vem comigo.
Murmurou baixo, mas eu o escutei muito claramente.

Ele começou a andar em direção aos vestiários, já que o baile estava sendo feito no ginásio de esportes, ou seja, território dele. Negan me rebocou até o vestiário masculino e então até seu escritório. Ninguém prestou atenção em nós, já que pela música que agora era agitada, as luzes e os adolescentes gritando, ninguém alí iria estar reparando em nós.

Entramos em seu escritório e eu senti o impacto de estar de volta àquele lugar depois de tantos anos. Minha primeira memória que ressurgiu foi o beijo que eu dei nele e depois minha fuga. Eu olhei em volta, me lembrando de todos os outros momentos, de todo o tempo que passei aqui com ele apenas conversando e rindo de sua boca suja.

Meus olhos finalmente se voltaram para o próprio Negan. Ele tinha fechado a porta depois de soltar meu braço e sua expressão parecia a de um predador.

— Que porra era aquela?
Ele perguntou. Sua voz rouca e baixa foi o suficiente para arrepiar toda a minha pele.

— Não sei do que está falando.

— É claro que sabe, porra! – Ele quase gritou. – Você e o idiota do Grimes dançando agarrados como adolescentes, que merda era aquela? O que isso virou?

Eu o olhei um pouco espantada. Primeiro pelo fato mais gritante que era ele ter aparecido. Segundo por ele ter ficado me observando com Rick. E por último é o seu claro surto de ciúmes.

— O que você está fazendo aqui?
Perguntei, não para mudar de assunto, mas porque eu estou genuinamente confusa com sua presença. Ele deixou claro que odeia essas coisas.

— Não mude de assunto, porra – Ele rosnou e começou a se aproximar. – Por que quer saber, uhn? Achava que eu não fosse aparecer e por isso estava se esfregando no pau do Grimes?

— Você é um babaca, Negan – Eu falei seria. – Não pode falar comigo assim.

— Então me diga, o que estava fazendo com ele?

— Só estávamos dançando. Merda, você não pode ficar puto por me ver com outro homem, você não tem nada a ver com o que eu faço ou com quem eu faço.

Negan estava muito perto agora, conforme ele se aproximava, eu recuava até bater em sua mesa. Ele me olhou de cima.

— Você realmente não percebeu, não é? – Ele perguntou, seu tom beirando ao deboche. – Caralho, você banca a adulta e tem todo esse discurso de merda sobre ter amadurecido, mas você ainda é tão ingênua quanto um coelho.

Eu o olhei ofendida.
— O que você quer dizer com isso? Eu não sou ingênua, sei muito bem o que está acontecendo.

— Sabe que Rick Grimes está louco para entrar nas suas calças? – Ele me pergunta e imediatamente minhas sobrancelhas ficam franzidas. Negan ri. – Claro que não, não é? O bastardo tem toda aquela pose de bom moço e conseguiu enganar até você.

— Não, isso não é verdade. Só porque você é pervertido não quer dizer que todos os outros homens também sejam.

— Ah, não vem com essa merda, boneca – Ele se abaixou rapidamente e quando se levantou foi me levando também. Eu soltei um gritinho e ele me colocou sentada na mesa depois de empurrar tudo o que estava nela para o chão. Negan afastou minhas pernas e ficou entre elas, depois continuou:

— Só você não percebeu ainda – Ele disse, arrastando suas mãos por dentro do meu vestido, apalpando minhas coxas e as apertando com seus dedos calejados. – Ele quer te foder, mas é covarde demais para dizer as palavras mágicas.

— Ele me lembra alguém.
Falei pretendendo alfinetá-lo.

— Ah, isso não, boneca. Eu sei dizer o que eu quero melhor do que ninguém, mas qual graça teria em não aproveitar antes, uhn? Um gato não come o rato assim que ele o captura.

— Está me chamando de presa facil?

Ele não me respondeu, invés disso, ele inclinou-se e começou a distribuir beijos e mordidas ao longo do meu pescoço e do busto. Eu fechei os olhos, aproveitando a sensação de seus lábios em minha pele. Sua barba de sal e pimenta raspava e deixavam um leve ardor pelo caminho, me provocando ainda mais excitação.

— Você está perfeita nesse vestidinho, mas eu tenho certeza que vai ficar ainda mais quando ele estiver no chão – Ele rosnou baixo, mordiscando minha pele.

Eu afastei minhas pernas e inclinei minha cabeça para trás, dando acesso a ele. Eu não sei o que aconteceu, talvez seja essa maldita sala. A sensação que ela me trás, todas as memórias, os sonhos que eu já tive cujo esse lugar era o cenário. Isso tudo é quase como um déjà vu. Eu apoiei uma mão em seu ombro, enquanto a outra estava na mesa para me dar equilíbrio. Negan desceu seus beijos pela minha clavícula e depois subiu novamente, ele arrastou seus lábios preguiçosamente até que alcançou os meus e começou a me beijar feroz.

