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|Capítulo 02|

P.O.V Narradora

Na tranquila tarde de domingo, o aroma doce de maçãs e canela já começava a preencher a cozinha enquanto Aurora preparava a massa da torta com dedicação. Adalind estava sentada no balcão próximo, cercada por papéis e lápis de cor. A pequena ruiva desenhava distraída, mas seus olhos curiosos voltavam frequentemente para a mãe e a tigela de cobertura cremosa. 

Em uma dessas ocasiões, Adalind esticou a mãozinha com a intenção de "roubar" um pouco da cobertura. Antes que pudesse alcançar, Aurora, sem sequer desviar o olhar da massa que amassava, deu um leve tapinha na mão da filha. 

— Nem pense nisso, mocinha — disse Aurora, rindo enquanto balançava a cabeça. 

— Mas só um pouquinho, mamãe! — protestou Adalind, cruzando os braços e fazendo um biquinho dramático. 

— Que tal um acordo?—Aurora ergueu os olhos, sorrindo com indulgência, antes de voltar ao trabalho—Você espera até tudo ficar pronto, e depois pode comer o primeiro pedaço. 

— Tudo bem... mas vai ser o maior pedaço, tá bom? —Adalind suspirou profundamente, como se tivesse recebido uma tarefa impossível

— Fechado.— Aurora riu, deslizando a massa para a assadeira.

Depois de acomodar cuidadosamente as maçãs temperadas com açúcar e canela, Aurora começou a cobrir a torta, enquanto Adalind a observava com os olhos brilhando de curiosidade. 

— Mamãe, a gente vai comer tudo isso sozinhas? — perguntou a menina, inclinando a cabeça para o lado. 

— Não.—Aurora deu um sorriso suave, ajeitando os últimos pedaços de massa sobre as tortas— Vou fazer duas tortas. Uma vai ficar aqui para nós, e a outra... — ela fez uma pausa dramática, olhando para a filha. — Vamos levar para nossos vizinhos. 

— Eba!—Adalind abriu um sorriso radiante, batendo palmas—Vamos ver o Doutor Bonitão de novo? 

— Adalind! É Carlisle.—Aurora revirou os olhos, rindo.— E, sim, vamos levar uma torta para ele e a família. É uma forma de sermos boas vizinhas. 

Com as tortas prontas para o forno, Aurora colocou-as cuidadosamente dentro. Enquanto fechava a porta do forno, olhou para Adalind com uma expressão carinhosa. 

— Agora, paciência. Ainda vai demorar um pouquinho. 

— Vou esperar.—Adalind cruzou as pernas no balcão e sorriu travessa—Mas só porque o Doutor Bonitão vai ganhar uma torta. 

— Essa menina... O que eu faço com você?—Aurora balançou a cabeça, rindo mais uma vez.

Após 45 minutos, Aurora retirou as tortas do forno com cuidado, colocando-as no balcão para esfriar. O brilho dourado das massas e o perfume doce de maçã e canela deixavam impossível resistir.

— Está perfeita, mamãe! — Adalind exclamou, entrando na cozinha como um furacão, os olhos fixos na torta sobre o balcão.

Aurora sorriu, já adivinhando a intenção da filha. Pegando uma faca, cortou o maior pedaço, exatamente como havia prometido.

— Aqui está, mocinha. O maior pedaço, como combinado — disse Aurora, entregando um pratinho à filha, que pegou com um sorriso de orelha a orelha.

— Você é a melhor, mamãe! — Adalind declarou antes de dar uma grande colherada na torta. Seus olhos se fecharam enquanto ela saboreava. — Hmmm! Está incrível!

Aurora riu enquanto começava a preparar a outra torta para levar aos Cullen. Pegou uma travessa bonita e ajustou cuidadosamente a sobremesa nela, cobrindo-a com um pano bordado para mantê-la protegida.

— Mamãe,já está na hora de levar?—Adalind, ainda saboreando o pedaço, voltou a atenção para a mãe

— Quase, Adalind. Precisa esfriar só mais um pouquinho — respondeu Aurora, dando uma piscadela.

Mas Adalind, impaciente como sempre, largou o pratinho no balcão e correu pela cozinha, parando ao lado da torta que Aurora preparava para os vizinhos.

— Essa aqui é para o Doutor Bonitão, né?— ele mexeu as sombrancelhas sorrindo

— Sim, é para os nossos vizinhos, Adalind.—Aurora suspirou, tentando esconder um sorriso— E quantas vezes preciso dizer? É Carlisle, não Doutor Bonitão.

— Mas Doutor Bonitão combina mais com ele!—Adalind deu de ombros, um sorriso travesso no rosto

Aurora balançou a cabeça, pegando o pano e ajustando-o novamente sobre a torta.

— Vá lavar as mãos e arrumar o cabelo.—disse Aurora —Se vamos visitar os vizinhos, precisamos estar apresentáveis.

Adalind bufou, mas obedeceu, subindo correndo as escadas enquanto Aurora dava uma última olhada na torta. Um sorriso suave surgiu em seu rosto. Espero que eles gostem,pensou, já sentindo um friozinho na barriga ao imaginar o encontro.

(...)

O silêncio tranquilo da casa Cullen foi interrompido pelo som da campainha. Jasper, Emmett e Edward estavam no meio de uma partida acirrada de videogame, enquanto Alice e Rosalie trocavam revistas e discutiam tendências de moda, os pincéis de esmalte se movendo com precisão. 

— Alguém pode atender? — Rosalie perguntou sem levantar os olhos da revista. 

— Não estou perdendo minha vez no jogo — retrucou Emmett, os olhos fixos na tela. 

A campainha tocou novamente, mais insistente desta vez. Edward soltou um suspiro exagerado e, em um borrão de velocidade vampírica, desceu as escadas, chegando à porta antes que qualquer outro se movesse. 

Quando abriu a porta, encontrou Aurora, segurando delicadamente o braço de Adalind, que estava prestes a apertar a campainha novamente. Aurora deu uma risadinha sem graça, afastando a mão da filha. 

— Desculpe incomodar. Carlisle está em casa? — perguntou Aurora com um sorriso. 

— É, viemos ver o Doutor Bonitão.— antes que Edward pudesse responder, Adalind soltou com a maior inocência

A risada abafada de Emmett ecoou da sala, audível para todos os vampiros. Edward franziu o cenho e revirou os olhos. 

— Claro que ele está — respondeu Edward com uma formalidade seca, tentando ignorar o comentário da menina. 

No escritório, Carlisle ouviu a voz de Aurora e imediatamente se levantou, alisando o moletom que usava por hábito, ele saiu do escritório passando pela sala, Alice levantou os olhos da revista e sorriu de canto. 

— Interessante como ele reage a visitas específicas — ela murmurou para Rosalie, que apenas arqueou uma sobrancelha. 

Carlisle desceu as escadas rapidamente, os passos leves, mas cheios de propósito. Ao chegar à porta, seus olhos imediatamente encontraram os de Aurora, e ele sorriu calorosamente. 

— Aurora, Adalind! Que surpresa agradável. 

— Esse é seu filho?—Adalind, com um sorriso travesso, apontou para Edward— Ele não parece muito amigável. 

— Este é Edward, meu filho mais velho.—Carlisle riu, enquanto Edward dava um leve sorriso forçado. — Edward, estas são nossas vizinhas, Aurora e Adalind. 

— É um prazer conhecê-lo, Edward.  —Aurora acenou educadamente

— Você também é um Doutor Bonitão ou só seu pai? — Adalind, no entanto, inclinou a cabeça e perguntou com curiosidade

Emmett, que estava tentando acompanhar a conversa sem sair da sala, explodiu em gargalhadas, soltando o controle do videogame. Edward suspirou profundamente, enquanto Carlisle sorria, claramente se divertindo. 

— Adalind, vamos deixar o Edward em paz — disse Aurora, sem esconder seu embaraço. 

— Não, está tudo bem — interveio Carlisle, rindo. — Adalind tem um senso de humor muito afiado. 

— Bem, já que temos visitas, talvez devêssemos convidá-las para entrar.— Alice apareceu de repente, descendo as escadas com um sorriso brilhante,
Aurora hesitou, mas Carlisle concordou imediatamente. 

— Por favor, entrem. Afinal, trouxeram algo delicioso? — perguntou ele, notando a torta que Aurora segurava. 

— Ah, sim! Fizemos isso para vocês como boas-vindas... ou talvez sejamos nós os novos vizinhos — respondeu Aurora, tentando aliviar a situação. 

Adalind segurou o braço de Carlisle e olhou para ele com um sorriso confiante. 

— É para você, Doutor Bonitão. 

A gargalhada de Emmett foi a última coisa que se ouviu antes de Alice fechar a porta, guiando Aurora e Adalind para dentro.

— Eu sou Alice. É um prazer conhecê-las.

— Você parece a Tinker Bell!—Adalind a olhou com curiosidade, o rosto se iluminando de repente. 

— Bem, eu nunca ouvi um elogio tão adorável antes.—Alice soltou uma risada encantada, cruzando os braços de forma teatral. —Obrigada, pequena. 

Aurora sorriu, mas antes que pudesse responder, a atenção de Adalind foi capturada pela movimentação na sala. Jasper, Emmett e Rosalie estavam se levantando, atraídos pela conversa. 

— Essa é a pequena que estava do outro lado da escola? — perguntou Emmett com um sorriso travesso, apontando para Adalind. — Você parecia um capetinha correndo por lá! 

— Não sou capetinha.Adalind ergueu a sobrancelha, fingindo indignação. — Sou uma anjinha, como a mamãe disse. 

Emmett soltou uma gargalhada enquanto Jasper sorria discretamente e Rosalie observava com uma expressão mais reservada, embora sem hostilidade. Carlisle aproveitou o momento para apresentar os outros. 

— Aurora, essas são as outras crianças da casa: Emmett, Rosalie e Jasper. 

Aurora acenou educadamente, mas Adalind já estava com os olhos grudados no videogame que os rapazes jogavam anteriormente. Seus olhos brilharam com entusiasmo infantil. 

— Vocês têm videogame? — perguntou Adalind, apontando animada para o console. 

— Por que vocês não passam um tempo com Adalind enquanto eu e Aurora vamos até a cozinha conversar? — Carlisle notou a empolgação da menina e sorriu.

— Não sei se é uma boa ideia.— Aurora hesitou, olhando para a filha.—Ela pode ser... enérgica demais. 

— Não se preocupe.—Alice interveio com um sorriso tranquilo. —Cuidar dela vai ser fácil. Ela é um anjo, afinal. 

— Tudo bem.—Aurora suspirou, derrotada pela doçura de Alice. — Mas, Adalind, comporte-se, ok? 

— Claro, mamãe.—Adalind deu um sorriso inocente, os olhos ainda fixos no videogame. 

Carlisle gesticulou para Aurora o seguir, e os dois se afastaram em direção à cozinha. Enquanto isso, Adalind já estava subindo no sofá, pegando o controle do videogame com a ajuda de Emmett, que ria com a determinação da menina. 

— Certo, capetinha — disse Emmett brincando. — Vamos ver se você é boa nisso. 

— Anjinha! — corrigiu Adalind com firmeza, fazendo todos na sala rirem enquanto Alice puxava Rosalie para sentar ao lado delas, tentando amenizar o desconforto da loira com a visita inesperada.

Na cozinha, Aurora colocou a torta cuidadosamente sobre o balcão. Embora soubesse que vampiros não comiam, ela sorriu para Carlisle. 

— Eu espero que gostem da torta.— Aurora ajeitou o cabelo, um pouco envergonhada. 

— Parece deliciosa, Aurora. E claro que vou aceitar— Carlisle olhou para a torta com um sorriso gentil.— Mais tarde iremos comer.

— Eles já almoçaram?—Aurora arqueou uma sobrancelha, divertida. 

— Digamos que acabamos de "guardar tudo".— Carlisle riu suavemente, cruzando os braços. 

— Seus filhos são muito educados.—Aurora não conseguiu conter a risada e se sentou no balcão, relaxando.—Vou confessar que fiquei preocupada de eles não darem conta da minha Adalind. 

—Eles vão dar conta, acredite.—Carlisle sorriu, apoiando-se na bancada— Se há alguém que pode lidar com a energia dela, é Emmett. 

Aurora suspirou, mas seu sorriso mostrava que confiava. 

Na sala, Emmett estava com o controle do videogame nas mãos, a testa franzida em pura concentração. 

— Isso é impossível! Como uma criança de cinco anos pode ganhar de mim? — ele exclamou, indignado, enquanto Adalind balançava os pés, um sorriso vitorioso no rosto. 

— Você perdeu de novo! — disse Adalind, rindo enquanto a tela do jogo exibia sua vitória. 

Jasper e Alice riram discretamente, enquanto Edward observava de braços cruzados, a expressão impassível. Rosalie, por sua vez, estava visivelmente encantada, observando a pequena com admiração. 

— Como você fez isso? — perguntou Emmett, olhando para ela incrédulo. 

— Eu sou boa, ué.— Adalind deu de ombros, com um ar inocente. 

Ela olhou ao redor, analisando cada um dos Cullen, e de repente começou a rir de novo, um riso puro e contagiante. 

— Por que você tá rindo? — Emmett perguntou, confuso, cruzando os braços. 

— Você parece a Tinker Bell.—Adalind apontou para Alice, a mesma colocou a mão na boca, rindo, claramente adorando o comentário,Adalind virou-se para Rosalie.  — Você parece a Barbie.—Rosalie levantou uma sobrancelha, mas sorriu, satisfeita com a comparação. Ela então olhou para Jasper. — Um príncipe.—Jasper riu de leve, balançando a cabeça, enquanto Alice murmurava algo como “Isso combina.” Quando Adalind apontou para Emmett, sua voz ficou mais divertida. — Uma geladeira. 

Todos na sala explodiram em gargalhadas, exceto Emmett, que ficou ofendido. 

— Geladeira?—questionou ele—É sério? 

— Cara de sapo.— Adalind então olhou para Edward, ainda sério e com os braços cruzados

A sala explodiu em uma gargalhada ainda mais alta, e até mesmo Rosalie, que geralmente era mais reservada, teve que esconder o rosto para não rir. Edward suspirou, balançando a cabeça. 

— Parece que ela já se enturmou bem. — comentou Jasper entre risos, enquanto Emmett olhava para Adalind, exasperado. 

— Geladeira? Eu?— protestou Emmett— Isso foi golpe baixo, pirralha. 

(...)

Aurora caminhava ao lado de Carlisle. Ele a guiava com passos elegantes e uma voz calma que preenchia o silêncio, apontando detalhes da casa. 

— Essa casa é incrível, Carlisle. — Aurora comentou, admirada. — Dá para ver que cada canto tem história. 

— Tentamos manter o passado presente de alguma forma.—Carlisle sorriu, discreto—Faz parte de quem somos. 

Eles subiram as escadas, e Aurora parou ao avistar uma coleção curiosa de chapéus de formatura pendurados na parede. Ela arqueou uma sobrancelha, intrigada. 

— Isso é... uma coleção de chapéus de formatura? — ela perguntou

— Sim. É uma tradição de família.— Carlisle soltou uma risada baixa, o som grave e gentil

— Tradição?—Aurora virou-se para ele, divertida—Vocês formam uma geração de estudiosos? 

— Algo assim. — Carlisle respondeu, os olhos brilhando com um misto de humor e mistério. — Estudar é uma forma de nos conectarmos ao mundo, apesar de... sermos diferentes. 

Aurora sorriu suavemente. Havia algo cativante na forma como ele falava, como se cada palavra fosse escolhida com cuidado. 

— Acho lindo. Conhecimento nunca é demais. 

Eles continuaram andando até chegarem à biblioteca. Aurora parou na entrada, admirada com as prateleiras que iam do chão ao teto, repletas de livros.
 
— Uau... é como um paraíso literário. 

Carlisle inclinou a cabeça, observando-a enquanto ela caminhava devagar pela sala, passando a mão delicadamente pelas lombadas dos livros. 

— Gosta de ler? — ele perguntou, a voz suave, quase um sussurro. 

— Muito. Livros são como portais. — Aurora respondeu, virando-se para ele com um sorriso. — Cada um leva a um lugar diferente, a uma história única. 

Ela continuou explorando, mas parou abruptamente quando sua mão esbarrou na dele enquanto ambos tocavam um dos livros. O toque era frio, mas não desagradável, como uma brisa gelada em um dia quente. Aurora hesitou por um momento, o olhar de Carlisle fixo nela, intenso e inquisitivo. 

— Suas mãos... — ela começou, mas logo parou, balançando a cabeça com um sorriso tímido. — Estão geladas. 

Carlisle inclinou-se ligeiramente para frente, sua expressão carregada de curiosidade, mas ao mesmo tempo serena. 

— Isso te incomoda? 

Aurora encontrou os olhos dele, o azul profundo parecendo carregado de segredos. Ela sentiu um leve arrepio, mas não de medo. 

— Não. — ela respondeu suavemente. — É... diferente. 

Por um momento, o silêncio preencheu o espaço entre eles, carregado de algo que Aurora não conseguia identificar, mas que a fazia sentir-se estranhamente confortável. 

— Você tem um gosto interessante para livros. — Carlisle quebrou o silêncio, indicando o título que ambos tocaram: Grandes Esperanças, de Charles Dickens. 

— Acho que sou um pouco antiquada.— Aurora riu, desviando o olhar

— Nem todo mundo sabe apreciar os clássicos. — Carlisle respondeu, o sorriso gentil retornando ao rosto. 

Ela sentiu o calor subir em suas bochechas, mas decidiu ignorar, afastando-se levemente para explorar outra prateleira. 

Na sala ampla e sofisticada da casa dos Cullen, o som da risada de Adalind ecoava como um raio de luz, contrastando com o ambiente calmo e organizado. A pequena ruiva corria de um lado para o outro, com energia infinita, enquanto os Cullen a observavam, mais exaustos do que jamais imaginaram ser possível, considerando que eram vampiros. 

— Como ela consegue? — murmurou Emmett, jogando a cabeça para trás no sofá, visivelmente derrotado. 

— Talvez ela tenha mais energia que você, Emmett.—Alice riu baixinho, ajeitando a manga de sua blusa. 

Adalind, ignorando a conversa, parou de repente em frente a Edward, olhando para ele com aqueles olhos grandes e brilhantes que faziam qualquer um hesitar. 

— Cavalinho! — ela pediu, com as mãos nos quadris e um sorriso travesso. 

— Eu?—Edward piscou, surpreso, e cruzou os braços. —Não. De jeito nenhum. 

Adalind fez um bico, encarando-o como se ele tivesse acabado de arruinar seu mundo. Quando Edward começou a se afastar, dizendo casualmente.

— Vou sair para encontrar Bella. 

Adalind manteve o bico, agora ainda mais dramático, e colocou as mãos atrás das costas, chutando de leve o chão. 

— Você não gostou de mim? — ela perguntou, em um tom tão triste que até Emmett arregalou os olhos e lançou um olhar de reprovação para Edward. 

— Edward! — repreendeu Emmett, apontando para a menina. — Como você pode dizer não para isso? Olha a cara dela! 

Edward parou no meio do caminho, massageando a nuca com uma expressão de frustração. Ele olhou de volta para Adalind, que agora fazia a clássica "carinha de cachorrinho abandonado," mexendo os dedos de maneira inocente. 

— Isso é manipulação emocional, sabia? — Edward disse, apontando para ela, mas o tom de sua voz já indicava rendição,Adalind apenas piscou, ainda mais adorável. 

— Por favor, cavalinho... — pediu, arrastando as palavras. 

Edward soltou um longo suspiro, percebendo que não tinha como ganhar aquela batalha. Ele se aproximou e se abaixou. 

— Tudo bem, mas só por um minuto. 

