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‣ Ɲσʂʂσ ƈʅᥲ̃ | *☪ .


Alguns anos depois...

A vida seguiu, com ela muitas coisas vieram; pessoas foram uma delas e aumentando a família cada vez mais, deixou Neji de cabelo em pé por cada coisa que tirava o seu ar durante o dia.

Com apenas 7 meses de vida, Shizuka estava no topo da escada, enquanto Neji pensava que menina estava a dormir, no tempo em que ele fazia o jantar, lá estava a pestinha com um sorriso banguela nos lábios e Neji engolindo a seco, dizendo para que ela não descesse dali, que ele já iria pegá-la.

Dava graças ao poder de se movimentar com rapidez. Aquilo aconteceu mais de 1 vez, ocasionando colocar um cercado no local.

Quando a pequena tinha 2 anos, Neji engravidou novamente - agora sendo um casal de gêmeos - nada que fez os familiares e amigos próximos se surpreenderem, afinal, eram jovens que tinham a juventude à flor da pele, como dizia o famoso Gai sensei.

Logo os pequenos nasceram, trazendo mais alegria para casa, e para Neji, mais 2 pirralhos para cuidar. Ele não reclamava, mas às vezes, aquilo tudo era estressante, e com isso, saia aos finais de semana e deixava os 3 na conta do marido.

"Não fiz filho sozinho, bye!"

Ele dizia e saia, sabendo que Shino cuidaria muito bem dos pequenos, e realmente cuidava. Sempre era atencioso e gentil, nunca choravam quando o Aburame mais velho cuidava, fazendo Neji ficar com inveja e raiva porque com ele era diferente, dizendo sempre que era favoritismo, e até ficava triste ocasionalmente, mas Shino sempre dizia que não era assim e que aquilo poderia mudar a qualquer hora.

O casal tinha uma ótima relação, era difícil vê-los discutir, e quando faziam, sempre era em casa, fora do alcance das crianças, no seu quarto. E todas as "brigas" eram iniciadas pelo de olhos perolados por coisas bobas e ciúmes que começou logo depois que Shino começou a ser famoso na vila, afinal, ele era o único híbrido da sua geração, tendo 3 filhos com um vampiro que era do clã Hyuuga, um dos mais influentes do lugar.

Toda vez que o casal saia na rua, eram cochichos aqui e ali, gente olhando para Shino como se ele fosse um pedaço de carne, chamando até para conversar como se Neji não existisse, e Shino era educado e diferente do que o marido desejava, não fazia ignorância com as mulheres, até mesmo alguns homens, e quando chegavam em casa, o mais novo dizia que ele estava dando mole.

Shino apenas ouvia sentado na cama, quando Neji acabava de falar, abraçava o seu baixinho irritado e dava-lhe um beijo na bochecha, dizendo que aquilo não era verdade e só tinha olhos para uma pessoa do qual ele conhecia muito bem. Neji ficava molinho com aquela voz rouca no seu ouvido e parava o seu surto ao ser beijado delicadamente pelo homem que amava e lhe tinha na palma das mãos, e não se importava nenhum um pouco com isso.

Depois de alguns anos, veio o último baby do casal, o caçulinha chamado Shinobu que era unha e carne com Shino, enquanto Shinju - um dos gêmeos - começou a se aproximar de Neji, enquanto as meninas Shizuka e Naomi eram neutras e sempre estava debaixo das asas dos pais.

E como toda família grande, havia desavenças entre os filhos, principalmente entre as meninas que às vezes caiam no pau devido a uma blusa ou maquiagem que Naomi pegava da irmã, ficando  sem se falar durante algumas horas por causa disso, para logo depois puxarem assunto uma com a outra sem notar, enquanto isso, os meninos apenas observavam as briguentas, no tempo em que jogavam xadrez com o pai e Neji suspirava por ter que ouvir as duas no seu ouvido, falando ser culpa da outra, e tudo se resolvia com um puxão de orelha bem dado.

Fácil, não?

