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𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐒𝐢𝐱𝐭𝐞𝐞𝐧

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A VISÃO

POINT OF VIEW

Abigail Givens

Ainda que passasse da meia noite, o alto burburinho vindo do escritório de Dumbledore chamou a atenção de Abigail, que apressou os passos e esperou pacientemente McGonagall bater na aldrava em forma de grifo, instantes depois a porta foi aberta pelo diretor Dumbledore.

As feições temerosas e assustadas dos filhos de Molly atingiram a bruxa fortemente, imaginava a preocupação em que estavam passando naquele momento, porém seu olhar vasculhou um pouco mais a sala a procura de seu afilhado. Uma vez que McGonagall explicou-lhe o sonho de Harry parcialmente quando estavam no caminho; sentia-se receosa, caso a informação sobre o estado de Arthur Weasley fosse confirmada, o cenário mudaria completamente e virião as dúvidas, o que estivesse acontecendo com Harry não era comum. Conhecera clarividentes, videntes — como sua própria avó Mary, entretanto pelo o que sabia o afilhado nunca havia passado por outra situação semelhante a esta.

Ele carregava uma expressão assustada. Sob seus cabelos despenteados sua testa suava muito. Estava um pouco mais afastado, como um animal ameaçado. Quando seu olhar deixou suas mãos e avistou-lhe, poderia ter jurado vê-lo suavizar a expressão.

— Professor — virou-se e acenou com a cabeça em forma de cumprimento — O que aconteceu?

A boca do bruxo abriu prontamente para respondê-la, porém foi outra voz que apresentou-se:

— Eu estava dormindo, mas não foi um sonho comum... foi real, eu vi acontecer. O senhor Weasley foi atacado por uma cobra... E não sei — sua voz exalava medo e raiva à medida em que o peito subia e descia lentamente.

O pescoço de Abigail virou-se tão rapidamente em direção a Dumbledore, que ela sentiu ele estalar.

— Real ou não, talvez seja necessário conferir se está tudo bem com o senhor Weasley. — pronunciou ela escutando Harry bufar alto. Devia estar sendo extremamente decepcionante ser duvidado naquela situação mas infelizmente aquela visão era muito vaga. A única coisa a se fazer era verificarem se o homem estava bem, talvez aquilo desse um certo tipo de conforto no afilhado.

O diretor Dumbledore parecia compartilhar do mesmo pensamento ao que observava Harry com um olhar mais profundo e avaliativo. E Abigail conhecia aquele olhar, como se ele pudesse ler a pessoa e entender o que se passava. Estaria escondendo algo? Ou sabia o que seu afilhado havia tido?

Quando o bruxo mais velho abriu a boca para responder Abigail, outra voz se alastrou pelo ambiente. Uma que não era familiar e com um linguajar mais formal:

— Ele disse que ficará encantado! Humpf... Meu tataraneto sempre teve um gosto estranho para convidados — o homem emergiu frente a uma bandeira da Sonserina de um quadro de antigos diretores de Hogwarts.

Dumbledore aproximou-se e disse:

— Abigail preciso que leve Harry e os filhos de Arthur em segurança para o Largo Grimmauld. Já avisamos a Molly sobre o possível acidente — o bruxo torceu a boca quando pronunciou a palavra "possível" como se não se aprovasse por dizer aquilo — Assim que ficarmos sabendo sobre o estado de Arthur, os informaremos.

A bruxa Givens não pestanejou e assentiu com a cabeça firmemente.

— E se Umbridge questionar o motivo da minha saída com eles? — indagou ela quando apertou a roupa para si.

— Não se preocupe com isso, minha jovem. A professor McGonagall vai deixá-la de fora disso inventando qualquer estória — assim que Dumbledore fechou a boca, a outra bruxa deixou o escritório em um instante.

O bruxo mais velho indicou a cabeça para o caldeirão inocente próximo a majestosa lareira.

— Venham, venham... — e rapidamente os gêmeos, Rony, Harry e Gina se aglomeraram em volta do caldeirão e Abigail os seguiu — No três, entenderam?

Todos assentiram com a cabeça prontamente e colocando as mãos no caldeirão já desgastado de fundo empoeirado.

Um, dois... Três! — assim que Dumbledore terminou a contagem, Abigail sentiu o chão se abrir e engolir-la ao que seu jantar se revirava em seu estômago. Os vultos de locais de Londres passavam tão rapidamente que era quase impossível de manter os olhos abertos: luzes, sons de buzinas, vozes altas e aglomeradas... Tudo se unia em uma grande confusão à sua audição e visão. Foi quando com um enorme impulso o caldeirão os empurrou para frente depois ao chão empoeirado em um lugar escuro e úmido.

— Esses traidores de sangue aqui novamente... — resmungou uma voz furiosa.

Fora, Monstro! — censurou uma segunda voz ali no porão.

Era Sirius.

A bruxa Givens colocou-se de pé com um pouco de dificuldade devido a viagem por meio da chave de portal, e ajudou a erguer Gina que encontrava-se um pouco nauseada. Quando olhou em volta e conferiu se todos estavam igualmente bem, Sirius entrou em seu campo de visão, com a barba por fazer, cachos mais desgrenhados do que o costume e grandes bolsas roxas embaixo dos olhos. Era aquela a visão que tinha do seu amado.

— O que está acontecendo? — quis saber Sirius — Phineas Angellus mencionou algo sobre Arthur estar ferido...

— Pergunte a Harry — disparou Jorge.

— É. — apoiou Fred.

— Foi como eu contei no escritório de Dumbledore — disse carrancudo — Eu tive uma... Visão. Eu vi o senhor Weasley ser atacado por uma cobra gigante... E era real, sei que era.

Abigail compartilhou um olhar significativo com Sirius, que só foi interrompido quando Gina fungou e enxugou lágrimas discretas que rolavam por suas bochechas com a manga do robe.

— Vai ficar tudo bem, querida. Logo vamos ter notícias do seu pai, e tenho certeza que Molly já esteja a caminho daqui — a jovem de cabelos ruivos aceitou o abraço confortante de Abigail, que dirigiu um olhar consolador para seus irmãos.

— Precisamos ir ao Ministério...Ou ao St.Mungus... Não vamos ficar sentados pensando o pior! Nem sabemos quando as notícias chegarão — argumentou Jorge.

— O que? Vocês não podem sair assim! — a voz de Sirius trovejou pelo o porão.

— Olha eu sei que ficar sentados e esperando notícias sem saber se elas vão ser boas ou ruins é muito estressante — recordou-se do dia em que Sirius saíra atrás de Peter Pettigrew há anos atrás, esperou horas e mais horas para Remo chegar em sua casa e dar as notícias que lhe transtornaram pela a metade de sua vida — Mas vocês não podem sair desse jeito, já estão fora da escola, e se pegarem vocês? O que vão dizer?

O rosto de Rony ficou vermelho de vergonha, Jorge e Fred permaneciam enraivecidos, Gina estava de braços cruzados esperando os irmãos darem uma resposta para que pudesse apoiá-los. E Harry permanecia afastado e quieto, assim como no escritório de Dumbledore.

— Nós podemos... Pensar em algo — respondeu incerto, já que sabia que aquela era uma péssima ideia.

— Está fora de cogitação — rebateu Sirius — Se vocês saírem por essa porta podem colocar tudo a perder, o esconderijo, a Ordem...

— Nós não ligamos para essa Ordem idiota.

— Acham que o pai de vocês agradeceria por agirem dessa forma? — a voz de Abigail silenciou a discussão de Sirius e Jorge — Todos sabíamos os riscos que poderíamos enfrentar ao entrar na Ordem, mas aceitamos porque também sabíamos por quais motivos estávamos nos colocando nesse perigo. Vocês são o nosso futuro, são jovens e corajosos.

— Sabemos disso por isso estamos querendo fazer o certo — interrompeu Fred.

— Mas eu não falei nada sobre serem inteligentes — continuou a bruxa observando um sorriso divertido brotar nos lábios de Gina — As notícias uma hora chegarão e vamos enfretá-las juntos, sejam elas boas ou... — não conseguiu completar a frase, não queria que existisse a opção "ruim" mas eles sabiam o que ela queria dizer, pois assentiram com a cabeça e subiram as escadas quietos.

— Obrigado. — murmurou Sirius enquanto a vela iluminava seu rosto cansado.

— Eu te conheço. Se eu não intervisse era provável que você ainda estivesse discutindo com Jorge — comentou Abigail.

O bruxo passou a mão pelos cachos na tentativa de ajeitá-los.

— É... Digamos que Azkaban não foi o melhor lugar para amadurecer. — reconheceu sorrindo debochado.

— Não haverá notícias boas... Eu sei o que vi e se não chegarem a tempo para salvá-lo? — a voz de Harry surgiu no pé da escada. Ele os encarava com uma pontada de esperança. Abigail quase esquecera que ele estava ali, tão preocupado, enraivecido e triste como os outros.

Sirius aproximou-se do afilhado e deu batidas leves em suas costas, dando apoio.

— Isso não vai acontecer — respondeu o homem.

Logo os três subiram as escadas em silêncio, e deixando para trás aquele porão escuro e mal-cheiroso. Harry juntou-se a Rony e Fred, que murmuravam algo, ao que Jorge e Gina conversavam desanimados sobre quadribol na tentativa de ocupar a cabeça com qualquer coisa até que alguém chegasse.

Abigail lavou copos e buscou algo na despensa para preparar para os jovens lancharem. Quando vasculhou mais a fundo não achou tanta coisa — como já era de se imaginar. Fritou algumas sardinhas, cortou seis pães e serviu-as para eles os sanduíches.

— Peguem os copos — disse Sirius acenando com a varinha que prontificou na frente de Fred, Jorge, Rony, Gina e Harry um copo com cerveja amanteigada. A cozinha era um silêncio profundo, exceto pelo estalar do fogo na lareira e o baque leve dos copos na mesa.

Por isso optaram por lhe darem um pouco de espaço e saíram em direção a sala de estar no cômodo ao lado. Abigail sentou-se na poltrona sentindo o corpo praticamente agradecer por aquilo, e observou Sirius imitar o gesto e dirigir para ela um copo com algo mais forte que cerveja amanteigada.

— Dumbledore disse algo? Sobre... Essa visão?

A bruxa anuiu com a cabeça.

— Você sabe como ele é. Deve saber ou ter algo em mente mas não diz nada.

Sirius observou Abigail por um instante, ela virando o copo contendo firewhisky goela a baixo depois de passar um longo minuto avaliando o líquido cor de caramelo com alguns cubos de gelo. Aquilo desceu queimando mas fez um efeito mais rápido do que seus chás.

— Temo por Harry — começou o bruxo fazendo Abigail levantar o olhar — Se algo aconteceu mesmo com Arthur, e Harry teve essa visão... Isso pode significar tantas coisas e só consigo pensar em coisas ruins.

Ela balançou a cabeça.

— McGonagall disse algo sobre ele ter contado ser a cobra que atacou o senhor Weasley — podia sentir a boca ficar com gosto amargo, e não era por conta da bebida — Eu também estou receosa, Sirius. Eu observei que ele tem massageado a cicatriz com um feição de dor.

— Voldemort está ficando mais forte, e quanto mais tempo ficamos de braços cruzados e esperando, ele agradece — ele apertou a mandíbula.

— Sim... Hagrid me contou sobre a viagem que fez as montanhas para recrutar os gigantes.

— É — confirmou azedo — Mas o que esperávamos? São gigantes.

— Hoje são gigantes, e amanhã? Já sabemos que eles têm usado os dementadores também.

Ele silenciou por um instante e a encarou, um sorriso triste emergiu em seus lábios. O estalar do fogo vindo da lareira ainda podia ser escutado, ao que iluminava a sala de estar e seus corpos próximos um do outro.

Sirius segurou sua mão e com a outra afagou-lhe a bochecha.

— Estava com saudades de você, minha Abi. Parece que o destino nos uniu novamente apenas para passarmos mais uma vez por uma guerra.

Abigail aproximou seu rosto ao de Sirius e encostou seus lábios no dele. Como sentia falta de seu beijo e de sua companhia, sentia-se um pouco mais completa ali considerando as circunstâncias.

— Dessa vez tudo vai acabar bem — disse separando os seus lábios dos dele.

Em um momento sentiu-se culpada por não contar sobre Margo e seu plano com Dumbledore, ainda que não lhe acontecesse nada caso confessasse a Sirius, tinha conhecimento de que a última pessoa que ele gostava e confiava era sua prima.

Quando o relógio bateu às 4 horas da manhã, puderam escutar passos vindo da cozinha. Depois que terminaram de lanchar, todos se juntaram a Sirius e Abigail na sala de estar, conversaram desanimados sobre a escola e as N.O.M.S. Gina cochilava em uma dos sofás, e Harry estava sentado próximo a Rony.

Assim que a figura cansada de Molly surgiu em seus campos de visão, os jovens Weasley correram para abraçá-la e perguntar sobre Arthur:

— Sim, ele foi machucado — Abigail e Sirius se olharam por um instante, e a bruxa afagou as costas do afilhado — Mas ficará bem... Agora está no St. Mungus e Gui está com ele. Logo poderemos visitá-lo, e como o hospital é próximo daqui... Talvez possamos realizar o Natal aqui na Mansão?

O rosto de Sirius se iluminou.

— Claro que sim! Será um prazer ter todos vocês aqui.

Molly dirigiu um sorriso radiante com o entusiasmo de Sirius, e depois voltou-se para seus filhos:

— Por que não me ajudam na cozinha para que eu prepare um café da manhã?

— De jeito nenhum, pode deixar que eu mesmo faço — interrompeu Sirius balançando a cabeça — Abigail... Você me ajuda?

Queria concordar e aproveitar mais um pouco aquele momento mas recordou-se da carranca intrometida de Dolores Umbridge.

— Eu adoraria ficar mais um pouco e tomar café da manhã com vocês mas eu preciso voltar. Conhecendo bem a Umbridge, ela já ficará brava o suficiente por ver que todos vocês saíram do colégio — disse olhando para Fred, Jorge, Gina e Rony em volta da Molly.

Sirius relaxou os ombros e o sorriso se desfez, e Harry a olhou desanimado também.

— Mas eu estarei aqui na semana do Natal, prometo — exclamou rapidamente, não gostava de vê-los daquela forma.

O bruxo Black acenou com a cabeça e despediu-se com um beijo no canto de seus lábios. E assim vieram um por um despedir-se de Abigail com abraços e pedidos de desculpas por mais cedo:

— Não é preciso, você estavam preocupados com o pai de vocês e nervosos, eu compreendo isso. — logo quando avistou Molly lhe deu um abraço reconfortante, e um pouco mais distante estava Harry olhando para longe e mais afastado de todos, ela se aproximou dele e passou a mão por seus cabelos — Logo estou de volta, querido, tente não deixar Sirius beber muito firewhisky.

Ele riu sem os dentes.

Abigail deu um beijo em sua testa e caminhou em direção ao caldeirão, colocou a mão sobre o parte enferrujada e olhou uma última vez para os bruxos reunidos no porão do Largo Grimmauld.

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Nota da autora

Quantas avadas kedavras essa autora merece? Primeiramente mil desculpas pela a demora, na primeira parte eu tinha escrito alguns capítulos e deixado-os prontos para ir postando mas quando foi para escrever a segunda parte eu estava pouco inspirada e com um grande bloqueio de criativida para com essa fic, tanto que estava escrevendo apenas minha outra "Dusk Till Dawn", espero que vocês possam entender, já que foi um mês quase sem att, enfim desculpas.

Para concluir os avisos finais queria agradecer pelos votos, comentários e novos leitores que estão chegando sejam bem-vindes.

Um grande abraço e beijo a todes.

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