(OO4) ━━ 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐅𝐎𝐔𝐑; Maldições Querem O Bem.
◢◤◇◥◣◥◤◢◤◆◥◣◥◤◢◤◇◥◣
J呪術廻戦 ┆ 𝗔𝗡𝗔𝗦𝗧𝗔𝗦𝗘 ! ,, °
( Avisos: Uso Excessivo de Remédios, Agressão, Bullying, "Dependência Emocional". De forma alguma reproduza as ações feitas neste capítulo, caso não se sinta confortável lendo esses temas, pule do "PASSADO" para o "PRESENTE". )
┇⍭ QUATRO ━━ MALDIÇÕES QUEREM O BEM.
┆❝ 𝐏𝐀𝐒𝐒𝐀𝐃𝐎.
ERA 2017 QUANDO começou as agressões para cima de Kikyo, a primeira delas veio da pessoa que deveria ser sua melhor amiga, Akiyori.
Poucas pessoas poderiam compreender a profundidade da amizade das duas.
As vezes, o amor pode doer. E no fim de tudo, você tem que suportar isso, por que você se torna dependente dele. E Kikyo, infelizmente, se tornou alguém dependente da amizade Akiyori.
Afinal, era a única que ela tinha.
Começou em um dia normal, quando ela estava esperando a garota para almoçar no recreio da escola, até que ela chegou com outras garotas.
E começaram a simplesmente... A esnobar. Primeiro xingaram sua aparência, depois seu tom de voz, o jeito que ela cuidava das unhas.
E depois, a agrediram sem nenhuma razão contínua.
━━ P-Por favor! Para! A-Akiyori, por que você está fazendo isso comigo?... Eu não entendo. ━━ Kikyo dizia, enquanto Ayaka segurava um punhado do seu cabelo e seu nariz tinha um filete de sangue.
Akiyori se abaixou, ficando frente a frente ao rosto surrado da Kobayashi.
━━ Por que eu quero. Me deu vontade... E eu fiz.
Após aquelas garotas a simplesmente largarem no terraço da escola, Kikyo ficou no chão por alguns minutos até precisar se levantar.
Seu andar era obviamente errado, ela cambaleava e segurava nas paredes, abriu seu armário a procura de qualquer coisa para cessar sua dor.
Achou uma cartela de dipirona.
Primeiro, ela tomou um comprimido a seco. Sem água alguma para descer.
Ela não sabia quando aquela cartela havia ficado vazia, e ela havia ficado inconsciente mas ainda estava acordada.
Kikyo Kobayashi fingia ouvir seu professor enquanto pingava de sono a aula inteira.
┆❝ 𝐏𝐑𝐄𝐒𝐄𝐍𝐓𝐄.
━━ Volta aqui... Agora! ━━ Kikyo estava visivelvemente ofegante, parando no caminho apoiando suas mãos em seus joelhos, o dia estava amarelo, indicando que logo iria ficar bem escuro.
A coisa estava simplesmente andando em direção a escola e corria rápido como um cachorro fugindo de casa na primeira oportunidade que tinha.
━━ Kikyo! ━━ A garota teve sua atenção chamada pelo porteiro da escola, ele parecia meio, sombrio, a coisa rodeou ele, andando pelos seus ombros zombando da cara da mesma. ━━ Veio tarde. ━━ A coisa fugiu novamente, dessa vez finalmente adentrando a escola.
━━ Vim pegar minhas coisas... Já volto!
Ela correu pelos corredores da escola, passando por baixo da catraca que ela tinha que usar um crachá. A "coisa", entrou dentro de seu armário.
━━ Agora eu pego você... ━━ A Kobayashi respirava pesadamente, cansada pela maratona que teve que fazer da sua casa até a escola.
Girou a "chave" do armário, que tinha uma trava com números, ela os escolheu aleatoriamente, os primeiros que vieram a sua cabeça, "2" "4" "2" "0".
Eram como se remetessem as características de alguém a ordem dos números, mas foi os que vieram primeiro a sua mente.
Quando o armário foi aberto, tudo caiu...
Inúmeras cartelas de remédios vazias.
━━ Ae, Fushiguro, você tem alguma lanterna aí? ━━ Itadori dizia olhando a escola escura, as luzes estavam desligadas e céu não estava mais amarelo.
━━ Não, Itadori. Só vamos entrar aqui logo, e procurar a garota, achar ela e fim nisso tudo. ━━ O citado disse simples.
━━ Sabia que tinha coisa naquela menina. ━━ Nobara falou por vez. ━━ Ei. ━━ Ela apontou para a portaria.
━━ Não devia de ter um porteiro aqui, não? ━━ Itadori questionou, ainda era cedo para o homem ir embora.
━━ Melhor assim. ━━ Fushiguro exclamou, e a cortina que impedia as pessoas de fora verem as coisas do mundo Jujutsu começou a cobrir a escola.
O trio andou pela escola, procurando pela garota. Eles receberam as informações de que havia uma maldição ali na escola, e que corria o risco de Kikyo estar junto.
━━ Cara, a energia tá pesada aqui, hein. ━━ Itadori coçou a cabeça, olhando ao redor, a procura de qualquer indício.
━━ Ei... Ali! Caramba, e tá com um dedo do Sukuna moscando na boca! ━━ Kugisaki apontou, para uma pequena coisa muscosa no chão, e Itadori começou a correr disparado atrás da coisa.
━━ Vem pra cá, já!
Kikyo arrumou todo o seu armário, novamente. Colocando cada cartela de volta dentro do armário, cabisbaixa pelas lembranças desse vício.
Ela nunca moeu os comprimidos e os cheirou, sabia que muita gente começava o vício em coisas mais pesadas... Desse jeito.
Sem rumo e sem saber o que fazer, olhou o corredor da escola que um dia foi seu maior pesadelo todos os dias, ou melhor, até ontem era o seu maior pesadelo.
Iria acabar. Sua mãe finalmente a tiraria daquele inferno e ela poderia ter paz novamente, e nunca mais nada a perturbaria.
E então, a coisa novamente apareceu.
O dedo estranho estavam entre suas mãozinhas.
━━ Ah... Você tá debochando. Me devolve! ━━ Ela correu novamente atrás daquela coisa.
No outro corredor, Itadori corria também atrás do bichinho, mas nenhum dos dois escutava, dado as passos fervorosos de cada um e desesperados.
As duas coisas se fundiram, a que Itadori corria atrás era uma ilusão.
E Kikyo chegou primeiro, pegando o dedo, finalmente avistando Itadori e se levantando ofegante.
━━ Olha... Moça, isso é meio que meu. ━━ O rosado apontou para o dedo que ela segurava.
━━ Meio? Eu... Ganhei ele, é meu. ━━ Ela disse, de forma como se tivesse posse total daquilo, como se a pertencesse.
Atrás do rosado, apareceram uma garota de cabelos castanhos, e outro de cabelos pretos.
━━ Kikyo Kobayashi. Você precisa devolver esse dedo, você está sob... Um perigo grande se continuar com ele. ━━ Fushiguro a alertou, tentando ajudar a garota, que não queria ser ajudada.
━━ Falei que essa daí não era boa coisa, óia'! ━━ Nobara exclamou, apontando diretamente a ela.
━━ Kugisaki, você não tá ajudando! ━━ Fushiguro repreendeu a garota de personalidade dura, era claro que o jeito dela de lidar com a mesma era dando uma surra até ela devolver o dedo.
━━ Oh Fushiguro, que... ━━ Itadori apontou para trás da garota desconhecida, a Kobayashi levantou uma sombrancelha em questionamento.
Fushiguro imediatamente juntou aos mãos, e na sua sombra, um Cão Divino Negro com um sinal vermelho em sua testa nasceu ali do lado do mesmo.
Kikyo podia finalmente ver aquilo.
Havia uma maldição grande atrás dela, e antes que o Cão Divino pudesse a alcançar, a coisa a pegou, como se a tivesse engolido e entrou na parede sumindo.
Tentando a salvar de sua perdição.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro