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✦゛𝐓𝐖𝐎ꜝꜝ﹒∿꒷꒦⛓️

Apesar do primeiro capítulo ter sido fofinho, o início desse aqui tá deveras... Sinistro 🤸🏻‍♀️

Há menção de prostituição, jogos de azar, estupro, entre outros crimes. Caso não se sinta confortável lendo, recomendo pular o parágrafo no qual menciona isso.

Desejo uma boa leitura 🫶🏻




Após deixar o Hoshi no Kafé às pressas, Kazutora se dirigiu rapidamente para a base secreta onde ele e Chifuyu costumavam se encontrar para tratar de assuntos sérios. A ansiedade tomava conta dele enquanto corria pelas ruas, com a imagem de Ayame ainda presente em sua mente. Ele não conseguia esquecer o sorriso dela e a sensação de estar verdadeiramente cativado pela primeira vez em muito tempo.

Ao chegar à base, Kazutora encontrou Chifuyu e os outros membros da equipe já reunidos e aguardando ansiosamente. A atmosfera estava carregada de tensão e urgência. Respirando fundo, tentando esconder seu desconforto, o bicolor adentrou a sala e se dirigiu ao grupo.

— A Bonten atacou novamente — Kazutora anunciou, sua voz firme, mas com uma leve nota de preocupação. — Recebi uma ligação há pouco, e a situação é grave. Precisamos agir rápido.

Chifuyu, com uma expressão de cuidado misturada com determinação, se aproximou de Kazutora. Seus olhos eram sérios, refletindo a complexidade do panorama.

— O que eles fizeram desta vez? — Chifuyu perguntou, tentando manter a calma.

— Prostituição.

Kazutora passou a relatar detalhadamente as informações que recebera de seu informante.

A Bonten se estabeleceu como uma organização criminosa de proporções macabras, mergulhada em uma complexidade de atividades ilegais que vai muito além do simples crime de rua. Suas operações incluem uma rede de jogos de azar clandestinos, onde a sorte é manipulada e a corrupção se esconde sob a superfície do luxo. A prostituição forçada é outra faceta de seus negócios, com mulheres sendo exploradas e mantidas sob severo controle, em troca de lucro sujo e sofrimento humano.

Além disso, especializa-se em fraudes sofisticadas, extorquindo grandes somas de dinheiro e manipulando o sistema financeiro com uma habilidade fria e calculista. O assassinato, muitas vezes encomendado e minuciosamente planejado, é uma ferramenta de intimidação e controle, usada para eliminar qualquer ameaça real ou percebida à sua prevalência criminosa.

A crueldade da Bonten não conhece limites. Traidores e informantes são tratados com extrema severidade, frequentemente enfrentando punições brutais e mortais. Essa política de intolerância rigorosa cria um ambiente de medo e silêncio, tornando quase impossível para a polícia infiltrar-se e obter informações sobre as operações da organização. O pavor e a brutalidade perpetuados pela Bonten garantem que qualquer tentativa de desestabilizar sua estrutura seja prontamente esmagada, perpetuando seu domínio obscuro e implacável sobre o submundo do crime.

Manjiro Sano, o antigo comandante da Toman e agora da Bonten, estava diretamente envolvido. Kazutora e seu grupo sabiam que, para resolver a situação, precisam encontrar uma maneira de trazê-lo de volta ao seu antigo eu — o Mikey brincalhão e bonzinho de antes.

Enquanto Hanemiya explicava a situação, ele não podia deixar de se sentir mal por sair do café tão inesperadamente. O admirável atendimento que recebeu de Ayame, com seu cosplay de Sailor Moon impressionante e beleza única, havia feito um impacto significativo nele. Ele se sentia culpado por não ter a chance de se despedir adequadamente, e a imagem dela continuava a perturbá-lo.

— Merda, como é possível que o Mikey tenha chegado a esse ponto? — Chifuyu murmura, sua voz carregada de uma profunda inquietação e perplexidade.

A transformação drástica de seu amigo em alguém tão distante de quem ele costumava ser o atinge com força, refletindo a tristeza e o choque diante do cenário.

A sensação de perder as pessoas que amava deixou uma marca imutável em Manjiro, transformando-o profundamente. O luto pela perda de Shinichiro, Baji, Emma e Izana tornou-se uma sombra constante que obscureceu sua vida. A luz e a cor que antes preenchiam seus dias se desvaneciam rapidamente, dando lugar a uma escuridão aterrorizante que mais parecia saído de um pesadelo.

