Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐓𝐞𝐧

━─━────༺༻────━─━

O PLANO

POINT OF VIEW

Abigail Givens

Poucas foram as vezes que Abigail entrou no escritório do diretor Dumbledore. Ela recordava-se de no máximo duas ocasiões há alguns anos quando estudava. Era uma grande sala circular com diversas janelas e muitos quadros de diretores antigos, do outro lado desta havia uma bela fênix que encarava a bruxa com curiosidade.

Dumbledore encontrava-se sentado detrás de sua escrivaninha, escrevendo uma carta de forma atenciosa, enquanto Abigail o esperava contemplando cada centímetro daquele lugar com paciência, pois faziam-se vinte minutos que estava sentada ali.

Um suspiro longo saindo da boca de Dumbledore foi escutado seguido de um estalo, ele fechou um livro, depositou a pena no tinteiro e ergueu o olhar para Abigail:

— Perdoe-me, minha cara, por fazê-la esperar...— começou com um tom cordial.

Abigail lhe deu um sorriso confortante e balançou a cabeça levemente.

— Não se preocupe com isso, professor. Sei que tem responsabilidades.

— Agradeço pela a compreensão, mas creio que não veio aqui para ficar observando um velho escrever por horas, sim? Diga-me como foi seu primeiro dia de aula.

— Maravilhoso! Os alunos foram participativos e gentis. 

— Ah, sim! — concordou com uma feição nostálgica, como se lembrasse de algo — Lembro-me perfeitamente quando lecionava, é uma experiência extremamente formidável, não é? Que coisa curiosa a função de um professor... Me admira que essa não tenha sido sua vontade desde o princípio, levando em consideração que sempre gostou de ajudar seus amigos em clubes de estudo.

— Talvez a vontade de informar a sociedade bruxa tenha falado mais alto — admitiu Abigail antes de deixar seu olhar cair para suas mãos — Por mais que algumas coisas tenham saído do controle. — terminou a fala em um sussurro.

Dumbledore riu levemente, fazendo a bruxa erguer o olhar para entender tal ação.

— Não se martirize pela as ações de outras pessoas, Abigail — aconselhou-a — Você é extremamente corajosa,  inteligente...

A bruxa o encarou sem entender e ligeiramente Dumbledore explicou-se:

— Acha que não leio sua coluna no Profeta Diário? É o único motivo pelo qual não cancelei minha assinatura — o comentário arrancou um riso involuntário da mulher.

— Ah, professor... — disse Abigail recuperando-se do comentário divertido do diretor — Gostaria que pudéssemos encerrar essa conversa com um assunto mais leve, mas receio que isso não irá acontecer.

O bruxo enrijeceu a postura, ainda que a expressão que carregava fosse serena.

— Foi algo com Harry?

— Não, ele está bem pelo que vi essa manhã — porém a bruxa recordou-se da expressão um pouco esbravejada do afilhado e tratou de enfatizar — Um pouco mal-humorado, creio que alguns comentários ou olhares dos alunos devido...O que aconteceu no ano passado.

Dumbledore acenou com a cabeça levemente, entretanto não continuou no assunto:

— Se Harry está bem, o que a aflige? 

Abigail soltou um suspiro alto antes de começar a se explicar.

— Deve recordar-se da minha prima Margo — perguntou e só prosseguiu quando observou o professor pensar por um instante e acenar com a cabeça — Faziam-se anos que não nos víamos ou conversávamos, para falar a verdade nunca fomos próximas... Bem, recentemente quando fui ao ministério conversar com o funcionários do departamento que havia me contratado, acabei encontrando com Margo, que confessou que havia sido ela mesma que tinha me convocado e me colocado aqui em Hogwarts.

— Que excêntrico — murmurou o homem inclinando-se como se estivesse pronto para escutar uma boa fofoca — Continue.

— Ela é Primeira-Tenente dos Bruxos de Elite, e usou isso para me colocar aqui.

— Bem...Isso supera todas minhas teorias — riu levemente, porém seu olhar ainda era de desconfiança — Mas, responda-me tudo isso a troco de quê?

Abigail respirou fundo para contar a outra parte da história, a que ela considerava mais difícil de se lidar.

— Ela clama por sua ajuda, professor — Abigail sentiu uma pontada de desespero em sua própria voz, como se já imaginasse que o homem rejeitasse tal ajuda.

—Se me recordo bem, ela é uma comensal da morte...

—Não. Ela me garantiu, apenas é casada com... — e então fora a vez de Dumbledore interromper a bruxa:

— Horst Parkinson. Um dos seguidores mais fiéis de Lord Voldemort. Ela pode não possuir a marca, minha cara, mas isso não a faz menos apoiadora dos ideais dos comensais da morte.

— Ela carrega um filho dele! — exclamou a bruxa em um tom tão elevado que a fênix a fuzilou com o olhar — Sei o quanto pode parecer suspeito, professor, mas eu vi o desespero em seus olhos quando me pediu expressamente ajuda. E se ela fez com que o ministério confiasse em mim o suficiente para me infiltrar aqui, certamente ela está certa do que quer. Nunca fomos próximas, porém eu a conheço muito bem. Ela pode repassar informações ou algo que nem o próprio Snape saiba, considerando o nível de proximidade entre o esposo dela e você-sabe-quem.

O homem a observou por um longo instante, como se dentro de si estivesse ocorrendo uma grande batalha entre concordar ou não com aquilo tudo. E Abigail deseja vigorosamente que o bruxo aceitasse, se ele o fizesse não era por pena ou empatia para com Margo, mas sim por troca de informações.

—Vou precisar muito mais do que a palavra dela para garantir que não haverá traição — disse Dumbledore seriamente — O voto perpétuo, Abigail. 

A bruxa sentiu seu corpo arrepiar-se involuntariamente, além do seu jantar revirar um pouco em seu estômago. O voto perpétuo trata-se de um encantamento realizado entre dois bruxos para que uma determinada promessa seja cumprida, caso quebrado por uma das partes resulta em morte.

— De acordo. — respondeu encorajando-se.

— Vou pensar um pouco mais sobre onde vamos escondê-la, até lá avise-a para organizar suas coisas de forma discreta, pois quando formos fazer a transferência, ela não vai ter tempo algum para despedidas ou coisas do tipo, afinal ainda não possuímos a palavra dela.

Abigail concordou com a cabeça, absorvendo todas as orientações.

— Apenas diga que será às meia-noite pode ser de qualquer dia, pois não o informaremos também, mande-a ficar atenta, pois  haverá um sinal e ele levará-a ao local determinado — acrescentou erguendo-se da cadeira contornando-a e indo em direção a Abigail — E não diga nada ainda sobre o voto perpétuo.

A bruxa pensou por um instante toda as condições, porém não havia nada para protestar, apenas assentiu novamente.

— Irei comunicá-la o mais rápido possível — disse levantando-se e indo em direção a escadaria.

— Abigail — chamou Dumbledore e a bruxa virou-se — É muito corajoso de sua parte tudo o que está fazendo, se sacrificando por seu sangue. Mas não esqueça de que você possui mais outro protegido, e se em algum momento essa condição atrapalhar nossos planos, bem...Não poderá escolher seu sangue e sim nossa esperança.

Ela engoliu em seco antes de girar os calcanhares e sair da sala com aquela frase em sua cabeça.

[. . .]

O castelo parecia extremamente sombrio e silencioso naquela madrugada. Abigail caminhava despreocupada pelos corredores do segundo andar, pensando na conversa de minutos antes com Dumbledore e de como aquilo a deixava cada vez mais tensa e apavorada. Desejava profundamente que por mais que toda aquela situação fosse delicada, Margo não estivesse mentindo para ela, pois aquilo custaria o pescoço das duas e do próprio Dumbledore.

A bruxa ficou em alerta quando escutou passos largos atrás de si, e  virou seu corpo lentamente para descobrir quem era o outro bruxo andarilho e se surpreendeu quando viu Snape a encarando com uma careta desgostosa.

— Noite, Snape. — cumprimentou Abigail voltando a caminhar, pois sabia que o bruxo passaria direto com sua carranca casual.

—O que faz andando por esses corredores a essa hora — resmungou fazendo Abigail se espantar quando o bruxo diminuiu o passo e andou lado a lado desta.

—Fui conversar com Dumbledore.

Ele entortou a boca levemente.

—Não fique de bobeira quando aquela Umbridge vigia todos aqui — alertou parando por um instante e encarando a bruxa — E faça um favor para todos e trate de adestrar Black, pois Lucius Malfoy o reconheceu quando ele fez a burrice de deixar Potter na estação.

Abigail arregalou os olhos como se estivesse escutado uma ofensa.

— Ele o QUÊ? — exclamou indignada.

— Isso fale um pouco mais alto, sua desequilibrada, talvez o resto do castelo não tenha escutado. — esbravejou dando um passo à frente da mulher.

—Tente me chamar de desequilibrada novamente, Snape — desafiou a bruxa controlando-se para não o estuporar ali mesmo.

— Está avisada você e seu cachorro — cuspiu dando-lhe as costas com sua capa esvoaçante atrás de si, como um grande morcego, e sumiu quando dobrou à esquerda.

— Sirius, seu imbecil. — xingou Abigail dando passos furiosos até seu escritório.

━❯✷❮━

Nota da autora

Capítulo saindo do forno devido aos 5k que a fic bateu hoje! Muito obrigada a todes que acompanham, votam e comentam, vocês são a base de tudo isso.

Um abraço e um cheiro.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro