❚ Capítulo ❸❹
▬▬▬▬▬ ❝ PAULINA SOARES• 🏟️
😅 Venting to a stranger ✍🏻
E͎le suavemente acariciou a minha bochecha, fazendo com que eu sentisse um enorme nervosismo e uma ansiedade para beijá-lo outra vez, e assim eu fiz.
― Me desculpe. ― ele disse, assim que nossos lábios se separaram por sua causa. ― Eu não devia ter feito isso.
― Ah, porque não? ― indaguei. ― Não me diga que você tem uma namorada.
― Eu não tenho, mas mesmo assim eu não deveria ter contribuído com o beijo. ― ele respondeu, olhando para os meus olhos escuros. ― Não quero que ache que eu quero me aproveitar de vo...
― Ei! ― digo o interrompendo. ― Não sei porque mas sinto que já o conheço e sei que não me faria mal algum.
Parece que sou atraída pelos loiros. Ele simplesmente me hipnotizou com seu sorriso, e me fez lembrar do loirinho por quem vim me esquecer na festa de hoje. Cheguei na conclusão que se tivesse em sã consciência poderia dizer que se tratava do mesmo homem, mas esse parece ser muito melhor que o maldito jogador que me iludiu.
Acho que Deus escutou todas as minhas lamentações ontem de noite, e me mandou alguém parecido com ele em todos os aspectos. Quero me esquecer de tudo o que aconteceu com o James, Maximus, e aproveitar cada minuto com esse desconhecido gatíssimo.
― Vai ficar me olhando ou vai me beijar? ― acrescentei.
Em um impulso eu o beijei outra vez o desejando para mim. Como poderia deixar passar esse momento? Foi como se apenas existisse eu e ele naquele salão e era nosso momento... Mas de repente, senti uma tontura e uma imensa vontade de vomitar ali mesmo.
― Você está bem? ― ele perguntou preocupado me apoiando em seus braços. ― Você não parece bem, deixe-me te ajudar, por favor?
― Minha cabeça tá girando... Eu quero vomitar! É... Eu não estou nada bem.
― Vem, eu posso te levar para um banheiro mais próximo? ― ele me apoiou, em seguida fomos para outro salão que tinha vários jogos e pessoas. ― Eu não conheço direito essa casa, mas vou falar com o meu amigo, eu já volto. ― ele me deixou em um banco, que quase vomitei.
M͎inha tortura está passando, mesmo assim não me sinto muito bem. De uma coisa eu tenho certeza, que essa será a última vez que bebi feito uma louca. Vejo o rapaz lindo indo conversar com um grupo de homens que jogavam sinuca animadamente enquanto bebiam. Não sei porque mas sinto que posso confiar nele, mesmo sendo um total desconhecido para mim e que amei beijá-lo.
Vi que os homens me olharam e em seguida começaram a rir em conjunto me preocupando. Eu deveria ter medo de ir com ele agora? Ou bem pior, será que ele é um sequestrador de mulheres? Pela a aparência que tem, dificilmente faltaria mulheres em seu cativo. Por Deus eu não posso ficar pensando nessas coisas...
― Podemos ir por aquele corredor ali. ― ele disse, assim que se aproximou de mim. ― Vem, eu te ajudo, senhorita...
― Quem são eles? ― perguntei.
― São os... Meus amigos. ― ele sorriu.
― Oh capitão tem um quarto perto do banheiro se ela precisar, ok? ― disse outro loiro fazendo os outros homens rirem. ― Não é isso...
― Quem é ele? ― digo me apoiando no desconhecido. ― Porque ele disse que eu posso precisar ir para o quarto? Não tô entendendo nada.
― Como pode falar aquilo na frente da garota? ― escutei alguém gritando antes de sairmos do salão. ― Não começa Aaron Ramsdale!
― É... Tô com medo. ― digo sussurrando. ― Acho que pedi a vontade de vomitar moço.
― Tem certeza? ― ele perguntou confuso. ― Só explicando que o Aaron é o dono dessa mansão e não disse...
Imediatamente senti ânsia por causa do cheiro do perfume dele, e quase não o vomitei assim que entramos no banheiro. Por que essas coisas só acontecem comigo? Não seria a primeira vez que vomitaria em alguém que me tratou tão bem.
E͎u não estou me sentindo bem. Depois de vomitar horrores tive a certeza que cheguei ao último degrau da minha imprudência, e rejeitar a oportunidade de descansar em uma cama foi uma burrice. O rapaz de cabelos loiros foi muito cavalheiro comigo em todos os aspectos, mesmo não entendendo porque tanta gentileza com quem acabara de conhecer. Ele parecia ser a minha mãe e eu uma criança imatura incapaz de beber o remédio amargo dado por um desconhecido.
― Pode me levar embora daqui?
Em nenhum momento cheguei a perguntar o seu nome, e também não estava interessado em saber pois estava amando chamá-lo de loirinho..., diferente do outro que só estava me iludindo sem mesmo saber. Eu não estava esperando por isso.
― Tenho certeza que você está? ― ele perguntou, e apenas balancei minha cabeça em forma de positivo. ― Tem alguém que posso entrar em contato para vim te buscar?
― Não. ― menti.
― Não? ― ele me olhou triste. ― Como vai voltar para casa?
― Eu não sei. ― sorrio. ― Apenas me leve para fora desta casa, ok? Eu dou um jeito.
Várias pessoas ficaram nos olhando assim que saímos da mansão. O rapaz ficou comigo na frente da casa onde ficamos sentados na grama, mesmo não sabendo como voltaria para casa, resolvi puxar assuntos aleatórios com ele. Não sei quantos minutos depois, mas logo em seguida dois homens passaram por nós conversando sobre futebol e que o time da minha amiga havia ganhado por milagre.
― Que ótimo! ― sorrio pensando na felicidade que minha amiga deve estar com isso. ― Que bom...
Aguçando os meus ouvidos ainda deu para escutar quando um dos homens disse que o tal jogador norueguês do Manchester City não havia jogado nada.
― Aquele babaca! ― resmunguei, revirando os olhos. ― Esses jogadores acham que podem iludir as meninas...
― Quem? ― ele me perguntou confuso.
Eu não percebi que estava pensando alto demais. Mesmo sabendo que ele poderia saber de quem se tratava, chegando a conclusão que todos os homens daquela cidade assistiam aos jogos de futebol, lembrando dos dois senhores da cafeteria. Mesmo assim, com a minha mente não 100% ainda, resolvi conversar sobre o assunto ao desabafar com o desconhecido que me olhava.
― Aquele gigante chamado de Haaland. ― fiz uma careta levantando minha mão. ― Não só ele como o outro jogador do... Droga me esqueci do time do Wallace! ― passei a mão nos meus cabelos úmidos, tentando me lembrar de algo. ― Ei, você sabe qual é o nome daquele time vermelho de Londres?
― Arsenal? ― ele disse ao meu lado. ― O melhor time da Inglaterra.
― Disso eu não sei. ― sorrio vendo sua decepção. ― Ayla me disse que o time dela é superior a qualquer um, então acho que esse Arsenal não é grande... Espero que você não torça para ele.
― Hum. ― ele ficou sério, em seguida sorriu. ― E porque?
― Não gosto de futebol. ― faço um gesto olhando para o céu. ― Mas, você parece com um dos jogadores desse tal Arsenal... Não me lembro do nome dele.
― Seria Zinchenko? ― ele pergunta curioso. ― Ou Rob?
― Nenhum dos dois. ― digo.
― Mas ele é bonito? ― ele acrescenta.
― Sim... Ele é muito bonito! Mas o único problema é que ele me iludiu. E a única coisa que consigo pensar é que ele tem uma namorada… Ah, lembrei-me do nome dele! ― gritei.
𝖬𝖾𝗇𝖼𝗂𝗈𝗇𝖺𝖽𝗈; 𝘖 𝘣𝘦𝘪𝘫𝘰 𝘥𝘰𝘴 𝘱𝘳𝘰𝘵𝘢𝘨𝘰𝘯𝘪𝘴𝘵a 🥰
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