Cap 5- 𝐓𝐄𝐒𝐓𝐈𝐍𝐆 𝐍𝐄𝐖 𝐓𝐇𝐈𝐍𝐆𝐒.
POV NARRADORA:
Corra. Era tudo o que se passava na mente de Emanuelly enquanto corria pelos becos de San Bernardino, a mesma fugia de um grupo de adolescentes que a perseguiam.
— Peguem ela!
De repente, um dos garotos que a perseguiam, cortou o beco e deu de frente com Emanuelly, fazendo com que a garota parasse de correr. Assim que ela se virou para trás, deu de cara com mais dois do grupo, um menino e uma menina. Emanuelly estava cercada.
— Não tem pra onde fugir agora, Grayson.
A garota fechou o pulso, pronta para bater neles, mas antes que pudesse fazer alguma coisa, o garoto que a fechou no beco, a derrubou no chão. Emy contorceu seu rosto assim que bateu contra o concreto.
A menina do trio foi até a Emy e pegou o dinheiro que estava no bolso direito de sua calça.
— Ei! Me devolve isso, é meu! — Emanuelly se levantou imediatamente.
— Isso é nosso.
— Vocês roubaram de mim pela primeira vez! Parem de me saco e me devolvam a merda do dinheiro!
— E você vai fazer o que com a gente, hein? Vai virar seu pai no karatê por acaso?
O sangue de Emanuelly ferveu em suas veias, a garota não gostava nada quando falavam de seu pai.
— Cala a merda da sua boca pra falar do meu pai, Eloíse! Sabe, não preciso saber karatê pra quebrar sua cara toda.
— Então por que não quebra? Tá com medinho?
Emy não precisou dizer nada, apenas fechou seu punho e socou a garota. Eloíse cambaleou para trás e colocou a mão no nariz que agora sangrava.
— O que que você fez?! — Um dos garotos disse.
— Eu disse que não precisava saber karatê pra quebrar a cara dela.
De repente, o coração de Emanuelly disparou, suas mãos começaram a suar e tudo começou a rodar. Rapidamente, ela se apoiou na parede e começou a tentar controlar sua respiração e.
— Sua maluca! Vambora, gente, vamos!
Logo, os dois meninos pegaram Eloíse que ainda estava com o nariz sangrando e logo correram.
Segundos depois, Emanuelly se desequilibrou ao tentar sair do beco e acabou caindo no chão. Então, ela pegou seu telefone da calça e ligou para o contato de emergência. Sua mãe.
Sua mãe atendeu ao chamado, mas Emy não conseguiu responder. Sua visão já estava turva e seu corpo estava mole, não demorou muito para desmaiar.
(...)
POV EMANUELLY:
Eu, Miguel, Carmen e meu pai estamos na casa dos LaRusso para um jantar. O que é bem estranho. Mas enquanto eles estão na sala conversando, Rebekah e eu estamos no quarto conversando.
De repente, ouvimos o pai de Becky nos chamando para comer.
— Já estamos indo, pai! — Rebekah disse se levantando da cama. — Caraca, é tão estranho você e seu pai estarem aqui. Você não é estranho, mas já seu pai..
— É, eu sei. — digo rindo. — Aí, cadê o Anthony?
— Ah, deve estar no quarto jogando algum jogo de fórmula um. — Ela disse saindo do quarto e indo para o corredor, apenas a acompanhei. — Pode chamar ele? Eu vou ao banheiro enquanto isso.
— Claro, vai lá.
— Valeu.
Rebekah entrou no banheiro e logo caminho até o quarto de Anthony, bato em sua porta.
— Anthony, sou eu a Emy.
— Só um segundo!
— Tá bem. — Me encosto no batente da porta.
Segundos depois, a porta é aberta por ele.
— E aí? — cruzo os braços.
— Oi. O que foi?
— Nada, sua pai tá te chamando pra jantar. Tá fazendo o que?
— Jogando Gran Turismo.
— Eu amo esse jogo! É simplesmente incrível.
Ele assentiu.
— Qualquer dia, sei lá, você poderia passar aqui pra gente jogar.
— É, seria uma boa. — Sorriu. — Aí Anthony, posso te perguntar uma coisa?
— Claro.
— Não foi você que fez aquele vídeo do Kenny, né?
— O que? Não! Não… por que acha isso?
— Eu.. eu não sei, é que você e seus amigos não foram muito com a cara dele aquele dia.
— Não fui eu, Emy. Eu e o Kenny nem nos falamos direito.
Apenas assenti, um pouco desconfiada, mas resolvo ignorar.
— E aí, vamos lá? — Becky se aproximou de nós.
— Bora. — Anthony disse saindo do quarto e fechando a porta. — Tô morrendo de fome.
— Pior que eu também tô. — Riu.
Caminhamos em direção a cozinha e logo pude sentir o cheiro da comida adentrando minhas narinas.
— O cheiro parece ótimo! — Digo me sentando à mesa.
— E quem é você? — Ouço a voz de meu pai. — Espera, você é o filho. Te obrigaram a fazer dieta, foi?
— Se chama puberdade. Imbecil.
— Ainda é um merdinha. — Murmurou meu pai.
— Crianças, tá na mesa! — Amanda avisou Miguel e Samantha que estavam na sala.
Rapidamente, todos se sentaram na mesa. LaRusso se aproximou da esposa e colocou vinho em sua taça.
— Ah, obrigada.
— Olha, eu acho que nunca vou cansar de ver vocês dois juntos. — Carmen se refere a Johnny e Daniel.
— É verdade, a última vez que estiveram juntos na cozinha… a sorte é que não tinha nenhuma faca à vista.
— Um brinde a isso.
— Concordo.
— Daniel, como vão os negócios? — Perguntou Carmen.
— Ah, a concessionária está na melhor fase em anos, quando a Samantha assumir, provavelmente já vai estar no piloto automático, não é filha?
— Pai.
— Vai assumir a concessionária? Que demais! — Miguel disse animado para a namorada.
— É..
— Ah não, é só uma piadinha interna, quando ela era pequena, ela andava pela loja como se fosse a dona então.
— E dá pra culpar ela? Ela praticamente foi criada naquele showroom. E quase nasceu lá também.
Carmen soltou uma risada leve.
— Mas o que ela quiser fazer da vida, a escolha é toda dela. Se ela quiser estudar aqui perto, na USC, UCLA, só tô dizendo que vai ser um bônus.
Olho para Sam, ela parece meio desconfortável com toda a situação.
— E aí Miguel. — Amanda mudou de assunto rapidamente. — Como é que vai na escola?
— Ah, bem. Ótimo, na verdade.
— Só tirou dez esse semestre.
— Uau!
— É o maior nerdão.
— Com notas assim, você pode entrar onde quiser.
— É, eu quero ir para Stanford. — Miguel comentou animado.
— Bom. É uma faculdade impressionante!
— Acho que é a 6ª melhor do país. O campus é maravilhoso e…
— Com certeza tá no topo da lista, mas a mensalidade… nossa! A faculdade de Santa Mônica também está nos planos, né Miguel?
— É. — Ele disse em tom baixo e desanimado.
— Guarda dinheiro, mora em casa, depois a gente vê como fica.
— É, MCMS também é ótima. — Senhor LaRusso Sugeriu. — pertinho da praia. Já deu uma olhada no campus?
— Não. Na verdade eu…
Miguel esticou o braço para pegar a salada, mas infelizmente acabou derrubando a taça de vinho em cima do senhor LaRusso.
— Senhor LaRusso! Merda, é.. foi mal, me desculpa! — Ele fala depressa.
— Não, não esquenta. Foi só um pouco de vinho, não é?
Miguel se sentou novamente enquanto fechava os olhos percebendo a burrada que havia feito.
Desvio o olhar dele e olho para Becky que está ao meu lado, ela está tentando conter o riso, rapidamente me dá vontade de rir também. Então coloco a mão na boca e tento me concentrar para não rir.
(...)
Depois do jantar, Becky, Anthony e eu fomos para a sala ver alguma coisa na televisão, enquanto os adultos conversavam. E enquanto isso Becky procurava alguma coisa para vermos, Anthony e eu conversávamos.
— Então, até hoje você não me falou porque veio pra cá. — Ele puxou assunto.
— Bom… — Respiro fundo tentando encontrar uma resposta que não seja tão pesada. — A única coisa que posso falar é que alguns problemas apareceram na minha vida e eu quis me afastar de tudo e todos. Achei que aqui era um ótimo lugar para recomeçar, além de que passaria mais tempo com meu pai e meu irmão.
Ele assentiu.
— Se um dia você.. sei lá, quiser conversar sobre esses “problemas” — Ele fez aspas no problemas. — Eu tô aqui.
Abri um sorriso de canto.
— Valeu, Anthony.
Logo, ele desvia seu olhar de mim e olha para meu pai.
— Você está no dojo do seu pai?
— Estou fazendo algumas aulas, então digamos que sim. — Solto uma risada. — E você, não tem interesse no karatê?
— Ah não. Isso é mais o lance da minha irmã e do meu pai. — Ele desanimou. — Eu nunca tive muito interesse.
— Deveria tentar. Sabe, só pra ter experiência.
— É, talvez um dia eu tente. — Ele disse balançando a cabeça positivamente.
— É isso, vamos, Emy. — Avisou meu pai.
— Tô indo.
— Ah, mas já? — Resmungou Rebekah.
— Eu volto aqui outro dia pra te perturbar. — Digo me levantando do sofá.
— Tá bem, até outro dia. — Ela ofereceu um sorriso e eu retribui saindo da sala.
— Te acompanho até lá. — Sugeriu Anthony se levantando do sofá e se colocando ao meu lado.
— Okay.
Fomos até a porta e logo, Miguel, Carmen e meu pai se despedem dos LaRusso e saem.
— A comida estava ótima, obrigada por esta noite.
— De nada querida, e vê se volta sempre, hein. — Amanda respondeu.
— Pode deixar. — Abro um sorriso. — Tchau.
— Tchau, tchau.
Amanda fecha a porta e logo sigo até o carro, onde todos já estão.
(...)
Pela manhã, meu pai me acordou cedo, pois hoje teríamos uma aula de karatê diferente, as turmas seriam trocadas, os presas de águia ficariam com o sensei Daniel LaRusso, e os alunos do Miyagi Do com meu pai.
E eu sinto que isso não vai dar muito bom.
Agora, eu e a turma de meu pai estamos no quintal da casa do dojo, fazendo alongamentos. A parte ruim é que sou a única garota entre sete meninos.
Enquanto nos alongamos, Miguel reclamava da noite anterior.
— Fala sério, você derrubou uma taça de vinho. E daí? — Disse Eli.
— Sei lá, vocês deveriam ver como o senhor LaRusso falava do futuro da Samantha. Eu mal posso pagar um carro, imagina uma faculdade. E se pensarem que não sou bom pra ela?
— Irmão, você é o El serpiente. É o campeão do torneio. Mostre pro senhor LaRusso o que você pode fazer.
— El serpiente? É um nome bem forte. — Digo com um sorriso.
— Ele é um mestre no karatê! — Eli disse dando um leve tapa em meu braço. — Uma lenda. E eu tenho certeza que você vai tirar onda no treino do sensei LaRusso.
— É, comparado com o sensei Lawrence, hoje vai ser férias.
Os meninos riram.
— Quem vai sair de férias? — Sensei LaRusso apareceu atrás de nós e os meninos pararam de rir.
— Ah, ninguém. — Miguel respondeu rápido. — O que vamos aprender senhor LaRusso?
— Venham.
