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𝗘𝗼𝗻𝗼

❝𝖳𝖾𝗋 𝖺𝗇𝗌𝗂𝖾𝖽𝖺𝖽𝖾 𝖾́ 𝗌𝖾𝗆𝗉𝗋𝖾 𝗌𝖾 𝗌𝖾𝗇𝗍𝗂𝗋 𝗇𝗈 𝗅𝗂𝗆𝗂𝗍𝖾 𝖽𝖾 𝗍𝗎𝖽𝗈.❞

Se Não Fossemos Opostos.

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☪ ━ 𝖭𝗈𝖺𝗁'𝗌 𝗉𝗈𝗏'𝗌 ❖

Ando pela casa toda procurando pelo Josh e quando não o acho, resolvo perguntar para a Sina que estava lendo algum livro, sentada no sofá da sala.

— Você sabe onde o Josh está? — pergunto, mas ela parece não escutar, ou pelos menos finge. — Sina!

— O quê? — pergunta sem olhar para mim.

— Você sabe onde o Josh está?

— Não.

— Ainda estão vivos? A gente comprou comida. — Sabina diz entrando na cabana junto com a Joalin, e eu vejo as sacolas que estavam nas mãos dela.

— Se fosse depender de vocês, a Sina só iria comer porcaria. — Joalin diz, sentando ao lado da Sina e eu observo a Sabina sumir pela cozinha.

— Nunca morri por isso. Não vai ser ela que vai morrer. — falo e vejo a Joalin revirar os olhos.

— Sina, você viu o Josh por aí? — Sabina pergunta, voltando da cozinha.

— Ele disse que achou um livro que pode nos ajudar em algo e disse que foi a uma biblioteca que fica perto daqui. — diz, fazendo eu franzir o cenho em confusão.

— Você me disse que não sabia onde ele estava. — falo e ela me olha pela primeira vez naquele dia.

— Sério? Nem percebi. — seu tom de voz deixava claro que ela estava sendo debochada. — Acho que não prestei muita atenção no que você disse.

Pressiono os meus lábios um contra o outro, me concentrando para não acabar falando alguma merda, e dou um sorriso forçado que só dura alguns segundos.

— Você não está prestando muita atenção no que eu falo há quase uma semana. Parece até que está fazendo de propósito.

— Eu não estou te ignorando de propósito.

— Ah, não?

— Não. Eu estou te ignorando porque eu quero mesmo. — diz e sai da sala, indo até o porão.

Intercalo o olhar entre a Joalin e a Sabina, vendo as duas darem um sorriso idiota, como se estivessem gostando daquilo.

— Não entendi. — admito.

— O que você não entendeu? — Sabina pergunta.

— Tudo. Um dia ela me faz dizer que vou tentar ser legal, e no outro, nas poucas vezes que eu tento, ela me ignora ou age com grosseria.

— Algumas pessoas dizem que quando você convive demais com alguém, você acaba pegando algumas manias dela.

— Infelizmente, para você, a Sina pegou a sua pior mania. — Joalin diz, e eu mostro o dedo do meio para as duas assim que percebo que elas estavam zoando com a minha cara.

— Por que vocês não morrem logo?

— Não sei. Pergunta para Deus. — Sabina diz, dando de ombros.

— Ou para o diabo. — Joalin diz e pisca para mim.

— Vocês são insuportáveis!

— Fica tranquilo. Você ainda continua no pódio do primeiro lugar.

— Duas filhas da puta, é isso que vocês são.

— Quanto ódio no coração, Urrea. Tudo isso porquê a Sina te acha um idiota e te trata como tal? — Sabina pergunta, me fazendo olhar para ela.

— Eu quero mais é que ela se foda. Eu não ligo para o que ela acha de mim.

— Tenho certeza que na sua mente ela não está fodendo sozinha, não é? — Joalin pergunta com um sorriso malicioso.

— Vai se ferrar.

— Você não negou.

— Mas eu também não confirmei. Só mandei você ir se ferrar.

— Qual é, Noah. Talvez você não tenha achado ela atraente, mas deve ter pelo menos achado ela bonita. — Sabina diz e eu reviro os olhos, irritado com aquele assunto.

— O que adianta ela ser bonita se ela é um monstro?

— O que adianta você ser bonito se não passa de um escroto? — escuto a Sina dizer enquanto passa por mim, saindo da cabana.

— Parabéns, seu otário. — Joalin diz, dando um sorriso debochado.

— A culpa dela ter escutado aquilo é de vocês, não minha.

— Foi você quem disse, não a gente. — Sabina diz.

— Não importa. Eu não ligo se ela se incomodou ou não. — dou de ombros e faço menção de sair da cabana.

— Onde você vai?

— Isso importa?

— Importa se você for atrás da Sina.

— De onde você tirou isso? Eu não sou de ir atrás de ninguém.

— Mas você é um caçador, corre atrás de monstros.

