❚ Capítulo ❶❷
▬▬▬▬▬▬ ❝ PAULINA SOARES• ☃️💨
👑 He is a real prince cutie! ✍🏻
E͎u acho que ele tem uma namorada. Parecia que ele não queria que ninguém nos visse juntos, pois sempre que passávamos perto de algumas pessoas no corredor, ele me pedia para cobrir o rosto de um jeito que não fosse suspeito. Caramba! Eu não imaginava que esse pub era tão grande assim... Onde será que fica a droga da saída?
Ficamos parados por um instante perto de uma parede. Será que ele está esperando alguém? Pois não para de olhar para o celular. Será que está conversando com a namorada? Ou dizendo que está ajudando uma doída a sair do pub? Será que ela é muito bonita? É, eu não tenho chance nenhuma mais.
― Aqui está o que você me pediu. ― disse um homem, ao se aproximar da gente com um boné, óculos escuro e um casaco preto nas mãos. ― Os fundos do expediente já estão livres para...
― Espera aí... O que vocês estão pensando em fazer? ― perguntei me afastando um pouco do loiro. ― Estão pensando em me matar?
― Quem é ela? ― o homem perguntou, me analisando.
― Não se preocupe, é só alguém que bebeu demais. ― o loiro respondeu colocando o casaco e o óculos. ― Podemos sair agora.
― Por favor, não me mate! ― digo fazendo pose de luta. ― Achei que você era do bem! E pelo visto estava enganada...
― Ei, tenha cuidado pra imprensa não te vê com uma, ou não... ― o homem nos olhou, antes de sussurrar. ― As coisas vão ficar complicadas por seu lado garoto.
― Você tá achando que eu sou o quê? ― eu me aproximei do homem. ― Eu não sou...
― Vem logo. ― o loiro disse, pegando no meu braço educadamente. ― Você entendeu tudo errado e sabe muito bem disso Kal. ― ele olhou para o homem e depois para mim. ― O carro já chegou?
― Desculpa. ― o homem respondeu, em um tom de arrependimento. ― Ele já deve estar chegando... ― ele apontou para o outro lado. ― Ainda tem muita gente... O carro vai aparecer nos fundos há direita.
― Obrigado Kal. ― o loiro me olhou. ― Prometo que não vou fazer nada contra você, vamos?
Nossa, ele tem cheiro de chiclete. Porque sou maluca o bastante para anotar isso, nessa situação? E porque sinto que posso confiar nele? Já diz o ditado que não se pode confiar em estranhos, e olha nós aqui.
― Eu sou a pior amiga do mundo! ― gritei começando a chorar assim que saímos do pub. ― Não deveria deixá-la sozinha... Na verdade eu tenho a pior amiga do mundo! ― o loiro me olhou parando ao meu lado. ― Ela me deixou sozinha aqui! Como ela foi capaz...
N͎ão estou em condições de raciocínio perfeito após quase vomitar no homem que está sendo um verdadeiro cavalheiro. Acho que estamos no fundo do estabelecimento, e eu só queria entender porque não saímos pela frente.
― Não se preocupe. ― ele disse suavemente.
― Você falando desse jeito até parece que está tudo bem. ― digo sentindo as lágrimas escorrerem pela minha bochecha. ― Eu sou uma idiota! Sabe... Não deveria ter mentido para eles!
― Não entendi. ― ele estava confuso.
― Eles vão me odiar quando souber a verdade! ― digo olhando diretamente para ele. ― Não sei onde fica minha casa... Espera, eu acabei de chegar ontem do Brasil... Não foi? Moço, você sabe onde eu moro?
O álcool está me deixando doida. Talvez ele apenas quisesse pegar o celular que estava no casaco, mas eu não resisti e o abracei forte chorando feito uma criança mimada e com medo. Eu só não queria ser assim, mas, uau, ele é mesmo muito forte e musculoso em certos pontos.
― Eu sou muito tonta! ― digo limpando minhas lágrimas na manga da camisa dele. ― Eles vão me odiar!
― Eu duvido. ― ele disse.
― Como assim? ― olhei diretamente para os olhos dele. ― Eles foram tão bons comigo... Será que vão me perdoar?
― Tenho certeza que sim. ― ele sorriu.