Logo, começamos a seguir eles.
— Eu sei que vocês aprenderam a acertar primeiro. Mas o que vocês fazem quando o oponente… — Ele vai até o pequeno lago. — É mais rápido que vocês?
— São de verdade? — Bafo de pica perguntou se referindo às carpas no lago.
— Com certeza. A lição de hoje é simples. Pegar uma carpa. Mas como eu sei que os presas de águia gostam de uma competição, vamos deixar isso mais interessante. O primeiro a conseguir pegar o peixe, vai ter a honra de liderar a aula a semana toda.
Todos ficaram quietos.
— E vai poder escolher o próximo sabor de Gatorade.
— Agora eu vi vantagem! Espero que gostem do sabor azul.
— Cadê as varas?
— Tão lá na garagem, mas vocês só vão usar as mãos. Só isso. Em posição, preparar.
Rapidamente, amarro meu cabelo em um coque e arregaço as mangas de minha blusa cinza.
— Valendo!
Sem demora, todos se separaram. Fui para um canto e observei as carpas no lago, tentei pegar uma que passava por perto, mas não adiantou.
De repente, Miguel, que tentava pegar uma carpa branca com algumas manchas laranjas, caiu no lago com tudo. Todos começaram a rir.
— Parece que você acabou se molhando um pouco. — Disse Daniel. — Vai lá, vai se secar.
E então, ele saiu da água, de cabeça baixa.
(...)
Depois de algumas horas, o senhor LaRusso nos liberou. Ninguém havia pegado um peixe.
— Eu quase peguei um. E com certeza eu toquei numa escama. — Disse bafo de pica.
— Eu conheço um restaurante chinês cheio de carpas. A gente pode ir lá treinar. — Sugeriu falcão. — E aí, bora lá? — Cutucou Miguel.
— Não. A minha mãe vai vir pegar a gente. — Miguel Disse desanimado.
— Tá bom. Vê se fica seco. — Ele disse rindo.
— É.
Logo, os meninos saíram.
— Aí, cê tá legal? — Me virei para ele.
— Tô. Só fiquei desanimado.
— Sabe que não precisa provar nada pra ele, né? Qual é Miguel, você é uma pessoa incrível! E a Samantha te adora, eu vi o jeito que ela te olhava.
Ele abriu um sorriso de canto. De repente, seu celular vibrou, ele retirou do bolso e atendeu.
— Oi, mãe. Tá chegando? Ainda tô no Miyagi Do. O que? Você tá bem?! Beleza. Tá, tá, eu e a Emy pegamos um uber pra casa. Tá bom, te amo tchau.
— Tá tudo bem? — Senhor LaRusso perguntou.
— Tá. É que minha mãe teve um problema com o carro.
— Que problema? Posso ajudar?
— Não, não é nada. Ela vai ligar pro reboque.
— Ah não, isso é furada. Eu sei quanto esses caras cobram. Deixa eu ligar pra um amigo e vamos levar na loja.
— Não, é sério. Não precisa fazer isso.
— Miguel, eu ganho a vida fazendo isso. Eu ajudo.
— Tá bom, — Miguel cedeu. — obrigado, senhor LaRusso.
— Sem problemas. Venham, eu lhes dou uma carona até a oficina.
(...)
Ao chegarmos na concessionária do senhor LaRusso, Miguel e Daniel foram até a garagem onde estava o carro e eu e Carmem ficamos na recepção.
Agora estou no telefone rolando pelos aplicativos, mas de repente, uma barrinha de notificações aparece. Uma mensagem de Robby.
“Onde cê tá?” Ele perguntou.
“Na concessionária do senhor LaRusso, o carro da Carmen quebrou. Por que?”
“Tá podendo sair?
“Acho que sim”
“Ótimo, me encontre nesse endereço”
Ele mandou o endereço, era por aqui perto, logo virei meu rosto para Carmen.
— Carmen, tudo bem eu me encontrar com Robby agora?
— Claro. Só tome cuidado no caminho.
— Pode deixar, obrigada! — Digo me levantando e saindo da concessionária.
(...)
Assim que cheguei ao endereço que Robby havia me mandado, bati na porta da casa duas vezes e esperei que alguém atendesse.
Segundos depois, a porta abre e vejo a pessoa que menos esperava ver. Kenny Payne.
— Kenny?
— Emy. — Ele disse, sem muita expressão.
— Desculpa, meu irmão deve ter mandado o endereço errado.
— Não, — Robby apareceu. — É aqui mesmo.
— Por que me trouxe aqui? — Perguntei franzindo o cenho.
— Porque eu preciso de alguém que seja da idade dele pra lutar com ele.
— O que? — Minha voz saiu um pouco mais alta do que esperava. — Você trouxe aqui pra lutar?!
— Entra aí, vai.
Solto um suspiro e logo entro na casa. Observo o local à minha volta, a casa de Kenny é confortável.
Os meninos seguem até o quintal e eu sigo eles.
— Tá, agora tem como me explicar?
— O Kenny me pediu para ensinar algumas técnicas de defesa para ele, então eu ensinei pra ele, mas não posso lutar com ele. E como sei que agora você está no dojo do nosso pai, achei que poderia lutar com ele, só pra ver como se sai em um confronto.
— Alguém tá te incomodando na escola? — Viro meu rosto para Kenny.
Ele demorou alguns minutos para responder, mas logo negou com a cabeça.
— Não.
Não acredito muito em suas palavras. Mas não posso obrigá-lo a falar sobre algo que o deixa desconfortável.
— E aí, você topa? — Robby perguntou.
Suspiro, pensando na resposta. Encaro Kenny e me deparo com ele já me olhando. Então, abro a boca para finalmente responder.
— Tá bem, eu luto com ele.
Robby abriu um sorriso de canto.
— Ta bem. — Ele se afastou de nós. — Em posição.
Então, rapidamente, ficamos em posição de ataque. Kenny não se moveu, então tomei iniciativa.
Tentei dar um chute frontal em seu abdômen, mas ele bloqueou. Então, afasto minha perna de seu braço, Kenny girou seu corpo e me deu um chute na costela, o que me fez cambalear um pouco para trás. Trocamos as posições e não perdi tempo, tentei lhe dar dois socos frontais, mas ele bloqueou fazendo um “x” com os braços.
Rapidamente, Kenny me deu dois socos frontais no estômago, ignoro a dor e me recomponho, mas quando me levanto novamente, Kenny tenta me acertar com sua perna, mas abaixo antes que ele pudesse fazer.
Me levanto e ele me acerta um soco na cara, cambaleei para trás.
— Tá bom, já entendi, você é rápido.
Ele abre um sorriso.
Depois de um tempo de Kenny treinando algumas técnicas, Robby me acompanhou até a porta da casa, e quando ia saindo, ele chamou novamente.
— Elly.
— Oi? — Me viro para ele novamente.
— Olha, eu vi o jeito que você lutou hoje, e eu achei muito bom, tô realmente impressionado que minha irmãzinha luta. — Ele sorriu.
Solto uma risada com suas palavras.
— Que tal um dia desses você passar lá no dojo do Cobra Kai? Só pra ver como é.
Fico em choque com suas palavras. Nunca achei que algum dia estaria conversando com meu irmão sobre o karatê, muito menos do cobra kai.
— Gostei da ideia. Talvez um dia eu passe lá pra ver como é, e aproveitar pra te perturbar.
Ele riu.
— Okay. Tchau, Elly.
— Tchau, maninho. — Me viro e termino de descer as escadas da casa.
(...)
No dia seguinte, lá estávamos nós de novo no Miyagi Do tentando pegar um peixe no lago.
— Droga! — Disse bafo de pica. — Como eles fazem parecer tão fácil na televisão?
— Merda! — Foi a vez do falcão dizer. — isso é impossível!
— Paciência. Vocês vão conseguir.
Falar assim parece fácil. Até mesmo eu já estava ficando estressada de tentar e não conseguir pegar um peixe.
— Eu tive uma ideia. — Disse Miguel, abrindo um sorriso.
Logo, Miguel entrou na água e se abaixou.
— Entrem aqui.
— O que? — Falcão perguntou.
Então, rapidamente, tirei meus sapatos e coloquei os pés na água, e entro na água com cautela para não assustar os peixes. Todos fazem o mesmo.
— Andem em círculo.
Então, todos fizemos o que ele pediu. Os peixes que andavam livremente, agora ficavam debaixo da plataforma que havia na água.
— Tá funcionando. Estão debaixo da plataforma.
Então, Miguel colocou suas mãos debaixo da madeira e segundos depois levantou as mãos, carregando um peixe. Abro um sorriso.
— Temos um vencedor! Muito bom, Miguel. Muito bom.
— Uhu, isso aí! — Estendo a mão para ele e ele bate. — Parabéns.
Ele sorriu.
Depois que saímos da água, sensei LaRusso e Miguel subiram ao deque de treino para lhe entregar a faixa de líder da semana, enquanto alguns estavam bravos por não terem ganhado, eu fiquei feliz por ele ter conseguido. Eu sabia o quanto Miguel queria aquilo.
— Uma vez, o senhor Miyagi disse… que isso aqui representa perseverança, coragem e força. E também é ótimo para manter o suor longe dos olhos.
Então, os dois se comprometeram. Mostrando respeito um com o outro.
(...)
Mais tarde, quando cheguei em minha casa, tomei banho e botei uma roupa confortável. Uma camisa amarela e um shorts preto. Amarrei meu cabelo em um coque e me joguei na cama, fiquei encarando o teto por um tempo até de repente, ouço meu celular vibrar na cabeceira da cama, então me levantei e peguei, vejo uma notificação de Anthony dizendo. "Aquela partida ainda tá de pé?"
Abro um sorriso amarelo. Então, rapidamente, o respondo. “Chego aí em vinte minutos” Desligo o celular e o coloco no bolso, vou até o armário e pego um All Star branco, o calço e saio do meu quarto. Pego a cópia das chaves do apartamento que estava pendurada no porta chaves e vou até a porta.
— Ei, ei. — Meu pai, que estava no sofá vendo tv, chamou minha atenção. — Onde vai?
— Na casa do Becky jogar Playstation com o Anthony.
— Becky?
— Rebekah LaRusso, filha do Daniel LaRusso.
— Atá.
— Posso ir?
— Pode ir filha, só não use drogas.
— Pai!
— Estou brincando. — Ele abriu um sorriso. — Se divirta.
— Obrigada, pai. — Abro um sorriso e logo abro a porta de casa.
(...)
Depois de vinte minutos, cheguei a casa de Anthony. Subi os dois degraus da entrada da casa e bati na porta. Segundos depois a porta abriu, Anthony era quem abria.
— Você veio mesmo!
— É claro que ia vim, acha mesmo que ia perder a oposição de te amassar no vídeo game? — Digo passando pela porta e entrando na casa.
— Você não vai ganhar de mim, jogo desde de criança.
— A é? Pois adivinha só, eu também!
— Então vamos ver quem é o melhor.
Solto uma risada com suas palavras. Rapidamente, seguimos até a sala e ligamos o PlayStation.
(...)
𝗡𝗢𝗧𝗔𝗦 𝗗𝗔 𝗔𝗨𝗧𝗢𝗥𝗔
E aí, o que acharam do começo capítulo?
Alguma teoria do que ela teve? Quero
Vocês interagindo hein 😝😝
O Robby elogiando a Emy 😭💓, melhor
Irmão possível!!
Bom, é isso, tchau até o próximo capítulo
De Brave hearts.
Beijos da autora 😘😘
3,474 palavras.
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