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━━ CAPÍTULO 4

1 de fevereiro


Muitas pessoas estavam em frente à enorme fábrica, com um guarda bloqueando o caminho. Eu nunca tinha visto tanta gente em um só lugar. Além disso, havia cinco crianças e seus respectivos responsáveis, todos esperando ansiosamente pela abertura dos portões.

Notei uma menina olhando para mim com grande curiosidade; era Violet, a terceira sorteada. Dei-lhe um pequeno sorriso, mas ela nem sequer retribuiu.

— Que menina mal-educada — sussurrei.

Logo depois, ouvi outra menina falando algo para o pai, pedindo para que o tempo passasse mais rápido, com um tom de arrogância. Sério, as crianças de hoje em dia tratam os pais com tanta brutalidade.

Olhei para o lado e vi o primeiro sorteado, Augustus Gloop, com uma barra de chocolate Wonka na mão e o rosto todo sujo. Sua mãe notou que eu estava olhando para ele e me deu um pequeno sorriso, que retribuí, pelo menos por educação.

Ao olhar para trás, vi os senhores Bucket acenando para nós; eu e Charlie retribuímos o gesto.

Quando nos viramos novamente, vimos os grandes portões finalmente se abrindo. Eu e Charlie nos entreolhamos com grandes sorrisos.

Uma voz ecoou, pedindo que todos se aproximassem. Pais e filhos correram como se estivessem prestes a perder o último chocolate do mundo. Assim que os portões foram fechados, a voz voltou a falar:

— Por favor, entrem, caros visitantes. É um grande prazer recebê-los em minha humilde fábrica. E quem sou eu? Bem...

Quando a voz cessou, cortinas apareceram à nossa frente e começaram a se abrir. Um teatro de bonecos começou a cantar uma música engraçada sobre Willy Wonka. Em seguida, uma cadeira vermelha apareceu, vazia. De repente, fogos de artifício queimaram os bonecos, e a música, que antes parecia engraçada, tornou-se assustadora.

Uma palma surgiu ao lado do Sr. Salt, e todos que estavam olhando para frente seguiram o olhar em direção ao dono da mão.

— Não foi magnífico? Temi que estivesse um pouco exagerado no meio, mas o final... uau — disse um homem com óculos enormes e cabelo cortado no estilo chanel, aplaudindo entusiasticamente e parando à nossa frente.

— Quem é você? — perguntou Violet, com uma expressão de deboche.

— Ele deve ser o Willy Wonka, eu acho — disse, com uma expressão confusa. Nunca o tinha conhecido, só ouvira falar dele.

Ele olhou para mim enquanto eu terminava de falar e, então, deu um pequeno sorriso.

— Isso mesmo, sou Willy Wonka — confirmou o chocolateiro, sorrindo para todos nós.

Todos o encararam com expressões de julgamento, e o clima ficou totalmente silencioso. Ele pareceu confuso e, em seguida, tentou quebrar o gelo.

— "Bom dia, estrelinhas. A Terra diz 'olá'." — acenou Willy, voltando sua atenção para os papéis em suas mãos. — Caros convidados, saudações. Bem-vindos à fábrica. Meus calorosos cumprimentos.

Ele olhou para nós, percebeu que algo estava errado e rapidamente revisou os papéis pequenos que segurava.

— Bem-vindos à fábrica. Meus calorosos cumprimentos — corrigiu-se, estendendo a mão para cumprimentar, mas ficou constrangido quando ninguém correspondeu.

Olhei para sua mão e, em seguida, dei um sorriso para aliviar o clima. Ele retribuiu e continuou seu discurso.

— Vamos lá, crianças.

Nós entramos e deixamos o ocorrido para trás. Os portões se fecharam atrás de nós. Passamos por um corredor enorme, com um tapete vermelho que ia até o final.

— Deixem os casacos em qualquer lugar — disse ele, jogando seus próprios pertences no chão.

Tirei meu casaco e ajudei Charlie a tirar o dele, pois estava muito quente. Enquanto caminhávamos, percebi Violet abraçando Willy Wonka, que fez uma cara de quem pedia socorro. Em seguida, Veruca se aproximou dele.

— Sou Veruca Salt. É um prazer conhecê-lo, senhor — cumprimentou-a, exibindo um sorriso enorme no rosto.

— Sempre achei que "Veruca" fosse o nome de uma verruga que aparece na sola do pé — respondeu Willy, com um sorriso e um semblante divertido.

Eu segurei o riso e comecei a sorrir baixinho com o que ele disse. Charlie me cutucou, provavelmente pensando que eu teria uma crise de riso.

Quando estávamos prestes a seguir, Augustus parou para dizer que adorava chocolate. O Sr. Wonka apenas assentiu com a cabeça e, em seguida, olhou para Mike com uma expressão de desaprovação.

— Você! Você é Mike Teavee — apontou Willy. O garoto fez uma cara de quem não queria estar ali. — Você é um pestinha que decifrou o sistema.

Quando seu olhar caiu sobre Charlie, coloquei minha mão em seu ombro, sem saber o que o chocolateiro iria dizer ao meu menino.

— E você, só está aqui por sorte, não é?

Ele olhou para os responsáveis das crianças, mas hesitou ao pronunciar os nomes deles. Willy Wonka parecia estar em estado de choque por um momento, mas logo se recuperou.

Seu olhar caiu sobre minha mão no ombro de Charlie e subiu até encontrar meu rosto. Senti um arrepio percorrer minhas costas.

— Você parece bem nova para ser mãe dele — disse ele, com uma expressão curiosa. — Ou é?

— Não, ele é meu melhor amigo, como um irmão para mim — respondi, desviando o olhar.

Ele então virou as costas e começou a andar novamente. As crianças se olhavam como rivais, enquanto os responsáveis trocavam olhares tensos.

Augustus e Charlie caminhavam lado a lado quando o primeiro ofereceu um pedaço de chocolate.

— Quer comer chocolate?

— Quero — sorriu Charlie, com brilho nos olhos.

Olhei com admiração, pensando na linda amizade que poderia se formar.

— Então, você deveria ter trazido!

O brilho nos olhos de Charlie desapareceu tão rápido quanto o meu. Que menino desagradável. Educação faz falta.

Consolei Charlie com um pequeno sorriso, feliz por não ser a mãe de Augustus. Se fosse, ele já teria aprendido uma lição.

Continuamos andando e nos apertamos no corredor quando Willy Wonka nos chamou a atenção:

— Esta é uma sala importante — disse ele, em tom de suspense, tirando um molho de chaves do bolso. — Afinal, é uma fábrica de chocolate.

— Por que a porta é tão pequena? — perguntou Mike.

A curiosidade tomou conta de todos. Willy Wonka percebeu e respondeu:

— Para manter todo o ótimo sabor do chocolate dentro — disse ele, enquanto abria a porta lentamente.

Ao passarmos por ela, nos deparamos com um cenário maravilhoso: gramado verde, árvores de doces e uma cachoeira de chocolate.

— É maravilhoso — disse Charlie, deslumbrado.

— O que foi? — perguntou o Sr. Wonka, virando-se para ele. — Ah, sim, é mesmo maravilhoso.

E ele estava certo. A paisagem era um espetáculo: um lago de chocolate, cogumelos gigantes de açúcar e árvores decoradas com doces.


Começamos a caminhar por aquele lugar, admirando cada detalhe. Eu poderia passar o dia inteiro contemplando apenas aquela paisagem.

O Sr. Wonka virou-se para nós com um grande sorriso.

— Cada gota desse rio é chocolate derretido da melhor qualidade — disse ele, fazendo uma breve pausa antes de continuar: — A cachoeira é muito importante; ela mistura o chocolate, agitando-o e deixando-o leve e aerado.

— Por falar nisso, nenhuma outra fábrica mistura chocolate com uma cachoeira, minhas queridas crianças — acrescentou, olhando para nós e depois para a cachoeira. — Podem acreditar no que digo.

Continuamos andando enquanto ele nos pediu para seguirmos à frente, ficando para trás.

Paramos perto do lago quando ele nos chamou e apontou para algo grande, com tubos enormes sugando chocolate do lago.

— Pessoal! Aqueles canos — ele apontou para uma máquina — sugam o chocolate e o distribuem para toda a fábrica. Milhares de galões por hora.

— Gostaram do meu gramado? Provei minha grama — disse, apontando para o chão, que parecia brilhar. — Provei uma folhinha. Prove! É deliciosa e tão bonita!

— A grama é comestível? — perguntou Charlie, olhando para o chocolateiro.

Todos nós o encaramos, questionando se realmente poderíamos comer a grama. Aquilo parecia loucura.

— Claro que é!

— Tudo nesta sala é comestível. Até eu sou comestível, mas isso se chama canibalismo, meus queridinhos, e é visto com maus olhos na maioria das sociedades — concluiu ele.

Ele nos olhou novamente e fez um gesto para que nos dividíssemos e aproveitássemos o momento. Todos nos espalhamos, e eu disse a Charlie para se divertir com cuidado. Enquanto caminhava, notei Augustus devorando tudo ao seu alcance e Mike destruindo uma abóbora de chocolate. Continuei andando, mantendo certa distância dos outros.

Parei perto de uma árvore em forma de cogumelo, próxima à cachoeira, e fiquei ali por um momento, ouvindo o som do chocolate caindo lentamente. Não ouvia mais as crianças e os responsáveis gritando o tempo todo; parecia que apenas eu e a belíssima cachoeira estávamos ali. Aquilo, sim, era calmaria.

Senti alguém se aproximando, e, quando olhei para o lado, vi um pequeno homenzinho me observando. Ele segurava um copo nas mãos e imediatamente o ofereceu a mim. Peguei com cuidado e tomei um gole.

Agradeci com um sorriso e um leve aceno de cabeça, e o homenzinho retribuiu com um gesto de respeito, tocando o peito com a mão em formato de "X".

Notei que ele olhou para trás, e segui seu olhar, vendo Willy Wonka nos observando. O pequeno homenzinho se afastou, fazendo um sinal para nós dois.

— Ele gostou de você — comentou Willy Wonka, aproximando-se lentamente. — Na verdade, ele não costuma ser assim com os visitantes, embora não apareçam muitos por aqui.

Ele parou ao meu lado enquanto eu continuava admirando a paisagem. Quando percebi que ele estava me observando, virei-me e lhe dei um sorriso.

— O que foi? Tem algo no meu rosto? — perguntei, notando que suas bochechas estavam levemente avermelhadas.

— Não, não tem nada no seu rosto. Na verdade, tem sim. Seu sorriso é lindo, e seus olhos são magníficos — disse ele, parecendo um pouco atrapalhado.

Dessa vez, quem ficou vermelha fui eu. Coloquei a mão no rosto, sentindo minhas bochechas quentes.

— Muito obrigada. Seus olhos também são muito bonitos. Eles têm uma cor meio diferente — comentei, referindo-me ao olhar dele.

— Eles são violetas, meio roxos. Nunca tentei descobrir exatamente qual é a cor deles. Acho que é... — Ele foi interrompido por uma voz gritando ao fundo; era Veruca, que apontava para algo.

Quando nos aproximamos, vimos que Veruca estava apontando para o mesmo homenzinho que havia estado comigo alguns minutos antes.

— Papai! Olhe aqui! — disse Veruca, apontando para algo. — O que é aquilo? É um homenzinho!

Olhamos na direção que ela apontava e vimos o homenzinho na grama, arrancando algo.

— Ali, perto da cachoeira!

— São dois homenzinhos — comentou a Sra. Beauregarde.

— Mais que dois — falou o Sr. Teavee, apontando para outros que apareceram.

Quando nos aproximamos, vimos que havia muitos deles, realizando diferentes atividades: alguns tiravam algo de uma árvore, outros aparavam a grama.

— São pessoas de verdade? — perguntou Mike, olhando para Willy Wonka.

— Claro que são de verdade. São Oompa-Loompas — respondeu Willy Wonka.

— Oompa-Loompas? — questionou Mike, com uma expressão confusa.

— Importados da Loompalândia — disse Willy Wonka, com um sorriso no rosto, observando os Oompa-Loompas.

— Esse lugar não existe — afirmou o Sr. Teavee, ajustando os óculos.

— O quê?! — exclamou Willy Wonka, inclinando levemente a cabeça.

— Sr. Wonka, sou professor de Geografia no ensino médio e posso lhe garantir que... — começou o Sr. Teavee, mas foi interrompido imediatamente por Willy Wonka.

— Então sabe muito bem que existe, e que é um país horrível.

— Os Oompa-Loompas viviam anteriormente em Loompalândia, um lugar cheio de árvores e criaturas estranhas, como os Wangdoodles, que frequentemente os atacavam. Por isso, eles viviam bem acima do solo, em casas nas árvores, para se manterem seguros dos predadores perigosos abaixo — explicou Willy Wonka.

— Mas a comida que mais apreciavam era o cacau, matéria-prima do chocolate.

— Então, propus ao chefe deles pagar com sua comida favorita, grãos de cacau, que eram extremamente raros em sua ilha.

— Mas devo avisar que eles são muito arteiros — disse ele, com um sorriso no rosto. — Vivem pregando peças.

Estávamos tão imersos na história que nem percebemos a Sra. Gloop chamando Augustus perto do lago.

— Augustus, meu querido! Isso não se faz!

— Ei, rapazinho! — exclamou Willy Wonka para o menino, mas ele não escutava.

— Mãos humanas não podem tocar meu chocolate.

— Ele não sabe nadar! — desesperou-se a Sra. Gloop. — Sr. Wonka, ele vai se afogar, faça alguma coisa!

Willy Wonka nem se mexeu; ele apenas procurou algo com o olhar, que logo se fixou na máquina que sugava o chocolate.

— Ele não vai fazer o que estou pensando... Ele vai mesmo fazer isso? — murmurei para mim mesma.

Augustus foi puxado e arrastado pelo chocolate até a máquina, que criou um redemoinho no lago. Os gritos do menino pedindo socorro ecoavam. Quando olhamos, vimos que ele havia ficado entalado em um dos canos grossos.

Enquanto observávamos, os Oompa-Loompas apareceram cantando e executando uma bela coreografia. Apesar do momento tenso, não pude evitar um sorriso; aquilo era magnífico. A letra da música parecia ter sido feita sob medida para Augustus, criticando sua gula. Era incrível.

Quando os Oompa-Loompas terminaram, Augustus subiu pelo cano e desapareceu. Willy Wonka começou a bater palmas.

— Bravo! Muito bem! Eles não têm uma plateia há muito tempo.

— Não são adoráveis? Não são encantadores? — disse Willy Wonka, ainda batendo palmas.

— Muito bem ensaiados, eu diria. Como se soubessem o que ia acontecer — comentou o Sr. Salt, com um olhar desconfiado.

— Que bobagem! — respondeu Willy Wonka, encarando-o com desagrado.

A Sra. Gloop, desesperada, pediu mais informações sobre seu filho.

— Onde está meu filho? Para onde vai aquele cano?

— Aquele cano vai direto para a sala onde preparo o mais delicioso glacê de chocolate com morango! — respondeu ele, apontando para a máquina.

— Então ele será transformado em glacê de chocolate com morango? Vai ser vendido por quilo no mundo inteiro? — perguntou ela, preocupada.

— Não, claro que não. O gosto seria horrível — respondeu Willy Wonka com um tom bem-humorado.

— Já imaginou um Augustus-glacê-de-chocolate-Gloop? Ninguém compraria!

A mulher fez uma expressão nada agradável, e Willy Wonka, percebendo, fez um som engraçado com a boca. Logo, os Oompa-Loompas apareceram novamente.

— Levem a Sra. Gloop até a sala de glacês para ajudá-la a encontrar o filho — instruiu ele, agradecendo com um sorriso.

Os Oompa-Loompas guiaram a Sra. Gloop, enquanto nós acompanhávamos a cena. Nesse momento, Charlie fez uma pergunta.

— Como o nome do Augustus já estava na canção dos Oompa-Loompas?

— Improvisação é um truque comum. Qualquer um pode fazer — explicou Willy Wonka, apontando para Violet. — Você, menininha, diga algo. Qualquer coisa.

— Chiclete.

— Chiclete é asqueroso, chiclete é algo odioso — improvisou ele, depois olhou para Charlie. — Viu? É a mesma coisa.

— Não, não é — rebateu Mike, com um tom sarcástico.

— Não deveria falar entre os dentes; não entendo nada do que diz — retrucou Willy Wonka.

Enquanto caminhava um pouco atrás, pensei: Augustus foi o primeiro sorteado e também o primeiro a sair. Um já se foi, restam três... ou melhor, dois, porque Charlie é muito quieto em comparação aos outros.

Este será um longo dia...


• Desculpa a demora do capítulo.

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• Até o próximo.

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