᎔ 📞★⸃𝚂𝙴𝙰𝚂𝙾𝙽 𝙾𝚗𝚎 ✹ 𓈊 ˑ ִⱺ

᎔ 🧨★⸃𝕋𝚑𝐞 𝔹𝚕𝐚𝕔𝚔 ℙ𝚑𝐨𝕟𝚎 1985 ✹ 𓈊 ˑ ִⱺ

𝟬𝟬𝟴. Confusão 𖣂 ᳝ ˑ
᎔ 🥀★⸃ S/n Jones ✹ 𓈊 ˑ ִⱺ

Como hoje é sábado, fiquei a manhã toda enfurnada em meu quarto, dando uma simples organizada.

Depois de ajeitar todos os meus dvds e meus pôsteres, decidi sair do quarto finalmente para descansar. Mas antes que eu me sentasse no sofá, meu tio me chamou da cozinha. Me levantei preguiçosamente e fui até o local que ele estava.

 — Diga tio. — me encostei na bancada da cozinha.

 — Você faz um favor para mim?  — perguntou ele, enquanto olhava as panelas que estavam no fogo.  — Vai no supermecado comprar algumas coisinhas?

 Peguei a lista que ele me entregou. 

 — Coisinhas né?  — murmurrei sarcástica, vendo que na lista continha vários produtos.

 Meu tio sorriu envergonhado e fez um gesto com a mão para que eu fosse. Ele me entregou o dinheiro e fui rapidamente até a porta de entrada. Mas antes de eu sair, ele me chamou novamente.

 — Sabe direitinho onde fica? Eu acho melhor você chamar...

 — O Robin? Nem pensar tio!  — fiz uma careta.  — Você já me explicou onde era. Prometo que não vou me perder.

Ele assentiu com a cabeça e voltou para a cozinha.

Fechei a porta da cozinha e ultrapassei a cerca. Pude ver Robin sentado no batente de sua casa. Ele parecia entediado. Ele olhou para mim enquanto eu passava pela sua casa.

 — Vai aonde chatinha?  — exclamou ele enquanto eu parava.

 — Oi para você também  — revirei os olhos.  — Onde vou? Não é da sua conta.

 — Eita como ela é grossa.

 — Aprendi com você.  — mandei um beijo no ar sarcásticamente.

Ele riu e olhou para os próprios pés. Por um momento achei sua risada sincera. Balancei a cabeça e me virei para andar.

 — Acho que seu guarda costas deve saber onde você vai.

 — Guarda costas desde quando?  — me virei novamente. — Não preciso de sua proteção e nem da de ninguém. Agora me deixar ir seu chato!

 — tá bom esquentadinha, pode ir. Agora não diga que eu não lhe avisei.

 — Avisou oque idiota?

 — Que você precisa de mim para ir para os lugares por que você ainda é uma turista.

 — Cala a boca e vai arrumar o que fazer!

 — Vem calar S/nzinha.

Parei bruscamente antes de sair da calçada. Esse garoto está falando sério? Ele está querendo me provocar, é isso?

Me virei e me aproximei dele.

 — Você quer mesmo que eu te cale?  — dei mais um passo a frente e pude ver Robin Arellano de um modo nervoso.  

 — Depende do modo que você quer me calar gata.  — ele deu um sorrisinho de escárnio.

 — A minha opção gato, é de meter meu punho na sua boca. Vai querer?

 — Eu pensava que você iria querer me beijar mas vi que estou errado. Se fosse assim, talvez eu pensasse em responder que queria.

 Dei uma gargalhada. Ele tá falando sério? Me poupe!

—  Você é um Imbecil.

Me virei a andei o mais rápido que pude. Nem me importei se ele iria me seguir ou não. Quero ir logo para voltar mais rápido. Andei  onde meu tio indicou e por um momento, achei que havia me perdido. Aquele idiota do Robin jogou uma praga para mim para eu me perder. Aquele tarzan do paraguai vai ver.

Fiquei um tempo procurando o bendito supermercado e finalmente o encontrei. Andei em passos largos até lá e adentrei. Peguei uma cestinha e comecei a olhar a lista e adicionar tudo que estava lá. Depois peguei outra cesta para colocar os produtos de limpeza. Mas quando eu ia me virar, um brutamonte se esbarrou em mim, fazendo a cesta de comida cair no chão com um estrondo.

 — Cuidado aí sua idiota!  — diz um garoto gordo alto, parecia o Moose mas não era ele. 

Enfurecida, encarei o garoto com ódio. Quem ele pensa que é para falar assim comigo? É ele que está errado. Ele esbarrou em mim!

 — Cuidado?  — perguntei sarcástica.  — Tá cego imbecil? Você que esbarrou em mim.

Apontei o dedo em seu peito quando mencionei que ele esbarrou em mim.

Ele usou seus dois braços e me empurrou com tudo no chão.

 — Não toca em mim porra!  — exclamou ele com raiva.

 Antes que eu pudesse me levantar e dizer umas boas verdades em sua face horrível, um garoto o puxou pelos ombros. O menino é loiro com o cabelo rebelde bagunçado que batia nos ombros. Ele olhou para o garoto com desprezo.

 — Você que devia não tocar nela seu merdinha!  — a voz enfurecida do menino ecoou pelo supermercado, atraindo olhares de todos.  

 — V-Vance? — gaguejou o idiota, com o medo estampado em seu rosto.

Vance deu um soco no rosto do menino, fazendo-o quebrar o nariz. O sangue lavou o seu rosto largo. Ele colocou a mão no local e olhou surpreso para o tal de Vance.

— Se tocar nela de novo — Vance agarrou o colarinho do garoto. — Você só não terá seu nariz quebrado como terá todos os seus ossos fraturados. Vai mexer com ela de novo?

O menino balançou a cabeça negativamente. Ele tremia enquanto Vance ainda o olhava. O louro o largou de uma vez por todas e apontou para a porta de saída e entrada do supermercado.

— Dá o fora moleque! — ele ainda apontava para a porta. — Antes que eu me arrependa e arrebente você. Some porra!

O idiota nem esperou ele mandar novamente. Ele se virou e correu desesperado, atravessando o outro lado da rua. Olhei para Vance que me encarava com a expressão inexpressiva.

— Obrigada — sussurrei enquanto ainda absorvia o que havia acontecido.

— Tanto faz.

Ele deu de ombros e se virou para fliperama. Começou a jogar os jogos e agiu como se nada tivesse acontecido.

De repente, alguém havia tocado meu ombro. Olhei e vi que era Finney, com a preocupação em seu rosto pálido.

— Está tudo bem S/a? — ele perguntou me analisando. — Se machucou?

— Eu... — murmurrei enquanto olhava para Vance do outro lado do supermercado. — Estou bem.

— Vem! — ele me puxou pelo braço delicadamente. — Eu te ajudo a fazer o resto das compras.

Sorri para Finn agradecida. Terminamos tudo o que tinha na lista e fomos para o caixa. Paguei pela feira e Finn também pagou a pequena parte da dele. Agora nos encontrávamos na calçada, voltando para minha casa.

— Finn — o chamei, olhando para ele. —, quem foi aquele menino que me defendeu?

— Ah. Ele é Vance Hopper. É um cara que gera problema a onde vai. Ele é uma pessoa difícil de se lidar e tem uma paciência muito pequena. Ele sempre se mete em brigas.

— Percebi. Ele sabe muito bem se defender.

— Ele é o garoto mais forte da escola. Até mais que o Robin.

— Sério?

— Sim. O Robin não gosta muito de estar em lugares onde ele está. Todos agora estão dizendo que o Robin também é o mais forte. Isso pode gerar uma rivalidade. Ele não quer isso.

— Pela primeira vez vejo o Robin evitando confusão.

— Você que se engana. Quando ele sabe que pode perder, ele prefere não arriscar.

Eu faria a mesma coisa.

Conversei mais um pouco com Finney até chegar na rua da minha casa. Perguntei para ele se teria algum problema dele ir para casa sozinho. Ele disse que sabia muito bem onde ficava, já que morou aqui a vida inteira.

Me despedi dele com um beijo na bochecha. Ele acenou e desapareceu na outra curva.

Entrei em casa e coloquei as coisas em cima da mesa. Meu tio me encarou da porta da cozinha, com os braços cruzados.

— Por quê demorou tanto? — perguntou ele se desencostando da porta. — Eu fiquei preocupado!

— Tio o senhor não sabe! — exclamei animada, antes de me sentar na cadeira.

Meu tio também é um fofoqueiro. Ama saber os acontecimentos e as fofocas do dia. Ele se sentou na mesa e escutou eu dizer a história inteira. Ele disse que agradeceria ao menino depois, já que conhece o pai dele.

Mas ainda me pergunto do porquê ele ter me defendido. Pelos detalhes de Finn, ele não se importa com ninguém além de si mesmo. Então por quê ele fez isso?

Isso só irei descobrir se falar com ele.

ꨄ︎☦︎𖦹 ─ NOTES

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.°𖦹✦ ── Oi Oi meus amores! Como vão?

.°𖦹✦ ──  Bom, finalmente criei vergonha na cara e atualizei. Me desculpem mesmo pela demora. Nessas férias, vou dar o meu máximo para atualizar mais frequentemente. Sei que não dará tempo de terminar, mas a metade da fic eu posso fazer.

.°𖦹✦ ──  Amo vocês besties ❤️‍🩹

xoxo, nih💐