Consumido pela tristeza e confusão, Mikey parece estar completamente perdido, sem um rumo claro para seguir. Ele vagueia pelos dias, sua mente marcada pela dor e sensação de desolação, enquanto a ausência de seus entes queridos o deixa atordoado e sem propósito.

— O que faremos agora, Hanemiya-san? — um dos colegas perguntou, a voz carregada de aflição, enquanto ouvia atentamente cada detalhe tenebroso que Kazutora revelava sobre a situação crítica envolvendo a temida Bonten.

Chifuyu pôde notar que o bicolor se encontrava longe do foco. Kazutora parecia estar preso em seus próprios pensamentos, uma expressão de angústia marcada em seu rosto. Chifuyu Matsuno, que conhecia bem as dimensões emocionais de Kazutora, percebeu que algo estava pesando na mente dele, algo além da crise iminente com a Bonten.

Embora estivesse tentando manter uma fachada de controle e determinação, Hanemiya ocasionalmente lançava olhares distantes, como se estivesse olhando para algo invisível.

Com seu olhar atento, Matsuno notou a mudança sutil na postura de Kazutora e como ele parecia estar mais preocupado com algo além do que estava sendo discutido. A inquietação estava tão evidente que mesmo os outros membros começaram a perceber que algo estava fora de lugar.

— Você ‘tá bem, Kazutora? — Chifuyu perguntou, a preocupação clara em sua voz.

Kazutora desviou o olhar por um momento, claramente lutando para esconder o que estava sentindo. Ele tentou retomar o controle, mas a angústia em seus olhos amarelados era inconfundível. Chifuyu sabia que, por trás daquela fachada de liderança e decisão, Kazutora estava lutando com um dilema pessoal que precisava ser tratada antes que pudesse focar totalmente na crise com a Bonten.

— De-desculpe, eu-

— Não, ‘tá tudo bem — interrompeu Chifuyu, colocando a mão no ombro do amigo com um gesto reconfortante. — Acredito que você ‘tá pensando na garçonete que mencionou antes por mensagem.

— Co-como você sabe?

— Eu te conheço bem demais! — respondeu Chifuyu com um sorriso compreensivo. — Parece que você saiu correndo do café assim como nós saímos correndo para cá.

Apesar de ter sentido uma raiva intensa e quase incontrolável quando Kazutora enfiou uma faca em Baji durante o Halloween sangrento, o ressentimento foi gradualmente transformado em compreensão e, eventualmente, em uma forte amizade.

Quando o bicolor saiu da prisão, Chifuyu foi a primeira pessoa a oferecer uma carona, superando o passado e mostrando a verdadeira essência da amizade e lealdade. Essa ação não só marcou o início de um novo capítulo na vida de Hanemiya, como também solidificou o vínculo entre os dois. Chifuyu não apenas auxiliou na reintegração à sociedade, mas também serviu como um pilar de apoio, provando que, apesar das feridas do passado, o laço entre eles era resiliente e forte.

— É... — Kazutora confirmou, seu olhar distraído, traindo um misto de hesitação e determinação. — Acho que vou lá novamente amanhã.

— Acha não. ‘Cê vai, e eu vou com você! — Chifuyu interrompeu, revelando a convicção em sua voz e seu desejo de apoiar o amigo, independentemente dos desafios que possam surgir.

— Matsuno! — Kazutora resmungou, mas não conseguiu esconder um leve sorriso diante da atitude resoluta do amigo.

— Sei que a conversa de vocês está boa, mas…

— Ce-certo! — Kazutora retomou sua compostura, sentindo-se um pouco mais animado graças ao apoio de Chifuyu. Ele endireitou a postura e voltou a focar na reunião. — A situação está se tornando cada vez mais desesperadora. Precisamos ser realistas, mas também não podemos deixar que essa tragédia nos impeça. Vamos fazer o que for necessário para proteger aqueles que continuam ao nosso lado, acabar com essa organização e, claro, salvar o Mikey.

— Não se esqueçam, pessoal. — Chifuyu acrescentou, virando-se para os demais presentes. — Nossa força está na união e confiança recíproca. Cada um de nós tem um papel importante aqui. Vamos enfrentar isso com coragem e determinação!

Conforme o plano começava a tomar forma, Kazutora parou por um momento, observando seus colegas com um misto de gratidão e firmeza. Ele passou a mão pela testa, refletindo sobre as perdas e desafios que haviam enfrentado.

Apesar do caos ao redor, um sentimento de diligência crescente envolvia o ambiente. Todos da base estavam unidos em sua missão, e o silêncio que pairava era marcado pela força coletiva e pelo compromisso de enfrentar situações difíceis juntos.

Embora a atmosfera tensa e o foco nas estratégias de combate a Bonten, Hanemiya se vê consumido por uma perturbação pessoal e intensa. As memórias de seu pai, que abusava de sua mãe, ainda pesam em sua mente, mas Kazutora conseguiu se distanciar dessa crueldade, decidindo que nunca permitiria que o ciclo se repetisse em sua vida. No entanto, a realidade brutal do mundo continua a assombrá-lo, principalmente quando se trata de violência contra mulheres.

Enquanto observa a movimentação acelerada na base, o bicolor não consegue evitar que seu pensamento vá para Ayame, a jovem garçonete e cosplayer que havia conhecido e cuja beleza angelical e gentileza o havia tocado profundamente. Ela tinha a aura de um anjo descido do céu.

Kazutora não consegue evitar uma crescente curiosidade sobre a verdadeira aparência de Ayame. No café, ele a conheceu enquanto estava vestida em um cosplay de Sailor Moon, um traje que, embora encantador e bem elaborado, cobria sua aparência natural. A imagem da garota como a icônica personagem de anime havia capturado sua atenção de uma forma que ele não esperava, e agora, após sua saída repentina do café, Kazutora se vê intrigado pela verdadeira identidade dela.

Enquanto revê a imagem dela em sua mente, Kazutora se pergunta como Ayame se apresenta sem o cosplay. Ele se imagina tentando visualizar os traços de seu rosto sem o encanto da fantasia, questionando se a beleza dela é ainda mais marcante fora do contexto do café temático. A sua mente, envolta em mistério e curiosidade, explora possibilidades sobre como ela se parece quando não está imersa em sua paixão por cosplay. Esse mistério apenas aumenta sua fascinação por ela.

A sensação de inquietação cresce em seu peito ao pensar nos perigos que ela poderia enfrentar, considerando especialmente os alarmantes índices de violência contra mulheres em Tóquio. A possibilidade de Ayame ser vítima de agressões ou crimes sexuais afeta profundamente, amplificando seu desejo de protegê-la.

No entanto, isso tudo não se limita a Ayame. A mente de Hanemiya também retorna à sua vizinha que, para ele, é uma presença maternal indispensável. Ela sempre esteve lá para oferecer conselhos e apoio, e a ideia de que ela também poderia ser alvo de violência o inquieta profundamente. O temor de que algo aconteça a ela o deixa angustiado, refletindo seu desejo de garantir a segurança e o bem-estar de todas as mulheres ao seu redor.

Kazutora se sente fraco diante da extensão dos problemas que enfrenta, mas essa inquietação também o motiva a lutar com ainda mais intensidade. Sua determinação de acabar com a Bonten e proteger aqueles que ama se torna uma missão pessoal, e ele está disposto a enfrentar qualquer desafio para assegurar que ninguém, especialmente mulheres inocentes, tenha que sofrer o que ele e sua mãe sofreram. A intensidade de suas emoções é uma força motivadora, impulsionando-o a buscar justiça e a construir um mundo mais seguro para todos.

𖥨

Como combinado, Kazutora e Chifuyu estão em frente ao Hoshi no Kafé, logo após a abertura. O sol da manhã ainda estava baixo no horizonte, lançando uma luz suave sobre a fachada do estabelecimento.

O bicolor está visivelmente nervoso, suas mãos agitadas esfregando-se uma na outra enquanto encara a entrada. A antecipação e o nervosismo misturam-se, criando uma tensão evidente em seu corpo.

A ideia de ver o rosto delicado de Ayame Uchida novamente faz seu coração acelerar. Ele se lembra do olhar que a garota lhe lançou da última vez e da sensação de admiração que sentia quando ela estava em um cosplay. O simples pensamento de como se comportar diante dela o faz tremer um pouco.

Kazutora tenta respirar profundamente, tentando acalmar o turbilhão de emoções dentro dele. Ele se dá conta de que, se começar a se perder nas palavras como da última vez, sua vergonha será ainda maior. A possibilidade de cometer um erro embaraçoso em frente a Ayame o perturba, tentando organizar seus pensamentos para evitar um desastre.

A ideia de ser zoado por Chifuyu, que está ao seu lado e provavelmente observará cada movimento seu, só aumenta a sua apreensão. Qualquer tropeço na sua interação com Ayame será motivo para as brincadeiras de Matsuno, que está sempre pronto para tirar sarro de seu amigo.

— Partiu, tomar aquele cafezinho! — exclama Chifuyu, esticando os braços para cima e demonstrando sua energia para mais um dia agitado. — Estou curioso para ver se a garçonete que você mencionou é realmente tão bonita quanto diz.

Kazutora soltou uma risada nervosa e contida ao ouvir o último comentário de seu amigo. Seu sorriso foi breve, quase imperceptível, revelando uma mistura de nervosismo e uma tentativa de descontrair. Ele desviou o olhar por um instante, como se estivesse buscando um ponto fixo para se estabilizar, enquanto seu rosto carregava uma expressão de leve preocupação.

Os dois finalmente entram no Hoshi no Kafé, o ar fresco da manhã ainda impregna os sentidos enquanto cruzam a porta. O ambiente está sereno e tranquilo, com as mesas ainda vazias. O aroma do café recém-moído permeia o ar, criando uma sensação de conforto e expectativa.

Ao adentrarem o café, os dois logo se deparam com uma figura que imediatamente captura a atenção de Chifuyu. Uma mulher de longos cabelos alaranjados brilha sob a iluminação suave do local, e seus olhos castanhos claros emanam um brilho acolhedor. Ela está carregando uma peça de roupa que claramente faz parte de um cosplay, um detalhe que destaca ainda mais sua presença marcante.

Chifuyu para por um momento, seus olhos esmeralda se arregalaram em um misto de surpresa e admiração. A beleza da mulher é sem dúvida deslumbrante, quase angelical, e o impacto é imediato.

— Ah, bom dia! Vocês são os primeiros clientes de hoje, sejam bem-vindos. Me chamo Natsuki Shimizu, o que desejam para começar o dia? — diz a mulher de cabelos alaranjados com um sorriso caloroso e acolhedor.

— A-acho que chegamos cedo demais… — comenta Kazutora, observando o cosplay nas mãos de Natsuki. — Não se preocupe com a gente. Pode ir se trocar primeiro, nós podemos esperar.

— Certo, prometo não demorar! — Natsuki sorri e dá uma piscada para Chifuyu, que fica tão surpreso que quase desmaia. — Fiquem à vontade, ok?

Kazutora e Chifuyu se dirigem para a mesa mais próxima, um pouco desconfortáveis com a situação. O bicolor observa nervosamente o ambiente ao redor, tentando se distrair da ansiedade que sente ao estar novamente no Hoshi no Kafé. Matsuno, por outro lado, está visivelmente abalado pela piscada de Natsuki e tenta recuperar a compostura, fingindo interesse em uma planta decorativa próxima.

— Chifuyu?

— O-o-oi, Kazutora! — o de cabelos negros respondeu, claramente ainda um pouco nervoso. Seus olhos permanecem fixos na planta, e tentou forçar um sorriso, embora a tensão ainda fosse visível em seu rosto.

— ‘Tá tudo bem, cara? Você parece nervoso. Isso é novidade para mim.

— Beleza, vou mandar a real! Que mulher gata era aquela?! — exclamou, levantando-se de repente. Seu rosto estava tão vermelho quanto um tomate, demonstrando a surpresa e o efeito que o encontro causou. — Ela quase me matou do coração com aquela piscada!

— Ih, rapaz! Se apaixonou! — Kazutora soltou uma gargalhada, notando a reação de seu amigo. — Já vi que ela não tem vergonha, não. Flerta na cara mesmo.

— Cara, você tem noção?

— Do quê?

— Ela parece ser extrovertida, animada, espontânea, gentil, e gosta de cosplay…

— Meu Deus, você realmente achou alguém que é exatamente do jeito que você sempre quis! O impossível aconteceu.

— Eu sabia que era possível! Ela é a mulher dos meus sonhos, não posso perder essa oportunidade! — Chifuyu exclamou, com os olhos esmeralda brilhando de entusiasmo.

— Só não vá acabar morrendo no processo — Kazutora brincou, com um sorriso divertido nos lábios.

Não demorou muito para Natsuki Shimizu retornar, agora vestida com um cosplay impecável de Nilou, de Genshin Impact. Ela emana uma presença cativante, e o visual detalhado do traje só acentua sua beleza. Cada detalhe da fantasia foi cuidadosamente trabalhado, desde os enfeites delicados até o acabamento minucioso, deixando claro o esforço e dedicação que Natsuki colocou na peça.

Chifuyu, ao vê-la, ficou completamente hipnotizado. Seus olhos se arregalaram e a respiração quase falhou ao observar a transformação. Ele não conseguia desviar o olhar, admirando cada aspecto com um misto de fascínio e deslumbramento. O vestido fluía graciosamente, e os acessórios brilhavam sob a iluminação suave do estabelecimento. O efeito visual do cosplay era tão intenso que fez com que Matsuno sentisse como se estivesse sonhando acordado, completamente encantado pela perfeição do visual e pelo desempenho de Shimizu.

— Olá, viajantes de Teyvat! Sejam bem-vindos ao Hoshi no Kafé. Estou aqui para guiá-los em uma jornada de sabores tão encantadores quanto o brilho das estrelas. O que posso preparar para tornar sua experiência mágica?

— Bem… O que você recomendaria? — Kazutora pergunta, notando que Chifuyu estava tão deslumbrado pelo encanto de Natsuki que estava sem palavras.

— Huuum… Panquecas florais, crepes de lavanda e mel, torradas de frutas e creme, e muffins de baunilha e amêndoas. Algum te interessa?

— As torradas me parecem interessantes. Vou querer as torradas de frutas e creme, por favor — o bicolor solicita, e Natsuki começa imediatamente a anotar o pedido com um sorriso gentil.

— Certo. E você, estrela brilhante? — Natsuki pergunta, lançando um olhar encantador para Chifuyu, que, visivelmente nervoso, tenta se recompor diante do charme irresistível da garota.

— E-eu vou querer o muffin, por favor! — O de olhos esmeraldas responde, tentando manter a voz firme, mas com o tom traindo um leve tremor de nervosismo.

— Ok, ok! Desejam mais alguma coisa?

— Não é sobre o café, mas… a Uchida-san está por aqui? — Hanemiya cria coragem para perguntar, com um tom de ansiedade na voz enquanto tenta disfarçar sua inquietação.

— Ela ainda não chegou, moço. Mas não se preocupe, ela estará aqui em breve — Natsuki responde, tentando tranquilizar Kazutora.

— Ah, ok. É só isso mesmo, muito obrigado.

— De nada! Vou preparar os pedidos de vocês. Qualquer coisa, estou à disposição — diz Natsuki com um sorriso acolhedor.

𖥨

Thanks pela ajuda com o cosplay, Kazuki.

— ‘Magina, Ayame. Estou aqui sempre que precisar!

Kazuki Iwasaki, um amigo de longa data de Ayame e aficionado por videogames, tinha sempre uma sugestão interessante para seus cosplays. Ele era um otaku fervoroso, conhecido por seu profundo conhecimento do universo dos jogos, animes e por sua habilidade em criar trajes impressionantes. Seu entusiasmo por ajudar sua amiga com seus cosplays era tão grande quanto sua paixão pelo universo otaku.

Dessa vez, Kazuki propôs um cosplay inspirado em Honkai: Star Rail, um jogo que ele sabia que Ayame apreciava. Ele estava particularmente animado com a ideia de sua amiga se transformar em Robin, a estrela de Penacony. Iwasaki explicava que, na sua visão, Ayame tinha uma aura semelhante à da personagem: uma beleza celestial e uma presença que exalava uma delicadeza real, fazendo dela a escolha perfeita para representar a princesa delicada do jogo.

Com seu fervor habitual, Kazuki detalhou como o traje de Robin capturava a essência de uma princesa, com suas roupas luxuosas e elegantes, e como cada detalhe, desde os acessórios até a maquiagem, deveria ser minuciosamente planejado para criar um visual que fosse ao mesmo tempo, encantador e fiel à personagem. Para Iwasaki, essa transformação não era apenas uma forma de expressar a paixão pelo cosplay, mas também uma maneira de destacar a beleza única de Ayame de uma maneira que ressoasse com a essência da personagem que ele admirava.

