𝗘𝗵𝗮̄
❝𝖠 𝗏𝖾𝗋𝖽𝖺𝖽𝖾 𝖾́ 𝗊𝗎𝖾, 𝗌𝖾 𝖺𝗌 𝗉𝖾𝗌𝗌𝗈𝖺𝗌 𝗋𝖾𝖺𝗅𝗆𝖾𝗇𝗍𝖾 𝖿𝗈𝗌𝗌𝖾𝗆 𝗍𝖺̃𝗈 𝖿𝖾𝗅𝗂𝗓𝖾𝗌 𝗊𝗎𝖺𝗇𝗍𝗈 𝗉𝖺𝗋𝖾𝖼𝖾𝗆 𝗇𝖺 𝗂𝗇𝗍𝖾𝗋𝗇𝖾𝗍, 𝗇𝖺̃𝗈 𝗉𝖺𝗌𝗌𝖺𝗋𝗂𝖺𝗆 𝗍𝖺𝗇𝗍𝗈 𝗍𝖾𝗆𝗉𝗈 𝗅𝖺́, 𝗉𝗈𝗋𝗊𝗎𝖾 𝗇𝗂𝗇𝗀𝗎𝖾́𝗆 𝗊𝗎𝖾 𝖾𝗌𝗍𝖺́ 𝗍𝖾𝗇𝖽𝗈 𝗎𝗆 𝖽𝗂𝖺 𝖻𝗈𝗆 𝖽𝖾 𝗏𝖾𝗋𝖽𝖺𝖽𝖾 𝗀𝖺𝗌𝗍𝖺 𝗆𝖾𝗍𝖺𝖽𝖾 𝖽𝖾𝗅𝖾 𝗍𝗂𝗋𝖺𝗇𝖽𝗈 𝖿𝗈𝗍𝗈𝗌 𝖽𝖾 𝗌𝗂 𝗆𝖾𝗌𝗆𝗈.❞
Gente Ansiosa.
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☪ ━ 𝖭𝗈𝖺𝗁'𝗌 𝗉𝗈𝗏'𝗌 ❖
Estava comendo o meu café da manhã quando vejo a Sina descendo pelas escadas com um baby doll de cetim. Ela devia ter acabado de acordar, pois, estava com os cabelos um pouco bagunçados e a cara amassada.
Se fosse qualquer outra mulher, eu não acharia aquilo sexy, mas a Sina era totalmente diferente de qualquer outra mulher.
— Sem tocar, sem cheirar e principalmente, sem olhar. — falo e olho para o guarda que estava olhando a Sina de cima a baixo.
Ele engole em seco e sai da cozinha, fazendo com que outro guarda fique em seu lugar.
As regras são claras e eles entendem o que tem que fazer quando saem da linha.
— Você não acha que está sendo muito possessivo, não? — Sina pergunta se sentando a minha frente na mesa. — Ele só estava olhando.
— Ele também poderia estar imaginando coisas que só eu posso fazer com você. — falo com uma expressão séria e tomo um gole de café.
— Uma coisa que você não vai chegar a fazer. — diz com um sorriso provocativo.
— Ainda acredita nessa sua mentira? — pergunto e ela faz uma expressão confusa.
— Como assim?
— Você não conseguiu resistir a mim ontem. — falo me referindo ao nosso beijo.
— Aquilo foi um erro. — diz com uma expressão séria.
— Pra mim, quando um erro acontece, não relembramos ele.
— O que quer dizer com isso? — pergunta com o cenho franzido.
— Estou querendo dizer que você ficou gemendo o meu nome a noite toda. Sinceramente, eu tive que me controlar muito para não te atacar de madrugada. — falo e ela fica corada.
— Eu não falo dormindo. — diz ficando mais vermelha do que uma pimenta.
— Isso é verdade. Mas por que você está corada? — pergunto com um sorriso provocativo.
Só então ela entendeu. Ela caiu na minha armadilha. Agora eu sei que ela realmente sonhou comigo.
— Você é um filho da puta. — diz irritada.
— Eu nunca conheci a minha mãe de verdade, então talvez ela realmente fosse uma puta. — falo e dou de ombros, me levantando da cadeira logo em seguida.
— Espera, o que aconteceu com ela?
— Ela traiu o meu pai quando eu tinha seis meses e foi condenada a morte. — falo sem dar muita importância e ela arregala os olhos.
— Você está brincando, né? Tipo, ela era a sua mãe.
— Não é porquê ela se tornou mãe que ela significava alguma coisa. — falo e dou um beijo no topo da sua cabeça. — Vou sair e só volto daqui a duas horas.
Saio de casa com dois guardas atrás de mim e entro no banco de trás do carro, esperando o motorista começar a dirigir.
Como hoje eu só iria resolver pequenas coisas na empresa, eu resolvi ir com menos proteção do que o normal, já que fazia mais de uma semana que não acontecia nada de mais.
O Josh estava lá apenas me esperando para eu assinar alguns papéis. Então, assim que eu cheguei na empresa, fui direto para o meu escritório e vi o Josh sentado na minha cadeira.
— Vaza. — falo após fechar a porta e ele senta na outra cadeira.
— Resumindo, as boates estão em dia com todas as contas, houve uma troca de tiros em um dos jogos de póquer por causa de um cara não saber perder, mas eu já resolvi isso e tivemos que fechar uma das lojas de bebidas que usamos para contrabandear porque alguém denunciou e nós tivemos que limpar tudo para a polícia não desconfiar. — diz e eu acendo um cigarro.
— Já silenciaram quem denunciou? — pergunto e ele assente. — Então o que eu estou fazendo aqui?
— Você precisa assinar alguns contratos com algumas empresas, ou você esqueceu que tem que fingir que é um empresário de sucesso? — pergunta em um tom debochado e eu reviro os olhos.
— Me passa logo os contratos. — falo e jogo o cigarro fora.
Assino mais de dez papéis e quando eu estava me preparando para ir embora, escuto um barulho de algo explodindo.
— Isso foi um explosivo? — pergunto olhando para o Josh.
— Fica aqui. — diz em um tom autoritário e sai da sala com uma arma na mão.
Desde quando ele acha que manda em mim?
Escuto uma troca de tiros e pego a minha arma na gaveta, saindo da sala logo em seguida.
Olho para o elevador e vejo quatro homens de máscara com várias metralhadoras, dois dos meus seguranças estavam mortos e milhares dos meus funcionários estavam jogados no chão, uns mortos e outros tentando não serem os próximos.
— Noah, temos que ir agora. — Josh diz me puxando pela saída de emergência.
— São só quatro, a gente dá conta. — falo tentando voltar.
— Mais dois carros não identificados pararam em frente ao prédio. Vamos logo! — diz e descemos as escadas correndo.
Assim que entramos na garagem, apareceram cinco homens mascarados. Tudo bem, se era sangue que eles queriam, então vamos dar sangue a eles.
Atiro nos dois da direita e eles caem mortos no chão. O Josh consegue acertar os dois da esquerda, mas o quinto some entre os carros que estavam estacionados.
— Noah! — Josh chama a minha atenção e me puxa, mas aquilo não adianta de muita coisa, já que eu acabo levando um tiro na perna.
— Desgraçado! — o xingo e atiro na cabeça do filho da puta que me deu um tiro.
— Vamos! — Josh diz e me ajuda a entrar no carro.
O Josh começa a dirigir em alta velocidade, mas um dos carros que estava em frente ao prédio começa a nos seguir.
— Quem são esses idiotas? — pergunto enquanto pressiono o meu ferimento.
— Como eu vou saber? Eles chegaram sem mandar carta de aviso. — diz e sentimos uma batida no carro.
Os desgraçados haviam batido na gente.
— Eu não estou com saco para brincadeiras. — falo e pego uma granada que tinha escondido no carro.
Me escoro na janela e taco a granada no carro deles, dando um tiro na mesma logo em seguida, fazendo ela explodir e o carro capotar.
— Vão pro inferno! — grito voltando para dentro do carro. — Dá pra ir mais rápido? Eu não sei se você percebeu, mas eu levei um tiro e estou perdendo sangue. — falo olhando para o Josh.
— Você já passou por coisa pior. — diz e acelera o carro.
Assim que chegamos em casa, o Josh me ajudou a entrar em casa e os guardas ficaram atentos a qualquer movimento.
— Ninguém entra e ninguém sai. — Josh diz para um dos guardas e o mesmo assente.
Entro em casa e o Josh me ajuda a sentar no sofá.
— Ai meu Deus! — Any grita assustada.
— Cala a boca, garota. — falo e vejo a Sina descer as escadas correndo.
— O que aconteceu? — pergunta e assim que ela olha para a minha perna, sua expressão muda de preocupada para assustada. — Quem fez isso com você?
— Se eu soubesse quem mandou fazer isso comigo, o cara já estaria morto. — falo e ela se aproxima de mim. — Josh, liga para o médico.
— Médico? Você deveria ter ido direto para o hospital! Você está pálido e daqui a pouco não vai nem conseguir mexer os braços de tão fraco que vai estar. — Sina diz e só então eu percebo que eu estava me sentindo zonzo.
— E agora? Eu não quero que você morra. — Any diz.
— Eu não vou morrer. Isso só foi um tiro. — falo e respiro fundo.
— Vamos dar um jeito nisso agora. Any, vai pegar o kit de primeiros socorros. — Sina diz e a minha irmã faz o que ela manda.
— O que você vai fazer? — Josh pergunta.
— Eu vou tirar a bala da perna dele e costurar. — diz e a Any chega com o kit de primeiros socorros.
— Aqui. — diz e entrega para a Sina.