Ficamos nos encarando por um instante. Como ele pode ter olhos tão bonitos assim? Ele também tem um sorriso lindo e um cabelo charmoso... Minha vontade é beijá-lo, mas preciso ser forte. Não posso sair beijando qualquer pessoa que encontro nas ruas, mesmo que tenha olhos tão bonitos assim.
― Você está bem? ― ele perguntou sem parar de olhar para os meus olhos, e eu balancei a cabeça positivamente. ― Você está com o seu celular?
― Por acaso está querendo o meu número? ― perguntei, fazendo ele abrir um sorriso. ― Acho que sim. ― peguei o celular do bolso quase derrubando no chão. ― Se quiser eu passo o meu Zap...
― Poderia mandar uma mensagem para sua amiga? ― ele me interrompeu.
― Ela deve estar ocupada. ― digo desbloqueando o celular e abrindo nas mensagens. ― Aqui! Eu achei... ― entreguei o celular para ele. ― Minha localização.
U͎m carro preto parou assim que nós viramos. O loiro me ajudou até chegar perto do automóvel muito bonito por sinal. As minhas dúvidas sobre ele acabaram, assim como o meu tempo de flertar com ele.
― Aqui está o endereço dela. ― ele disse para o motorista e ao mesmo tempo abrindo a porta do carro para mim. ― Pode levá-la com segurança, por favor!
― Eu queria minha casa... ― digo sentada no banco. ― Ei amorzinho! Tem certeza que não quer vir comigo?
― Senhor, ela bebeu demais... ― o loiro respondeu, ajeitando o boné para o lado. ― Ela não está nada bem.
― Não se preocupe, sua namorada vai chegar em segurança em casa.
― Não somos namorados! ― gritei, voltando a chorar do nada. ― Ele me rejeitou... O senhor não viu? Não pode dizer não para uma mulher, seu babaca!
― Fica calma... ― ele se aproximou da janela. ― Não esqueça de colocar o cinto de segurança.
― Eu não vou colocar! ― me aproximando dele. ― Se você tá preocupado comigo, então vem colocar você!
Assim que ele se inclinou fazendo nossos olhos se encontrarem de novo como um passe de mágica, não resisti. Eu tomei a iniciativa puxando ele para um selinho demorado sem pensar duas vezes.
Primeiro um abraço e depois um beijo. ― Não quero te ver nunca mais! ― gritei dando um mini empurrão nele. ― Motorista me leve embora daqui agora!
― Ok! ― o motorista ligou o motor do carro. ― Vão se despedir?
― Não. ― respondi, colocando o cinto de segurança de qualquer jeito sem olhar para a janela do carro. ― Quero ir embora!
E͎u não acredito que fiz isso. O motorista deu a partida no carro e eu não olhei para trás nenhum momento... Que beijo foi aquele? Porque eu fui tão idiota? Por que ele não quis vir comigo? Será que ele tem uma namorada mesmo? Porque eu fui tão oferecida? Eu tô chorando agora.
― Senhorita, está tudo bem? ― o motorista perguntou, me olhando pelo espelho retrovisor. ― Está chorando. ― ele tirou um lenço de uma caixinha e me deu. ― Se quiser conversar sobre o assunto...
― Ele não é o meu namorado. ― respondi, limpando as lágrimas assim que peguei o lenço. ― Nem meu ficante!
― Está se referindo ao rapaz que te tratou super bem? ― ele perguntou, e eu concordei com o gesto de cabeça. ― Isso é bom, ou ruim?
― Os dois! ― respondi. ― Não somos nada... ― me escorei no banco com facilidade. ― Não quero nunca mais vê-lo. ― fechei os meus olhos aos poucos. ― E isso é o que tá doendo... Nem sei o que dizer ou fazer.
― O destino gosta de aprontar às vezes. ― ele respondeu, sorrindo. ― Senhorita, está me escutando?
― Sim. ― respondi, abrindo os olhos vagarosamente. ― Eu só quero que ele não brinque comigo! Não tenho paciência para gracinhas... ― dei um mini sorriso.
Não quero saber de mais nada. Minutos depois, será que algum dia vou revê-lo de novo? ― Eu espero que sim. ― fechei os meus olhos, e imediatamente acabei dormindo.
~•♪
𝖬𝖾𝗇𝖼𝗂𝗈𝗇𝖺𝖽𝗈; 𝑭𝒐𝒊 𝒂𝒑𝒆𝒏𝒂𝒔 𝒖𝒎 𝒔𝒆𝒍𝒊𝒏𝒉𝒐...
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro