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Capítulo 14

    Jade Evans

Atualmente| Los Angeles.

Os dedos de Zayn apertam levemente minha pele, e o calor que emana da mão dele contrasta com o frio que percorre minha espinha. Meu corpo está tenso, e apesar da firmeza em suas palavras, não é o aperto no meu pescoço que me paralisa — é a intensidade em seus olhos, o olhar sombrio que parece atravessar minha alma.
A cada batida do meu coração, sinto a vibração lenta e pesada de algo prestes a explodir entre nós.
A respiração de Zayn é controlada, mas posso sentir o peso dela contra minha pele. Ele está tão próximo que o cheiro misterioso do perfume caro que ele sempre usa invade meus sentidos, intoxicando-me, prendendo-me ainda mais nesse ciclo de atração e medo. O suor frio começa a formar uma fina camada em minha testa, enquanto tento lutar contra o pânico crescente.
Meu olhar vacila, capturando o movimento sutil dos músculos de seu maxilar, tensos como se ele estivesse segurando algo que, se liberado, poderia ser destrutivo. O polegar dele roça minha pele de forma quase carinhosa, um gesto que contrasta violentamente com a tensão entre nós. É como se ele estivesse à beira de algo incontrolável, uma luta interna que mal consigo compreender.

— O que você quer de mim? — minha voz sai mais fraca do que eu pretendia, um sussurro entrecortado pela adrenalina que começa a pulsar em minhas veias.
Ele se inclina mais próximo, seu hálito quente roçando minha pele, e a resposta vem suave, quase delicada, mas carregada de uma ameaça velada.

— Tudo. Eu quero tudo de você, Jade. Sua mente, seu corpo...

Meu coração martela no peito. Eu deveria lutar, escapar dessa presença sufocante que parece envolver cada pensamento meu. Mas, ao mesmo tempo, há algo nele que me prende nessa escuridão perigosa. Como se eu soubesse que uma vez que essa conversa começasse, não haveria como voltar atrás.

—Fazer tudo isso, apenas pela minha mente e meu corpo? Não poderia fazer do jeito normal? — minha voz sai carregada de desdém. A sala parece encolher à nossa volta, as paredes parecem se encolher como se fossem presas em um ciclo infinito de desejo e perigo. Sua presença é esmagadora, o ar fica denso, quase impossível de respirar.

— O “jeito normal” nunca seria o suficiente para mim. — ele responde com um sorriso perverso, a voz dele tão baixa que quase parece um sussurro, mas a intenção é clara como uma lâmina afiada.

Meu corpo treme, não de medo, mas de uma mistura insana de curiosidade e atração. Cada fibra do meu ser sabe que estou brincando com fogo, mas a escuridão que ele carrega parece me chamar como algo inevitável. Seus dedos roçam minha pele.

— Por que se contentar com o normal, quando eu posso ter tudo que desejo, e na hora que eu quero? — ele continua, seus olhos fixos nos meus, penetrando as barreiras que eu lutei tanto para manter erguidas.

Eu deveria gritar, correr, me esconder, me afastar antes que fosse tarde demais. Mas as palavras parecem ficar presas na minha garganta, enquanto a tensão entre nós cresce, quase insuportável.

— Mas eu não sou algo que você pode ter a hora que quiser. — digo com firmeza, vendo-o dar alguns passos para trás.

Meus olhos percorrem rapidamente o cômodo e param na porta, onde a chave pende, brilhando. Se eu conseguir distraí-lo por tempo suficiente, poderei pegar a chave.

Ele inclina a cabeça ligeiramente, um sorriso arrogante, curvando seus lábios.

— E quem decide isso é você? — Ele dá uma risada fria. — Pelo que sei, estou na sua casa, você não me convidou, não foi? — Sua voz se torna ainda mais ameaçadora. — Acho que isso mostra meu controle sobre tudo aqui, inclusive sobre você.

Meu coração acelera enquanto o observo, um suor frio começando a surgir na minha nuca. Ele se move devagar, calculado, até a porta. Com um gesto quase preguiçoso, ele pega a chave que eu estava de olho. Me xingo mentalmente por ter sido tão óbvia. Maldito sorriso dele... Ele sabe. Ele sempre sabe.

— Era isso que você queria? — Ele levanta a chave, balançando-a entre os dedos antes de me encarar, os olhos cheios de uma diversão perversa. — Estava de olho nisso, não estava? — A cada palavra, seu tom se torna mais cruel. — Então vem pegar, Jade.

Ele ri suavemente e, em um gesto teatral, abre o botão da calça. Com um movimento lento e provocante, enfia a chave dentro de sua cueca, seus olhos nunca deixando os meus. Meu estômago revira, não de medo, mas de pura frustração. O poder em suas mãos. E eu? Eu me odeio por sentir a tensão crescer, tanto entre nós quanto dentro de mim.
Sinto meu coração acelerar ao vê-lo jogando a chave dentro de sua cueca, enquanto seu sorriso se estica de uma forma arrogante e perversa. Não demonstro, mas por dentro o ódio ferve.

—Você é doentio. — digo com frieza, mantendo meus olhos fixos nos dele, sem ceder à provocação.

Ele apenas dá de ombros, caminhando casualmente em direção à janela, como se estivesse apreciando o desconforto que causa.

—Doentio? — ele ri, jogando a cabeça para trás, como se a palavra fosse uma piada. — Ah, Jade... você ainda não viu nada.

Minha mente está a mil, tentando calcular como sair dessa. Sei que preciso daquela chave, mas também sei que ele está esperando que eu faça exatamente o que ele quer. Ele quer me ver desesperada, quer me ver rastejar. E eu não vou dar esse gosto a ele.

—Você acha que tem controle. — digo, caminhando lentamente em sua direção, mantendo meu tom calmo, mesmo que por dentro eu estivesse fervendo. — Mas controle de verdade não é forçar alguém a jogar o seu jogo. Controle é quando você consegue fazer a pessoa acreditar que está no comando. E você está falhando miseravelmente nisso.

— Ok, do que adianta você falar tudo isso, sendo que ainda está trancada comigo? — resmungo, afastando-me mais uma vez e me sento no sofá. Talvez, se eu o ignorar, ele vá embora.

Sinto seus olhos em mim, mas não olho de volta. Minhas mãos apertam a almofada ao meu lado. O silêncio que se estende parece ainda mais sufocante do que suas palavras.

— Hm, a gatinha parou de miar? — sua voz carrega uma provocação velada, e eu quase posso sentir o sorriso presunçoso dele sem nem precisar olhar.

Reviro os olhos, mantendo-me calada. Talvez se eu não reagir, ele se canse. Talvez... mas eu sei que com ele, nada é tão simples assim.

Ele se senta ao meu lado, as pernas se abrem relaxadamente, sua postura grita confiança e domínio. Sua presença enche o ambiente, como se ele tivesse todo o controle, mesmo sem dizer uma palavra.

— O que você quer para ir embora daqui? — pergunto, tentando manter minha voz firme, mas a tensão na minha garganta me trai.

— Senta aqui no meu colo, e eu digo o que quero no seu ouvido. — sua voz baixa e carregada de segundas intenções faz meu corpo enrijecer. Ele está sempre jogando, sempre testando meus limites.

— Não, fala daí. — rebato, tentando manter uma distância segura entre nós, mesmo sabendo que o espaço físico não diminui a tensão que cresce no ar.

Ele solta um suspiro divertido, mas há algo de sombrio em seu tom. — Não estou afim, quero você aqui.

— Zayn, fala logo o que quer. Para com esses joguinhos insuportáveis! — minha paciência está no limite. As palavras saem mais duras do que eu pretendia, mas não me importo. Ele está me pressionando, me cercando como sempre faz.

Ele mexe no celular, um gesto casual que me faz sentir invisível por um segundo. Quando seus olhos voltam para mim, estão cheios daquela calmaria perturbadora que sempre me deixa desconcertada.

— O que você estava falando mesmo? — ele pergunta, como se não tivesse acabado de me provocar.

Resmungo alto, exasperada, e caminho para a cozinha. Minhas mãos tremem levemente enquanto pego um copo e despejo água. Tento ignorar o calor que sinto em minha nuca, sabendo que ele está me observando.

Olho para o lado e o vejo subindo as escadas, sua presença parece dominar o ambiente, como se tudo ao redor estivesse ao seu comando. Meu coração acelera de raiva contida, e largo o copo no balcão antes de segui-lo, determinada. Subo as escadas apressadamente, ouvindo os passos firmes dele ecoarem no corredor silencioso. Quando chego no topo, vejo Zayn abrindo a porta do quarto de Ayla.

— Jaleco, roupas sociais... Esse é o da Ayla — ele murmura enquanto fecha a porta com calma, como se fosse dono do lugar.

Minha paciência já está no limite, eu o encaro com fúria.

— O que caralho você quer, Zayn? — disparo irritada, sentindo o sangue ferver nas minhas veias.

Ele me ignora, como se minhas palavras fossem insignificantes, e segue abrindo outra porta com a mesma tranquilidade perturbadora.

— Esse está muito bagunçado... — ele comenta casualmente, franzindo o cenho por um breve segundo, antes de se virar em direção ao meu quarto — Então é aquele.