— Desde quando você sabe fazer isso? — pergunto enquanto ela pega uma pinça.
— Tive que aprender a cuidar de mim mesma. — diz sem dar muita importância. — Aperta a minha coxa se doer.
Sem dizer mais nada, ela enfiar a pinça dentro da minha perna. Aperto a sua coxa com força enquanto sinto ela tirar a bala da minha perna.
— Pronto. Agora eu só preciso costurar. — diz colocando a bala em uma pequena bandeja que tinha ali e pega uma agulha.
— Eu não quero ver isso. — Any diz e esconde o rosto no peito do Josh.
— Não vai ser nada de mais, ele só vai sentir uma dor ou outra por conta da falta de anestesia. — Sina diz colocando a linha na agulha e dá um nó na mesma.
— Já passei por coisa pior. — comento e o Josh me olha.
— Você nunca foi costurado com um fio dental. — Josh diz.
Pra mim aquilo era uma linha. Acho que eu já devo estar um pouco fora de mim por causa da falta de sangue.
— Pode parecer que não, mas o fio dental é bem resistente. — Sina diz e enfia a agulha na minha pele.
— Porra! Você poderia ter avisado antes de começar. — falo sentindo a agulha atravessar a minha pele.
— Quando eu terminar te dou um pirulito. — diz e sorri.
Ela estava se divertindo com aquela situação?
Demora alguns minutos para ela terminar de me costurar e enfaixar a minha perna, mas assim que ela termina, eu suspiro aliviado por toda aquela sessão de psicopatia ter passado.
— Prontinho. Agora você está novinho em folha. — diz fechando o kit de primeiros socorros.
— Que bom que terminou. Eu já estava quase tendo um infarto. — Any diz e me abraça.
— Dramática. — falo e me levanto do sofá, sentindo um pouco de tontura.
— Onde você pensa que vai? — Sina pergunta se levantando.
— Vou trabalhar para achar o desgraçado que mandou fazerem isso comigo. — falo e tento passar por ela, mas ela entra na minha frente.
— Nada disso! Você vai sentar nesse sofá e vai descansar. — diz e aponta para o sofá.
— Não. Eu vou trabalhar. — falo e tento passar por ela, mas ela me impede de novo.
— Não. — diz com convicção.
— Sina, acho melhor você desistir. O Noah não descansa. — Josh diz, tentando amenizar a situação.
— Então ele vai aprender. Anda, Noah, senta nessa porra. — diz irritada.
— Ninguém manda em mim. E não é porquê eu me casei com você que significa que eu vou te obedecer. Sou eu quem manda aqui. — falo e ela revira os olhos.
— Eu estou foda-se pra isso. Senta nesse caralho ou eu vou te furar de novo, e dessa vez eu não vou ser tão cuidadosa. — diz com um olhar ameaçador.
— Eu não quero ver a Terceira Guerra Mundial. — Any diz enquanto eu e a Sina ficamos nos encarando.
Ficamos nos olhando com se estivéssemos em guerra, como se fossemos um leão e uma leoa lutando por território.
Nenhum de nós dois desviava o olhar, pois sabíamos que seria um sinal de derrota.
— Se você acha que eu tenho medo desse seu olhar de gatinho, você está bem enganado. — diz e cruza os braços.
— Mulher do Satanás. — a xingo e sento no sofá.
— Pra você se tornar ele só falta a pele vermelha e o chifre. — diz e eu evito olhar para ela.
— Você só pode ter feito macumba. — Josh diz olhando para a Sina.
— Ele não queria uma mulher a altura? Agora conseguiu. — diz e eu olho para ela.
— Eu queria uma mulher que me respeitasse e me obedecesse.
— Te respeitar, eu respeito. Mas eu não sou o seu bixinho de estimação para acatar as suas ordens.
— Escuta aqui! Você... — não termino de dizer, pois a Any me interrompe.
— Parem com essa porra! Noah, a Sina está certa. Você precisa descansar para o seu ferimento cicatrizar mais rápido e você poder matar o desgraçado que fez isso. Agora, os dois tratem de ficar sentados nesse sofá porque eu vou trazer um chá de camomila para vocês se acalmarem. — Any diz e força a Sina a se sentar ao meu lado. — Se eu sequer ouvir um de vocês dois reclamando, eu juro que vou trancar os dois no porão. — diz e vai em direção a cozinha.
— Não briguem, crianças. — Josh diz e sai dali correndo.
— Otário... — o xingo em um tom baixo.
— Só não é mais que você... — Sina murmura e eu olho para ela.
Penso em respondê-la, mas decido deixar quieto. Depois eu me resolvo com ela.
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A Sina nesse capítulo estava tipo "você é o homem, mas eu tenho o poder".
Gostaram do capítulo? Acho que vcs vão amar o próximo, ou não...
Desculpem se tiver algum erro e não esqueçam de votar, bjs💜
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