Minha mão em seu ombro foi para sua nuca, apertei seus cabelos e o puxei com firmeza, aprofundando ainda mais nosso beijo. O gosto de Negan é exatamente o que parece que é, não é o mesmo que o de alguns anos atrás, agora é mais marcante ainda. Algo como whisky, menta e cigarros, eu não sei explicar. Ele tirou uma mão de dentro do vestido, a outra ainda provocando a borda de minha calcinha, e com a outra envolveu meu rosto.

— Vou acabar com você aqui mesmo, boneca – Ele rosnou em meus lábios. – Do jeito que você praticamente me implorou pra fazer naquele dia.

Eu mordisquei seu lábio inferior e o puxei lentamente, eu não perderia a oportunidade de provocá-lo mesmo nessa situação. Gosto de empurrar Negan até a borda e ver se ele vai cair.

— Dia o qual você não foi capaz de me dar o que pedi.

Ele grunhi baixo e seus dedos afastam minha calcinha, eles finalmente estão em meu sexo. Negan provoca entre os lábios, lançando algo como faíscas elétricas por todo o meu corpo.

— Garota... eu vou te foder até não sair uma palavra dessa sua boca.

Envolvi seus quadris com minhas pernas e o puxei para beijá-lo novamente. Eu sei que Negan quer estar no controle, e eu não sou do tipo dominadora, então no momento certo eu vou deixar que ele mande do jeito que gosta, porém, eu ainda não quero ceder o controle a ele.

Seus dedos encontram meu clitóris e ele passa a me provocar naquele ponto. Eu fecho os olhos e mordo seu lábio com mais força para suprimir um gemido. Negan aperta seus dedos em meus cabelos em resposta e esfrega meu clitóris com mais força.

Eu estava ficando ofegante, sentindo que estava realmente vindo naquele momento. Escondi meu rosto na curva do pescoço dele, apertando os lábios para não gritar enquanto seus dedos faziam mágica comigo. Empurrei meus quadris contra ele, sentindo meu núcleo se apertar, desejando ser preenchido por ele. Negan entendeu o recado, ele desceu seus dedos e empurrou dois deles dentro de mim, começando a bombear lentamente.

Negan...

Eu gemi baixinho, mordendo seu pescoço e puxando sua camisa. Ele riu malicioso.

— Você pode gozar, boneca – Ele falou, beijando meus cabelos. – Eu vou adorar ver isso.

Apertei sua camisa e gemi outra vez. Eu estava tão ofegante e fora de órbita. Meu corpo começou a tremer, os espasmos tomaram conta de mim e antes que me desse conta eu estava gozando em seus dedos.
Ele continuou bombeando devagar enquanto ainda esfregava meu clitóris com seu polegar. O conjunto de estímulos estava prolongando meu orgasmo.

Negan reduziu ainda mais e então parou. Eu ergui a cabeça, olhando-o nos olhos, ele tirou seus dedos de dentro de mim e os levou até a boca, chupando-os.
Puta merda...

— Você é mesmo deliciosa, boneca. Agora vamos ver o que o meu pau vai achar.

Ele me puxou para fora da mesa, eu ainda estava com as pernas bambas e precisei me segurar com firmesa na borda da mesa para não cair. Negan puxou minha calcinha e a tirou de mim, senti suas mãos acariciarem minha bunda e ele parecia rir para si mesmo enquanto proferia toda sorte de palavrões. Aquilo estava me excitando ainda mais e me deixando muito mais molhada do que já estava.

— Me diga, quantas vezes você desejou estar aqui?

Ele perguntou, suas mãos ásperas acariciavam minha bunda, subindo pela minha coluna e depois descendo. Eu não respondi por estar entorpecida com àquilo tudo. Negan acertou um tapa forte em minha bunda, isso me fez soltar um gritinho.

— Me responda quando eu falar com você, porra!

Eu gemi e apertei meus dedos na mesa.

— Muitas, muitas vezes – Falei ofegante.

Ele afastou minhas pernas e esfregou meu clitóris sensível.

— Me conte como era, boneca, eu sou a merda de um curioso.

Eu mordi meu lábio e gemi, outro tapa veio e ele ardeu deliciosamente.

— Era desse jeito... – Eu gemi. Ouvi o som de seu cinto e zíper serem abertos. Ele se inclinou sobre mim e o peso quente de seu corpo era bom, até que eu senti seu cumprimento contra minha bunda e isso me fez engasgar.

— Continue – Ele mandou baixinho em meu ouvido, apenas me provocando.

— Você me castigava e me fodia nesse escritório – Falei. – Eu sonhava com isso todas as noites.

— Brincava com você mesma também, uhn?

— Sim...
Eu admiti. Inferno, esse homem é o próprio diabo.

Ele riu e esfregou sua glande contra minhas dobras escorregadias. Eu fechei os olhos e rebolei contra ele.