Uchida conferiu o relógio, o tempo estava avançando rapidamente. Com um sorriso animado, ela ajustou o cosplay cuidadosamente embalado em seus braços. A peça, inspirada em uma das suas personagens favoritas, parecia quase mágica, refletindo a luz suave da manhã.

— Já tenho que ir para o Hoshi no Kafé. A Tsuki-chan já deve estar lá — comentou, seu tom de voz misturando ansiedade e alegria.

— Beleza, Ayame! Bom trabalho! Não se sobrecarregue, ok?

— Pode deixar, Kazuki. Digo o mesmo para você.

Ayame saiu da loja de cultura otaku de seu amigo, com a fantasia em mãos e um sorriso animado no rosto. À medida que caminhava em direção ao local de trabalho, seu pensamento não pôde evitar ponderar sobre Kazutora Hanemiya. A lembrança de seu encontro no café ainda estava fresca em sua mente.

Ela se pegou questionando se ele retornaria ao café naquele dia ou se sua aparição tinha sido apenas um breve e precioso momento que se perderia na rotina. Seus olhos amarelados, brilhando como ouro sob a luz, eram um mistério que a fascinava e a atraía. Ela não conseguia esquecer a maneira como ele a olhou, de como sua presença parecia desviar a atenção de tudo ao seu redor.

Cada passo que dava em direção ao café era acompanhado por uma mistura de ansiedade e esperança. O desejo de encontrar aqueles olhos novamente e a possibilidade de desvendar mais sobre o enigmático Kazutora alimentavam sua curiosidade.

A ideia de que um raro tesouro pudesse se perder se tornou um pensamento persistente, enquanto ela se aproximava do lugar onde suas dúvidas e esperanças poderiam finalmente encontrar respostas.

Ao chegar ao local de trabalho, Ayame ficou brevemente atônita ao ver sua amiga já em pleno trabalho. Natsuki estava vestida com o deslumbrante cosplay de Nilou, com longos cabelos alaranjados perfeitamente arrumados e um vestido que parecia ter saído diretamente de Teyvat. Ela carregava dois pratos nas mãos: um com torradas de frutas e creme e outro com um muffin de baunilha e amêndoas, que emanava um aroma doce e convidativo.

— Bom dia, Tsu-

As palavras de Ayame ficam suspensas no ar quando seus olhos encontram os dois clientes à mesa. Seus olhos se arregalaram ao reconhecer Kazutora, que está com um amigo. O coração de Ayame acelera ao vê-lo novamente.

O bicolor está com o mesmo penteado do dia anterior, e seu estilo casual com jaqueta de couro preta, calça jeans rasgada preta e tênis All Star branco cria uma imagem impressionante. Quando seus olhares se cruzam, ele fica paralisado por um instante.

A visão de Ayame sem o cosplay revela uma beleza ainda mais marcante do que ele tinha imaginado. Seu cabelo solto, com um brilho natural, e a simplicidade elegante de sua roupa atual a fazem parecer ainda mais encantadora. Kazutora fica completamente sem palavras, seu olhar fixo nela enquanto uma expressão de surpresa e admiração se forma em seu rosto. A beleza genuína dela o deixa atordoado.

Ayame, por sua vez, sente uma onda de emoções ao ver Kazutora novamente. O encontro inesperado a faz sentir uma mistura de nervosismo e empolgação. Ela hesita por um momento, sentindo que a situação se torna ainda mais intensa com o bicolor a observando com tanto interesse.

A atmosfera entre eles é carregada de uma tensão delicada, um entendimento silencioso que faz o café parecer mais envolvente e cheio de promessas não ditas.

O que acharam do segundo capítulo? Espero que tenham gostado!

Pois é, guys. Resolvi colocar a Bonten nessa timeline para deixar a gente aflito KKKKKKKKKK será que Kazutora, Chifuyu e sua equipe vão conseguir acabar com essa temida organização? Descobriremos no decorrer da história...

Aqui foram apresentados dois novos personagens: a vizinha de Kazutora — que logo será revelado o nome; e o Kazuki Iwasaki. Eles são bem importantes na história assim como a Natsuki, então não se esqueçam deles.

E será que Chifutsuki / Natsufuyu será um shipp que dará certo? E quanto a Ayatora?

Não se esqueçam da ★ e do comentário, isso me ajuda a saber se estão gostando da história ou não. Pode não parecer, mas todo o apoio faz a total diferença para nós!

Vou me despedindo por aqui. Beijinhos, até a próxima! 💕

3765 palavras

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