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𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐓𝐡𝐫𝐞𝐞

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VENTOS PASSADOS


POINT OF VIEW

Abigail Givens {1995}

— Noite — cumprimentou de forma agradável na tentativa de entrar no cômodo, afinal cada vez que permitia-se dar um passo outro bruxo invadia seu campo de visão e apertava sua mão de forma veemente. Pronunciara alto o suficiente para que os outros escutassem e interrompesse toda aquela saudação.

Abigail sentia seu corpo clamar por um descanso, após a viagem até Londres, não parara nem para se alimentar, fora direto para o endereço que Dumbledore lhe orientará e no qual a mesma tinha consciência desde que criara um vínculo com Sirius. Era a primeira vez que ela conhecia a mansão, e imaginou que aquele local já viveu em épocas melhores quando outrora pertencera a Walburga Black. Naquele momento o ambiente cheirava a mofo e produtos de limpeza, por mais improvável que fosse esta combinação,

Quando finalmente conseguiu respirar sem todos aqueles bruxos lhe rodeando e fazendo perguntas, Abigail vasculhou o lugar com o olhar, em busca de um assento para recompor-se e beber alguma coisa forte que não fosse seus chás, porém sua atenção caiu em Sirius, que a encarava com a feição dividida entre surpresa e alegria. A bruxa não seria soberba ao ponto de fingir que não sentira nada quando os olhos cinzentos miravam-a com fascínio, tal reação a fez estremecer internamente, faziam-se catorze anos que não o via ou sentia seu toque, ela sentia tanta falta do bruxo.

Ela se viu obrigada a sair de seus pensamentos, quando a voz de Molly soou no cômodo:

— Olho-tonto e os outros chegaram — anunciou aliviada voltando sua atenção para Abigail que arfou com tal noticia — Sente-se querida, quando a reunião se encerrar você e Harry conversarão — ela olhou de relance para Sirius e concluiu — Vocês três conversarão.

Abigail concordou com a ideia, por mais que o pensamento da mesma, Sirius e Harry, lhe passasse aflição. Após Molly acomodar Harry e conferir se estava tudo bem, ela retornou e puderam enfim dar inicio a reunião.

— Vamos começar — vociferou Olho-tonto apoiando-se em seu cajado — De prontidão, e em nome de todos os membros presentes e os que não puderam comparecer, quero agradecer a Abigail Givens por juntar-se a nós novamente — todos os olhares voaram para a bruxa que soltou um pequeno sorriso, e notou que Remo não a notara, pois o mesmo arregalou levemente o olhar. Olho-tonto completou — Você vai ser extremamente importante na tarefa que informaremos a seguir, estávamos esperando apenas sua confirmação. Snape, continue.

Severo Snape torceu o nariz e ergueu-se da cadeira:

— Dumbledore a comunicou que interceptamos suas cartas? — quis saber e a mulher confirmou - Então, por favor introduza o assunto.

Abigail permaneceu onde estava e respondeu alto o suficiente para que todos escutassem:

— Como quase todos sabem, há alguns anos trabalho para o Profeta diário e desde que comecei também envio cartas para o ministério na tentativa de que eles aprovassem os livros que escrevi para o estudo de história da magia em Hogwarts — explicou dando uma leve pausa conferindo se até ali todos estavam compreendendo onde ela chegaria, e pôde observar o sorriso orgulhoso de Sirius do outro lado — Como eu dizia, fazem-se anos que envio as cartas comprovando que estes são aptos para o ensino, e recentemente Dumbledore comentou sobre a carta-resposta que o ministério despachou para minha casa, entretanto eu não sabia pois elas não chegavam...

— Resuma a história, Abigail — respondeu Snape.

— O ministério não só aprovou o uso dos meus livros, como convidou-me para lecionar história da magia em Hogwarts — concluiu a bruxa e logo palmas puderam ser escutadas, tratava-se de Mundungo Fletcher.

— É isso ai, parabéns— urrou sorridente.

— Isso é motivo de desconfiança, tolo — desprezou Snape.

— Tenho que concordar — disse Gui Weasley — Com todo o respeito, Abigail, mas você disse que há tempos envia cartas ao ministério e por que apenas agora eles resolvem dar-lhe ouvidos e convida-la para um cargo de professor.

— Reafirmando as palavras de Dumbledore — exclamou Abigail puxando a atenção de todos novamente — O ministério tem interesse em me manipular de certa forma, eles supõem que alguém que fosse ligado a Dumbledore, e passasse para o lado dele faça com que os bruxos possam...

— Duvidar dele — concluiu uma jovem bruxa que possuía o cabelo rosa.

— Essa interpretação faz um pouco de sentido — disse Sirius.

— De qualquer forma, já aceitei — ressaltou Abigail olhando para o Black — Dumbledore considerou a ideia de aproveitarmos essa oportunidade. Quanto mais segurança para Harry melhor. Dessa forma, quem sabe eles soltam algo? Isso nos daria mais uma vantagem.

— Então o plano é você espionar o inimigo? Pensei que esse fosse o cargo do ranhoso — debochou Sirius, ainda que não possuísse um sorriso em seu rosto.

— Sirius... — rosnou Alastor Moody.

— Deixe-o que fale. Potter não é tão diferente dele e do próprio pai, ambos arrogantes e prepotentes — esbravejou Snape com a feição séria — Enquanto arriscamos os nossos pescoços...

Sirius ameaçou levantar-se de onde estava, e Abigail ergueu-se ao mesmo instante em que Remo temendo que Black realizasse alguma proeza.

— Acham que essa discussão tola vai nos acrescentar em algo? — exclamou Molly trêmula — Estamos todos do mesmo lado, enquanto o inimigo cresce, o que fazem? Trocam provocações infantis.

A sala aquietou-se profundamente, apenas escutava-se os resmungos de Molly:

— Onde já se viu! Homens feitos alfinetando-se.

Alastor Moody fez o favor de quebrar o silencio com sua voz trovosa:

— Tratamos o mais importante nesta reunião — anunciou o bruxo fixando seu olho mecânico em Abigail — Givens, no decorrer desse mês iremos combinar sobre sua atuação em Hogwarts. É provável que o ministro a convoque para uma entrevista ou algo do tipo, então se ficar em Londres facilitará mais.

Abigail abriu a boca para responder que ficaria ali mesmo na mansão, entretanto recordou-se prontamente que não pediram permissão para Sirius.

— O.K - respondeu sutilmente, determinado-se internamente que após aquele momento perguntaria ao bruxo se poderia ficar ali por algum tempo, mesmo já tendo consciência da resposta. Sirius jamais repudiaria algo a Abigail, ela não desejava soar convencida ou algo do tipo, mas isso realmente era da índole do homem, mesmo em uma realidade no qual ambos se odiassem, ele nunca negaria um teto.

— Podemos encerrar? — Alastor quis saber olhando para cada bruxo e bruxa presente.

— Sim — todos responderam em uníssono, alguns animados e outros demonstrando um certo cansaço seguido de bocejo, porém não se escutara a voz de Sirius e o Auror o encarou erguendo a sobrancelha.

— Que seja — respondeu Sirius, indiferente, erguendo-se de seu assento e rumando ao Hall seguido de outros bruxos.

Abigail respirou fundo observando a reunião encerrar-se ali. Era oficial, ela retornara para Ordem, após anos prometendo a si mesma de que jamais envolveria-se novamente de forma direta com a associação.


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