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𝗖𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 6

❝ 𝗕𝗟𝗨𝗘 𝗧𝗘𝗔𝗥𝗦 ❞
▬▬ 06: veias azuis
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— número 6, se as nuvens tivessem gosto provavelmente seriam uma mistura de anis e um pouco aguada - Digo de forma distraída tentando não pensar o quão pesado alby estava e o quão escuro estava ficando o céu

— número 7, do que as nuvens são feitas? - Thomas perguntou

— Número 8, partículas bem pequenininhas de água líquida ou de gelo, ou até as duas ao mesmo tempo, em suspensão a atmosfera - Respondi

Enquanto Minho, mais a frente, nos guiava, eu e Thomas carregavamos Alby enquanto fazíamos um jogo que acabávamos de inventar para matar o tédio e o medo. Um fazia uma pergunta e o outro respondia, mas não podia gaguejar, errar a numeração ou se esquecer de falar a numeração antes da pergunta ou da resposta

— Número 9, como nos lembramos dessas informações mas não nos lembramos das memórias de quando as aprendemos? - Thomas indagou

— Número 10, eu não faço ideia - Respondi, agora um pouco avoada

Minho que estava um pouco mais a frente resmungou e parou de caminhar em um gesto irritado

— Será que dá para os dois cérebros de mértila calarem a boca e levarem a sério a gravíssima situação na qual nos encontramos? Estamos prestes a morrer e estão…brincando - Ele agora me encarou e eu estremeci um pouco - Jura? - Seu olhar agora foi para Thomas - Se não levarem isso a sério e não se tocarem do perigo que estamos enfrentando eu vou sortear um dos dois pra virar petisco de verdugo

  Depois disso continuamos a caminhar pelo labirinto, segurando alby em nossos braços e conforme a noite caía, mais difícil ficava. Era possível perceber que já estávamos todos frustrados, cansados e com medo

Foi quando Thomas se abaixou no chão, fazendo com que o peso do Alby caísse sobre mim e com dificuldade eu tentei suportar mas foi quase impossível então cai também

Minho rapidamente olhou para trás e correu até nós para nos ajudar

— Será que não tem um lugar seguro em que possamos deixa-lo? - diz olhando para Alby - Estamos ficando cada vez mais em desvantagem de correr junto com ele

— Thomas, olha em volta, droga! Não há pra onde ir! Não temos lugar nem para nós. Estamos mortos seu, mértila, mortos!

Enquanto seu rosto se aproximava de Thomas eu via o quão apavorado Minho estava também. E ele demonstrava todo esse pavor com um puro ódio na voz e no olhar

E eu senti que ele ficou tenso após a conversa que eu tive com ele quando entrei no labirinto. Quando ele me perguntou sobre ele já ter se esquecido de mim antes eu entrei em desespero e falei que contava quando voltássemos e se voltássemos. Obviamente ele ficou mais irritado com pensamentos sobre o que aquela minha frase poderia significar e pensamentos de que talvez ele pudesse nunca saber

Os dois começavam a discutir coisas que aos poucos foram ficando abafadas, como se minha cabeça simplesmente as ignorasse e ficasse apenas em uma coisa. Um som que até agora parecia desconhecido por mim

Como se fossem passos de algo de metal, baixinhos, porém se aproximavam, cada vez mais…Eu também podia escutar uma espécie de ronco esquisito e tenebroso junto aos passos

Coloquei a mão na cabeça sentindo uma dor enorme atingir a minha mente e então, uma visão muito rápida me consome. Um líquido azul borbulhando dentro de um frasco e logo acima uma lâmina afiada

Eu não sabia de onde essa visão vinha, nem o que ela era, mas eu só sei que de alguma forma isso mexia comigo

Aos poucos os sons que eu escutava começavam a se repetir…

Repetir

Repetir

Repetir…

Cada vez mais alto na minha cabeça, as minhas mãos pressionavam o meu cabelo com força e aos poucos uma luz azul começou a atingir minha visão, mesmo eu estando com os olhos fechados

— Aí, Jenna pode nos dar uma forcinha? Segura esse excesso de hera pra não escapar…Que droga - Eu ouvi a voz de toma rebater MUITO forte na minha cabeça o que me fez levantar as mãos para pedir um tempo

Mas logo que eu faço isso Thomas se assusta e cambaleou um pouco pra trás e em seguida um rugido alto é escutado dentre as paredes do labirinto

— Jenna, suas mãos estão azuis… - Thomas disse e Minho que estava tentando por Alby no topo com a Hera me encarou preocupado

— Thomas! Segura aqui - Minho gritou e Thomas correu até ele, ainda um pouco distraído com a minha mão

Enquanto Minho se aproximava de mim. Eu percebi que minha respiração estava ofegante. Encarei as veias azuis cintilantes na minha mão, confusa

— Ei, ei, ei - Ele colocou as mãos sobre o meu ombro e me encarou nos olhos - Respira, tá legal? Tenta acompanhar a minha respiração

Meus olhos seguiram os dele e ele começou a respirar fundo. Conforme eu imitava sua respiração eu fui me acalmando e o silêncio na minha cabeça pairou

Até eu ouvir mais daquelas passos no fundo da minha cabeça

— Estão vindo - Disse a ele - Precisamos ir, eles estão vindo!

Eu me levantei e conferi se alby já estava no topo enquanto Thomas estava com um pouco de dificuldade para amarrar a hera sozinho

Eu fazia tudo de forma acelerada, os garotos não estavam entendendo nada pois a única coisa que escutavam era o silêncio do labirinto. Mas eu sabia que os verdugos vinham dentre as paredes

Puxei a hera mais pra frente, tentando camuflar Alby ali e rapidamente puxei Minho e Thomas para começarmos a correr

— Jenna, quer nos explicar o que está acontecendo? - Thomas disse enquanto corria

— Eu não sei! Tá legal? Mas eu os escuto, eu escuto…seu veneno

— Tá falando que escuta o vírus? Isso faz algum sentido? - Thomas disse e olhou para Minho

Minho ficou em silêncio por alguns segundos enquanto corríamos, olhou para mim e depois para Thomas dizendo firme logo em seguida:

— As coisas nunca fizeram muito sentido aqui, Fedelho. Principalmente depois que você chegou

— Atrás da gente - Eu disse enquanto corria. Os dois garotos olharam pra trás confusos e logo a sensação de desespero os condenaram

— QUE DROGA! - Gritaram e correram mais ainda

A escuridão do labirinto envolveu-nos, como se tivesse vida própria. O ar estava impregnado com o cheiro de terra úmida e medo. Minho e eu corríamos lado a lado, nossos passos ecoando pelas paredes de pedra. Thomas estava à frente, liderando o caminho, enquanto o verdugo nos perseguia implacavelmente.

Eu não sabia como havíamos chegado a essa situação. Tudo o que eu queria era sair dali, voltar para a Clareira e para a segurança das paredes que nos protegiam dos horrores do mundo exterior. Mas não havia tempo para pensar nisso agora. O verdugo estava quase nos alcançando.

Minho olhou para mim, seus olhos estavam determinados.

— Jenna, fique à minha frente! - Minho gritou, mas aos poucos eu perdia a força e sentia que não podia o alcançar

Tropecei nos meus próprios pés.

Ali, caída no chão eu fiquei pra trás, e foi uma questão de tempo até os meninos repararem no que tinha acontecido

Uma sombra se moveu à minha frente, e eu me vi cara a cara com o verdugo. Seus olhos brilhavam com uma luz estranha, e eu senti um arrepio percorrer minha espinha. Mas ele não me atacou. Em vez disso, ele apenas me observou, como se estivesse tentando entender algo.

Me levantei completamente assustada e com um pouco de dificuldade

Minho gritou meu nome, mas antes que ele pudesse chegar até mim, Thomas o impediu.

— Minho, espere! - disse ele, segurando o braço do amigo - Olhe para a mão dela

Eu olhei para a minha mão, confusa. As veias estavam brilhando, como se estivessem carregadas de eletricidade, como a minutos atrás

Eu não entendia o que estava acontecendo, mas Thomas parecia saber, sua cabeça tombou para o lado, como se já tivesse visto aquilo em algum lugar. Ele estudou minha mão por um momento e depois olhou para o verdugo.

— Isso aconteceu antes - disse Thomas - Lembra-se daquela vez na Clareira? Suas veias brilharam no dia da fogueira, foi a primeira vez…

— O que isso significa? - Minho franziu a testa

Thomas olhou para mim com seriedade.

— Significa que Jenna tem algo de diferente. Algo diferente do que eu e vocês já viram. Talvez algo que possa nos tirar daqui - Thomas encarou novamente o verdugo, completamente estático na minha frente. Checando se ele não faria realmente nada

Eu não sabia o que fazer com essa informação. Mas enquanto o verdugo continuava a me observar, percebi que talvez houvesse mais em mim do que eu imaginava. E, por algum motivo, ele parecia saber disso também.

Então, com o coração acelerado, continuei a correr ao lado de Minho e Thomas, com o verdugo seguindo nossos passos.

— Ali! Aquela parte está fechando. De repente se passarmos por ali e a Jenna fizer com que o verdugo pare ali… - Thomas dizia

— Podemos fazer um sanduíche de verdugo - Disse

— Matar um verdugo? Estão querendo ir muito além, não acham? - Minho disse com as mãos na cintura

— Não custa nada tentar - Thomas começou a correr até as paredes que estavam prestes a se fechar

Eu e Minho encaramos o verdugo que corria na nossa direção

— Olha, eu acho que custa sim - Minho disse

Dei dois tapinhas no seu ombro e então corri seguindo o Thomas. Ouvi Minho suspirar antes de correr também

Eu, Minho e Thomas corremos pelo labirinto, nossos passos ecoando nas paredes de pedra. O verdugo está logo atrás de nós, suas garras afiadas prontas para atacar. Senti o medo se espalhar pelo meu peito, mas sabia que não podia desistir.

As rachaduras em minha mão brilham com uma luz azul intensa. Mantenho a mão parada ao lado do corpo, os dedos estendidos. Quanto mais as rachaduras reluzem, menos o verdugo consegue se mover. Ele avança, mas a cada passo, sua velocidade diminui. Suas garras raspam nas paredes, mas ele não consegue avançar além de alguns metros.

Foi só questão de tempo até as paredes se fecharem completamente esmagando o verdugo por completo

Assim que percebemos que tudo estava bem foi quase automático que nos ajoelhassemos no chão, completamente chocados com tudo o que acabará de acontecer

E então vieram as lágrimas.

***
Algumas horas haviam se passado e nenhum de nós três tínhamos movido um centímetro. Estávamos deitados no chão

Todos ali já tinham chorado, sem exceção. Nunca imaginei ver Minho chorando. Achei até que ele contaria aos outros e chamaria Thomas de marica. Mas quando ele começou a chorar eu me surpreendi, meu peito apertou ao ver os dois daquela forma e quando percebi uma lágrima já tinha escorrido pelo meu rosto, mas a sequei é fiquei em silêncio

O amanhecer pairava sobre nossas cabeças, não pregamos os olhos, com medo

— Temos que buscar o Alby - Minho disse pela primeira vez - O labirinto já deve estar aberto

— Não terá ninguém acordado A essa hora para nós ajudar - Thomas diz

— Não, terá sim… - Olhei para Minho e ele logo entendeu - Hoje é quarta-feira

***

Com alby nos braços nós sorrimos ao ver a porta do labirinto aberta e todos nós esperando ali. Sorrindo de orelha a orelha, e chocados ao nos ver ali

Rapidamente fomos até eles e colocamos alby no chão e todos se rodearam à nossa volta. As perguntas eram disparadas na nossa direção

“ Como sobreviveram? “

“ O que aconteceu lá dentro? “

“ Viram um verdugo? “

— Vimos um verdugo…E até mais do que isso - Eu disse

— Descobrimos que há algo nos verdugos, ou na Jenna, que faz com que eles não a ataquem…de forma alguma - Minho disse

— Estão dizendo que ela pode ser nossa passagem? - Newt perguntou de braços cruzados

— Talvez… - Thomas disse por último recebendo o olhar de todos a minha direção

***
( notas da autora💙 )

Desculpem a demora pra postar
gente😭😭

Sei que o capítulo tá pequeno mas prometo demorar menos pra postar o próximo

Podem criar teorias nos comentários mas eu D U V I D O que acertem o que a Jenna é e o que está acontecendo com ela

Oq estão achando?

Amo vcs<3

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