— Por que você quer entrar no meu quarto? — pergunto, apressando o passo para alcançá-lo, o medo e a raiva se misturando em meu peito. Tento impedi-lo, mas ele é rápido, quase como se já soubesse que eu iria tentar.

Quando Zayn finalmente abre a porta do meu quarto e entra sem cerimônia, sinto um arrepio gelado percorrer minha espinha.

— Então esse é o seu... — Ele sorri, um sorriso perverso que faz meu estômago revirar. Seu olhar percorre cada canto do quarto, como se estivesse mapeando meu espaço pessoal, invadindo meu território.

— O que você quer no meu quarto? — pergunto novamente, tentando controlar o tom de voz, mas o desconforto é palpável.

Zayn caminha até minha cama e, com uma naturalidade irritante, se joga nela, afundando nas cobertas como se já fosse um hábito.

— Gostei da cama, é bem macia — ele diz, a provocação evidente no seu tom, sem sequer me olhar.

Dou um passo à frente, parando bem na sua frente.

— Levanta daí, Zayn. — Minha voz sai firme, porém trêmula de raiva contida. — Não gosto de estranhos no meu quarto.

Antes que eu possa reagir, seus braços se movem rápido, envolvendo minha cintura com força. Um puxão brusco, e me vejo sendo jogada em seu colo, o calor de seu corpo colidindo com o meu. Luto, batendo em seu ombro com força, mas seus braços me prendem como ferro, impossíveis de escapar. O sorriso arrogante nunca deixa seu rosto.

— Zayn, me solta! — exijo, sentindo o pânico começar a crescer.

Ele apenas ri baixinho, seus olhos dançando com algo que parece perversidade. E então, antes que eu possa fazer qualquer coisa, ele me gira com força, me jogando na cama, fazendo-me ficar de costas enquanto ele se coloca por cima de mim. Sinto o peso de seu corpo pressionando o meu, e minha respiração se acelera.

— Gosto dessa posição — ele diz, a voz baixa, mas cheia de intenção. — Ela é favorável pra mim.

— Não vamos fazer nada — eu grito, tentando esconder o tremor na minha voz.

— E quem disse isso? Você? — ele questiona, abaixando o rosto até que seus olhos estejam a poucos centímetros dos meus. — Esqueceu que eu estou no controle aqui?

Dou uma risada alta, uma tentativa desesperada de mostrar que ainda tenho algum poder nessa situação.

— Foda-se, Zayn. Eu não quero fazer nada.

A tensão entre nós é insuportável, mas por dentro estou fervendo, lutando para não deixar o medo transparecer.
Sinto sua respiração pesada em meu pescoço, Zayn da um leve sorriso me fazendo arrepiar e começa a beijar meu pescoço.

— Você ainda não entendeu, não é? — Sua voz baixa reverbera no quarto silencioso. — Não se trata do que você quer.

Sua mão desliza lentamente pelo meu braço, um toque que me faz estremecer, mas não de desejo. É um toque de controle, de manipulação, e isso só faz com que eu me sinta mais determinada a lutar contra ele. Tento me soltar, mas ele é mais forte, e o peso de seu corpo me mantém presa.

— Sai de cima de mim, Zayn! — ordeno, a raiva transbordando enquanto forço meu corpo para se desvencilhar dele, mas ele não se move.

Zayn abaixa o rosto mais perto do meu, seus lábios quase tocando os meus, mas eu viro o rosto, recusando-me a ceder. Ele dá uma risada baixa, uma risada que me faz sentir um arrepio na espinha.

— Você é teimosa. Eu gosto disso. — Sua voz é cheia de desdém, como se estivesse se divertindo com minha luta.

— Teimosa? — Eu rio, uma risada amarga. — Não, Zayn, eu apenas não sou sua marionete. Você não vai me controlar. Não tenho medo de você, Zayn — digo, minha voz mais firme do que eu esperava. — E não vou deixar você me intimidar.

Meus olhos se encontram com os dele, e pela primeira vez vejo algo diferente na sua expressão. Por um breve momento, é como se a máscara de arrogância caísse, revelando uma sombra de algo mais profundo. Mas tão rápido quanto apareceu, desaparece, e o sorriso cínico volta.

— Sabe, quanta teimosia. Será que vou ter que te dar um tapa pra você ser mais obediente? — Sua voz baixa e carregada de desprezo corta o silêncio.

Antes que eu possa reagir, sinto o impacto forte e estalado de sua mão na parte de trás das minhas coxas. O som ecoa pelo quarto, quente e doloroso.

Um grito de raiva surge na minha garganta, mas engulo, decidida a não mostrar fraqueza.

— Você que deve ser burro, e não entende quando eu digo “não quero” — minha voz sai mais baixa, mas o ódio está claro nos meus olhos enquanto o encaro — Não quero transar com você, você não entende isso?

Zayn arqueia uma sobrancelha, um sorriso torto puxando os cantos de sua boca.

— Nossa, mas eu nem falei sobre transar... e já está pensando nisso? — Sua voz é carregada de sarcasmo, ele se aproxima mais. — Acho que você quer.

Meu corpo treme, mas já não é só medo. Cada célula minha grita por reação, meus punhos fecham com tanta força que sinto as unhas rasgarem a pele. A vontade de dar um tapa bem dado na boca dele cresce com uma intensidade quase insuportável.

Então, sem aviso, ele me puxa de encontro a ele, e sua boca se choca contra a minha com uma voracidade que me faz perder o ar por um segundo. A fúria em mim explode. Mordo sua boca com toda a força que encontro, e o gosto metálico do sangue inunda minha língua. Zayn se afasta por um breve momento, e um sorriso distorcido, manchado de sangue, se forma em seus lábios.

— Jade... Jade... — Ele sussurra meu nome com um tom quase divertido, e seus olhos, antes claros, agora parecem duas poças escuras, refletindo uma perversidade crescente. Antes que eu pudesse reagir, ele volta a me beijar, mais agressivo dessa vez, sua boca machucada pressionando a minha, e sinto seus dentes afundarem em meus lábios.

Minha mão se move antes que eu perceba, e o tapa ressoa contra suas costas. O impacto faz meus dedos formigarem, mas Zayn não recua. O brilho sombrio em seus olhos só aumenta.

O toque insistentemente agudo de um celular ecoa pelo ambiente, um som que corta a tensão no ar. Sei que não é o meu; a tela do meu celular está estilhaçada, um lembrete constante de que a tecnologia pode falhar nos momentos mais críticos. Zayn se afasta de mim abruptamente, seu olhar focado enquanto ele retira o aparelho do bolso. O jeito como ele atende e ativa o viva-voz me faz sentir um frio na barriga.

Zayn, o trabalho foi feito. O cara já era. Você conseguiu o álibi pra essas quatro horas?

A voz feminina que ecoa do outro lado é firme, carregando o peso de um cansaço que revela uma missão cumprida. O sorriso que ilumina o rosto de Zayn é contagiante, uma combinação de satisfação e alívio. Ele cobre minha boca com a mão, como se quisesse pretendesse fazer algo.

– Sim. A Jade cuidou de tudo pra mim.

Ele volta a se inclinar para mim, seus lábios encontrando meu pescoço com uma delicadeza que logo se transforma em desejo. Sinto a pressão de seus lábios quentes em minha pele, sua mordida súbita me fazendo arquear o corpo, e logo em seguida, um chupão que deixa uma marca, um sinal de posse que me faz tremer, não sei se é de ódio ou tesão.

– Perfeito. Fizemos parecer um assalto. Com seu álibi, ninguém vai suspeitar que você está por trás disso. Agora preciso ir.

Minha mente se agita, e uma onda de adrenalina percorre meu corpo, uma luta interna entre a excitação e a necessidade de escapar.

– Zayn, espera...isso dói.– sussurro, minha voz sai grossa.

Ele intensifica a mordida, como se desejasse me prender naquele momento, como se quisesse que eu esquecesse o que estava por vir.

Debato-me, tentando me soltar de sua firmeza, mas a sensação da sua boca quente contra minha pele é avassaladora. A mistura de ódio e desejo me faz perder a noção do que é certo ou errado.
Zayn me dá um selinho demorado, sua boca quente contra a minha me faz questionar a mudança repentina. Mas então, como se tivesse sido atingido por uma onda de clareza, ele se levanta rapidamente da cama. Eu o olho, surpresa, perguntando-me se realmente ele desistiria dessa luta incessante que travamos juntos.

— Obrigada, minha cúmplice! Você fez o seu papel direitinho! — ele diz, um deboche evidente em sua voz, enquanto um sorriso provocador surge em seu rosto. Esse tom sarcástico só aumenta a raiva que borbulha dentro de mim.

Ele puxa a chave de sua cueca, a luz suave do quarto refletindo em seu corpo esculpido, e começa a sair dali. Meu coração dispara, uma mistura de frustração e confusão, me deixando fervendo de ódio por ter contribuído para essa situação absurda. A cada passo que ele dá, sinto que minha dignidade se esvai, e uma vontade avassaladora de gritar surge em mim, mas tudo o que faço é ficar parada, presa entre a indignação e a atração que ele exerce sobre mim.


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