— Eu vou fazer só mais uma perguntinha... – Ele falou, colocando um pouco e então tirando. Negan puxou levemente a pele do meu pescoço entre os dentes. – Está tomando alguma coisa?

Minha cabeça estava dentro de uma nuvem tão densa que a princípio eu não compreendi o sentido de suas palavras, precisei de alguns segundos e então entendi. Balancei a cabeça positivamente. Eu o senti sorrir.

— Perfeito – Rosnou.

Depois disso ele me invadiu tão forte que me fez segurar mais forte na mesa. Negan é enorme. Como sempre pensei que fosse, como ele sempre fez parecer que era. É de se esperar que um homem com a atitude dele tenha um pau tão grande quanto seu ego, é claro que muitas vezes nós acabamos nos decepcionando, mas não dessa vez. Negan é um babaca arrogante e prepotente, mas é um babaca arrogante e prepotente com o maior pau que eu já tive.

Uma de suas mãos segurou meu quadril com força, tanta força que com certeza ficaria com a marca dos dedos dele alí. Sua outra mão envolveu meus cabelos e os segurou como um rabo de cavalo. Negan girava seus quadris e empurrava com força dentro de mim, eu conseguia senti-lo em lugares que nunca nenhum outro homem chegou.

A sala estava cheia de sons obscenos como gemidos e o barulho dele entrando e saindo de mim rapidamente. Eu sei que ninguém escutaria lá fora, afinal, ninguém nos viu entrando e a música está muito alta, aínda assim eu tenho aquela sensação de perigo no estômago de que podemos ser pegos, e isso me deixa ainda mais excitada.

Eu rebolei contra ele também, tentando provocá-lo no meio disso tudo. Seus gemidos são a melhor parte, baixo e rouco contra o meu ouvido. Os palavrões que ele solta, assim como os elogios sujos, me faziam querer mais e mais.

— Mais... rápido...

Pedi ofegante. Negan me atendeu, ele apertou meus quadris e acelerou suas estocadas. Eu mordi meu lábio e senti novamente o orgasmo vindo. Esse não era como os outros que já tive, era muito mais intenso. A sensação da ardência por ele estar me levando além do limite, suas mãos me apertando, aquilo tudo estava culminando em uma sensação nova para mim.

Meu corpo inteiro começou a formigar e eu sabia que iria gozar naquele momento, mas não consegui avisá-lo. Ele percebeu que eu estava tendo meu segundo orgasmo e por um segundo saiu de dentro de mim. Negan me virou e me colocou novamente na mesa, voltando para dentro de mim em seguida.

— Quero ver seu rosto enquanto goza no meu pau, boneca.

Eu praticamente choraminguei ofegante e balancei a cabeça positivamente. Meu corpo continuava no limite e Negan não parava ou diminuía. Ele me beijou, mordendo meu lábio e afundando sua lingua em minha boca. Procurei retribuir da melhor maneira, mas estava difícil.

Eu estava ofegando e tremendo quando percebi que ele estava vindo também. Negan estava começando a ter seu orgasmo logo depois de mim. Fiz questão de abrir os olhos e encará-lo, pois não podia perder aquilo. Seu maxilar estava travado, os olhos semi-abertos e ele parecia possuído pelo prazer. Suas sobrancelhas se franziram aínda mais e ele segurou meu rosto para me manter encarando-o. Ele também queria que eu o visse gozando.

Quando ele se desfez dentro de mim, seu gemido foi tão sexy que me fez gemer também. Ele estava ofegando e então começou a me beijar desleixado. Eu apertei meus braços envolta dele, assim como minhas pernas, e o segurei dentro de mim até que ele terminasse. Negan riu, afastando os lábios dos meus e indo até meu ouvido.

— Porra, garota, essa boceta é melhor do que eu pensei que era.

Ele se levantou e saiu de dentro de mim. Eu precisei de um pouco mais de tempo para sair daquela posição. Quando fiquei de pé, olhei em volta procurando por uma coisa, até vê-la na mão dele.

— É isso que você está procurando?
Quando fiz menção de esticar a mão para pegar, ele já havia guardado no bolso.

— Negan, devolve a minha calcinha.
Pedi, mas meu tom parecia mais como uma ordem do que com um pedido.

— Você deve ter várias, essa é minha agora, boneca.

Ele estava com aquele sorriso maldito de novo, muito provavelmente ele estava se divertindo com a idéia de me deixar nessa droga de baile o resto da noite sem calcinha.

— Negan, eu tenho que ficar até o final e eu não posso ficar sem calcinha. Me devolve.

Foi praticamente um rosnado, mas ele não deu a mínima.

— Não posso mais te dar detenção, mas quem disse que eu ainda não posso te punir? Esse é seu castigo, princesa.

Ele destrancou a porta.

— Negan...

— Bom baile, boneca.

Foram suas últimas palavras antes de sair e me deixar no escritório sozinha.

🌙

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