Apesar das brigas entre si, eram crianças obedientes e gentis com os demais, ajudavam os pais nos deveres de casa e até mesmo fora dela. Shizuka e Naomi começaram a treinar com a tia para no futuro ir em caçadas e proteger a sua vila do que vier, enquanto Shinju ajudava na horta e Shinobu gostava de desenhar, até mesmo ficava em horário integral na escola por gostar muito, e seus pais apoiavam o gostar do pequeno caçula, sempre compravam os materiais que acabavam em pouco tempo e podiam ver um pequeno sorriso sair dos lábios do pequeno.

Aquilo não tinha preço.

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Hoje em dia...

Pela manhã, Neji acordou, para logo escovar os dentes, não sem antes ter que lutar contra Shino que o abraçou por trás e beijou suas costas desnudas, vendo os seus chupões ali. Mesmo com 4 filhos para cuidar, sexo não podia faltar.

— Tenho que levantar, lobipiro — riu. Apesar de tantos anos de casamento, Neji não parava de chamá-lo assim, se referia aos seus pequenos da mesma maneira também.

Todos eles eram híbridos.

Isso nunca havia ocorrido antes, fazendo a família ficar ainda mais conhecida por toda a vila e ficarem irritados com o tanto de presente que recebiam sem necessidade, principalmente Shino que recebia umas calcinhas aqui e ali, deixando Neji varado de raiva.

Mas que porra é essa? — o baixinho de olhos perolados esbravejou após olhar as caixas que estavam na sua sala, de onde Shino tirou a renda de cor vermelha, com um cartão dizendo: quando você se cansar dele, venha até mim.

— Que ousadia — Shizuka riu, sentada ao lado do pai que simplesmente fechou a caixa para jogá-la fora depois.

— Essas vagabundas estão querendo morrer?
— cerrou os punhos, mostrando os seus olhos carmesins, olhando para o objeto de cor preta que Shino deixou no chão — Tem endereço?

— Não.

— Tem sim, okaa-san.

Shino e Shizuka disseram em simultâneo, fazendo o mais velho olhar para a filha que fingiu que nem era com ela.

— Esqueça isso, ok? — o homem suspirou, enquanto Shinobu estava sentado na mesa atrás do sofá, fazendo mais um dos seus desenhos junto do irmão mais velho, no tempo em que Naomi se preocupava em comer o delicioso pudim feito pela sua mãe, sentada ao lado direito de Shino.

— Esquecer? Você diz isso todas às vezes
— bufou e suspirou profundamente — Gosta desses presentinhos, seu cretino?

— Neji — Shino disse calmo, porém sério
— Você sabe minha resposta. Não quero brigar por causa disso — viu o citado resmungar.

— Esses presentes estão dando problema, otou-san
— Naomi disse, tão calma e serena que não parecia ter saído de Neji.

— Você tem razão, princesa — foi oferecido com um pouco de pudim que aceitou recebendo um pequeno sorriso em resposta.

— Exatamente, minha lobinha. Amanhã irei falar com Madara sobre isso — Neji estufou o peito.

— Vai falar ou gritar? — Shinobu perguntou, não tirando os olhos do desenho que fazia da sua família.

— Obrigado pela parte que me toca — Neji fez bico e sentou-se na poltrona.

— É melhor eu ir — Shino recebeu um aceno positivo de cabeça de todos no recinto.

Desde então, não recebem mais presentes, afinal de tudo, não precisavam de nada daquilo. Shino e Neji trabalhavam para dar uma boa e confortável vida para seus filhotes.

Quando conseguiu sair da cama, finalmente escovou os dentes e tomou o seu banho. Já arrumado, desceu para à cozinha fazer o café da manhã para sua família, claro, antes precisava acordar os pequenos que já não eram tão pequenos assim. E como uma boa e carinhosa mãe, ele foi no quarto das meninas e as acordou com um beijo na bochecha... Se um gritar e mandar acordar logo se não irá jogar um balde de água gelada nelas, significa isso, está tudo bem.

Após acordar os 4, ele já estava na cozinha, colocando o saco de pão sobre ela junto do queijo, presunto, geleia e manteiga. Preparou o café para o esposo que já descia a escada ao lado de Shinobu e fez o seu suco de morango batido no liquidificador.

Shinobu bocejou e seguiu até Neji para lhe dar um beijo, voltou e sentou-se ao lado do pai, falando sobre o desenho da família que levaria hoje para a aula de artes.

— Onde está? Gostaria de vê-lo — Shino se serviu com um pouco de café, vendo Shinju aparecer, lhe dando um beijo na bochecha e depois em Neji, que se juntou a eles na mesa.

— Primeiro quero mostrar ao sensei — Shinobu respondeu, mordendo o seu sanduíche enquanto Shinju dormia sentado.

— Eii, lobinho — Neji fez carinho na face do filho que abriu os olhos — Por que está com tanto sono?

— Ele ficou até tarde lendo mangá — Shinobu entregou o irmão que bufou.

— De novo? — Shino falou e observou o menino idêntico ao marido abrir um sorriso largo, quando ouviu um barulho na escada e vozes alteradas.

— Já de manhã? — Neji encarou as meninas que mantinham um olhar mortal uma para a outra
— O que foi dessa vez?

— Ela disse para Kamui que eu gosto dele
— Shizuka cerrou os dentes, fazendo Shino erguer as sobrancelhas, não gostando nada daquele assunto enquanto Neji segurou uma risada.

— Você duvidou de mim, sua vaca, eu te disse que iria contar se você pegasse as minhas blusas de novo
— Naomi disse tão irritada quanto a irmã mais velha.

— Vocês duas, sentem-se — Shino mandou, sendo atendido no mesmo segundo — Que história é essa, Naomi? — colocou a xícara sobre a mesa e olhou para a menina que sentou ao seu lado esquerdo.

— Hoje acordei e vi essa lagartixa usando a minha blusa que comprei semana passada para ir ao aniversário do Shikadai e Sayuri, fiquei com raiva e mandei mensagem para Kamui dizendo que ela gosta dele — a menina explicou brevemente, ignorando os murmúrios da irmã que estava ao lado direito de Neji.

— Entendi — Shino desviou o olhar para a garota de olhos violetas como o seu — Como assim gosta dele? Você só tem 14 anos, isso não é idade para se apaixonar.

— Shino tem razão, Shizuka — Neji entrou na conversa, vendo a menina fazer uma expressão ainda mais irritada — Você tem que estudar, não ficar pensando em garotos.

— Eu só gosto dele, não significa que vamos namorar e nos casar — cerrou os punhos, com a respiração ofegante — Não sejam exagerados, que droga!
— levantou-se com rapidez e saiu dali antes que Neji pudesse responder ou lhe dar um puxão de orelha bem dado.

— Adolescentes são estranhos — Shinobu desfez o silêncio, fazendo Shinju rir.

— Acabem de comer de uma vez — Neji olhou para Shino — "O que faremos?"

"Podemos aniquilar ele"

O dia dos integrantes daquela adorável família, foi como qualquer outro. Neji levou os pequenos para a academia do qual era um oficial sensei e Shino foi junto, para depois se despedir e ir trabalhar como fazia todos os outros dias.

As aulas seguiram normalmente e Neji teve que assistir Shizuka toda sem graça ao entrar na sala e ver Kamui conversando com Shikadai, ouvindo uma risadinha debochada de sua querida mãe atrás dela, visto que Neji dava aula para sua turma.

— Que situação em — o perolado viu a menina fazer um bico e caminhar até sua carteira ao lado de Sayuri, irmã gêmea de Shikadai, filhos de Sai e Shikamaru.

— Shizuka, que cara é essa? Está pior do que nos outros dias — Sayuri disse com sua expressão neutra e indiferente, enquanto a mais velha revirou os olhos e deixou a mochila sobre a mesa, sentindo o olhar de Kamui sobre si.

— Você não sabe o que aconteceu.

— Se você não contar, vou continuar não sabendo
— tombou a cabeça para o lado, recebendo língua da Aburame.

