
Cap 1- 𝐀 𝐍𝐄𝐖 𝐁𝐄𝐆𝐈𝐍𝐍𝐈𝐍𝐆.
CAPÍTULO UM
Um novo recomeço.
Nunca fui muito fã de viagens, porém desta vez é diferente, estou indo para all valley para morar com meu pai.
Desde que minha mãe e eu nos mudamos para San Bernardino, eu nunca mais vi meu pai. Também desde então, minha mãe se casou novamente e teve uma filha chamada Stella.
Neste momento, enquanto estamos na estrada, Emily está me cutucando no ombro e me provocando com algumas palavras do tipo "você não pode fazer nada hahaha". Está é a parte ruim de ter uma irmã de oito anos que não para quieta.
Perco a paciência e chamo por minha mãe para intervir na situação.
— O mãe, faz alguma coisa!
— Stella, para de perturbar sua irmã!
— Mas eu não estou fazendo nada. — ela disse parando de me cutucar e olhando para minha mãe. Finalmente ela parou, já estava há uns quinze minutos fazendo a mesma coisa. — A Emanuelly que é reclama demais!
— Ah, eu tô reclamando? Você está me irritando, Stella!
— Não tô não!
— Ah vai..
Assim que eu iria falar, minha mãe nos interrompe.
— Já chega vocês duas! Ella, pare de provocar a Emy, e Emy não discuta com sua irmã. Aproveitem o resto do tempo que vocês têm uma com a outra.
Olho para Stella, ela está de cara emburrada. Riu de sua expressão.
— Chata..
— Insuportável. — provoco.
Logo, Stella se cala, a mesma encostou no banco e cruzou os braços ficando de cara fechada completamente.
— Pode me dar o iPad? — ela perguntou desfazendo sua cara de brava.
— Toma, emburradinha. — digo entregando o iPad em sua mão.
Ella ligou seu iPad e começou a jogar roblox, deixo uma pequena risada escapar de meus lábios.
Enquanto ela está distraída, minha mãe me olha pelo retrovisor do carro.
— Tá animada? — ela perguntou com um sorriso.
— Um pouco.
— Estamos quase chegando onde marquei com o seu pai.
— Okay. — Digo colocando o fone de ouvido.
Em seguida, encostei minha cabeça no encosto do banco, fecho meus olhos e coloco minha playlist no modo aleatório, logo, a música Sunflower do Post Malone começa a tocar. Essa é minha música favorita.
Uns trinta minutos depois, chegamos à um local perto da praia, olho para o lado e vejo meu pai, encostado no carro de braços cruzados. Abro um sorriso largo.
Imediatamente, abro a porta do carro e corro até meu pai.
— Pai!
Assim que chego até ele, eu o abraço fortemente, meu pai não hesitou em me abraçar de volta.
— Senti tanta sua falta. — Murmuro
— Caramba, você cresceu bastante.
— claro, a última vez que me viu pessoalmente, eu tinha cinco anos. — Digo saindo do abraço. — Você também mudou bastante, tá mais velho. — Digo tentando segurar a risada.
— parou, aí já foi um golpe baixo.
Não aguento e logo deixo minha risada escapar. É muito bom falar com meu pai pessoalmente depois de anos.
Não demora muito e logo minha mãe aparece ao meu lado junto de minhas malas e mochila.
— Ah, obrigada, mãe.
Em seguida, meu pai e minha mãe trocam olhares, meu pai fica sem uma expressão fixa. Já minha mãe está com uma expressão séria.
— Oi, Marie.
— Oi, Jhonny.
Sinto o clima pesar no local, minha mãe e meu pai não se dão muito bem.
— Vejo que teve outra menininha.
— Essa é a Stella, uma criança chata demais.
Emily mostra a língua para mim.
— Toma, seus medicamentos e bobinha de asma. — minha mãe disse me entregando uma pequena bolsa.
— Já tava me esquecendo completamente. — digo pegando a bobinha de sua mão.
— Jhonny, ela não pode esquecer de tomar esses remédios, por nada. — minha mãe disse séria.
— Eu sei disso, Marie.
— Ótimo. Bom, eu e Stella vamos pegar estrada novamente, se precisar de alguma coisa, qualquer coisa, me liga, tá?
— Tá bem..
— Tchau, meu amor, se cuide. — Ela beija o topo de minha testa. — eu te amo.
— Eu também te amo, mãe.
Em seguida, ela saiu do abraço deixando-me de frente para Ella. Não demora muito e ela logo me abraça, Stella me abraça fortemente como se não fosse me soltar, franzi o cenho com sua atitude, mas logo retribui seu abraço.
— Chata. — ela disse.
— Você que é.
A mais nova riu. Em seguida, ela se afastou.
— Vai me ligar pra me perturbar?
— Sempre!
Fecho meus punho, bato contra o punho dela fazendo um toque. Minha irmã e eu podemos ter nossas diferenças, mas ainda sim ela é minha irmã mais nova.
— Filha, Vamos.
— Tá bem.. — seu sorriso desaparece. — tchau, Emy.
— Tchau, Stella.
Logo depois, as duas entraram no carro, minha mãe deu partida no motor e deu ré para trás para pegar estrada para voltar para nossa cidade. Vejo o carro se distanciando cada vez mais, sinto uma sensação invadindo meu peito.
O local ficou quieto por alguns segundos até meu pai quebrar o silêncio.
— Então, bora pra casa? A Carmen está ansiosa pra te conhecer.
— Carmen? — forço minha mente e logo me lembro de quem ele está falando. — Ah, a moça do seu prédio! Ah que você estava tentando alguma coisa.
— Sim.
— Que legal, pai!
Fico feliz por ele estar se relacionando com alguém que não seja minha mãe. Eles sempre acabavam brigando e isso era horrível para uma garota de cinco anos.
— Tá bem, vamos. Ah, pai, onde está o Robby?
— Ah, ele não conseguiu vir.
— Ele ainda não tá falando contigo, né?
— Não.
Desânimo com suas palavras. Desde o incidente na escola e o reformatório, meu irmão se distanciou ainda mais de meu pai e consequentemente de mim. O que é um merda.
— Mas tenho certeza que ainda consegue falar com ele, não consegue?
— Consigo, será que ele ainda quer falar comigo? É que se passaram nove anos desde da última vez que nos vimos, e também teve o acidente da escola..
— Para com isso, vocês podem não ter vindo da mesma mãe, mas ainda sim são irmãos. Ele vai falar com você.
Abro um sorriso com suas palavras, em seguida ele bagunçou meu cabelo e entramos no carro para ir para sua casa.
(...)
Assim que chegamos onde meu pai morava, — um prédio pequeno. — Deixamos minhas malas em seu apartamento e fomos para o apartamento da frente, aquela deveria ser a casa de Carmen.
Batemos na porta e uma senhora nos atendeu. Ela não era muito velha e nem muito nova.
— Oi, dona Rosa. — Meu pai fala.
— Olá — a mulher tem um sotaque do México. — oh, você deve ser a Emy, não é mesmo?
— Sim, sou eu, muito prazer em conhecê-la. — falei abrindo um sorriso simpático.
— Vamos, entrem, seu pai vai fazer a comida hoje.
— Desde quando meu pai cozinha? — digo rindo. — licença.
— Toda, querida.
Entramos na casa e a Dona Rosa fechou a porta. Observo a casa, que é simples e aconchegante, as paredes são em um tom amarelado fraco, a cozinha é ao lado da sala, e mais para frente tem um corredor junto de quatro portas. O lugar traz uma sensação de conforto.
De repente, um menino alto saiu de um dos quartos.
— Ah, então você deve ser a Emy, prazer em conhecê-la, me chamo Miguel. Sou filho da Carmen. — ele disse me cumprimentando.
— Oi, prazer em conhecê-lo, Miguel.
— Carmen! — Rosa grita. — Eles chegaram.
Logo, uma moça de cabelos cacheados saiu do quarto de onde estava. Ela é bonita.
— Oi, prazer, sou a Carmen. — ela disse com um sorriso.
— Prazer, Carmen. — aceno pra ela.
— bom, quem tá com fome?
— Eu tô morrendo de fome. — Falei
— Okay, já vou fazer a comida.
— Isso. — agradeço levantando minhas mãos para cima. Realmente estou com muita fome.
(...)
Enquanto meu pai fazia o jantar, Miguel e eu ficamos no sofá conversando sobre assuntos aleatórios. Ele é um garoto muito legal.
— Crianças, o jantar está pronto. — meu pai comentou.
— Que bom porque eu estou com muita fome. — digo me levantando do sofá e indo até a mesa de jantar.
