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❝ As leis da natureza são apenas os pensamentos matemáticos de Deus. ❞
Euclides de Alexandria
𝗖𝗮𝗿𝗼𝗹𝗶𝗻a 𝗼𝗻. ━━ 𝗔𝘁𝗹𝗮𝗻𝘁𝗮, 2010.
Não imaginaria que o mundo acabasse do jeito que acabou. Pensei que Deus iria mandar bolas de fogo ou um tsunami e depois iria descer com arpas, cavalos e anjos. Eu estava enganada com aquilo.
Além disso ele mandou um vírus impossível de descobrir como surgiu e fez com que mortos se levantasse. Acho que estou vivendo um pesadelo e não consigo acordar.
Depois que Atlanta foi bombardeada, eu e a minha filha saímos da cidade para conseguir algum abrigo no centro de refugiados, mas aquilo nunca nem existiu.
Fazia um mês desde que tudo começou, pude encontrar alguns sobreviventes durante nossa viagem, mas todos eram uns desgraçados e nojentos. Marianna e eu conseguimos achar uma fazenda onde a família que mora nela nos acolheu.
Estávamos aqui a uma semana depois que Ottis nos encontrou em uma caça sua com meu estado deplorável. Havíamos perdido nosso carro e decidimos continuar a pé, mas isso foi uma péssima ideia quando encontramos cinco zumbis e acabamos nos machucando. Marianna saiu com alguns cortes por causa dos galhos, mas eu acabar deslocando meu pé e acabei desmaiando, então Mari gritou por ajuda e o homem nos achou.
── Ei. Pode pegar esse pote, por favor. - Kennedy pediu.
Sorri para a mesma e me direcionei para a pia, pegando e entregando.
Kennedy Greene é uma das filhas de Hershel, ela era apenas 4 anos mais nova que eu e tinha um irmão gêmeo chamado Lucas.
── Está pensativa, o que se passa na sua mente? - Perguntou enquanto limpava sua mão.
── Em como esse mundo se perdeu atualmente. - Cruzei meus braços me apoiando sobre a mesa. ── Em como Deus acabou com ele.
Ela assentiu se virando para apagar o fogo.
Observei pela pequena janela da cozinha e vi Marianna juntamente de Jimmy e Beth no Curral. A garota se adaptou muito bem aqui, todos adoraram sua simpatia e gentileza, e isso só demonstra o quão eu acertei em cuidar dela sozinha.
Quando Marianna nasceu, apenas meu irmão e minha tia foram me acompanhar já que meus pais haviam falecido a pouco tempo em um acidente de carro e o pai, bom, me abandonou quando capotou o veículo onde estávamos e me deixou lá para morrer.
Tive uma gravidez de risco, mas nada que meus conhecimentos medicinais me ajudassem. Aos 18 anos ela nasceu e com 24 eu terminei minha faculdade de medicina em Atlanta, desde então vivemos aqui.
── Ele já devia ter chegado. - Patrícia comentou triste.
Olhei novamente para a janela vendo o campo a fora atrás do curral, vendo uma pessoa correndo em direção a fazenda.
── Pai! - Maggie gritou adentrando a casa. - Tem um homem lá fora com uma criança nos braços.
Corri em direção a porta e sai com Kennedy e Maggie atrás, fui me aproximando da cerca vendo o homem desesperado e o garoto desacordado em seus braços.
── Ele foi mordido? - Exclamei levando minha mão até minha faca. - Responde!
── Seu amigo, Ottis, atirou nele e me pediu para que eu chamasse por Hershel. - Ele gritou de volta. - Por favor, salve ele.
Meu coração apertou e pude ver o desesperado do pai sobre seu filho, se fosse com Marianna estaria do mesmo jeito. Olhei para trás vendo Hershel acenar com a cabeça permitindo que o homem entrasse, andei até o portão e o abri.
── Pode ir. - Apontei para casa e ele acenou, correndo rapidamente até lá.
Fechei o portão e andei rapidamente para dentro da casa, vendo todos no quarto ajudando Hershel.
── Ele vai ficar bem? - Sinto os braços de Marianna me rodear.
── Sim, querida. Eu e Hershel vamos ajudá-lo a ficar bem. - Lhe dei um beijo em sua testa. - Agora vai com Beth para a cozinha.
Ordenei e ela imediatamente fez o que eu pedi, indo até Beth.
── Lucas. - Chamei. - Pode pegar minha mochila no quarto de Kennedy? Lá tem coisas que pode ajudar.
── Claro, eu pego sim. - Respondeu, fazendo-me colocar minha mão em seu ombro e apertar em agradecimento.
Adentrei no quarto vendo o pai da criança desesperado, chorando feito um bebê. Olhei para Hershel e o mesmo tinha uma expressão preocupada.
── Vem cá, filha. Você vai saber o que fazer. - suspirei e andei para perto da criança.
Hershel havia tirado sua blusa e pude ver o ferimento da bala, direcionei minha mão até sua testa e depois para seu pescoço. Seu pulso estava fraco e ele estava fervendo de febre, logo terá uma hemorragia interna.
── Carolina, aqui. - Ouvi Lucas chamar com a mochila em mãos.
── Obrigada. - Sussurrei em agradecimento e peguei a mochila.
Abri a mesma e peguei minha caixa de luvas entregando um par para Hershel e a outra eu coloquei com cuidado logo após passar álcool.
── Qual é seu nome? - Perguntei olhando para o homem.
── Rick, Rick Grimes. - Respondeu em um sussurro quase inaudível.
── Tudo bem Rick, seu filho está com o pulso fraco e a febre está muito alta. Isso indica que logo ele terá uma hemorragia interna. - Expliquei passando o dedo no machucado. - A boa notícia é que podemos tirar os estilhaços como Hershel explicou e a má notícia é que não temos equipamentos adequado para fazer uma cirurgia.
Hershel me disse quebo cervo desacelerou a bala, fazendo ela se espedaçar dentro do garoto. Um dos estilhaços acertou uma artéria e isso causará a hemorragia.
── Eu não tinha o visto. - Ouço a voz de Ottis lamentar em minhas costas. - Eu juro, não sabia que ele estava lá.
Todos corriam de um lado para o outro trazendo o que Hershel havia pedido, toalhas, lençóis e um kit médico.
── A Lori ainda não sabe - O homem perguntou a alguém.
── Não. - A voz grave ecoou pelo quarto.
Suspirei fundo ao ouvir, reconhecia aquela voz de algum lugar. Finalmente me virei e meu coração acelerou de imediato.
── Você?... - Falei inaudível olhando para o homem a minha frente, desacreditada.
Sinto meus olhos encherem de lágrimas e o homem me olhou totalmente assustado e confuso com o que via. Eu não via aquele rosto a anos, não era possível ele está ali, não depois do que aconteceu com ele.
É apenas um pesadelo.
── Talvez eu possa retirar os estilhaços. - Hershel disse chamando minha atenção.
Me virei um pouco atordoada e eu apenas concordei, engolindo seco enquanto olhava para o ferimento tentando esquecer seu rosto.
── Conseguirá apenas uma, Hershel. - Respondi. - Podemos tentar.
Ele assentiu e eu peguei o bisturi cuidadosamente, abrindo um pouco do ferimento para poder ajudar na retirada. De repente um grito ecoou pelo quarto, o garoto havia acordado e estava se tremendo todo por conta da dor.
── Segurem ele! - Hershel gritou.
Imediatamente Patrícia e Kennedy seguraram o garoto, o imobilizando. Cada vez que Hershel removia, o garoto gritava mais alto e isso fazia meu coração se apertar cada vez mais.
── Para. Está matando ele! - Rick gritou desesperado.
── Você quer que ele continue vivo? - Exclamei segurando o garoto, ele assentiu. - Então cale a boca e ajude a segurar.
── Ele precisa de sangue. - Patrícia falou.
── Anda logo! - Ouvi Shane gritar, apressando a Patrícia. - Pera, pera ai. O que é isso?
── Ele apenas desmaiou. - Respondi seca.
── Menos uma. - Hershel comemorou assim que retirou o estilhaço da bala.
Suspirei aliviada, mas ainda sim preocupada. Isso era apenas o começo.
── Falta mais cinco. - Olhei para Rick.
[...]
Havia se passado um bom tempo desde o caos, Rick estava sentado ao lado do filho enquanto doava seu sangue. O homem falou algumas coisas depois que o garoto se estabilizou, disse que estavam procurando uma garotinha que havia se perdido na floresta após um bando aparecer e isso me fez ter a certeza de que o mundo lá fora não é mais seguro.
Eu estava na sala com Marianna, a mesma estava preocupada com o garoto e não queria sair do meu lado. Sempre me perguntava se ele iria ficar bem.
── Filha, já comeu? - Perguntei acariciando seus cabelos negros.
── Sim, Kennedy fez. - Respondeu sorrindo. - Não vai comer?
── Irei mais tarde, pequena. - Sorri de volta.
Lhe dei um beijo na testa e me levantei indo para o quarto, Hershel estava medindo a pressão do garoto enquanto o mesmo permanecia desacordado.
── Ele está estável agora. - Shane se escorou na porta atrás de mim.
── A Lori, ela tem que estar aqui. Ela tem que saber. - Rick disse a Shane.
── Tá bom, eu resolvo isso. - Shane ofereceu olhando para o xerife. - Mas você precisa segurar as pontas.
Olhei para Hershel ignorando a conversa e o mesmo me olhava discretamente, assenti para ele dizendo que estava tudo bem e andei para seu lado.
── Está tudo bem? - perguntou.
Apenas acenei com a cabeça e levei minha mão até a testa do garoto, os dois ainda discutiam quem iria atrás da mãe do garoto.
── Eu posso ir. Vou com o meu cavalo. - Maggie se ofereceu fazendo Hershel negar. - Eu vou pai, Kennedy irá comigo.
── Precisamos de equipamento para realizar a cirurgia. - Expliquei olhando para Ottis.
── O hospital foi tomado a algumas semanas. - Lucas respondeu.
── A escola. Eles fizeram um centro para doentes quando tudo começou. - Ottis lembrou olhando para Hershel. ── Fica a 8 km daqui, eu posso ir até lá.
Patrícia se negou a deixar seu marido ir, era perigoso realmente, mas era nossa única chance ou o garoto morrerá.
── Eu vou também. - Shane se ofereceu - Sou policial e experiente.
Discutimos mais um pouco e sai indo até a sala para avisar os outros, todos ficaram com o pé atrás, mas era nossa única chance.
Saímos da casa vendo Rick entregar uma arma para Ottis ao lado da caminhonete azul, agradecendo ele pelo que estava fazendo.
── Ottis, tome cuidado. - Alertei fazendo o mesmo assentir.
Sinto os braços de Marianna me rodear e eu a abracei sentindo olhares sobre nós. Olhei para frente e pude ver Shane nos observando, então apenas revirei meus olhos e me virei para o estábulo, vendo Maggie sair de lá com seu cavalo e Kennedy tirando Belle de seu lugar. Elas caminharam para o portão enquanto acenava em nossa direção, logo montaram em seus cavalos e saíram disparadas pela floresta.
Passaram-se alguns minutos e os dois logo saíram com o carro, aquilo me fez sentir um aperto no coração. Pelo que eu conheci de Shane, ele nunca teve estabilidade mental e nesse mundo só piorava as coisas.
Todos nós voltamos para dentro, menos Rick e Hershel, que apresentava a fazenda para o mesmo. Pude reparar melhor no homem, tinha uma postura autoritária e preocupada, ele aparenta ser uma boa pessoa e um ótimo pai.
Decidi ler um livro no quarto onde o garoto estava, para que eu pudesse ficar de olho a cada segundo em seu pulso. Marianna estava com Lucas enquanto o mesmo contava histórias da família e me surpreendo o quanto eles se deram super bem desde que chegamos aqui, assim como Kennedy, Maggie, Beth e os outros.
── Onde ele está? - Ouvi uma voz feminina invadindo o quarto, totalmente desesperada.
Fechei o livro e olhei para a porta vendo Rick, uma mulher ( que presumi ser Lori ) e Hershel. Seus olhos se encheram de lágrimas e ela correu até a cama ficando ao lado de seu filho, ela se lamentava e chorava.
Me levantei de onde estava, cruzando minhas mãos na frente da barriga e olhando tristemente para a mulher. Lori chorava acariciando os cabelos do filho, suas mãos trêmulas me fez imaginar o quanto seu coração está em pedaços por ver ele nesse estado.
── Ele ficará bem. Seu amigo e Ottis foram pegar equipamentos para a cirurgia. - Expliquei fazendo a mulher olhar em minha direção, Agradecida.
Pedi licença a eles e me retirei do quarto indo até a cozinha. Decidi fazer alguma vitamina para que Rick pudesse beber e se recuperar melhor por causa da doação.
Peguei Duas bananas, laranja, leite caseiro e mel. Bati tudo no liquidificador e coloquei num copo voltando para o quarto. Rick permanecia em pé ao lado de Lori, que estava sentada ainda olhando para seu filho
── Tome, isso ajuda no sangue e a te fortalecer. - Entreguei o copo.
Lori estava ao lado de seu marido, ainda abalada com a criança.
── Obrigado. - Agradeceu. - Por tudo que estão fazendo.
── Faria isso com qualquer um, afinal, eu trabalho com isso. - Sorri minimamente para eles. ── Logo voltarei, irei ajudar no sangue. Tenho O negativo, doador universal. - Me retirei do quarto novamente, indo para a varanda.
O dia havia caído e a noite se fez presente, deixando as estrelas ainda mais visíveis. Suspirei lembrando de Ottis, já faz três horas que haviam saído e até agora não voltaram.
Maggie e eu estávamos na varanda conversando, ela me disse que havia achado o grupo de Rick a alguns km daqui pela floresta. Alguns negaram em deixar Lori vim, mas a mulher não pensou duas vezes em subir no cavalo ao ouvir o nome do marido e do filho.
── Tocamos a campainha, pedimos licença? Quer dizer, tem gente morando aí. - Um rapaz asiático disse para o outro.
── A essa altura já era, esse lance de etiqueta. - Respondeu subindo as escadas da varanda.
Cruzei os braços observando os dois enquanto me encostava no batente. Provavelmente era do grupo de Rick.
── Fecharam o portão de entrada de onde vieram? - Maggie chamou atenção fazendo eles pularem de susto.
── Oi, é, a gente fechou sim. A gente colocou a trava e tudo. - O garoto respondeu gaguejando, tirando uma leve risada de meus lábios. ── Bom, prazer em te conhecer de novo. É que a gente se conheceu antes, bem rápido.
── A gente só quer ajudar. Tem alguma coisa pra gente fazer? - O homem perguntou.
Balancei minha cabeça me aproximando deles com Maggie, Pude reparar um grande curativo em seu braço, fiquei atenta com aquilo e olhei para Maggie.
── Isso não é uma mordida. - Ele se apressou. ── Eu só me cortei bem feio.
── Eu percebi, tá sentindo febre? - Me aproximei ainda mais colocando minha mão sobre sua testa. ── Entrem, vou cuidar disso aí.
── Vou dizer que vocês chegaram. - Maggie avisou e adentramos na casa.
── Nós temos antibióticos e analgésicos. Dei uns para ele. - O rapaz retirou alguns comprimidos da mochila e eu peguei. ── Se Carl precisar de algum.
── Será útil, obrigada. - Agradeci indo para dentro do quarto.
Maggie os convidou para entrar e foi pegar algo para eles comerem. Fui até o meu kit médico e peguei álcool, agulha, linhas e uma bandagem. Olhei para Kennedy que estava mais ao canto e ela acenou positivamente, o que me fez sorrir em sua direção.
── Oi. - O asiático falou tirando o boné.
── Oi. - Rick respondeu.
── Ham, a gente 'ta por aqui. - Falou novamente, meio nervoso.
── Obrigada. - Lori agradeceu.
── Pra qualquer coisa. - O moreno completou.
Andei para o lado do homem ferido e direcionei minha mão até seu ombro, indicando para me seguir. Nós saímos do quarto e os levei até a cozinha, colocando as coisas sobre a mesa e me sentando ao seu lado.
── Coloque seu braço sobre a mesa. - Ordenei colocando as luvas.
Mesmo não atuando mais na área e os hospitais terem sido destruídos, ainda seguia o protocolo de segurança para que não pudesse infeccionar nada e isso era algo que eu sempre segui.
Vejo Marianna, lucas, Patrícia e Maggie se aproximarem e se sentarem. Comecei a retirar o curativo improvisado e me deparei com um machucado feio, fiz uma careta ao ver aquilo.
── Isso aí está horrível. - Patrícia fez uma careta feia, me fazendo rir.
── Teve febre forte? - Perguntei e ele acenou. - sentiu seus batimentos cardíacos descontrolados?
── Ham, sim. Muitas vezes. - Respondeu um pouco nervoso.
── Está com tétano, mais algumas horas sem limpar isso corretamente e você estaria morrendo. - Certifiquei fazendo o suspirar.
Limpei o machucado e comecei a costurar com cuidado, fazendo o mesmo resmungar de dor. Patrícia começou a puxar papo para distrair e eles explicaram como sobreviveram nesse mundo, pude imaginar que não foi fácil para nenhum deles.
Assim que terminei fiz um novo curativo e me retirei com Marianna atrás. Joguei as luvas, agulha e linha fora e adentrei o quarto vendo o garoto acordado.
── Vejo que acordou. - Chamei atenção e os pais me olharam sorrindo. ── E aí garotão.
Me aproximar vendo o mesmo sorrir e direcionar seu olhar para Marianna, que ajeitou sua postura e acenou para ele.
Voltei meu olhar para o garoto e pude ver que sua respiração parou e seus olhos ficaram paralisados de repente.
── O que é isso? - Lori questionou se desesperando.
Coloquei meu dedo em seu pulso e estava mais fraco que o normal, então me assustei. O menino começou a se debater descontroladamente pela cama e eu me afastei instantaneamente.
── O que está acontecendo?! - Rick perguntou desesperado.
── Está havendo uma convulsão. - Hershel disse tirando as coisas da cama.
── Não toquem nele, tem que deixar parar sozinho. - Ordenei afastando a mão de Lori.
O virei de lado e me afastei logo em seguida, esperando que seu corpo parasse sozinho.
Abracei Mari e a mesma afundou sua cabeça em meu ombro, suspirando pesadamente.
── Ele precisa de outra transfusão. - falei assim que o garoto parou.
── Ok, estou pronto. - Rick ergueu as mangas.
── De jeito nenhum, fez muitas transfusões. Eu faço, sem problemas. - Me ofereci esticando meu braço para Hershel.
Sentei na cadeira e senti a agulha perfurar minha pele, parecia irônico eu ser uma médica e ter medo de agulhas. Senti meu sangue fluir e passar pelo tubo que ia até o braço do garoto, relaxei um pouco sentindo a mão de Mari em meu ombro.
── Obrigado. - Rick agradeceu e eu apenas assenti, sorrindo em sua direção.
A noite vai ser longa.
OLÁ MEUS AMORES!
Não esqueçam de votar e comentar.
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