— Que merda — a Nara albina diz logo após ouvir o relato de Shizuka, ouvindo o sensei dizer para que todos se sentem — Seus pais vão conversar com você sobre isso?

— Pode apostar que sim. Já consigo ouvir o relatório completo que meu otou-san fará em relação ao Kamui e no quanto sou jovem para gostar de alguém e que nem sei o que significa gostar — abriu seu caderno depois de tirá-lo da mochila — E minha okaa-san dizendo dos perigosos que isso pode trazer: que sexo sem preservativo resulta em ser humano igual a mim e meus irmãos.

— Pelo menos não é tão constrangedor quanto as conversas da minha okaa-san que diz que não vai cuidar de neto nenhum e que deu sorte por Shikadai não poder ter filhos, mas infelizmente poder fazer
— fez a de olhos violentas rir baixinho
— Meu otou-san é mais tranquilo e só diz que podemos conversar com ele sobre absolutamente tudo, e bem, fazemos isso e tiramos nossas dúvidas, e se minha okaa-san souber que só falamos com ele, corta nosso pescoço fora.

— Temos pais maravilhosos — disseram em uníssono e sorriram.

Fora dali, estava Shino supervisionado a obra que acontecia no centro, onde estava sendo construído mais uma loja de roupas do lugar, ao seu lado estava Shikamaru que era seu ajudante desde quando foram designados para essa função pelo líder da Vila.

Além de ganharem uma boa grana com isso, não teriam de ir em caças durante um bom tempo, e pensavam em sair do grupo das caçadas por conta de seus clãs, mesmo que fossem fortes, principalmente Shino, em algumas ocasiões, ficavam mais de 2 semanas fora de casa, preocupados com seus entes queridos que os esperavam em casa.

Papo vai, papo vem, na hora do almoço, Shino comentou sobre Shizuka gostar de Uchiha Kamui, filho adotivo de Obito e Deidara, que mais parecia legítimo.

— Ainda bem que isso não aconteceu comigo, não consigo imaginar Sayuri gostando de um garoto ou garota — Shikamaru disse com sinceridade, ainda via sua filha como um bebê, assim como Shikadai que notava as olhadas que dava para o filho de Ino.

— Mas elas são novas, muito novas para pensar nisso, não acha? — Shino, que estava sentado de frente para o Nara que fez amizade durantes os anos, falou em seguida, levando um pouco da comida feita por Neji em sua boca, se deliciando com o arroz bem temperado junto do frango e legumes, em uma boa porção.

Nunca se cansaria daquela comida feita com tanto carinho e às vezes raiva.

— Sim, por isso temos que orientá-las, e aos nossos garotos também. Shinju é um Dansei no seishoku além de ser um híbrido, não é?

— Exatamente, mas ele ainda é novo e só pensa em colher frutas gostosas na horta e desenhar com Shinobu — fez o outro rir — Ele é o mais sentimental dos irmãos, fora ser um doce de criança e sempre ajuda Shinobu com suas lições. Naomi é um pouco distante e prefere ficar sozinha, mas isso não dura por muito tempo, já que Shizuka gosta de atazanar sua paz, ocasionando uma guerra dentro de casa. Mas Neji e eu estamos acostumados.

— Quem diria que Aburame Shino seria um pai tão babão assim? — Shikamaru debochou do amigo que deu de ombros e continuou comendo, concordo plenamente.

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Já pela noite depois do jantar, Shino e Neji conversaram com Shizuka, dizendo que aquilo poderia ser somente uma fase, mas que iriam estar ali caso ela precise de conselho ou qualquer coisa. Ouviram da menor que ela e Kamui conversavam no intervalo e que o Uchiha nutria o mesmo sentimento, o que deixou Shino um pouco chateado, sendo que para ele, seria melhor que o Uchiha dissesse não e fazer a filha parar de gostar dele.

Depois do longo diálogo, assistiram a um filme em família e quando terminou, cada um foi para seu quarto, e claro, fizeram as garotas fazerem as pazes, afinal, não podiam ficar sem se falar por causa de um garoto.

Já em seu quarto, Neji passava um creme no pele, sentado na cama, enquanto Shino estava deitado, olhando para o marido que estava nu, visto que só dormiam sem roupa.

— Ele é um bom garoto, apesar de me infernizar na aula igual Obito fazia — Neji comentou, deixando o tubo na cabeceira e indo se aconchegar nos braços do marido que o recebeu de prontidão.

— Eu lembro, mesmo que distante, podia ver você batendo com o livro na cabeça dele e fazer Deidara rir junto de Naruto e Kiba — passou a mão pelos longos cabelos do marido, do qual ele cortou há um tempinho por já ter passado das nádegas, agora estando igualmente quando foram morar juntos
— Seus cabelos são tão lindos — cheirou os fios amarronzados.

— Não é? Nossas meninas estão no mesmo caminho. O cabelo de Naomi está batendo no chão e o de Shizuka está no joelho — fechou os olhos e aproveitou do carinho que seu homem lhe dava.

— Desse jeito vamos falir só com produto de cabelo
— O menor riu nasalado, fazendo uma massagem em suas costas, entrelaçando suas pernas.

— Sabe, você gosta dessa vida que temos?
— olhou nos olhos violetas do qual era apaixonado por tanto tempo.

— Por que a pergunta? — puxou Neji para mais perto de si, podendo sentir o gélido de sua pele branca, ainda encarando seus olhos perolados.

— Por nada, só me pergunto se algum dia você vai se enjoar de mim e dessa vida que levamos
— riu sem graça, vendo o cenho franzido de Shino.

— Nunca vou me enjoar de nada — disse firme e sério, dando um beijo na testa de Neji em seguida
— Eu amo você e tudo que você tem. Seu corpo, defeitos, qualidades, beijo, toque, a forma como me acaricia, como cuida de mim, nossas noites de sexo que me fazem te desejar a cada dia mais, e principalmente por cuidar tão bem dos nossos filhos e de como você é carinhoso com eles e sempre está disposto a ajuda-los, os colocando como prioridade, assim como eu. Você me deu os melhores presentes que eu poderia ter na minha vida: Shizuka, Shinju, Naomi e Shinobu.

Neji sentiu seus olhos arderem e seu corpo arrepiar, sentindo o aperto no abraço que o mais velho lhe deu, aproveitando do calor que Shino transmitia pelo corpo. — Às vezes fico inseguro e penso que você pode encontrar alguém melhor do que eu
— fungou baixinho, enquanto Shino limpou suas lágrimas.

— De onde tirou isso? Isso nunca vai acontecer. O amor que sinto por você, e de como cresceu ao longo dos anos, não vai acabar, e nunca irei encontrar alguém melhor que você, você é único, o único que eu quero passar a eternidade junto. Não há ninguém nesse mundo que eu deseje mais do que meu baixinho — confessou, vendo o nariz e bochecha avermelhados do menor.

— Isso é verdade? — perguntou com uma voz inocente que fez Shino se apaixonar ainda mais.

— Eu te amarei até o infinito.

— Shinooo — foi para cima do marido e o abraçou, sendo retribuído no mesmo segundo
— Eu te amo tanto, mais tanto que eu nem consigo explicar.

— Sei disso, meu vampirinho — riu internamente.

— Se eu te contasse que estou esperando um bebê, o que faria?

Shino arqueou uma sobrancelha e olhou para Neji que tinha um sorriso nos lábios, deixando mais lágrimas rolarem pela sua bochecha.

— Você está falando sério? — o mais velho engoliu a seco.

— Sim — viu Shino abrir um mínimo sorriso que o encantou. Aproveitava esses momentos que eram poucos — *Nosso clã vai aumentar, lobipiro
— riu feliz.

— Gosto de saber disso.

— Como será que as crianças irão reagir a isso?
— Neji pergunta, dando beijos na bochecha do marido.

— Não faço a mínima ideia, mas espero que elas gostem — passou sua mão pelas nádegas fartas do menor, roçando seu membro com o do dele que gemeu baixinho, fazendo um biquinho.

— Sim... Quer brincar, amor?

— Sempre.

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Pela manhã daquele sábado, a família continuou dormindo até às 12h, não precisavam acordar cedo em um pelo sábado chuvoso, onde no quarto dos meninos, estava Shinju e Shinobu que acabou dormindo na cama do irmão mais velho abraçados em uma cena fofa, do qual o casal já presenciou e tirou muitas fotos.

No outro, era um pouco diferente, Shizuka estava agarrada a irmã, com sua perna em cima da barriga alheia, enquanto a menor dormia de barriga para cima, não sentindo-se incomodada com o peso da maior que só aproveitava o corpo quentinho de Naomi.

Já no quarto do casal, estava Neji com Shino ainda dentro de si e seus corpos colados feito imã. O menor se encontrava de costas para o marido que se remexeu um pouco e acabou despertando o outro que abriu os olhos aos poucos e viu no despertador que já eram quase 13h da tarde.

— Shino... Temos que acordar — sentiu o membro dentro de si, despejando um pouco de esperma quando pegou e o tirou de sua intimidade
— Caralho, você gozou 'pra porra — riu baixinho.

— Está surpreso com algo que acontece sempre?
— mordiscou a orelha do menor que arrepiou, passando sua mão pelo ventre desnudo.

— Não, nenhum um pouco — virou seu rosto para encontrar o de Shino que tinha uma expressão sonolenta — Quer dormir mais um pouquinho?

— Quero sim — deu um beijo apaixonado no menor e voltaram a dormir. Era sábado, acordar cedo para quê?

Enquanto eles voltavam a dormir e o pequeno Shinobu já tinha acordado, e diferente dos pais, foi tomar um banho e vestir uma roupa de frio. Sendo seu pijama de cor azul escuro, com várias borboletas no tom azul claro com detalhes em preto e sua pantufa na cor branca.

Saiu do quarto e desceu para o primeiro andar, indo até a cozinha, ouvindo sua barriga roncar ecoando pelo local silencioso, podendo ver pela porta de vidro o jardim e a chuva caindo.

Abriu a geladeira e viu o bolo de chocolate que sua mãe fez no dia anterior, ao lado do pudim que já estava no finalzinho. — Okaa-san não iria gostar de me ver comendo tanto doce antes do almoço
— disse para si mesmo e resolveu pegar queijo, presunto, tomate, alface para fazer um sanduíche e beber seu Toddynho de caixinha que estava geladinho, do jeitinho que gostava.

Pegou o pão em cima da bancada e foi se sentar em volta da mesa, ouvindo o barulho na escada e sentindo o cheiro do irmão que logo apareceu e sentou-se junto de si, lhe desejando um "bom dia/boa tarde, otouto", usando o mesmo pijama que o irmão.

— Vai mostrar o desenho para eles? Você não fez isso ontem — Shinju fez um sanduíche para si e pegou o pegou a jarra de suco em seguida dentro da geladeira.

— Preferi deixar para hoje, eles estavam ocupados ontem conversando com Shizuka e depois dando bronca em Naomi por ter dito algo pessoal de um dos membros do nosso clã para alguém de fora.

— Eu sei, por conta disso ela vai ficar uma semana de castigo — Shinju falou logo após morder um pedaço do pão.

— Um puxão de orelha doeria menos — o menor fez o mais velho rir.

— Meninos — Shino apareceu na cozinha dando um susto nos menores, vestindo o mesmo pijama que os filhos, não notando esse pequeno detalhe, assim como eles.

— Poxa otou-san, por que o senhor sempre faz isso?
— Shinobu resmungou, recebendo um beijo no topo da cabeça.

— Porque é fofo a expressão de susto de vocês dois
— Shino fez o mesmo com Shinju que riu
— As meninas ainda estão dormindo?

— Antes de descer passei no quarto delas e vi Naomi indo tomar banho, Shizuka ainda estava desmaiada na cama — Shinobu respondeu, vendo o pai tirando alguns ingredientes da geladeira — Vai cozinhar hoje?

— Vou sim, irei preparar um almoço especial para as pessoas mais importantes da minha vida
— Shino disse sereno, fazendo os filhos olharem para ele desconfiado — O que foi?

— O senhor só diz essas coisas quando quer nos contar algo — Shinju falou, logo após dar um gole em seu suco.

— Não exagera, Shinju — olhou para o menino de relance e começou a lavar os legumes.

— Ele tem razão, otou-san. Da última vez foi para dizer que o senhor teria que passar 3 semanas longe de casa — Naomi apareceu de repente, assustando os irmãos, usando igualmente o pijama.

— Por que vocês são assim? — Shinju disse de boca cheia, enquanto a pequena foi até seu pai que abaixou e lhe deu um beijo na testa, recebendo um abraço de lado.

— Vocês quem? — Shizuka disse logo após bocejar, indo fazer o mesmo que Naomi que sentou-se ao lado do seu gêmeo em seguida.

— Que clã maravilhoso nós temos — Shinju revirou os olhos.

— Com certeza — Neji apareceu na porta da cozinha e teve a atenção de todos, principalmente dos filhos que começaram a sentir um cheiro diferente no ar
— Por que estamos usando o mesmo pijama?

— Estamos? — Shizuka e os demais olharam um para o outro, voltando a fazer o que estavam fazendo logo depois, ignorando aquele fato.

— Okaa-san, que cheiro é esse? — Shizuka foi até o mais velho que a abraçou.

— Que cheiro? — Neji se fez de desentendido, segurando uma risada, vendo o marido balançar a cabeça em negação, deixando os legumes sobre a pia, secando as mãos em seguida.

— Esse cheiro novo, diferente do nosso — Naomi arqueou uma sobrancelha, ainda sentada ao lado do irmão gêmeo.

— Mas é bem fraco — Shinobu disse, indo jogar a caixinha vazia na lixeira.

— Shino e eu temos que contar algo importante
— Neji sorriu e chamou os filhos com o dedo.

— Agora faz sentido otou-san dizer que somos as pessoas que ele mais ama no mundo — Shinobu fez os demais rirem, menos Shino que ergueu as sobrancelhas, indo até o marido.

— Você diz isso como se eu só dissesse isso nessas ocasiões — o mais velho abraçou o marido de lado, enquanto os menores estavam em sua frente, em uma escadinha do menor para o maior.

— Deixa isso para lá! Vamos focar no que é importante — Neji respirou fundo e olhou para seus amados filhotes, que tinham o cenho franzido
— Nosso clã vai aumentar — disse alegre, vendo os olhos esbugalhados dos pequenos.

— Outro? — Shizuka dramatizou.

— Não serei mais o caçula? — Shinobu fez bico.

— Isso é sério? — Naomi bateu a mão na cabeça, descrente.

— Ótimo, mais um para cuidar além de Shinobu
— Shinju parece ser o único contente, fazendo Neji rir e abrir seus braços para um abraço em família.

— Não estão felizes? — sentiu o abraço do marido ao seu lado que beijou sua bochecha.

— Não sei não — Shinobu esfregou sua face na blusa de Shino que bagunçou seu cabelo.

— Vou tentar me acostumar — Naomi torceu o nariz.

— Vou ver e te aviso — Shizuka deu de ombros.

Neji sorriu mais uma vez e continuaram naquele abraço reconfortante e acolhedor que ele e seu marido davam nos pequenos.

— Obrigado por isso, meu baixinho — Shino sussurrou no ouvido do marido que virou a cabeça e olhou para si, com o mesmo olhar apaixonado de todos esses anos.

— Não há de quê, meu lobipiro.

Fim.

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📋; Ɲσᴛᴀ ᴅᴀ ᴀυтσʀᴀ✏️

Demorei um pouco para concluir essa fanfic, mas gostei do final e do desenvolvimento até aqui. Espero que tenham gostado tanto quanto eu, e não se esqueçam de deixar seu votinho e comentário.

Estou preparando mais obras desse shipp, então me siga para não perder nenhuma♡ inclusive postei um One-Shot ontem, vai dar uma olhada!

Até logo💜

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