— eu também estou. — Miguel fala se sentando na mesa.
— O jantar está servido, o prato principal dessa noite é fajitas de Vegetais grelhados e também tem bico de Gallo e tortilhas de farinha e Milho. — meu pai fala colocando a comida na mesa.
— Uau! Parece uma delícia.
— Obrigado, eu peguei a receita no site do tiles, queria ser autêntico.
— autêntico para quem? somos equatorianos não mexicanos.
— mamã! — Carmen fala.
— Aqui toma isso, manga Picante igual do seu país. — meu pai disse colocando pimenta no prato de Dona Rosa, porém colocou muito no prato. Seguro minha risada.
— Oh, está bien.
— E aí, como foi o Primeiro grande dia? — Carmen perguntou ao Meu pai enquanto ele se sentava à mesa.
— ah sabe, foi o primeiro dia. —ele fala desanimado. — estamos trabalhando nisso.
— Primeiro dia do que?
— Você não contou a ela? Jhonny! — Disse Carmen tentando segurar sua risada. Logo ela se virou para mim. — seu pai tem um dojo de karatê.
— Espera, o cobra kai? O que você participou na década de oitenta? — pergunto animada.
— Não exatamente. Eu estou com o meu próprio dojo agora, o presas de águia!
— Caraca, que legal! Eu gostaria de conhecer um dia.
— Eu iria adorar você por lá.
Abro um sorriso e logo volto a comer.
— Que bom que você e o Daniel tão trabalhando juntos eu só quero que o Miguel fique seguro. — Comentou Carmen.
— Eu falei que agora eu tô mais protegido que nunca. Não se preocupe.
— Ela é sua mãe, vai sempre se preocupar, não se preocupe, tô de olho nele. — fala meu pai.
— Miguel, diga-me como está sendo luta karatê com tu namorada, Imagino que gostam de treinar um com outro — rosa fala isso e logo ri.
— legal que você e a Samantha voltaram, ela é linda! — Fala Carmen.
— E eu não sou o único à volta com uma ex-namorada não é sensei, ele teve um encontro com o amor da vida dele, seu antigo amor perdido?
Arregalo os olhos com seu comentário. Vai dar merda.
O local ficou quieto até Carmen o quebrar.
— verdade? — ela pergunta em um tom de voz diferente.
— Para, não foi um encontro.
— ele está sendo modesto, a gente tirou um montão de fotos legais não que você não seja legal, mas tinha que ficar especial pra uma moça especial, por que não conta sobre o sushi?
— Não temos que falar sobre isso. — fala meu pai alertando Miguel.
— olha, não sei por que ele tá sendo tímido, a Ali gosta de sushi, na verdade a gente achava que ela gostava, então a gente pediu um de dragão daí...
Miguel começou a contar sobre tudo, nunca me senti tão desconfortável em um jantar como agora.
(...)
Quando o jantar acabou, me despedi da família e fui para a casa de meu pai.
— E aí, o que achou da Carmen?
— Achei ela uma pessoa muito boa, e também achei a dona rosa engraçada. — solto uma risada.
— Fico feliz que gostou dela.
Abro um sorriso de canto.
— Eu vou pro meu quarto, tá?
— Tá bem, boa noite, filha.
— Boa noite, pai.— digo seguindo para meu quarto.
Assim que entro em meu quarto, fecho a porta e a tranco, troco de roupa e coloco meu pijama, um short azul e uma camisa branca com o Stitch no meio.
Me jogou na cama e fecho meus olhos, estou cansada.
De repente, ouço meu celular apitar, abro meus olhos novamente e olho para meu celular que está na cômoda, em seguida estico minha mão e o pego, abro as notificações, vejo uma mensagem de Robby dizendo:
"Oi Emy, desculpe não ter conseguido ir ver você hoje quando chegou em all valley, mas gostaria de saber se quer me encontrar na pista de skate amanhã."
Abro um sorriso com sua mensagem. Logo respondo que irei encontrar ele na pista de skate depois da escola, envio a mensagem e desligo o celular, coloco o aparelho de volta na cômoda e me viro para dormir.
(...)
————————————————————
Voltei com a fic, e claro, ela está com
Algumas modificações, então não estranhem.
O que acharam do primeiro capítulo de Brave hearts?
Não se esqueçam de votar e comentar o que acharam.
É isso, tchau até o próximo capítulo.
Beijos da Autora 😘😘
2,012 palavras
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