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Cap 2- 𝐀 𝐋𝐀𝐖𝐑𝐄𝐍𝐂𝐄 𝐀𝐍𝐃 𝐀 𝐋𝐀𝐑𝐔𝐒𝐒𝐎.

CAPÍTULO DOIS
Uma Lawrence e um laRusso.

D

esperto com o barulho do despertador tocando na cômoda, o som era ensurdecedor, perco a paciência em questão de segundos e bato minha mão contra o aparelho. O barulho ensurdecedor para. Definitivamente não gosto de acordar cedo, ainda mais para ir para uma escola nova onde não conheço ninguém.

Me levanto da cama e vou até meu armário. Abro a porta e pego uma blusa azul e uma calça preta.

Troco meu pijama e coloco a roupa, me sento na cama e coloco meu All Star preto. Pego minha mochila junto de meu celular e fone, abro a porta e saio para fora.

Vou para a sala e vejo fumaça no cômodo todo, olho para a parte da cozinha e vejo meu pai com um pano na mão, o mesmo está balançando ele sobre a torradeira.

— Pai?

— Oi, Emy. — ele disse se virando. — Quer café?

— E o que tem pro café da manhã? — Solto uma risada.

— Tem torradas queimadas, ovos e bacon.

— Vou querer só ovos e bacon. — Digo deixando uma risada escapar de meus lábios.

Logo, meu pai pegou um prato junto dos ovos e o bacon, o mesmo me entregou enquanto me sentava na bancada.

— Obrigada, pai.

— E aí, dormiu bem?

— Sim. Ah e pai, eu posso ir na pista de skate com o Robby?

Imediatamente, meu pai parou tudo o que estava fazendo e olhou para mim.

— Por favor? Vai pai, eu não vejo o Robby há dez anos. Eu sei que vocês não tem uma boa relação, mas querendo ou não, ele ainda é meu irmão.

— Sabe que eu não ligo de ver seu irmão.

— Sério? — pergunto abrindo um sorriso largo.

— Claro.

— Ah, valeu pai! — me levanto e o abraço fortemente.

— De nada. Mas agora come logo, vai se atrasar pra aula.

— Tá bem. — Digo voltando para o balcão para terminar de comer.

(...)

Depois de um tempo, meu pai me levou até a entrada do colégio, chegando lá ele parou o carro. Vejo muitas pessoas do lado de fora conversando e entrando dentro do colégio. Sinto nervosismo em meu peito.

— Tá pronta?

— Tô. — respondo com a voz trêmula.

— Pegou sua bombinha?

— Peguei.

— É isso, toca aqui. — ele estende sua mão.

Não demora muito e logo bato em sua mão.

— Arrasa, vai lá e mostra que é uma Lawrence.

— Para, pai. — Digo saindo do carro rindo.

Ajeito minha mochila nas costas e entro no colégio. Procuro o número de meu armário, logo o acho. Coloco a senha, porém ele não abre.

— Ah, qual é... — resmungo.

Começo a balançar o armário, porém nada adianta. Não acredito que vou ficar sem armário logo no primeiro dia de aula.

De repente, desvio meu olhar para o lado, vejo um garoto se aproximando de mim segurando a risada.

— Oi com licença, você quer ajuda?

— Pode rir, eu sei que é constrangedor.

— Desculpa, deixa eu tentar uma coisa.

Logo, ele balança o armário e dá dois chutes na parte de baixo, logo o armário abriu.

— Viu? prontinho.

— Como raios você fez isso? — falei rindo.

— Esse armário foi Meu ano passado, então eu sei como abrir ele.

— Valeu!

— De nada. Ah, e eu ainda não sei seu nome.

— Meu nome é Emanuelly, com y final, ah, e pode me chamar de Emy.

— Prazer em te conhecer Emy, o meu nome é Anthony, com y no final.

Abro um sorriso com suas palavras. De repente, uma garota chega por trás dele pulando em suas costas.

— E aí, maninho, já tá conversando com a garota nova? — ela disse apoiando sua mão no ombro de Anthony.

— Cala a boca, Rebekah. — Anthony disse afastando a mão da garota de seu ombro.

— Não liga pra ele. Adorei sua jaqueta, onde comprou?

— Ah, era da minha mãe na década de noventa.

— Gostei de você, usa coisas antigas. Amo isso. Ah, decaulpe, sou Rebekah, irmã gêmea do Anthony. E você é a? — ela disse me comprimentando.

— Emanuelly. Emanuelly Lawrence.

— Espera, Lawrence? Tipo, filha do Jhonny Lawrence. — Ela disse surpresa.

— Sim.

— Uau.. — Anthony murmurou. — eu realmente não esperava por isso.

— Na verdade, ninguém espera.

— Garota, você é minha nova melhor amiga! — Rebekah disse em um tom animado.

Deixo uma risada escapar de meus lábios.

— Você parece ser legal.

— Não se deixe enganar por ela.

— Não liga pra ele, ele sabe que eu sou mais legal que ele.

— Fica quieta.

De repente, o sinal tocou, Rebecca revirou seus olhos.

— Eu não gosto dessa escola.

— Ela gosta de nada. — retrucou Anthony.

— Que aula você vai ter agora? — A de cabelos escuros me perguntou.

— Espanhol.

— É a mesma que a minha, você vai sentar do meu lado! — Exclamou Rebekah.

— Tá bem. — Apenas concordo.

— Então, nós nos vemos depois da aula? — Anthony perguntou.

— Claro.

— Tá, tá, vem. — ela disse pegando minha mão e me arrastando.

— Tchau, Anthony.

— Tchau. — o garoto acenou.

Começo a rir da situação.

— Você é engraçada, garota.

— Você não viu nada, Lawrence.

Abro um sorriso com suas palavras. Pelo menos já consegui falar com alguém no primeiro dia de aula.

(...)

Rebekah e eu fomos para aula, enquanto o professor fazia a chamada, eu ficava desenhando coisas aleatórias em meu caderno para o tempo passar. Logo o nome de Rebekah foi chamado.

— Rebekah LaRusso.

— Aqui. — ela levantou sua mão.

Imediatamente, viro-me para ela, sei exatamente de quem ela é filha.

— LaRusso?

— Sim. — ela respondeu sorrindo.

— Não sabia disso.

Rebekah riu.

— Tem muita coisa que não sabe sobre mim, mas com o tempo você descobre.

— É, estou percebendo.

Logo, o professor terminou a chamada e se levantou para começar a dar aula.

— Buenos días estudiantes, Hoy veremos cómo se pronuncian los verbos en español...

(...)

Depois das aulas, Rebekah e eu fomos para o refeitório. Enquanto estamos comendo, Rebekah está me contando sobre algumas coisas da escola.

Ao falar com ela, desvio meu olhar e olho para o lado, vejo Anthony sentado em uma mesa rodeado de amigos, todos estão rindo. Percebo Rebekah revirando os olhos.

— Meu irmão é um idiota.

— Por que?

— Ele se acha "o maioral" quando está com esses "amigos" dele. Se eu fosse você, tomava cuidado, não se deixe enganar pelo meu irmão, tá legal?

— Pode deixar.

Rapidamente, mudamos de assunto para nos distrair.

(...)

Quando as aulas acabaram, fui para o portão de entrada do colégio para esperar meu pai chegar.

Ao olhar para o lado, vejo Miguel vindo em minha direção.

— Oi, Emy, o Lawrence vai vir te buscar?

— Vai sim, vai pegar carona?

— Vou sim. Vamos para o dojo, você também vai?

— Provavelmente sim, quero ver como é.

De repente, ouço alguém me chamando, olho para trás e vejo Rebekah junto de Anthony, Rebekah veio até mim e logo me abraçou.

— Te vejo amanhã?

— Sim.

— Tá bom então, Ah oi, Miguel. — Rebekah acenou.

— Oi, Becky.

— Bom, eu já vou indo, tchau.

— Tchau. — aceno para ela.

Logo, a mesma volta junto de seu irmão, Anthony acena para mim e eu aceno para ele de volta. Em seguida, ambos entram no ônibus para ir embora.

— Então, já está conversando com os LaRusso?

— É, pelo visto, sim. — digo rindo.

De repente, o carro de meu pai estaciona na frente do colégio. Em seguida, Miguel e eu fomos até o carro.

— Oi, pai. — falei entrando no carro.

— Como foi o primeiro dia?

— Foi muito bom!

— Ainda vai querer ir ao Dojo ainda?

— Claro!

— Isso, aí! Essa é minha filha.

Solto uma risada com suas palavras. Em seguida, meu pai deu partida no carro para irmos ao dojo de que ele fala.

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O que estão achando da fic??

Sim, tivemos referência de karatê kid 1

Votem e comentem bastante!!

Bom, é isso tchau até o próximo capítulo.

Beijos da Autora 😘😘

1,270 palavras.

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