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❚ Capítulo ❸⓿

▬▬▬▬▬ ❝ PAULINA SOARES• 🏟️
😢 Loving someone can hurt so much sometimes ✍🏻

    á se passaram quatro dias e ele não apareceu na cafeteria. Hoje é sexta-feira e a cafeteria está cheia graças ao jogo de futebol que está perto de começar do outro lado onde estão os clientes.

Voltei para o balcão vendo que todos já foram atendidos. Respirei fundo erguendo o meu ombro quando olhei para a porta e imaginei o meu loiro entrando pela aquela porta, e vindo ao meu encontro com um lindo sorriso no rosto e quase para pronunciar o meu nome, mas não era ele.

Tudo se desfez quando vi a senhora Rose se aproximando com seu vestido florido e uma bolsa de lado.

― Boa tarde, querida! ― ela disse. ― Como estão as coisas por aqui?

― Tudo indo bem, senhora Rose! ― dei um sorriso com a sua aproximação. ― O que a senhora vai querer hoje?

― O de sempre! ― ela respondeu. ― Meus pãezinhos com açúcar... E vou querer alguns donuts também!

― Ótima escolha, senhora Rose!

A senhora cuidadosamente escolhia seus donuts recheados enquanto puxava assuntos aleatórios. O tipo de coisa que ela sempre fazia só que dessa vez foi diferente.

― Não, eu não sabia... É que acabei de chegar e não conheço muito a cidade e nem suas histórias incríveis. ― respondi.

― Adoraria que fosse algum dia na minha casa. ― ela comentou. ― A gente iríamos passar a tarde toda tomando chá, ou café, se preferir...

― Pode ser chá mesmo. ― sorri sem jeito. ― A senhora vai querer esse de mel?

― Vou sim! ― ela perguntou espontânea. ― A senhorita por acaso conhece o meu Noah?

― Ele trabalha aqui? ― indaguei.

― Sim, é ele mesmo! ― ela se aproximou de mim. ― Ah, ele é um neto adorado... Sabe? Muitas garotas ficam dando em cima dele.

― Hum. ― murmurei baixinho.

― Assim ele não era bonito quando era mais novo... Mas agora já é um homem feito!

Eu estava ficando sem jeito, enquanto segurava a sacolinha esperando que ela falasse sobre qual donuts eu deveria colocar na sua sacola de papel.

― Ele só está precisando de uma namorada. ― ela sussurrou e depois sorriu. ― Entendeu?

― Hum...

― Vou querer aqueles também! ― ela sorriu, apontando para os pães. ― Eles são os favoritos do Noah!

― Anotado! Só espere alguns minutos porque tivemos um probleminha na base. ― digo sorrindo para o casal. ― Com licença, irei preparar os cappuccinos!

Me distanciei da mesa indo em direção a área superior onde os outros estavam preparando os pedidos, já que uma das máquinas de fazer café havia danificado.

― Dois cappuccinos, por favor! ― gritei. ― Faz dois capuccinos, Day!

― Calma aí. ― Dayane rebateu. ― Eu tô tentando consertar isso daqui oh! ― ela me mostrou a luva rasgada e fez uma carreta. ― Noah faz dois capuccinos rapidinho, por favor!

― Achei que era você que tinha que fazer. ― ele respondeu se levantando de um banco. ― Só faltava isso acontecer justamente hoje!

― Não reclame, apenas faça! ― Dayane gritou toda autoritária. ― Você é o único que não tá fazendo nada.

― Eu? ― ele apontou para si próprio. ― O que a Ayla tá fazendo mesmo?

― Ela tá consertando a televisão na parede. ― respondi. ― Ao lado da Lara e lembrando que pela manhã quem estava era eu e ela tomando conta da cafeteria, ok?

― Vocês são umas chatas! ― ele suspirou derrotado. ― Já tô indo fazer os cappuccinos.

― Esse daí quer ganhar dinheiro sem trabalhar! ― Dayane comentou sorrindo, sem tirar os olhos dele.― É um babaca!

― Ei! ― digo me aproximando dela. ― É verdade que as garotas ficam doidas por ele?

― Não! ― ela gargalhou. ― Foi a Rose que te disse isso, não foi?

― Sim. ― respondi voltando minha atenção para o jovem que era bonito. ― Falando nisso, Noah, eu quero que você diga para sua avó que eu já tenho um namorado! E se ele perguntar onde? Você diz que ficou no Brasil, ok?

― É sério isso? ― ele arqueou a sobrancelha.

― Sim! Desde ontem ela fica falando sobre você enquanto escolhe os donuts! ― encarei ele. ― E também não deveria deixar ela comer todos aqueles açúcares pra idade dela.

― Não são para elas.

― Ata. ― perguntei. ― E são para quem?

― É para todos os netos, incluindo eu.

― Tá bom, mas não esqueça de dizer que eu tenho um namorado.

― Eu vou falar com ela. ― ele respondeu fazendo os cappuccinos. ― Não se preocupe!

― Antes ela falava dele pra mim o tempo todo.― Dayane comentou. ― Chegamos a namorar mas não deu certo.

― É sério? ― arregalei os meus olhos. ― Eu não sabia!

― Tudo bem. ― ela riu.

― Paulina, ela está mentindo. ― Noah sorriu me entregando os dois cappuccinos. ― Estou livre e sou sem compromisso se você quiser já sabe.

Notei o atrevimento em sua fala, e por isso me distanciei dele sem dizer uma palavra. Parecia que tudo na cafeteria girava em torno do Noah, e eu já havia percebido que algumas garotas iam lá para conversar com ele ou até mesmo pegar seu número de telefone.

Eu saí da área superior indo até a prateleira pegar a sobremesa, o famoso Cranachan com formato de coração na qual o casal havia me pedido e parecia ser caro. Ayla me explicou que essa sobremesa era tradicional da Escócia e o que não poderia faltar na receita? Whisky! A mistura com chantilly, mel, framboesa e aveia fica uma delícia.

― Aqui está! ― digo colocando os cappuccinos e a sobremesa na mesa. ― Se precisarem de mais alguma coisa é só me chamar! Vou estar ali no balcão.

― Obrigado! ― os dois responderam em uníssonos.

Eles eram um casal tão bonitinho que fiquei com inveja trazendo a lembrança do meu loiro que nem estaria pensando em mim naquele momento.

    u estava pensando tanto em mim e no meu suposto "loiro" que percebi muito tarde que a Ayla estava desanimada hoje ao ponto de sentar na última mesa sem ânimo após consertar a televisão.

Eu já havia atendido as pessoas e a Dayane estava se aproximando do balcão, então resolvi me aproximar da minha amiga de um jeito que ela não se chateasse ainda mais.

― O quê foi? ― perguntei calma. ― Ayla, o que aconteceu com você? Você não é assim! Não vai assistir o jogo? Qual é? Você sempre fica animada quando está assistindo...

― Não é o Spurs que tá jogando, Lina! ― ela respondeu. ― E não é isso que tá me preocupando.

― É o que então? ― digo me sentando ao seu lado. ― Você sabe que pode contar comigo pra tudo, né? ― ela sorriu. ― Foi aquele jogador idiota que fez isso? Ele não te respondeu e você ficou desse jeito? Já sabe onde é a casa dele? Nós podemos ir lá acabar com aquele cabelinho...

― Dá pra você ficar calada? ― ela disse, me interrompendo. ― E não é por causa dele!

― Foi o velho? ― indaguei.

― Eu já te disse que ele não é um velho, Lina! ― ela respondeu, um pouco irritada. ― E também não foi ele... Já me esqueci dele!

― Você está preocupada com o quê então?

― Amanhã é o dia da mudança. ― ela disse. ― E ainda não falei com os meus pais sobre isso... Principalmente com a mamãe e não sei como contar a verdade do apartamento.

― Vai ser amanhã? ― perguntei. ― Isso não é bom?

― É…, Amanhã vamos ter que nos mudar! ― Ayla tirou um envelope do bolso do uniforme formando um sorriso. ― Sinto que demorei muito para dar esse passo.

Ayla não parecia tão feliz como da última vez que fomos para o apartamento dela, parecia que algo a mais estava incomodando ela. Talvez preocupada achando que seus pais não a iria autorizar a morar sozinha, e eu estava certa.

― Só não sei como vou contar para meus pais. ― ela baixou a cabeça. ― Eu queria...

A voz da Ayla foi abafada pelo som de um grupo de quatro jovens que gritaram comemorando um gol fazendo ela se levantar da cadeira.

― Como assim, eles já fizeram um gol?

― Ei, deixe o jogo pra lá! Vamos continuar falando sobre a nossa mudança de amanhã. ― puxei o braço dela para que voltasse a se sentar de novo. ― É mais importante, ok?

― Tá bom. ― ela me obedeceu. ― Mas só tem dois minutos de jogo e eles já marcaram!

― Foco, por favor! ― digo. ― O que você acha que os seus pais vão fazer?

― O meu pai nada, mas a minha mãe...

― Ei? Ayla você não tem mais 12 anos. ― apoiei o meu braço em seu ombro. ― Ela vai entender... Eu sei que eles vão entender!

― Mas eu não tenho coragem.

― Qual é? Você é a garota mais corajosa que eu conheço! E é claro que você vai saber como conversar com eles.

― Será mesmo?

― Ayla eles vão ficar orgulhosos de você! ― digo batendo palmas. ― Você tem 22 anos e já é tão independente garota.

― Acho que vou precisar beber algo forte!

― Não, você não vai! ― digo. ― Eu vou estar com você quando for falar com eles, ok?

Antes que ela me respondesse uma voz irritante ecoou vindo em nossa direção.

― Eu não sabia que o meu pai estava te pagando para fazer terapia dentro da cafeteria. ― Lara disse nos olhando no maior deboche. ― Era para vocês duas estarem atendendo as pessoas e não ficarem conversando pelos cantos.

― Me desculpe! ― digo me levantando rapidamente. ― A Day ficou no balcão e eu já havia atendido os clientes...

― Lina, você não precisa justificar nada para ela. ― Ayla comentou. ― Nós duas estávamos apenas descansando já que ela atendeu os clientes e eu consertei a televisão para que você e os outros possam assistir o jogo do...

― Já estamos ganhando Ayla! ― Lara respondeu de imediato. ― Saka fez um golaço... Entendeu?

― Que incrível, mas ninguém te perguntou nada. ― Ayla respondeu se levantando da cadeira. ― O jogo começou agora praticamente e eles ainda podem perder a partida.

Me assumi na frente delas antes que começasse mais uma discussão por causa do futebol. As duas literalmente estavam debochando uma da outra, sem se importar que o senhor Walker que estava próximo assistindo ao jogo.

― Tá bom, vocês duas podem parar? ― digo encarando as duas. ― Licença, eu vou atender o cliente que acabou de chegar! ― dei um passo para frente. ― E vocês podem ficar com as suas discussões bobas sobre futebol se quiserem!

     u estava trabalhando no balcão observando alguns torcedores que estavam acompanhando o jogo na cafeteria e pelo incrível que pareça ela estava mais movimentada do que o primeiro dia que entrei nela. Parecia uma grande família feliz acompanhando a cada lance que o time preto dava deixando o narrador todo esperançoso em suas palavras.

― Torço para que eles percam. ― Ayla comentou assim que passou por mim com uma bandeja. ― Faz um golzinho aí Brighton!

Ayla fez todos murmurarem com insultos.

― Você quer que eu cale a sua boca é? ― James gritou e ela mostrou o dedo do meio para ele. ― Sua...

― Se eles perderem, eu vou descontar no seu salário! ― respondeu o senhor Walker. ― Mas já vou avisando que se eles ganharem eu vou pagar bebida pra todo mundo no Luckies!

― EHHHH! ― todos em uníssonos.

Abaixei a cabeça no balcão mas logo em seguida fui chamada pela Dayane para se aproximar do grupinho que estava focado na televisão. Eu não queria fazer mais uma desfeita com eles, por isso fui ao encontro sabendo que a minha amiga não concordaria. Tudo estava indo corretamente até o momento que foquei os meus olhos em algo que me deixou nervosa e pensativa. Lá estava ele, lá estava o meu loirinho com sua posse de galã de Hollywood e com aquele maldito sorriso enquanto olhava para a câmera.

― Você se apaixonou, foi ? ― Dayane disse me tirando do encanto do norueguês. ― Eu te entendo, Ødegaard é um gatinho mesmo! Todas só querem ele mas só uma pode ter-lo de verdade. ― ela fez uma pausa conectada com a televisão. ― Porque...

De repente, os gritos tomou conta da cafeteria deixando a voz da Dayane abafada. Ela não era torcedora dos Gunners nem nada, mas por causa do chefe e com sua permissão, deixou todos assistirem ao jogo com a condição de que quando alguém entrasse, o atendesse rapidamente. Essa era minha função mas Ødegaard tirou todo o meu foco assim que fez o segundo gol para o Arsenal. Espero que eles ganhem pois isso deixaria o meu loiro feliz e o time em primeiro lugar.

― Day, o que você tava dizendo mesmo?

― Ah! Sim. ― ela respondeu, voltando sua atenção para mim. ― Porque existe boatos que ele tem uma namorada.

― Uma namorada? Ele tem uma namorada? ― perguntei de imediato. ― É sério isso?

― Assim, diz o boato que ele tem uma namorada. ― ela respondeu. ― Porquê?

― Nada não. ― eu sussurrei mentalmente. ― Espero que eles percam essa partida!

― Oi? ― ela me encarou de novo. ― Você disse o quê...

A voz da Dayane foi abafada de novo assim que o tal Arsenal fez o terceiro gol. O senhor Walker se levantou animado assim como a sua promessa de irmos para o pub do Luckies.

― Voltando à liderança com estilo! ― ele gritou. ― Vamos comemorar?

Olhei para televisão e vi o meu loiro comemorando o gol feito por um moreno que eu não conhecia pelo nome mas que lembrava dele no vestiário. Ødegaard estava feliz pelo jeito mas "será que era verdade?" Pensei para mim mesma, ele pode ter mesmo uma namorada e eu me iludindo à toa.

𝖬𝖾𝗇𝖼𝗂𝗈𝗇𝖺𝖽𝗈; 𝖯𝗅𝖺𝖼𝖺𝗋 𝖽𝖾 𝗃𝗈𝗀𝗈 𝗏𝖾𝗋𝗂́𝖽𝗂𝖼𝗈.

❝𝙰̀𝚜 𝚟𝚎𝚣𝚎𝚜 𝚊 𝚐𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚜𝚘́ 𝚐𝚘𝚜𝚝𝚊 𝚍𝚘 𝚚𝚞𝚎 𝚗𝚊̃𝚘 𝚙𝚘𝚍𝚎𝚖𝚘𝚜 𝚝𝚎𝚛...❞

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