— E como você vive dizendo, a Sina é um monstro, que só para deixar claro, a gente não concorda com isso. — Joalin diz a última frase em voz alta, provavelmente para que a Sina escute se ela estiver por perto.

— Vocês são problemáticas. — falo e saio dali antes que elas inventem mais alguma loucura.

De longe, vejo a Sina sentada em uma das pedras da cachoeira, balançando os pés dentro d'água.

— Não, você não vai até lá... — murmuro, tendo uma luta interna contra mim mesmo.

Observo ela sorrindo enquanto olha para a água corrente e depois de alguns segundos, ela pega algumas pedrinhas, começando a jogá-las na cachoeira.

— Você não passa de um idiota. — falo para mim mesmo e começo a caminhar, me aproximando dela.

A cada passo que eu dou, sinto o meu orgulho dando um soco no meu estômago e a vontade de voltar atrás aumenta a cada segundo.

Não haja como um covarde, seu babaca!

— O que você está fazendo aqui? — escuto ela perguntar, sem olhar para trás.

— Como sabia que eu estava aqui?

— Escutei seus passos e a sua respiração. — diz, e eu resolvo não perguntar como ela conseguiu me escutar, já que eu não fiz nenhum barulho. — Vai me dizer o que veio fazer aqui ou vai ficar parado aí que nem uma estátua?

— Vai voltar a ser legal ou vai continuar agindo como eu?

— Como você?

— É. Agindo como uma babaca, escrota e ignorante. Resumindo, como eu!

— Eu sei. Eu só queria ouvir você admitir que é um babaca. — me aproximo dela, ficando de frente para a mesma e a vejo sorrir.

— De onde está vindo toda essa coragem? Antes você parecia um filhote de cachorro abandonado.

— Está vindo do ódio que estou sentindo de você. — diz com uma expressão séria e eu suspiro, me sentando ao seu lado.

— Queria poder pedir desculpas, mas não posso.

— Por quê?

— Não faz parte de mim. Pedir desculpas faz eu me sentir como se estivesse arrancando algum órgão do meu corpo com as próprias mãos.

— Imaginei...

Ficamos em silêncio por alguns minutos, apenas observando a cascata da cachoeira.

— Não que eu me importe, mas por que você está agindo desse jeito? Quer que eu me sinta triste ou magoado? Porque se for isso, lamento dizer, mas não vai acontecer. — falo e a ouço suspirar, dando um sorriso sarcástico logo em seguida. — O que foi?

— Não sou como você, Noah. Essa não sou eu. Mas infelizmente foi o único jeito de eu conseguir lidar com você.

— O que quer dizer com isso?

— Quero dizer que só estou agindo como você porque eu descobri que você não consegue lidar com ninguém a não ser assim. Minha intenção não é te magoar que nem você faz com os outros, é apenas para tentar te entender e te fazer enxergar que não é todo mundo que vai saber lidar com você. O coração não é só um órgão que te faz estar vivo enquanto bate, ele guarda os nossos sentimentos. Eu sei que o seu está com uma rachadura enorme causada pela dor, mas só porque você não quer que alguém te ajude com isso, não significa que tem que quebrar o coração de uma pessoa.

— Não quebrei o coração de ninguém.

— Até agora não, mas em algum momento você vai. — diz e se levanta, dando alguns passos para longe de mim. — Só espero que enxergue o que está fazendo antes disso acontecer.

A observo se afastar e a luz do sol reflete em seu cabelo, o fazendo ficar dourado. Não desvio os olhos dela por nem um segundo sequer, mas a perco de vista quando ela entra na cabana.

Fico pensando no que ela me disse e o som da cachoeira me ajuda a ter lembranças de nove anos atrás.

Flashback on:

— Faça isso direito. Você não é mais uma criança, precisa aprender a caçar. O Josh já está bem mais avançado do que você. — meu pai diz, me fazendo olhar para o loiro.

Já faz seis meses que ele veio morar comigo e os meus pais. Seis meses que o pai dele morreu.

— Em que momento eu fui uma criança? Você nunca me tratou como uma! — grito, começando a me irritar com ele.

— Vai ficar sentimental agora?

— Como se você soubesse o que é sentimentos.

Corro para dentro de casa e bato a porta do meu quarto com força, deixando claro para todo mundo que eu não estava afim de conversar.

Mas, como eu nunca consigo o que eu quero nessa casa... Segundos depois de eu bater a porta, escuto alguém abri-la e entrar no quarto.

— Vaza daqui, Josh. — minha voz sai abafado por eu estar com o rosto no travesseiro.

— Acho que tem muitas coisas que me diferencia dele. — escuto a voz da minha mãe e olho para ela, que se senta do meu lado.

— Eu odeio ele, mãe. Odeio com todas as minhas forças. — falo enquanto abraço a sua cintura e coloco a minha cabeça no seu colo.

— Eu tenho certeza que você não odeia ele de verdade. O amor de vocês dois só é um pouco difícil de compreender.

— Ele quer me obrigar a ser algo que eu não quero! Ele quer me obrigar a ser um caçador só para ajudar na merda da vingança dele, mas eu não quero isso, eu quero fazer faculdade e viver como uma pessoa normal.

— Tudo o que aconteceu com o pai do Josh ainda é recente, é normal que o seu pai ainda esteja com raiva. Mas eu sei que isso não justifica ele te tratar assim.

— É, não justifica. Ele quer me fazer de fantoche e eu não vou aceitar isso, de ninguém. Vou ser um monstro se for preciso, mas não vou deixar ninguém me dizer o que devo fazer, a não ser a senhora. — falo olhando para ela e a vejo sorrir com a última coisa que digo.

— Você não vai se um monstro, porque em algum momento você vai se importar com o sentimento de alguém.

— Só com o seu e o do Josh.

— As atitudes do seu pai estão te fazendo mudar... Infelizmente eu não posso impedir, mas quero que me prometa que sempre vai estar do lado de quem se importa com você.

— Sempre.

Flashback off.

Eu quebrei a minha promessa a partir do momento em que eu saí de casa e a deixei sozinha.

Sinto muito, mãe...

Talvez as pessoas realmente não mereçam nada de bom de mim, justamente porque eu não tenho nada a oferecer.

— Noah, vem pra cá! Eu trouxe novidades! — escuto alguém gritar e vejo o Josh próximo ao carro.

Não acredito que ele teve a audácia de dirigir o meu carro!

Corro em direção a cabana, mas antes de entrar na mesma, eu dou uma rápida verificada no carro para ver se ele estava bem.

— Sério que você ainda não confia em mim para dirigir um carro? — Josh pergunta assim que eu adentro a cabana.

— Correção; eu não confio em você para dirigir o meu carro. — falo dando ênfase no “meu” e o vejo revirar os olhos.

— Vai querer ouvir o que eu descobrir ou não?

— Fala logo.

— Onde as meninas estão?

— Acho que no porão.

— Vamos até lá. Elas também precisam ouvir isso.

Sigo ele até o porão e as meninas nos olham quase ao mesmo tempo, quando adentramos o cômodo.

— Estavam fazendo algo de errado? — pergunto, olhando desconfiado para elas.

— Nunca faríamos isso. — Joalin diz, dando um sorriso inocente.

De inocente ela não tinha nada.

— Tenho novidades! — Josh grita, chamando a atenção para ele.

— Conta! — Sabina diz, se aproximando dele.

— Eu descobrir como fechar os portões do inferno.

— Espera! O quê? — pergunto, totalmente surpreso com aquilo.

— Eu ainda não descobri como se faz, mas sei que há uma possibilidade, e sei que a resposta pode estar escrita em uma das mais velhas livrarias da Inglaterra.

— Como descobriu e por que na Inglaterra? — Joalin pergunta.

— O meu pai tinha um caderno que ele usava como um diário e escrevia algumas coisas sobre monstros e como matá-los. Eu estava lendo ele para encontrar alguma resposta sobre o que a Sina é, e eu acabei lendo uma página onde ele dizia essa possibilidade de fechar os portões do inferno, então eu fui até a biblioteca onde ele citou no caderno e li o livro que ele tinha lido na época. — explica e joga o livro na minha direção.

— Mas é um livro de ficção.

— Acontece que o autor desse livro, na verdade, era um caçador, que viajou quase pelo mundo todo à procura de monstros e jeitos de matá-los. Nesse livro ele cita um grupo de caçadores na Inglaterra que matavam monstros, eles se chamavam de Homens de Letras. Um deles mostrou a ele uma forma de acabar com os demônios de uma vez por todas, mas eles ainda não haviam testado a hipótese. No final do livro o autor diz que quando voltou aos Estados Unidos, não conseguiu mais obter respostas deles, mas certo dia recebeu uma carta, dizendo que a resposta estaria na biblioteca mais velha da Inglaterra. Infelizmente o autor morreu poucas semanas depois de receber a carta.

— Seu pai foi até lá? — Sina pergunta.

— Não deu tempo... O demônio o matou antes que ele pudesse descobrir.

— Então, vamos à Inglaterra! — Joalin grita animada.

— Temos um problema. — Josh diz.

— Qual?

— Não podemos ficar passeando por aí com a Sina. Seja lá o que estiver caçando ela, vai nos achar com facilidade se ficarmos dando bobeira.

— Vocês podem ficar aqui enquanto eu e a Joalin vamos até lá. Se encontrarmos algo, ligamos para vocês. — Sabina diz e vejo o Josh concordar, olhando para mim em seguida.

— Tudo bem para você, Noah?

— Desde que a gente prenda aqueles desgraçados onde merecem, faço o que vocês quiserem.

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Será que o Noah melhora no próximo capítulo?

Desculpem se tiver algum erro e não esqueçam de votar, bjs💜

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