Antes que ele pudesse terminar a frase, Adalind deu um gritinho de alegria e pulou em suas costas, agarrando-se com firmeza. 

— Vamos, cavalinho! Mais rápido! 

Os outros Cullen riram, até Rosalie, que raramente demonstrava esse tipo de humor. Emmett balançou a cabeça, divertido. 

— Boa sorte, Edward.—provocou ele—Acho que você acabou de ser promovido a cuidador oficial. 

Edward revirou os olhos, mas não conseguiu conter um leve sorriso enquanto trotava pela sala com Adalind rindo alto em suas costas. 

— Está satisfeita agora? — ele perguntou, olhando para ela por cima do ombro. 

— Quase!—Adalind riu ainda mais, balançando as perninhas.— Mais rápido, cavalinho Edward! 

(...)

Aurora percebeu que a tarde já se transformava em noite quando olhou pela janela da biblioteca. Ela suspirou, ajeitando o cabelo. 

— Acho que está na hora de irmos.—disse ela— Não quero atrapalhar mais vocês. 

— De maneira alguma.—Carlisle, que observava Aurora com uma expressão tranquila, sorriu. — Mas, se insiste, deixe-me acompanhá-las até a porta. 

Os dois saíram da biblioteca, e enquanto desciam as escadas, o som de risadas e vozes na sala ficou mais claro. Ao chegarem, a visão que os aguardava era... peculiar. 

Edward e Emmett estavam literalmente jogados no chão, visivelmente exaustos, enquanto Adalind, com sua energia interminável, estava confortavelmente sentada no colo de Rosalie, brincando com os cabelos dourados da vampira. Rosalie, embora claramente tentando disfarçar que estava jogado, permitia a pequena mexer em suas madeixas, enquanto Alice, ao lado, penteava o cabelo da ruiva com entusiasmo. Jasper, encostado na parede, ria discretamente da cena. 

Ao notar a chegada de Aurora, Edward levantou-se de um salto, como se tivesse sido atingido por um raio, e rapidamente caminhou até Rosalie. Ele pegou Adalind com cuidado, apesar do olhar mortal que Rosalie lançou. 

— Ela é toda sua, Aurora, esse
anjinho! — disse ele com um tom ácido e um sorriso forçado enquanto entregava a pequena à mãe. 

Aurora pegou Adalind nos braços, lançando um olhar confuso para Edward. 

— Obrigada... eu acho? — respondeu, enquanto Adalind descansava a cabeça no ombro dela, claramente mais calma. 

Adalind, com um sorriso travesso mas já marcada pelo sono, olhou para Carlisle e acenou. 

— Tchau, Doutor Bonitão! 

— Tchau, Adalind. Volte sempre.— Carlisle riu, balançando a cabeça

Aurora ajeitou a filha nos braços e lançou um olhar de desculpas aos Cullen. 

— Obrigada por... cuidarem dela. Espero que ela não tenha dado muito trabalho. 

— Trabalho? — emmett ergueu a mão do chão, fingindo fraqueza. —Nada! Foi só... exaustivo. 

Alice riu enquanto Jasper apenas balançava a cabeça, ainda divertido. 

— Vou acompanhá-las até lá.—Carlisle gesticulou em direção à porta

Aurora seguiu Carlisle, lançando um último olhar para os Cullen. Adalind, já mais sonolenta, deu um aceno tímido, murmurando um "boa noite" antes de fechar os olhos. 

Ao chegarem à porta, Carlisle segurou a maçaneta, olhando para Aurora com um sorriso gentil.

— Foi um prazer recebê-las. Espero que venham mais vezes. 

— Com certeza.—Aurora sorriu de volta, ajeitando Adalind em seus braços.  —Obrigada por nos receber tão bem. 

Carlisle observou enquanto Aurora e Adalind seguiam para a casa delas, e quando a porta se fechou, ele não conseguiu conter o leve sorriso que permaneceu em seu rosto por mais alguns instantes.

Mais um capítulo postado amores, espero que tenham gostado amores 🥰🥰🥰

A capa nova está maravilhosa demais

Até o próximo capítulo amores ♥️ 🥰 ♥️

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