᎔ 📞★⸃𝚂𝙴𝙰𝚂𝙾𝙽 𝙾𝚗𝚎 ✹ 𓈊 ˑ ִⱺ

᎔ 🧨★⸃𝕋𝚑𝐞 𝔹𝚕𝐚𝕔𝚔 ℙ𝚑𝐨𝕟𝚎 1985✹ 𓈊 ˑ ִⱺ

𝟬𝟬𝟱. Dupla de carteira𖣂 ᳝ ˑ
᎔ 🥀★⸃ S/n Jones ✹ 𓈊 ˑ ִⱺ

O dia hoje começou perfeitamente bem.

Me acordei na hora esperada e saí no horário previsto. Gostei de sentir a vitamina D da luz do sol invadindo meu rosto. Quando saí de casa, não vi pessoas indesejadas. Sim, estou falando do Robin Arellano. Mas eu sei que é por enquanto. Eu veria essa benção na escola.

E eu já estava na frente dela, esperando Finney e Gwen para entrar. Não demorou muito para eu ver a garota de tranças e o garoto tímido de azul andando em passos rápidos. Gwen chegou perto de mim, e me deu um abraço apertado.

— Bom dia S/a!  — diz ela alegre. Ela arregalou os olhos e tampou a boca, preocupada. — Posso te chamar assim?

— Claro Gwen! — sorri para ela, cruzando seu braço com o meu.

— Ei gente! — exclamou Finney levantando os braços. — Eu tô aqui tá?

Sorri sem mostrar os dentes e me desgrudei de Gwen. Fui até Finney e o abracei de lado.

— Oi Finn! — encostei minha cabeça na sua. — Como está?

Pude ver que as bochechas de Finn estavam coradas. Acho que foi pela minha aproximação repentina.

— Estou ótimo — ele sorriu sem mostrar os dentes.

— Quanta boiolice — diz uma certa voz irritante. Revirei os olhos quando olhei para o ser desprezível. —, me deu até vontade de vomitar.

— Olha Arellano — me desgrudei de Finn e o encarei. — Se está incomodado pela boiolice, se retire ou fique calado está bem? Fica a dica.

Pisquei para ele. Por um momento pude ver que ele ficou sério quando o chamei pelo sobrenome. Ele mecheu em sua corrente. Depois ele balançou a cabeça e revirou os olhos.

Andei para dentro da escola. Me despedi de Gwen enquanto entrava na sala. Antes de eu me sentar, a professora Anne me chamou em sua mesa.

— Olá Jones. — ela sorriu. — Está bem?

— Pode me chamar de S/n professora.

— Como quiser S/n. Preparada para mais uma aula nesse dia encantador?

Pude perceber que Anne é uma pessoa extremamente extrovertida. Não sei como consegue ser assim logo pela manhã. Eu me acordo putassa com todo mundo e nem bom dia direito eu falo.

— Não — sorri sem graça. — Não estou preparada para nada. Queria estar dormindo na minha cama.

— pode apostar que eu também.

Passamos poucos segundos em silêncio. Nem percebi que todos haviam se sentado em suas carteiras. Me desesperei ao ver que todos olhavam para mim.

Anne se levantou e foi para o meio da sala.

— Bom dia alunos! Como estão?

Todos responderam em sintonia. Olhei pra multidão de alunos, a procura de uma carteira vazia.

— Parece que seu acompanhante de carteira veio hoje, S/n. — ela agarrou meus ombros, enquanto eu morria de vergonha. — Sente-se com aquele garoto mexicano da bandana lá atrás.

Quando escutei bandana eu já estava ciente de quem era. Mas só veio o choque de realidade quando ela apontou para o mexicaninho magricela, meu rival. Me desesperei por dentro. Eu não quero me sentar ao lado desse mau educado e ridículo! Prefiro me sentar sozinha.

Mas não foi só eu que fiquei horrorizada. Robin arregalou os olhos e começou a negar com a cabeça.

— Eu não quero me sentar com ele — digo para Anne, que arqueia uma sobrancelha.

— Porquê querida?

— Porque somos como água e óleo — diz Robin no fundo da sala. — Não nos misturamos de jeito nenhum.

— E também porque ele foi um idiota comigo — sorri irônica enquanto cruzava os braços.

— E ela é extremamente insuportável e agressiva.

Agressiva? Desde quando eu fui agressiva? Olha só quem fala. O sujo falando do mau lavado.

— Agressiva desde quando idiota? — exclamei enquanto andava para perto dele.

— Gente! — exclamou Anne, com um estalo de dedo. — Já é eminente que não se dão bem. Mas terão que ser obrigados a se suportarem nas aulas. Não posso trocar as duplas. Sinto muito.

Coloquei a mão na testa, prestes a explodir de raiva. Que decepção! Eu quero sempre me livrar dele, mas parece que o destino quer que ele sempre volte para perto de mim.

Me sentei emburrada ao seu lado. O garoto bufou e olhou para o outro lado.

— Não estou nada feliz com você aqui. — sussurrou o insuportável.

— E você acha que eu tô adorando isso? — sussurrei de volta, dando um riso sarcástico.— Minha vontade nesse exato momento é de te bater muito até que você desmaie. Assim vai para a enfermaria então eu me livrarei de você por hoje.

Ele deu um risinho.

— Calma ae princesa. Não precisa ficar esquentadinha assim. Eu não irei nem olhar para você. Será como se estivesse sozinha nessa carteira.

Era isso o que eu pensava. A aula inteira ele não parava de me atazanar. Eu pedia para que ele parasse, mas ele é insuportável. Ele puxava alguns fios de meu cabelo enquanto eu escrevia no caderno.

— Se você não parar porra eu vou te bater mesmo! — o empurrei de perto de mim, revirando os olhos.

Ele riu enquanto ajeitava os seus fios soltos do cabelo. Ele retirou a bandana cinza e balançou os cabelos para se ajustarem. Por um momento, eu quis mecher no cabelo dele. Confesso que não aguento ver algum garoto com o cabelo que parece ser mil vezes melhor que o meu. Minhas mãos começam a formigar, querendo tocar o cabelo do garoto. Confesso que eu sou uma Maria shampoo de carteirinha.

Agarrei minha mão uma na outra e Coloquei-as em meu colo. O que droga eu iria fazer? Mecher no cabelo desse idiota? Nem pensar que vou tentar fazer isso outra vez.

Finalmente o sinal tocou. Fui a primeira a me levantar porque eu não aguentava mais ficar perto desse imprestável. Eu andei tão rápido que nem me dei conta de que eu havia esbarrado em alguém.

— Olha pra onde an... — o garoto olhou para mim e sorriu de lado. Era o tal de Moose que a Gwen me disse.

Meu sangue ferveu. Me lembrei que Gwen havia comentado de que ele tinha batido no Finn. Mas tentei me acalmar e ser educada.

— Me desculpe, — falei séria. — Eu não lhe vi. Eu estava com pressa obviamente.

— Não precisa se preocupar não gatinha — ele mostrou seus dentes meio tortos.

Isso me deu ânsia.  Sorri enojada e me virei para sair. Enquanto eu andava, ouvi passos atrás de mim.

— Você é S/n Jones né? — perguntou o brutamonte, me acompanhando no corredor.

Preciso me livrar dele o mais rápido possível. Não quero que me vejam falando com esse idiota.

— Sim sou eu. — continuei sendo fria. Nem olhei para ele.

— Você é o assunto mais comentado da escola. Eu esperava que vinhesse uma menina chatinha, mimada, irritante e feia. Mas já vi que meus pensamentos estavam errados. Você é gata.

Revirei os olhos sem que ele veja.

— Valeu. — apertei os livros mais contra mim. — Olhe, estou com pressa. Me dá licença!

O tirei do caminho e andei até o refeitório. Graças a Deus que consegui me livrar dele. Não quero que meus amigos achem outra coisa.

— Você foi puxar conversinha com o Moose sério? — diz Robin se sentando a minha frente, na mesa do refeitório.

— Ele que veio me perturbar. — falo sem paciência.

— Do que conversaram?

Arqueei uma sobrancelha.

— Desde quando se importa fedelho? — perguntei cruzando as mãos em cima da mesa. — Não é da sua conta.

Ele mordeu o lábio e olhou para o lado. Ele parecia frustrado e nervoso. Pude ver que ele batia o pé nervosamente no chão. E na sua mão direita, ele agarrava sua corrente com um símbolo religioso de Guardalupe. Uma santa do México.

— Eu não me importo. — ele riu debochado. — Só fiquei curioso.

— Na próxima vez seu curioso — olhei para ele com desdém. — não me pergunte essas coisas como se importasse comigo. Porque sei que você tá pouco se fudendo pra mim.

Ele deu de ombros e pegou uma latinha de coca-cola. Ele deu um breve gole e deixou a latinha sobre a mesa.

Finney e Gwen chegaram depois de um tempo. Eles também viram que Moose tinha falado comigo e eu expliquei oque havia acontecido. Robin ficava encarando outra coisa, menos a mim. Mas eu sentia que ele prestava atenção na conversa.

— Hoje a tarde terá jogo em! — diz Gwen animada, batendo levemente seu ombro com a do irmão. — Vou vir torcer por você como sempre.

Finn sorriu sem mostrar os dentes.

Eu havia me lembrado que Finney comentou que jogava beisebol na escola. Ele jogava uma vez por semana.

— Minha fã número um — ele riu fraco.

— Agora tem duas. — me levantei da mesa, pegando os livros para a próxima aula. — Que horas é seu jogo Finn?

— A tarde, depois da aula.

— Eu falarei com meu tio e ficarei a tarde, para assisti-lo jogando.

Ele sorriu e assentiu com a cabeça.

— Será uma honra ter você lá torcendo por mim.

— Bom, pelo menos não vou ficar sozinha com a Donna no banco hoje. Aproveito e te apresento a ela — Gwen se levantou e cruzou seu braço com o meu.

O sinal tocou para a próxima aula. Eu já estava eufórica. Não gosto muito de jogos de esporte mas gosto de torcer por alguém que gosto. Estava ansiosa pra ver Finney jogando. Tenho certeza que ele irá se sair muito bem, e que seu time irá ganhar.

Mas agora preciso focar nas aulas. Esperei Finney acompanhado do amiguinho dele e entramos na sala de aula.

ꨄ︎☦︎𖦹 ─ NOTES

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.°𖦹✦ ── Boa noite hermosas, como estão?

.°𖦹✦ ── Bom, tomei vergonha na cara e atualizei a fic. O capítulo foi meio "ble" mas pelo menos postei.

.°𖦹✦ ── VOCÊS VIRAM QUE A MADDY E O MIGUEL VÃO SE ENCONTRAR AMANHÃ?? SJSJSSJDILQLA A VIDA É UMA MARAVILHA!

.°𖦹✦ ── Amo muito vocês ❤️‍🩹

xoxo, nih💐

<3